O presente de Andrômeda



- O quê?! – perguntaram Gina e Mione em coro.

- Isso mesmo que vocês ouviram: O Diário de Godric Gryffindor. – repetiu um pasmado Harry.

- Vamos, Harry! Comece a ler! – Gina não cabia em si de curiosidade.

- To sem vontade... – disse o garoto, se esforçando para não rir da cara de desespero de Gina e da de espanto de Hermione.

- HARRY! – exclamaram as garotas

- Ta legal, ta legal. Eu leio. – abriu na primeira página – “Dia 1° de Junho de 1768, três da tarde, minha tia Sophie virá visitar-nos hoje para passar uns tempos por aqui. Ao que me parece, minha prima, filha de minha tia e um trouxa, descobriu que é bruxa e tia Sophie quer educá-la como tal. Ao que meu pai me disse, a moça tem a minha idade (mais nova que eu 6 meses, logo, minha prima tem 16 anos feitos a um mês), sendo que nem eu nem meus pais a conhecemos. Chegarão em algumas horas. Eu realmente não estou muito animado para essa visita. Não vejo minha tia á dez anos e sequer conheço minha prima... Vou aguardar para vê-las. Seis horas da tarde. Posso ouvir as carruagens. Elas chegaram. Confesso que fiquei atônito pela beleza estonteante de minha prima. Possui longos cabelos castanhos que lhe desciam sobre o seu ombro direito em uma trança bem feita. Seus olhos, também castanhos, são atentos e inspiram inteligência e, junto a si, ela carregava três grossos livros. Seu sorriso era belo e seus dentes pefeitos. Em suas costas, uma capa com um brasão de família, uma águia segurando no bico uma espada. O jantar ultrapassou minhas expectativas, sendo muito interessante. Minha prima falou de diversos livros que lia e logo em seguida, meu pai pediu-me que mostrasse a ela nossa casa e nossos jardins e campos de tulipas (minha tia e meu pai viveram nela quando crianças, por isso, tia Sophie já a conhecia. A garota observava tudo com um certo interesse. Paramos meia hora na biblioteca, pois minha prima adora livros. Ainda não compreendo como não a perdi nos nossos campos de tulipas quando visitamos o jardim, pois sua beleza é tal qual a daquelas que arrancava suavemente da terra fazendo um pequeno ramalhete. Passeamos pelo bosque dos eucaliptos, sentindo o inebriante cheiro das árvores, até que minha prima resolveu recolher-se em seus aposentos. Eu a levei até a porta do seu quarto e ela me fez prometer que logo repetiríamos esse agradabilíssimo passeio e me beijou no rosto. Era engraçado ver como ficara rubra. Desejou-me boa noite e entrou. Resolvi que também me recolheria. Despedi-me de minha tia, que resolvera voltar a sua cidade e já subia para despedir-se da filha e vim dormir.”

- Que lindo... – Gina e Hermione suspiraram.

- Ele é tão... tão... – começou Gina.

- ... tão sensível... – completou Hermione.

- Mas eu garanto que beijo melhor do que ele. – dizendo isso, Harry agarra Hermione e lhe beija.

- Que que é isso, Harry? Ficou com ciúmes? – a morena ria-se da atitude do namorado.

- E se eu tiver? O cara dá em cima até da prima, o que não faria com uma garotinha linda e “inocente” como você? – Harry faz beicinho.

- Mione, se o Harry está assim até com quem já morreu, tenho pena do vivo que se aproximar de ti. – Gina estava quase sem ar de tanto rir.

- Acho melhor voltarmos para a festa, antes que sintam a nossa falta. – comentou Harry.

As garotas concordaram.

O resto da noite foi muito divertido. Depois que os convidados foram embora, os moradores da casa resolveram dormir.

Tanto Harry, quanto Gina, quanto Hermione demoraram um bom tempo para dormir, revirando-se em sua cama. Harry leu mais alguns capítulos de seu livro:

- Gina e Mione precisam saber disso!

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