Capítulo 13



O ano passou rápido, tranquilo e normal, e num piscar de olhos já estávamos no último mês e eu estudava desesperadamente para as provas finais e ainda tinha que ajudar ao Draco e Rony a estudar, pois Gina estava ajudando o Harry, todo dia depois das aulas eu estudava e obrigava os dois a estudar junto comigo, ensinava todo o conteúdo a eles, e também aprendia enquanto explicava para eles, quando eu e Draco precisávamos monitorar os corredores, eu estudava com eles antes do jantar e, às vezes, depois que eu e Draco monitorarmos os corredores.


DRACO:


              Faltava 2 semanas para a nossa formatura e eu andava em direção a aula de feitiços, me distraindo com meus livro acabei esbarrando em alguém.


- Desculpa, ah, oi Pooh. – Recolhi meus livros e os dela e os devolvi para ela.


- Eu estava de procurando Draco, será que você poderia me ajudar? – Ela perguntou.


- Em que quer que eu te ajude? – Ela começou a se aproximar de mim, eu me afastei o máximo possível até encostar na parede.


- O que você está fazendo Pooh? – Perguntei nervoso, mas ela avançou e me beijou, eu tentava afastá-la, mas ela estava agarrada na minha blusa.


- Draco você esqueceu seu material... DRACO! – Esse grito assustou Pooh e eu consegui me afastar dela. Quando me virei dei de cara com Hermione furiosa.


- O que está acontecendo aqui? – Perguntou.


- Ela me agarrou Hermione. – Me defendi.


- Sei, por que ela é muito mais forte que você, né.  – Ela retrucou.


- É verdade Hermione, eu esbarrei nela, aí peguei os livros dela e ela me agarrou. Eu não gosto dela, eu te amo.


- Então quer dizer que você não vai assumir nosso filho? – Pooh perguntou e eu fiquei paralisado.


- FILHO? VOCÊ ESTÁ DOIDA? EU NUNCA DORMI COM VOCÊ! – Gritei com raiva, ele estava começando a me irritar.


- Foi isso mesmo que eu ouvi? Você teve a ousadia de ter se deitado com ela estando comigo? – Hermione começava a se desesperar.


- É mentira Hermione, não acredite nela! Ela está mentindo!


- Então você não lembra Draco? Foi naquela festa da Sonserina que Hermione não quis ir, você ficou dando em cima de mim e me agarrou. – Aquela garota estava me tirando do sério.


- Você só pode estar ficando maluca, isso nunca aconteceu, para de mentir, eu nunca faria isso.


- Como você pôde fazer isso comigo? Como pôde me enganar todo esse tempo? Você nunca me amou de verdade. – As lágrimas jorravam dos olhos de Hermione que me encarava duramente.


- Eu nunca fiz isso, além disso, ela nem tem provas.


- Claro que tem, está dentro da barriga dela! Como você pôde? Como pôde me enganar todo esse tempo, fingindo que me amava. – Hermione estava transtornada.


- Eu te amo, tudo o que ela disse é mentira, eu amo você de verdade, você precisa acreditar em mim. – Insisti.


- CHEGA! CHEGA DE MENTIR! CHEGA DE ME ENGANAR! EU NUNCA MAIS QUERO TE VER NA MINHA VIDA, EU TENHO NOJO DE VOCÊ! SEU CANALHA! EU TE ODEIO! – Depois disso ela saiu correndo ainda chorando. Eu esfreguei minhas mãos nos meus olhos, tinha perdido a coisa mais importante da minha vida! Tinha perdido o meu amor, o meu ar, mais do isso, tinha perdido até a vontade de viver.


- Você vai ficar comigo agora? – Tinha esquecido totalmente de Pooh, e foi ela que causara tudo isso.


- Por que você fez isso? O que achou que ganharia? – Eu mal tinha forças para falar.


- Você, só isso que eu quero!                           


- Eu não gosto de você garota, você acabou com toda a minha vida. Você só piorou as coisas. – Não aguentava mais falar nada, segui para a aula, já que ainda era obrigado a estudar.


