Capítulo 11
Encontrei lá dentro um grande mural de fotos que cobria todas as paredes com milhares de fotos de toda a família de Draco, inclusive fotos dele desde quando era bebê até hoje em dia. Eu observei com cuidado suas fotos e acabei caindo na gargalhada. Ele me encarou com um olhar meio envergonhado.
- Desculpe, mas não aguentei, quando você era pequeno parecia uma menina! – Joguei minha cabeça para trás ainda rindo.
- Isso não tem graça Hermione, pode parar, por favor.
- Desculpe meu Babyboy, mas não consegui evitar. – Parei de rir, cheguei perto dele e passei a mão pela sua nuca, depois acariciei seu rosto.
- Você fica tão lindo com vergonha.
- Não pense que vou te perdoar assim tão rápido. – Retrucou, mas eu franzi a sobrancelha, e um bico se formou nos meus lábios.
- Não adianta fazer essa carinha que não vai adiantar. – Eu fiz meus lábios tremerem.
- Ah! Ok! Tudo bem! Eu te perdoo, não consigo dizer não para essa carinha linda.
- Eu sei, sempre consigo o que quero – Falei convencida.
- Bobinha! – Falou sorrindo de lado e me beijando. Depois de Draco me mostrar toda a Mansão, nós fomos direto para a sala de jantar onde Narcisa nos esperava com a mesa posta.
- Me desculpe pelo atraso Narcisa...
- Tudo bem, sem problemas, sirvam-se. – Nós sentamos e jantamos depois ficamos no sofá conversando, Narcisa em um sofá e eu com Draco no outro, ele estava sentado com as costas apoiada no braço do sofá e minha cabeça estava encostada em seu peito, Narcisa me contava sobre Draco quando era pequeno e ele, envergonhado, brincava com meu cabelo. Quando era por volta das 22:30, fomos dormir e, apesar de ter vários outros quartos sobrando, Draco fez questão que eu dormisse no seu.
- Draco, cadê seu pai? – perguntei logo quando ele fechou a porta do quarto.
- Ele... Ele foi viajar uma viagem muito importante.
- Você não me engana, anda, fala logo, onde tá seu pai?
- Eu não consigo te esconder nada, hein!
- Draco, é sério. – Ele suspirou.
- Tudo bem. Eu falo. Ele estava em uma missão de você-sabe-quem, mas acabou falhando e o próprio Voldemort o matou. – Eu o abracei fortemente e ele retribuiu.
- Desculpe, eu não sabia. – Me desculpei com os lábios encostados em seu queixo.
- Tudo bem.
- Sinto muito, Babyboy. Por que não me contou?
- Por que não é importante, ele era um péssimo pai e ainda servia a você-sabe-quem, ele teve o que mereceu.
- De todo o modo ele é o seu pai, você está bem mesmo? – Perguntei insegura.
- Claro, agora vamos tomar banho, eu estou exausto.
- Ok, eu vou primeiro. – E saí correndo para o banheiro, mas acabei voltando para o quarto.
- Draco, será que você poderia me levar ao banheiro? – Ele riu e me guiou até o banheiro, que era enorme e luxuoso eu entrei, mas ele continuava lá.
- Hum... Você não vai sair?
- Não, prefiro ficar aqui enquanto você toma seu banho. – Respondeu com um sorriso safado no rosto.
- Você é safado demais garoto.
- Você não confia em mim? – Perguntou inocentemente.
- Ok, tudo bem, pode ficar. – Entrei no banheiro e tranquei a porta só para garantir. Depois de trinta minutos eu já tinha tomado meu banho, depois que eu saí ele entrou no banheiro e eu fui de volta para seu quarto.
Depois de duas semanas na casa de Draco eu já me sentia praticamente da família. Era véspera de Natal e eu ajudava Narcisa e os elfos com a decoração de Natal, enquanto Draco lia um livro. Paramos para almoçar, mas depois prosseguimos com o trabalho. À noite, eu me preparava para a ceia de Natal, Narcisa me avisara que a família Steinguard iria jantar conosco, o Sr. Steinguard era um grande amigo do Sr. Lúcio. Eu tinha tomado meu banho, vestido um lindo vestido e uma sandália delicada prateada, penteado o cabelo em uma elegante trança embutida e então passei meu delicioso perfume e desci às escadas a procura de Draco que estava com um terno, gravata, calça e sapato preto com uma blusa branca por baixo do terno, seu cabelo cuidadosamente penteado, sem aquele seu cabelo despenteado que eu adorava.
