A nova professora.



Meroku : Pode ter certeza que vai acontecer muita coisa entre Pansy e Hermione. (:
Mary Granger Malfoy : O capítulo anterior estava pequeno por ser mais uma introdução do que está por vir, mas pode ficar tranquila que os próximos serão bem grandes. (:
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 Alguma coisa estava mudando em Hogawarts naquele ano, era visível para todos os alunos que os professores andavam mais preocupados que o normal. Cochichos ecoavam de todos os lados criando teorias sobre o que gerava a preocupação. O motivo era óbvio, Lord Voldemort havia retornado, uns acreditavam fielmente na palavra de Harry Potter, assim como Dumbledore, outros faziam cara feia e negavam a história, outros ainda, fingiam não acreditar, pois assim, se sentiam seguros.


 Era domingo a noite, todos se encontravam no Salão Principal para o jantar. Os alunos aos poucos foram reparando na figura de uma mulher que estava sentada á mesa ao lado de Dumbledore. Era baixinha, cabelos curtos e enrolados e vestia um casaquinho rosa que combinava com a fita que levava aos cabelos.


 O diretor levantou-se e começou a preparar-se para explicar quem era misteriosa mulher. Antes mesmo que pudesse terminar a primeira frase, um “hem, hem” o interrompeu. A mulher de casaquinho rosa levantou-se (apesar de não fazer diferença sentada ou em pé) e tomou a frente de Dumbledore.


 - Obrigada diretor, pelas bondosas palavras de boas-vindas.


 - Que palavras bondosas ele teve tempo de dizer? – perguntou Rony a Fred, ambos desataram a rir em silêncio.


 Depois disso, a misteriosa mulher começou um discurso, sobre como o Ministério da Magia se importava com a educação dos jovens bruxos. Suas palavras eram melosas e ela as pronunciava pausadamente, como se estivesse lidando com crianças de cinco anos.


 Quando ela terminou, Dumbledore aplaudiu e foi seguido pelas pessoas que se encontravam ali.


 - Obrigada professora Umbridge. – disse o diretor.


 Umbridge, sim Dolores Umbridge, Harry se lembrava dela. Ela estava lá quando ele foi ao ministério, responder porque usara o feitiço patrono na presença de um trouxa.


 Ela seria a mais nova professora de Defesa Contra as Artes das Trevas.


 - Bom isso foi tudo muito esclarecedor. – disse Hermione olhando atentamente para a mulher com o casaco rosa.


 - O que quer isso com isso, Hermione? – perguntou Harry


 - Quero dizer Harry, que o ministério vai começar a interferir em Hogwarts.


 Devido a súbita mudança de professores, teria de ser feito algumas mudanças nos horário, a Grifinória agora passaria a ter três matérias com a Sonserina, Poções, Trato das Criaturas Mágicas e Defesa Contra as Artes das Trevas. Quando essa notícia foi anunciada, muitos não conseguiram esconder suas caras de desprezo e insatisfação, porém, os olhos de Draco Malfoy foram imediatamente ao encontro dos de Hermione Granger, ele sorriu com satisfação, ela retribuiu.


 Na manhã seguinte o desanimo era total, aula dupla de Defesa Contra as Artes das Trevas com a Sonserina e com uma nova professora, que na visão de todos, não parecia muito amigável.


 O almoço passou, e todos seguiram para a aula com os sonserinos,


 Chegando à sala, a nova professora se encontrava atrás da mesinha com uma xícara de chá nas mãos pequenas e gordas.


 - Guardem as varinhas e peguem as penas. – disse quase imediatamente. – Todos tem um exemplar de Teoria da magia defensiva?


 Um murmúrio ecoou pela sala indicando que sim.


 Ela então começou a explicar os objetivos do curso.


 - Bom, agora que já sabem, queria que abrissem o livro e lessem o Capítulo Um.


 Hermione nem sequer abriu o livro, Draco, que estava olhando para ela desde o momento em que entrou na sala, reparou naquela situação e ficou surpreso, a Sabe-Tudo estava se recusando a ler alguma coisa? Bem, isso era estranho?


 - Professora...- começou a grifinória.


 - Sim senhorita...?


 - Granger; tenho uma dúvida sobre os objetivos. – Dolores desviou a atenção de sua xícara e pousou os olhinhos graves na menina. – você não disse nada sobre usar feitiços defensivos.


