No Expresso de Hogwarts



- Capítulo oito -
No Expresso de Hogwarts


Pedro morto... ou será que não?

Há mais ou menos uma hora, o senhor Tobias Alexander, dono da livraria Floreios e Borrões, no Beco Diagonal, afirma ter visto Pedro Pettigrew, que supostamente fora morto há anos atrás.
"Eu abri a livraria e fui retirar alguns livros do meu estoque particular", declarou o Sr. Alexander, impressionado, "E aí quem eu vejo? Pedro... assim que me viu ele saiu correndo para fora da loja, com um livro nos braços, e, quando chegou lá fora, desaparatou.
Entrementes, Alvo Dumbledore, diretor da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, já alertara Cornélio Fudge, ministro da magia, há algum tempo atrás. O Ministro parece ter desacreditado Dumbledore sobre a história inversa do que chamamos de "Crueldade Black". Agora sabemos que Pedro foi o responsável pela morte de 12 trouxas e que o inocente Sirius Black fora preso por um crime que não cometeu.
Cornélio Fudge está, nesse momento, fazendo as malas. Após ter errado feio com Dumbledore, Black e Harry Potter, ele está sendo despachado do Ministério com a aprovação de todos. Enquanto isso, o Conselho começa a eleger um novo ministro, um que não atrase a nossa sociedade bruxa como fez o anterior.


- Ahá! - exclamou Harry, quando Dumbledore passou o Profeta a ele. - Bem feito pra ele... Quem mandou se fazer de cego?
- Que é que o Rabicho estava fazendo na Floreios e Borrões? - comentou Hermione pensativa.
- Tem que ser muito obtuso - disse Rony.
- Acho que você entende o que tudo isso quer dizer, não é, Harry? - perguntou Dumbledore, fazendo sinal para todos saírem atrás dele. - As coisas vão mudar muito daqui para frente. Algumas coisas já visadas, já vistas por mentes brilhantes, poderá acontecer em breve... e devemos estar todos preparados para o pior.
Harry sinceramente não entendera uma palavara do que Dumbledore dissera, nem Rony e Hermione pareciam ter compreendido, mas Gina lançou um olhar significante a ele e acenou a cabeça, seguindo o grupo para fora da Ordem.
A rua sombria do Largo Grimmauld parecia mais convidativa ao ar da manhã, mas não deixava de ser um lugar suspeito. Ninguém trafegava, estava tudo deserto.
Dumbledore caminhou com o grupo muito unido até uma lata de lixo próximo a um beco escuro e muito sujo. O bruxo começou a revirar o lixo a procura de alguma coisa.
- Será que ele não tomou o café da manhã? - sussurrou Rony.
Harry, Gina e Hermione abafaram risadinhas.
- Devo dizer, Weasley, que aqui dentro há um pedaço de pizza com uma cara muito boa... mas deixei de ser mendingo há muito tempo.
Dumbledore disse isso cômicamente, e embora não parecesse zangado, Rony corou até as orelhas.
- Ah... aqui etá - Dumbledore encontrou o que procurava.
- Uma cueca, senhor? - perguntou Harry.
Rony agora não conseguiu se segurar e caiu na gargalhada.
- É uma Chave de Portal, na verdade - explicou o bruxo. - Não se preocupem, nunca foi usada... era minha, mas não gostei da cor e taquei fogo nela. Então achei que seria útil para um transporte...
- Por que será que ele não gostou da cor? - comentou Rony, às risadinhas, enquanto o grupo segurava a cueca cor-de-rosa queimada.
Um forte puxão no umbigo e um clarão cegou Harry quando seus pés saíram do chão. Por uma fração de segundos sentiu a mão de Hermione tocar a sua, mas logo já estava de cara num chão de pedra em que logo reconheceu o Beco Diagonal.
- Uma paradinha no Beco antes de irmos à plataforma, ok? Podem me esperar na Três Magos? Tenho que resolver uma coisa...
A exotérica loja de Janice Lovegood estava como sempre vazia e sinistra. Exceto pela própria dona e a sobrinha.
- Meu Ronyquinho do coração! - gritou Luna correndo aos braços de Rony. - Como vai, meu môzinho? Tudo bem, pessoal?
Hermione olhou para os dois aos abraços e, não parecendo nem um pouco zangada, se pôs a rir junto com Gina.
- Estamos muito bem - disse ela.
- Rony, você pode me dar uma ajuda aqui? - pediu Janice, enquanto umas caixas ameaçavam despencar de uma prateleira em sua cabeça.
Gina, Rony e Hermione foram ajudá-la, mas Harry aproveitou o momento para falar com Luna.
- Luna, recebi ordens de Dumbledore para recomeçar a AD.
- Que legal! - disse ela. - E quando começamos?
- Primeiro eu vou reconvocar o pessoal, e ver quem é digno de confiança... porque aquela Marieta - explicou ele. - Então não comenta com ninguém, ok?
- Ok - disse Luna animada.
Harry percebeu que Hermione observava ele e Luna com interesse.


