A Batalha



Quando o Sol se começou a pôr ouviu-se um estrondo.
A BATALHA COMEÇARA.


********************

Todos se entreolharam e sacaram as varinhas.
Lá estavam todos os membros do Exército de Dumbledore e da Ordem da Fênix.
Ficaram à espera e quando Moody se preparava para ir ver o que se passava fora do Salão Principal cerca de 5 vultos entraram. 

-São só vocês? E eu que esperava uma excursão inteira de Devoradores da Morte. - provocou Harry que assim como Dumbledore estava à frente das tropas.

-Somos poucos mas bons! - informou uma mulher que Harry reconheceu imediatamente como sendo Bellatrix Lestrange, prima e assassina de Sirius Black.

-Olá para ti também Bella. Já não se cumprimenta? - perguntou Harry calmamente.  

-Desculpa, erro meu. Olá Harry, então tudo bem? - Bellatrix baixou o capuz. Todos olhavam espantados. Harry e Bellatrix falavam-se como se fossem velhos amigos.

-Sim tudo. Tirando a parte de que vocês andam a presseguir-me para me apagar do mapa está tudo ótimo. - ironizou Harry.

-Como sabiam que nós viríamos? - perguntou Bellatrix.

-Digamos que o vosso mestre está a baixar a guarda na 
Oclumência. - respondeu Dumbledore.

-Então vocês é que são a Elite poderosa que Voldemort mandou para me capturar e para matar Albus Dumbledore? - perguntou rindo.

-Porque te estás a rir? Nem sabes quem somos nós! - afirmou uma voz masculina.

-É claro que sei. Deixa ver. - e para espanto de todos aproximou-se uns passos e foi apontando - Bellatrix Lestrange, Lucius Malfoy, Macnair, Rodolfus Lestrange. - pensou um pouco no último e disse -Vou arriscar... Nott?

Todos ficaram espantados quando os Devoradores baixaram o capuz e demonstraram ser exatamente quem ele tinha dito.

-Bolas se vocês são os melhores seguidores do Voldemort então nem quero ver os outros. - disse Harry a rir.

-Não digas o nome do Senhor das Trevas seu meio-sangue nojento! - exclamou Malfoy.
 
-Voldemort também é meio-sangue. O pai dele era muggle. Ele tem-vos dito que é sangue-puro?

-Cala-te Potter! - ordenou Macnair - Senão...

Macnair nem teve tempo de acabar a frase pois foi arremessado contra uma parede e ficou inconsciente. Em seguida foi preso por cordas de aspecto resistente. Todos se viraram para ver o autor do ataque e viram Minerva McGonagall ainda com a varinha apontada ao Devorador da Morte.
Os outros Devoradores também viram e depressa Nott e Rodolfus lançaram duas Maldições da Morte que foram repelidas por dois escudos protetores de Harry e Dumbledore que estavam os dois com cara de quem ia matar alguém. Viraram-se novamente para os dois homens e começaram a lançar feitiços não verbais que eram repelidos e devolvidos. A luta rapidamente acabou e estavam mais dois Devoradores da Morte fora da batalha e entrelaçados por cordas. Antes que mais alguém pudesse atacar surgiu uma figura alta e toda vestida de preto. Essa figura não se preocupava em esconder-se. Essa figura era Lord Voldemort. A cara pálida de cor alva, as fendas no lugar das narinas, os olhos vermelhos com as pupilas dilatadas. A maior parte das pessoas da Ordem e do ED nunca o tinha visto e ficaram aterrados. Ele não se preocupou a lançar um olhar aos Devoradores caídos. Dirigiu-se a Harry e a Dubledore e a mais ninguém. Inclinou a cabeça para Dumbledore como saudação e Dumbledore fez o mesmo.

-Potter. - cumprimentou Voldemort.

-Riddle. - cumprimentou Harry.

Todos o olharam espantados. Os que sabiam que esse era o verdaadeiro nome de Voldemort, espantados com a ousadia. Os que não sabiam espantados e curiosos.
Harry nessa altura já era do mesmo tamanho que Voldemort e olhava-o nos olhos, gesto seguido pelo inimigo. Era vermelho contra verde numa luta intensa de olhares à espera de um gesto ou de uma palavra do oponente.

-Vejo que cresceste. De várias maneiras quero eu dizer. Estás mais alto. Estás mais corajoso se é que isso é possível, mais determinado e mais poderoso. Estou impressionado Potter.

-Bem tu continuas o mesmo cobarde, convencido, cruel e egocêntrico de sempre.

