Capítulo 7



- Será que não se pode mais dormir? – Ele perguntou irritado.
-O que você esta fazendo no MEU quarto? - perguntou ela ainda assustada.


- Por acaso, esse é o MEU quarto. – A morena olhou em volta e ainda mais desesperada percebeu que realmente estava no quarto de Draco.


-Você me estuprou?                                                                  
-Você estava tão bêbada ontem que se eu tivesse e falasse que não, você nem saberia...
-Eu fiquei bêbada? - Hermione estava cheia de perguntas e com uma terrível dor de cabeça, colocou a mão na testa - Ai, eu por acaso levei um coice na cabeça também?
- Você não se lembra de nada não é? - Ele a olhou e ela disse que não com a cabeça - Você bebeu um monte, chegou a subir no palco e começar um Strip...


-Eu... O QUÊ? - Perguntou ainda mais espantada - Eu não teria coragem se subir num palco e fazer isso...
-Mas fez... E se eu não tirasse você à força de lá você iria continuar.


- Não acredito que fiz isso, como eu sou idiota, idiota, idiota! – Ela mesmo se xingou batendo na sua própria cabeça.


- Ei, você não tem culpa, você estava bêbada, aliás, por que decidiu beber? – Ele segurou a mão da morena e depois a soltando.


- Não faço a mínima ideia! – Hermione não se lembrava de que fora Pansy a desafia-la.


- Hum...


- Por que você não me deixou no meu quarto? – Ela perguntou.


- Você colocou senha nele e eu não poderia deixar você dormir no sofá, então a trouxe pra cá.


- Obrigada, por me impedir de fazer aquela burrada e por não me deixar dormir no sofá. - Agradeceu.


- De nada.  


A morena olhou para o braço do loiro ainda em volta de sua cintura.
- Será que você pode fazer o favor de tirar seu braço da minha cintura? -Perguntou
- Desculpe, peguei o costume de ficar te arrastando por ai - Ele sorrira, ela ficou vermelha.


Draco se levantou, se espreguiçou e Hermione não conseguia tirar os olhos daquele corpo perfeito. Ele percebeu que ela o olhava e sorriu. Ela desviou o olhar e foi tomar seu banho.
       


Cada dia que passava eu gostava ainda mais de Draco e passava mais tempo com ele. Eu acordava, tomava café com Draco, assistia às aulas e depois fazias os deveres com Draco, jantava e ficava ou monitorando os corredores com Draco ou conversando com Draco e ia dormir. No dia seguinte tudo se repetia. Aquilo já estava virando uma rotina.


Era tarde de uma terça-feira e eu estava encostada em uma árvore com Draco deitado com sua cabeça no meu colo.


 


- Obrigada. – Agradeci.


- Hum... De nada, mas porque tá me agradecendo? – Draco perguntou confuso.


- Por que você está sendo um ótimo amigo pra mim quando eu não tenho ninguém. – O que era verdade, eu só tinha a ele.


- Não precisa me agradecer, eu sou estou fazendo o que é certo. – Ele se levantou e se sentou bem de frente para mim. – Eu sei que eu nunca fui uma boa pessoa, mas ficando com você me faz sentir uma boa pessoa.


- Você não precisa ficar comigo para ser uma boa pessoa, com certeza você tá muito diferente do que era antes.


- Diferente tipo...?


- Diferente tipo bom. – Draco sorriu para mim e eu sorri também. Nossos rostos estavam tão próximos e eu não conseguia desviar o olhar, o contato visual não era quebrado. Draco pegou minha mão.  


- Eu que preciso te agradecer. Eu nunca fui legal com você, mas mesmo assim você se tornou minha amiga, aliás, minha única amiga.


- Você tem muitos amigos – Respondi um pouco envergonhada.


- Não amiga menina. Você é a única. E nem meus amigos são tão amigos igual a você. – Draco se aproximou. – Eu gosto muito de você minha morena.


- Eu também gosto de você. Você é um ótimo amigo. – Eu estava um pouco incomodada com o fato de nossos narizes estarem a centímetros de distancia, mas não recuei.


- Mas isso não está mais bastando para mim. – E ele se aproximou mais de modo que seu nariz roçava no meu. Eu sentia que deveria me afastar, mas não conseguia e tampouco queria.


- Draco. – Meu sussurro deveria servir de aviso para ele se afastar, mas o sussurrou mais pareceu um chamado para ele se aproximar ainda mais, para ele me beijar por que, no fundo, era o que eu realmente queria, que ele me tomasse em seus braços e me beijasse.


- Você é minha. - E foi exatamente o que ele fez.

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