- Boa noite! – Falou galanteador.
- Boa noite, os convidados já chegaram? – Perguntei já ansiosa.
- Não, o que nos dá um tempo para aproveitarmos. – Ele já ia me puxando pela cintura quando a campainha tocou e nós fomos atender.
A noite passou rápido e a família Steinguard, além do Sr. e Sra. Steinguard também era composta por um par de gêmeas de uns 15 anos e um garoto super malhado e enorme que aparentava ter 17 anos e que não parava de me olhar. Sinceramente eu já estava começando a ficar com medo quando percebi que as gêmeas também estavam de olho em Draco, eu lancei um olhar mortal para as duas que rapidamente se interessaram pela decoração da Mansão. Quando deu 00:00 todo mundo se levantou e nós abraçamos um ao outro e depois fomos para o jardim da onde se via fogos de artifício queimando no céu. Narcisa deu uma luminária flutuante para cada um de nós e quando recebi a minha Draco me pegou de surpresa em um beijo apaixonado que me deixou totalmente sem fôlego. Enquanto nós nos beijávamos soltamos juntos nossas luminárias flutuantes e eu já tinha bagunçado todo o seu cabelo. Depois de 30 minutos de queima de fogos de artifício os Steinguard se despediram, o garoto que se chamava Luke e as gêmeas foram embora com a expressão fechada, mas eu ignorei, quando eles foram embora eu fui ajudar Narcisa a tirar a mesa, mas ela recusou.
- Não precisa querida, os elfos vão fazer todo o trabalho.
- Tem certeza que não vai precisar de ajuda? – Perguntei.
- Não, tenho certeza, tenham uma boa noite.
- Tudo bem então, boa noite. – Eu subi as escadas com Draco logo atrás de mim. Eu fui direto para o banheiro, tomei meu banho vesti a roupa e quando saí Draco entrou no banheiro, quando ele chegou ao quarto eu estava passando creme na minha coxa.
- Parece que eu cheguei na hora boa não é mesmo? – Falou com um sorriso safado nos lábios.
- Bobo. – Falei colocando o creme em cima da estante.
- Agora eu posso aproveitar um pouco minha namorada? – Ele perguntou.
- Hum... Claro que pode. – Ele se aproximou e me pegou em um beijo eufórico, o beijo foi se aprofundando cada vez mais e quando percebi estava deitada na cama com Draco por cima de mim, eu abri o primeiro, o segundo e depois o terceiro botão de sua blusa, mas ele parou abruptamente o beijo.
- Você tem certeza que quer fazer isso? – Ele perguntou olhando dentro dos meus olhos e apenas pela sua expressão entendi o que ele quis dizer.
- Eu nunca tive tanta certeza na vida. – Respondi ofegante. Draco me olhou com aquele lindo sorrido safado, voltou a me beijar e eu o senti passar sua mão por todo o meu corpo.
Na manhã seguinte acordei me sentindo uma verdadeira mulher. Abri os olhos e me deparei com um par de olhos azuis me encarando.
- Bom dia – Draco falou segurando na minha cintura e me puxando para cima de si e me beijando doce e levemente.
- Bom dia. – Falei extasiada. Ele olhou profundamente dentro dos meus olhos e sorriu.
- Eu te amo. – Sussurrou ainda sorrindo.
- Eu também te amo Draco. – Falei no mesmo tom de voz e também sorrindo. Esperava ouvir aquelas palavras desde o começo do ano. Ele me colocou de volta deitada na cama e acariciou meu rosto.
- Está com fome? – Perguntou.
- Não. – No mesmo momento em que eu disse isso meu estômago roncou me entregando e fazendo-o rir.
- Tudo bem, vamos comer. – E se levantou estendendo sua mão, eu a aceitei e fui direto para o banheiro tomar meu banho.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!