Todos o olharam espantados até o próprio Voldemort e os seus seguidores pois Harry não parecia estar nem com um pouco de medo por estar diante do maior feiticeiro das Trevas de sempre. De pessoas que não tinham medo frente a ele só se conhecia uma e era Albus Dumbledore.

-Estás a precisar de boas maneiras Potter. - disse Voldemort.

Dito isso apontou a varinha a Harry e antes que alguém pudesse fazer alguma coisa disse:

-Crucio! 

Harry não gritou, só caiu de joelhos pois já estava habituado aquilo. Sempre que se encontrava com Voldemort ele turturava-o. Esta reação deixou Voldemort mal-humorado.

-E estás também mais resistente a Maldições Imperdoáveis. Nada mau! - admitiu Voldemort. Por muito que lhe custasse tinha e admitir o rapaz era poderoso.

-É sabes, estás a ficar repetitivo. Sempre que nos encontramos tu turturas-me. - explicou Harry após Dumbledore o ter ajudado a levantar-se.

-Sim tu és poderoso, talentoso, inteligente e muito corajoso. Nós poderíamos ser grandes juntos, governaríamos o mundo, tanto feiticeiro como muggle, junta-te a mim e vais ter poderes e luxos que nunca imaginas-te.

-Só quando o inferno congelar! - atirou-lhe Harry.

Depois disso começaram a batalhar. Era um espetáculo de cores e feitiços não-verbais. Estavam muito equilibrados e todos olhavam pasmos até que os dois lançaram um feitiço ao mesmo tempo. O resultado fez todos deixarem o queixo cair. Todos menos os que estavam a lutar pois esses já tinham visto isso acontecer.
O raio de Harry era vermelho e o de Voldemort verde. Voldemort estava a ganhar pois o raio verde estava a ganhar território contra o vermelho. Harry concentrou todas as suas forças no feitiço e agora era o raio vermelho que estava a ganhar. Ambos os combatentes já estavam a suar e não aguentando mais, Voldemort quebrou a ligação. Fez um barulho de esplosão e mais Devoradores apareceram atrás dele.

-Voltaremos a encontrar-nos Potter. - despediu-se e começou a sair.

-Cobarde! - gritou-lhe Harry.

Malfoy lançou-lhe um feitiço e ele foi a voar até ao fim do salão. Bateu na parede e caiu ao chão. Dumbledore e Lupin foram a correr até ele.

-Harry estás bem? - perguntaram os dois ao mesmo tempo.

Harry estava com um corte fundo no lado direito da cabeça que sangrava abundantemente e com um corte no lábio.

-Ótimo tendo em conta que voei uma data de metros. - respondeu ironicamente.

-Harry é melhor ires esconder-te na Sala das Necessidades. Eles estão aqui para capturar-te. - disse Dumbledore tentando tirá-lo do perigo mas sabendo qe Harry não era rapaz de se esconder enquanto os outros lutam. 

-Também estão aqui  para matá-lo mas não é por isso que o senhor se esconde certo? - perguntou Harry desafiador.

Olharam-se por uns momentos até que Dumbledore cedeu:

-Certo Harry. Então tem cuidado. - pediu Dumbledore

-Vocês também. - retribuiu Harry esticando a varinha em seguida para Malfoy que apesar de estar muitos metros afastado foi empurrado contra a parede pelo feitiço potente de Harry.

-Estão à espera de quê? - gritou Lestrange, a última de pé da "poderosa" Elite de Voldemort - ATAQUEM!!!

Harry, Lupin e Dumbledore correram para a guerra e em poucos segundos já estavam a lutar. Os Devoradores era mais e estavam na razão de 3:1 mas a Ordem e o ED era mais poderoso do que a maioria dos seguidores das Trevas.
Harry lutava ferozmente com 4 Devoradores da Morte e por incrível que pareça estava a ganhar e em cerca de 2 minutos os seus oponentes estavam no chão amarrados uns aos outros.
Lupin estava a lutar com Avery.
Os outros estavam a lutar com Devoradores mais fracos que eram facilmente vencidos.
Dumbledore travava um duelo com 5 Devoradores, entre eles estavam: Bellatrix, Crabbe, Goyle e outros dois que Harry não reconheceu. Decidiu ajudá-lo e assim postou-se às costas dele para o proteger de trás.

-Olha que comovente. - disse Bellatrix que ficou á sua frente - A tentar proteger o professor.

-Tens algum problema? - desafiou Harry.

-Sim. Tu não nos podes vencer Potter. - quem resondeu foi Goyle.

