Uma escolha errada



No dia seguinte, Harry e Hermione acordaram cedo. A garota acordou nos braços do marido e se lembrou do casamento surpresa. Harry havia sido muito gentil em concordar esperar até que ela ficasse pronta, para terem sua lua-de-mel.

Permaneceu deitada sob os braços do marido, quando o rapaz abriu os olhos:

- Acordada, minha aguiazinha?

- Estava admirando o futuro pai dos meus filhos, que por sinal é o cara mais charmoso que já passou por Hogwarts... – respondeu, sorridente.

- Espero que todos puxem a mãe, que sejam inteligentes, lindas e acordem de bom humor.

- Você acha isso de mim, gatinho?

- Quem disse que a mãe é você?

- Harry James Potter, o que você está insinuando com essas palavras?

- Minha aguiazinha ficou com ciuminho?

- Fiquei, porque? Você é meu marido. É difícil arrumar um bom hoje em dia, se você agarra um tem que se segurar...

Os dois riram alegremente, quando Hermione caiu em si:

- Harry, temos que nos arrumar! Temos aula! Vou me vestir logo se não perco o café da manhã.

A garota se levantou, e minutos depois, o garoto fez o mesmo. Conversaram sobre o casório na noite anterior e foram para o salão principal:

- Finalmente desce o casal Potter! – exclama Gina – Eu quero saber sobre ontem,me contem tudinho!

Harry e Hermione sentaram-se entre Gina e Neville, que os olhava com um certo interesse:

- Bem, foi algo bem simples... – começou a morena.

- Mas para nós, com certeza inesquecível. – completou Harry.

- Pena que você não pode ser madrinha, afinal, é menor de idade, mas fomos muito bem apadrinhados.

- Andrômeda e Lupin apadrinharam Hermione e Fudge (hehehe, só para aparecer no Profeta Diário) e Minerva foram meus padrinhos. Dumbledore se responsabilizou por nosso casamento, já que somos menores, ainda.

- Legal! Harry, você poderia deixar eu e a Mione conversarmos a sós? Sabe, coisa de mulher... – Hermione corou e Gina soltou uns risinhos abafados.

- Hum, claro! Vou me sentar ali com o Dino e o Simas, sabem, eles devem estar tão curiosos quanto você... Neville vem comigo, você deve está realmente interessado... – disse Harry, rindo de Neville, que de tão concentrado em esticar a cabeça para tentar ouvir, metera o cotovelo na tigela de mingau. O menino corou furiosamente.

- Eh, claro! – disse o garoto, se apressando em seguir Harry, depois de ser limpo com um feitiço de limpeza de Hermione.

- E ai, Mi, o que aconteceu? – perguntou a ruiva cheia de expectativa.

- Vou lhe dizer: nada.

- O quê! Você passou a noite ao lado de Harry Potter que, se me permite dizer, é o cara mais gato daqui de Hogwarts e simplesmente me diz que não rolou nada! – disse Gina, em voz baixa.

- Eu não to pronta, Gina. Espalharam que eu to grávida do Harry, mas você sabe que eu sou virgem!

- Mas me diz, aonde que vocês passaram a noite? Eu não te vi entrar no nosso dormitório...

- Dumbledore nos deu um quarto. Depois eu te levo lá. É lindo.

- Legal da parte dele.

- Terminou a conversa, minha aguiazinha?

- Terminei sim, meu leão.

Sem aviso, o moreno agarrou a garota pelo pescoço e lhe deu um beijo ardente e demorado. Rony os olhou com inveja e nojo e correu para os jardins. Draco percebeu esta súbita mudança de comportamento do ruivo e resolveu colocar seu plano em ação. Seguiu o garoto até os jardins da escola.



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- Weasley, com ciuminho da sangue-ruim gostosona, com o cicatriz?

- Some daqui, Malfoy! – berrou Rony, apontando a varinha para Draco.

- Bem, eu confesso que não gosto de ver a Granger com o Potter, ou melhor, a senhora Potter com o Potter. – começou o garoto, ignorando a varinha de Rony, apontada para seu nariz – Mas nós podemos nos aliar para separá-la do cicatriz, depois, seria cada um por si.

- Escuta aqui, Malfoy. Eu ainda gosto da Hermione, mas eu não vou me aliar a você. Pretendo tentar esquece-la.

- Você ainda pode possuí-la, Weasley. É só me ajudar a separá-los... pense nisso. Se decidir aderir a minha idéia, me procure.