 


HERMIONE:


                    Corri para o meu dormitório, me tranquei no banheiro, sentei no chão gelado e chorei, chorei como nunca tinha chorado em toda a minha vida, estava me sentindo destruída, dilacerada, queimada por um fogo que sufoca, arde, rasga, corta, magoa, corrói, sangra e consome. A dor, o sofrimento era tanto que me sugava, sugava tudo o que existia dentro de mim, sugava todo o meu ar, minhas esperanças, sugava a minha felicidade, meu amor e me deixava vazia, oca, sem nada no coração, apenas a dor. Quando já era tarde da noite eu me levantei com muito esforço e fui para meu quarto, deitei na cama e, depois de várias horas, finalmente consegui adormecer ainda com as lágrimas que desciam dos meus olhos como cachoeiras de tristeza, decepção e raiva. Eu tinha raiva de Pooh que fingia ser minha amiga e que, na verdade, me traía com meu próprio namorado, raiva de Draco por ter me feito de idiota todo esse tempo, de ter usado toda a minha compaixão e depois ter me destruído, e, principalmente, raiva de mim, por ter acreditado nas palavras de Draco e ter acreditado no seu amor.


DRACO:


                    Depois daquele dia cansativo fui para meu dormitório, tomei banho e fui dormir, deitei em minha cama, fechei meus olhos e só conseguia pensar no que tinha acontecido, nas palavras duras de Hermione, no jeito que ela me olhou. “EU TE ODEIO!” essa frase não parava de ecoar dentro da minha cabeça e me fazer sofrer, um sentimento que nunca tinha sentido antes em toda minha vida. Me levantei, saí do meu quarto, desci as escadas, subi as escadas para o dormitório de Hermione, silenciosamente abri a porta e entrei no seu quarto, caminhei até sua cama e encontrei ela enrolada, agarrando seus próprios joelhos, totalmente encolhida e tremendo de frio, me abaixei e olhei para seu rosto molhado de lágrimas, seus lábios roxos e os seus dentes batendo de frio. Toquei seu rosto gelado, e uma onda de tristeza invadiu meu corpo, as lágrimas começaram a descer, eu nunca tinha chorado antes na minha vida. Mergulhei minha cabeça em seu cabelo castanho e senti seu cheiro, sua pele, me levantei e peguei um cobertor grosso dentro do seu guarda-roupa, cobri - a e ela parou de tremer. Dei um leve beijo em sua bochecha e voltei para o meu dormitório sabendo que seria a última vez que poderia chegar tão perto dela e tampouco tocá-la.


HERMIONE:


No dia seguinte eu me levantei, tomei meu banho, vesti o uniforme, desci as escadas e quando estava abrindo a porta uma voz me chamou, eu já sabia quem era.


- Hermione! – Me virei e encarei Draco duramente. Fazia força para não chorar.


- O que você quer? – Tentei falar o mais duro possível, sem demonstrar o meu sofrimento.


- Nós precisamos conversar... – Ele começou falando, mas eu logo cortei – o.


- Eu não tenho mais nada para falar com você. – Retruquei.


- Mas você precisa acreditar... – Eu o cortei novamente:


- Não acha que já me fez sofrer o bastante? – Não consegui controlar e uma lágrima escorreu dos meus olhos. Abri a porta e fui para o Salão Principal tomar meu café. Chegando lá fui direto sentar ao lado de Gina, que percebeu que eu estava chorando.


- O que aconteceu Hermione? – Perguntou preocupada.


- Não é nada de mais.


- Você não me engana ontem você faltou a todas as aulas, não veio comer, e Draco estava todo estranho, meio que triste. O que aconteceu? – Ela pressionou e eu tive que contar.


- A Pooh está grávida. – Comecei falando bem baixinho.


- E daí?


- O Draco é o pai. – Continuei sussurrando.


- Come é que é? – Gina praticamente gritou.


- Gina! – Eu fiz cara feia para ela.


- Como aquele canalha pôde fazer isso, eu vou estrangular ele. – Ela falou com atitude.


- O que houve? – Harry perguntou curioso.


- Depois. – Gina falou e lhe mandou um olhar censurado e ele logo se calou já entendo o que sua namorada lhe queria dizer.


               A semana passava e eu ocupava todo o meu tempo livre estudando para as provas finais. O ano finalmente acabou e as minhas notas eram excelentes (sem modéstia), mas isso não me dava tanta alegria como eu pensaria que daria. Eu passei 5 dias na casa do Rony e depois fui estudar na França.

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