-Pois. És só um rapazinho com uma cicatriz em forma de raio na testa. - apoiou Crabbe.

Eram estes os Devoradores com quem ele agora estava a lutar. Crabbe e Goyle estavam cada um de um lado de Bellatrix. Já todos tinham parado de lutar e Dumbledore que tinha acabado de derrotar os dois desconhecidos estava agora a avançar mas Minerva foi até ele e disse-lhe baixo:

-Ele dá conta deles. 

-Não tenho a certeza. - Dumbledore estava inseguro se devia ajudar o aluno ou se devia deixá-lo tratar deles.

-É o Harry. O que é que ele não consegue fazer? Se ele precisar de ajuda ele pede. - garantiu a professora de transfiguração.

-Está bem. - assentiu Dumbledore e recuou para dar espaço ao moreno.

Harry não fazia qualquer movimento. Esperava um ataque dos oponentes de varinha estendida. O primeiro a atacar foi Crabbe. Harry bloqueou o feitiço facilmente a atingiu-o com um feitiço de
ligadura-total-do-corpo. Em seguido Goyle atacou. Harry deu um mortal para trás e quando aterrou lançou-lhe um feitiço de paralização. Virou-se para Bellatrix e ambos começaram uma troca rápida de feitiços. Harry começou a avançar para ela e ela começou a recuar até que esta ficou encostada à parece e foi desarmada por um feitiço de Harry. O rapaz-que-sobreviveu apontou-lhe a varinha e sussurou-lhe ao ouvido para que ela e só ela ouvisse:

-Onde é o esconderijo de Voldemort?

-Nunca vais saber! - respondeu-lhe no mesmo tom. 

-Harry cuidado! - gritou Tonks mas já era tarde.

Lucios Malfoy havia acordado sem ninguém perceber e tinha chegado à sua varinha. Lançou um feitiço a Harry que novamente voou e foi ter aos pés dos amigos que se baixaram para confirmar se ele estava bem. Enquanto isso acontecia Lucios Malfoy desamarrou todos os Devoradores e fez o contra-feitiço para aqueles que estavam inconscientes. Quando Harry e os outros olharam só tiveram tempo de ver os inimigos a correr para sair do castelo.
Harry levantou-se fazendo menção de os seguir mas foi parado por Seamus que o agarrou pelo ombro:

-Não vale a pena. - disse-lhe o amigo.

-Certo. - respondeu conformando-se.

-Alguém... - começou a perguntar Harry mas foi interrompido por Sturgis Podmore que sabia, assim como os outros, o que ele ia perguntar.

-Ninguém morreu e de feridos tu és o que está com o caso mais grave.

-Ainda bem. - respondeu Harry aliviado.

-É melhor ires à Ala Hospitalar ver disso Potter o corte parece fundo. Eu vou contigo. Acho melhor todos passar-mos aqui a noite por segurança.

-Eu também vou - disse Lupin.

-Eu também - disse Dumbledore.

Assim todos os adultos acabaram por dizer que iam e Moody ordenou:

-Muito bem os membros da Ordem vêm connosco. Vocês, meninos, lutaram bem e merecem descanso. As camas esperam-vos.

-Tens a certeza que não queres que nós vamos contigo? - perguntou Ron referindo-se a ele, Hermione e Ginny.

-Não. Vão descansar. - assegurou Harry.

-Tudo bem até amanhã. - disse.

Os membros do ED começaram a sair e os membros da Ordem da Fênix acompanhados de Harry também saíram, dirigindo-se à Ala Hospitalar.
Os gêmeos que também faziam parte da Ordem da Fênix postaram-se ao lado de Harry. Pois mesmo que ele estivesse a namorar Ginny ele para eles era como um irmão. E no fundo eles sabiam que perferiam Harry que outro qualquer a namorar a irmã mais nova.
Chegaram à Ala Hospitalar e encontraram Madame Pompfry a andar de um lado para o outro.

-Alguém morreu? - foi a pergunta imediata.

-Não Poppy, ninguém morreu. O ferido mais grave que temos é o Harry. - respondeu-lhe McGonagall.

-Que novidade! - disse ironicamente a curandeira. - Será que tu não consegues passar um ano sem vires aqui rapaz?

-A senhora é uma ótima companhia. - respondeu Harry prontamente.

A mulher abanou a cabeça mas calou-se. Harry era o aluno de quem ela mais gostava. A curandeira não costumava fazer amizades entre os alunos mas aquele rapaz já tinha ido lá tantas vezes que já era seu amigo.