 - Ora, não consigo imaginar alguma situação para se usar feitiços na minha aula. – disse ela pousando a xícara de volta ao pires e dando uma risadinha esganiçada.


 - Mas, como vamos aprender a nos defender? – insistiu a menina.


 - Se defenderem do que?


 - A senhora sabe. – provocou Hermione – Voldemort.


 - O quê? – vociferou a mulher.


 - A senhora deve ter ouvido falar disso, não é mesmo? – retrucou. Todos agora olhavam pasmos para a grifinória. – Ele voltou, e como vamos saber nos defender se não praticamos em sala de aula?


 - Quieta senhorita Granger! – o rosto redondo de Umbridge estava ficando vermelho vivo. Isso é apenas uma história do Potter para ganhar mais fama.


 - Você não sabe disso, e se for verdade? – disse Dino tentando defender Hermione. Harry sentia a repulsa que sentira por ela quando a viu no ministério.


 - NÃO É VERDADE!


 - Mas Potter pode ter razão. – disse uma voz do outro lado da sala, era Malfoy.  – Hermione está certa, precisamos de prática.


 O silêncio foi total, os olhares espantados foram em direção do loiro. Pansy Parkinson não sabia o que fazer. Ele estava defendendo a sangue-ruim.


 - O que disse, senhor Malfoy? – disse Umbridge, tremendo de tanta raiva.


 - O que todo mundo pensa!- gritou Hermione.


 - CHEGA! – gritou a professora, ainda mais alto. – Vinte pontos a menos para a Grifinória. Detenção Granger, na minha sala, antes do jantar. Capítulo Um!


 Ninguém ousou dizer mais nada.


 Antes do jantar Hermione foi até a sala de Dolores Umbrigde.


 - Sente-se, senhorita Granger. – disse calmamente, quando a garota entrou. Entregou-lhe uma pena e continuou. – Agora a senhorita deve escrever “não devo contar mentiras” nesse pergaminho.


 - Quantas vezes? – perguntou Hermione formalmente.


 - Quantas vezes for preciso para a frase penetrar. – disse, dando ênfase na última palavra.


 - Mas, não tem tinta.


 - Você não vai precisar, querida. – disse com um breve sorriso.


 Hermione começou a escrever e imediatamente sentiu uma dor horrível nas costas de sua mão. As palavras que apareceram no pergaminho eram de um vermelho vivo, e foram as mesmas palavras que apareceram em sua pele. A garota olhou assustada para a mulher que estava ali.


 - Algum problema? – disse ela com a voz melosa. A garota fez que não com a cabeça.


 Hermione continuou a escrever e a frase começou a aparecer por todo seu braço e suas costas, aquilo doía demais, ela queria gritar de dor, mas o máximo que fez foi soltar alguns gemidos uma vez ou outra. Umbridge a fez ficar horas e horas escrevendo, até que começou a não doer mais.


 No Salão Principal, a maioria dos grifinórios estavam preocupados com Hermione, ela ainda não havia voltado da detenção. Draco olhava para a mesa da Grifinória o tempo todo, ele estava extremamente preocupado com ela. “O que aquele monstro está fazendo com Hermione?” pensou.


 Todos já haviam ido dormir, mas Harry, Gina, Rony, Fred e George estavam acordados olhando para a lareira esperando por Hermione. Ela ainda não havia voltado.


 Draco também não conseguia dormir, ficava pensando na grifinória, se ela estava bem, se ela já havia voltado. Decidiu então dar uma volta, procurá-la, talvez a encontrasse perambulando pelos corredores. Ele saiu silenciosamente da sala comunal da Sonserina e começou a andar em direção a sala de Dolores Umbridge.  No meio do caminho, ele a viu.


 Hermione caminhava calmamente na direção oposta a de Draco.


 - Hermione?!- exclamou o loiro, com um misto de alívio e preocupação.


 - Ah, oi Draco. – respondeu ela com uma voz fraca.


 Ao chegar mais perto, Draco começou a perceber algumas manchas vermelhas em suas vestes, no seu braço, em suas costas.


 - Hermione, você está bem? – disse Draco colocando a mão em seu ombro cautelosamente. A menina olhou para ele e desmaiou, ali, nos braços do sonserino.
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Fico muito feliz com os comentários e que estejam gostando, de verdade. Continuem comentando o que acham. xxx 

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Comentários (2)

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