Emoções Inesperadas
Luna se esforçava a puxar Harry, que cedeu a ir junto a ela, jogo eram os únicos naquele brinquedo, por isso poderiam pegar um vagão apenas para eles. Os vagões eram particularmente bonitos: Tinham um estofado vermelho por dentro, e era em forma de um cisne que olhos fechados.
- Por aqui... - Um homem de cabelos loiros escuros que caiam sobre os olhos abrira a portinha
- Obrigada! - Luna agradeceu, puxando Harry que teve tempo apenas para acenar positivamente com a cabeça para o homem, em forma de agradecimento.
Assim entraram dentro do barco, se acomodaram dentro dele, e o homem fez uma careta ao tentar apertar um botão, berrou um palavrão e socou uns botões, o que resultou no andamento imediato dos barquinhos, inclusive o de Harry e Luna, a loira de desiquilibrou e parecia cair.
- Te peguei! -Gritou Harry, que agarrou a garota pela cintura e a puxou. os dois cairam no estofado do barco: Luna com a cabeça no peito de Harry, e o garoto com a cabeça no estofado.
- Nossa Harry, muito obrigada mesmo! - Era a vez de Luna falar, havia se aproximado do rosto de Harry, era inevitável o que iria acontecer, até que o barco saiu pelo "buraco" revelando a multidão ali, os dois viraram o rosto, envergonhados.
Assim que sairam do barco, Luna saiu arrastando novamente o garoto para uma gigantesca Roda gigante, e com seu habitual sorriso sonhador, mais sonhador ainda, perguntou:
- Podemos ir nesse Harry?
- Claro Luna. - Harry respondeu ainda envergonhado, deveria ou não ter beijado a amiga naquele momento? Se aproveitar da fragilidade dela?
Assim que entraram a roda gigante começou seus longos movimentos de sobe e desce, Luna parecia encantada com a vista de cima daquele brinquedo, continuava quieta, porém a cada volta demonstrava estar vislumbrada com tudo, desceram da roda gigante e se encaminharam a outros brinquedos.
Já era noite quando Harry e Luna voltavam para casa, a garota parecia radiante até ali, quando se encaminhou a um banco da praça, e sentou-se. Agora parecia diferente, talvez magoada?
- O que houve Luna? - Harry agora havia se sentado ao lado da garota, que estava com as mãos no rosto, parecia chorar baixinho.
- Desculpe por eu ser tão boba Harry, não deveria me aproveitar da situação. Está fazendo um favor a mim, e eu estou me aproveitando disso. - A garota visívelmente chorava, Harry agarrou a garota pelos ombros e girou-a para si, olhou bem nos olhos dela e falou:
- Luna Lovegood, o que é isso? Não diga isso, não está se aproveitando de nada! Se alguém tentou se aproveitar de algo aqui fui eu. - Desabafou Harry, parecia tirar um peso das costas, e Luna olhava para ele ainda contendo o choro.
- Sou um ano mais nova que você, e eu sou uma feia. Ninguém ia querer beijar a Di-lua, a doida de pedra. Desculpe Harry. - A garota baixou a cabeça, uma lágrima insistira em rolar pelo seu rosto. Harry pode ver o quão bobo estava sendo: Uma garota tão bonita, chorando por causa dele, o que ele estava fazendo? Magoando a garota que parecia que ele estava apaixonado.
- Luna, você é linda! E qualquer menino com juízo no mundo gostaria de te beijar, ou melhor, namorar com você. Acha que eu não me segurei para te dar um beijo? - Essas ultimas palavras sairam como um sopro da boca de Harry, que pareceu ficar escarlate.
- Eu te amo seu bobo! - Foi apenas o que Luna disse, e puxando Harry pela nuca tascou-lhe um beijo em seus lábios, entrelaçando suas línguas em um beijo demorado e muito bom. Harry parecia não entender o que estava acontecendo, e apenas revidou segurando o braço de Luna evitando de ela cair.
Terminado o primeiro beijo entre Luna e Harry, a garota separou-se dele com os olhos fechados, mordendo a boca de um jeito que só ela sabia fazer, e ainda com os olhos fechados bradou para o garoto:
- Vamos para casa, Harry?
-Cla..cl..claro Luna.. - Harry, sem entender nada do que acontecia, pegou alguns prêmios que Luna havia ganho nas argolas (Claro que com alguns pequenos feitiços de mira feitos por Harry.) E os dois caminharam lentamente até a rua dos Alfeneiros, Luna parecia mais radiante e sonhadora do que o normal. E agora, seria tudo a mesma coisa? Ou mudaria drásticamente a rotina dos dois?
Continua.
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