-Senta-te. Então como foi a guerra? - perguntou enquanto curava o prufundo golpe e lhe metia dois pequenos pensos sobre a ferida.

-Uma seca! - responderam Harry e os gêmeos ao mesmo tempo.

-Eles não deram grande luta. - explicou Harry ao olhar inquisidor que as pessoas lhe lançavam.

-É não deu pica. - concordaram os ruivos.

-Mas tu estavas com a força toda Harry. - disse Reamus incapaz de esconder o orgulho pelo rapaz que também se refletia na cara dos outros membros da Ordem.

-É! Eles nem viram o que os atingiu. Eu vi-te a lutar contra 4 Devoradores de uma vez e passado menos de 2 minutos eles estavam no chão e tu não tinhas sido atingido nem uma vez. - exclamou Tonks impressionada.

-Sim e depois ainda lutas-te contra mais 3 e entre eles estava a Lestrange. Ela é das melhores seguidoras dele. - continuou Moody.

-E isto sem falar de Voldemort. Tu falavas com ele como se não tivesses medo. Tanto que ele próprio te elogiou e pediu para te unires a ele. Estávamos todos a ver. - finalizou Kingsley.

-Lutaste muito bem Harry - disse Minerva também orgulhosa.

-Concordo plenamente. - disse Dumbledore também com os olhos a brilhar - Se tu não me tivesses ido ajudar eu não sei o que me aconteceria. Obrigado. Mas não pensem que é por termos vencido esta luta que vamos vencer a guerra.

-Sim, mas acho que podíamos celebrar termos vencido esta luta. Afinal não é todos os dias que isto acontece ser sair alguém morto. - alvitrou Arthur.

-Que tal um almoço especial? - perguntou Molly.

-Por mim pode ser! Vou agora mesmo falar com os elfos da cozinha. - disse Dumbledore começando a virar-se.

-Não precisa. - disse Harry.

-Como assim? - perguntou o velho feiticeiro.

-Dobby! - exclamou Harry e logo em seguida apareceram dois elfos domésticos a lutar - Mas que...? Reamus ajuda-me a separá-los.

Harry e Reamus agarraram os dois elfos. 

-Ordeno-vos que parem de lutar! - ordenou Harry aos dois.

Imediatamente eles pararam de lutar ofegantes. Ambos se curvaram e Dobby abraçou Harry. Todas as pessoas sorriram.

-Senhor Harry Potter. À muito tempo que o senhor não chamava Dobby, senhor.

-Desculpa Dobby, estava um pouco ocupado. - desculpou-se Harry.

-Mestre Harry Potter não precisa de pedir desculpas senhor. Mestre Harry Potter ser um feiticeiro muito bom e estar sembre ajundando pessoas. É normal o senhor não ter tempo para falar com Dobby, senhor.

-Tenho sempre tempo para falar contigo Dobby. Então o que se estava a passar?

-Kreacher queria ir ajudar a senhora Lestrange e o senhor Malfoy na luta mas Dobby não deixar senhor e depois Kreacher começou a ofender Harry Potter e Dobby defêndeu o senhor e depois começamos à briga. - explicou Dobby lançando um olhar terrível a Kreacher.

-Podes voltar para as cozinhas Kreacher. - ordenou Harry com uma voz fria que poucas vezes se ouvia a sair de sua boca. Harry ainda não esqueçera que se não fosse Kreacher Sirius poderia estar vivo.


-Sim, amo. - e completou baixo mas todos puderam ouvir - Amo devia estar morto por ser amigo dos sangues-de-lama e dos traidores de sangue. Oh sim, amo devia estar estar morto como aquele Sirius Black que traiu a minha adorada senhora.

-Sai daqui! E não voltes a falar do Sirius ou a chamar a alguém sangue-de-lama ou traidor de sangue percebeste? - Harry irritou-se e estava pronto a saltar para cima de Kreacher, como todos perceberam. Reamus pousou a mão no seu ombro e apertou de leve para tentar acalmá-lo.
Kreacher Desapareceu e Harry voltou-se para Dobby.

-Dobby podes preparar um almoço especial para amanhã para festejarmos a vitória de hoje por favor? - pediu Harry retomando o controle da sua raiva.

-Claro senhor, seria uma honra. Dobby fazer muitos pratos para todos os amigos de Harry Potter. Dobby ir agora pedir ajuda de outros elfos domésticos.

-Certo obrigado. - disse Harry sorrindo para o elfo amigo - Como está a Winky?