Rony olhou para Draco, curioso com a idéia do garoto, mas mudou seu rumo para as estufas, onde teriam uma aula de herbologia.

Draco esperou o menino se afastar e pegou um espelho do bolso:

- Belatriz Lestrange.

A imagem do rosto de uma mulher muito bonita de longos cabelos negros, mas com um profundo ódio encravado no olhar surgiu no espelho:

- Draquinho, finalmente. Alguma novidade sobre o plano? Já falei com o Lord e ele aceitou sua proposta. Mas eu não entendo é pra que você quer a sangue-ruim...

- É uma questão de honra, tia Bela. Pode dizer que o plano está quase todo planejado. Só falta o pobretão do Weasley aceitar...



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- Vamos para a aula, aguiazinha?

- Vamos, então. Herbologia, não é?

- É. E depois... Poções. Gina, avisa a quem você puder que nos vamos continuar a A.D., mas só com os membros da antiga.

- Harry, por que você não tinha me contado que pretendia continuar a A.D?

- Mione, com tantas coisas para você se preocupar, realmente acha que eu colocaria mais este peso nas suas costas? Principalmente você “grávida” de um filho meu? – respondeu o garoto, sufocando o riso.

- Certo, Professor Potter. – disse Gina, se levantando com o casal, mas pegando outro caminho.

Harry e Mione chegaram na aula da professora Sprout. Hermione quase deixa de responder a chamada, mas a professora não ligou muito.

Logo depois, foram para a aula de poções:

- Senhor Potter? – como sempre, Snape crispara a boca a menção do nome de Harry.

- Presente, professor.

- Hum... Senhora Potter... – não houve resposta – Senhora Potter! A senhora está abusando de minha paciência...Menos cinco pontos para a Griffinória.

- O que? Me desculpe, professor, é que eu não estou acostumada.

- A sangue-ruim, de tanta informação que pega dos livros não consegue mais guardar nem o próprio nome! – disse Draco, rindo junto de uma horda de sonserinos, que riam incontrolavelmente.

- Obrigado pelo comentário sobre a súbita falta de memória da senhora Potter, senhor Malfoy. Vamos continuar a aula.

- Não liga para ele, Mione. - disse Harry, consolando a esposa.

No almoço, o casal recebeu várias corujas com presentes e cartas de felicitações. Rony observava aquela felicidade, considerando seriamente a proposta de Malfoy.



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Quando Draco ia saindo o salão comunal, Rony o seguiu:

- Malfoy, qual é o seu plano?

- Finalmente alguém acordou para o mundo! Quero que você me arrume todos os horários da Potter, o resto, deixa comigo.

- Espero que você não faça nada de mal a ela... – disse Rony, saindo da vista de Draco, que pegou o espelho.

-Tia Bela, vai dar certo. O pobretão vai arrumar os horários.

- Perfeito, Draquinho! Agora você sabe o que fazer. O Lord vai ficar muito satisfeito...



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Rony pensava em uma maneira de conseguir os horários de Hermione, ao mesmo tempo em que pensava se o que fizera estava correto. Foi para a aula de transfiguração quando ouviu um ruído vindo de uma sala. Se aproximou e ouviu vozes:

-...Harry James Potter, vamos agora para a aula de transfiguração!

- Ta legal, minha aguiazinha. Sabe o qual é a maior felicidade da minha vida?

- Qual, meu leão grifinório?

- Saber que essa garota linda e perfeita, que ta na minha frente se chama Hermione Jane Potter e é minha esposa.

Aquilo bastou para Rony. Tinha certeza. Queria separá-los. Queria destruir aquele amor e, acima de tudo, queria ter Hermione em seus braços. Saiu correndo e não foi para mais nenhuma aula:

- Madame Pince, poderia me dizer que horas a Mione vem aqui diariamente?

- Por que o senhor quer saber, senhor Weasley?

- Bem, a Mione perdeu um livro e quer saber se foi por aqui.

- Certo, então, ela vem aqui apenas durante a noite... acho que das oito ás dez. Sinto falta de quando ela passava o dia aqui.

- Obrigada, Madame Pince, vai ajudar bastante.

Era o que ele precisava. O horário das aulas era igual ao dele e quando ela não estava na biblioteca, costumava assistir os treinos de quadribol de Harry ou na sala comunal com Gina. Anotou tudo em um pergaminho, foi ao corujal e o enviou a Draco. Com sorte, teria sua morena em seus braços logo logo...



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