-Winky estar muito bem senhor. Winky já trabalhar e adorar comprar roupas novas.

-Ótimo. Então obrigado. - agradeceu Harry.

-De nada senhor. - e com isso Desapareceu.

-Ele gosta muito de ti não? - perguntou Molly.

-É, acho que sim! - respondeu.

-Então se vamos ficar aqui em Hogwarts todos, onde é que ficamos? - perguntou Arthur.

-Que tal na Sala das Necessidades? - sugeriu Harry.

-Na quê? - fizeram quase todos.

-Na Sala das Necessidades. Era onde o ED se reunia. - explicou
Harry - eu levo-vos lá.

-A sala tem espaço o suficiente para nós? - perguntou Moody desconfiado.

-Bem como o nome diz, a Sala ajeita-se ao que querem. Bora, vocês já vêm o que quero dizer.

Assim todos saíram da Ala Hospitalar. Assim que puseram todos os pés fora da  Ala apareceu Peeves.

-Olá a todos! Fred, George! Que saudades! Harry desculpa não te ter ido ajudar mas aquele cara-de-cobra paralizou-me comum feitiço e só agora me consegui livrar dele. Mas vejo que estás bem. Assim é que é a lutar com tudo.

-Obrigado Peeves. Mas eles eram fraquinhos. Conseguimos dar conta deles sozinhos.

-Muito bem. Já agora tive uns planos para uns Slytherins para quando a escola abrir. Tu ajudas-me certo?

-Claro, nós depois falamos.

-Certo até amanhã e na próxima batalha avisa-me com antecedência para eu ajudar.

-Não te preocupes. Boa noite.

-Boa noite.

Assim Peeves saiu e eles continuaram a andar.

-És amigo do Peeves - perguntou Dumbledore curioso pois quase ninguém se dava bem com Peeves e nunca tinha visto Peeves pronto a ajudar e preocupado com um aluno.

-Sim! - respondeu Harry - Ele é na realidade muito fixe quando se o conhece.

-É! - apoiou Fred - Tem poucos amigos mas os que tem ele faz o que for preciso para os protejer.

-Pois! - concordou George - E quem quer que se meta connosco e com o Harry vai desejar nunca ter nascido.  

Eles meteram por uma data de passagens secretas que apenas Harry, os gêmeos e Reamus conheciam e rapidamente chegaram ao sétimo andar. Harry explicou-lhes o que tinham que fazer e quando a porta se revelou todos ficaram pasmos. Dentro da sala havia uns sofás e umas poltronas e a toda a volta portas com nomes indicando onde eles deveriam ficar.

-Eu vou sair com vocês. - disse Lupin.

-Não passas cá a noite? - perguntou Harry.

-Passo mas nos meus aposentos. Acho que me esqueci de dizer que ia ser professor de Defesa Contra a Arte das Trevas.

-A sério? Que fixe! Porque não disses-te? - perguntou Harry apertando a mão a Lupin.

-Com isto tudo esqueci-me. - Desculpou-se o lobisomem. 

Despediram-se e Harry, Dumbledore, McGonagall e Lupin saíram. No caminho encontraram-se com Nick-quase-sem-cabeça.

-Olá Sir. Nicholas. - cumprimentaram os professores.

-Olá professores. Olá Harry.

-Oi Nick - os professores espantaram-se. Parecia que Harry se dava bem e era íntimo de todos os seres da escola - tiveste um bom Verão?

-Não Harry, não tive. Recusaram-me outra vez a entrada no grupo dos Sem-Cabeça.

-Outra vez? Tu já andas a tentar entrar desde o meu primeiro ano. - disse Harry lembrando-se da desastrosa festa de Halloween.

-Pois! Mas parece que o Senhor-corretamente-decapitado não vê isso. Eles devem achar que eu não perferia ser bem decapitado e que gostei de levar 56 batidas de machado. Mas segundo ele eu não posso entrar pois não poderia participar nas atividades como
pólo-de-cabeças. - desabafou Nick - Bem, mas isso agora não interessa. Queria só felicitar-te pela vitória da batalha. Peeves contou-me. Bom agora tenho de ir. Boa noite.

-Boa noite. - disseram os 4.

-Chegaram ao retrato da Dama Gorda e Harry despediu-se.

Enquanto já estavam todos nos seus aposentos todos pensavam na guerra que estava por vir que seria muito pior do que uma simples batalha.



********************
E então? Que acharam da batalha? Muito boa, muito má?
COMENTEM POR FAVOR.




H.D.


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