Quando chegaram no Expresso de Hogwarts, Gina chamou Harry e Rony para uma cabine no fim do trem, mas Hermione lembrou a Rony que deveriam patrulhar as cabines.
- Harry, precisamos coversar - disse Gina fechando a porta da cabine quando Rony saiu resmungando.
Harry sentou. A amiga parecia preocupada.
- Você entendeu o que está para acontecer agora que Rabicho foi visto? - perguntou Gina. - Você viu o que Dumbledore disse?
- Não entendi bem o que ele quis dizer...
- Acorda, Harry - falou Gina. - "Algumas coisas já visadas, já vistas por mentes brilhantes, poderá acontecer em breve..."
Harry pensou por um momento, então caiu a ficha.
- Droga! - exclamou ele. - É mesmo, como não percebi, era de mim que ele estava falando.
- Ou seja, tudo o que você viu no verão está para acontecer, Harry, e a Hermione...
- Não! - exclamou Harry fazendo Gina sobressaltar-se. - Eu não vou deixar Voldemort pegar ela!
Gina o contemplou por alguns segundos.
- Estamos falando de... Você-Sabe-Quem, Harry - disse ela lentamente.
- E daí, eu já o impedi de fazer o mal uma vez, não é? - disse ele acelerado. - Posso fazê-lo de novo. Ele não vai conseguir tirar a Hermione de mim!
Gina arregalou os olhos para ele.
- Harry... isso é muito bonito!
Então o garoto percebeu o que dissera e tentou consertar.
- Afinal, ela é minha amiga, não é? Não posso deixar o desgraçado sair por aí pegando os meu amigos...
- Harry, eu só acho que...
Mas o que exatamente Gina achava ele nunca chegou a saber, porque a porta da cabine deslizou e ele contemplou a pessoa que menos esperou que entrasse ali: era Cho Chang.
- Ah, oi, Harry, tudo bem? - disse a garota, parecendo desconcertada por encontrá-lo com Gina. - Eu pensei em vir aqui para te dizer um oi, mas vejo que está ocupado - e saiu sem dizer mais nada.
- Maluca - concluiu Harry.
- Olha, Harry, eu acho que você ralmente deveria conversar com a Hermione - comentou Gina.
- Você está maluca? Dumbledore me fez jurar que não deixasse ela saber... acho que pelo fato de ela ficar pressionada se souber que tem um maníaco atrás dela também...
- Não, Harry, eu estava falando sobre você contar à Hermione o que sente por ela - explicou a garota. - Não vai ser difícil, afinal, vocês já se beijaram.
Harry corou furiosamente. Era tão óbvio assim? Sim, ele sentia algo por Hermione; algo que ultrapassava a barreira da amizade... Ele realmente queria ela. Queria algo com ela. Queria sentir aquele beijo quente o invadir novamente, como sentira na Ordem. Mas como dizer tudo isso a ela? Será que ela realmente gostava dele como escrevera no diário? Será que ela arriscaria a amizade de uma vez só para ficar com ele? Só havia um jeito de descobrir...
- Gina, eu já volto, ok?
Harry saiu da cabine e andou pelo corredor, olhando as janelas para ver se encontrava Hermione. Ele viu muitos rostos curiosos o encarando, e já esperava isso. Viu Cho Chang em uma das cabines o observando com nítido interesse.
- E aí, Harry, belê? - disse Dino Thomas, um sextanista moreno da Grifinória. - Você viu a Gina?
- Ela está ali, na última cabine do corredor - falou Harry. - Dino, você sabe onde fica a Cabine dos Monitores?
- É uma cabine depois da do maquinista - explicou Dino. - Acabei de ver o Rony entrando lá.
- O.k., valeu.
Harry foi de vagão em vagão até o comecinho do trem. A porta da cabine tinha um "M" gravado. Harry bateu na porta e, quando alguém abriu-a violentamente, ele deu um pulo para trás.
- Ah, é o Harry - disse Rony, que, parecendo muito enfurecido com qualquer coisa, tinha acabado de abrir a porta. - Viu, Hermione, é o Harry!
- Que é que...?
Harry olhou para Hermione, que se encontrava ao lado de um rapaz louro muito alto a que o garoto reconheceu ser o monitor da Corvinal.
- Mas que é que está acontecendo? - perguntou Harry, percebendo a tensão entre Rony, Hermione e André. A garota corou furiosamente ao ver Harry.
- Eu estava dizendo a Hermione - explodiu Rony, vermelho. - Que isso é imperdoável, isso não se faz.
- O que é que não se faz...?
- Desde quando é importância para você o que eu faço ou o que deixo de fazer? - perguntou Hermione furiosa.
- Não é importante para mim, Hermione, é para o Harry, para o Harry... - exclamou Rony como se a garota tivesse enlouquecido.
- Você não tem o direito de explodir comigo só porque... - começou Hermione.
- Alô-ô, posso por a minha posição aqui? - perguntou André tentando chamar atenção.
- Não! - responderam Rony e Hermione. - Agora não, André - acrescentou Hermione.
- Será que dá para alguém me explicar que diabos está acontecendo aqui? - pediu Harry irritado.
Hermione parecia querer evitar o olhar de Harry e não respondeu. André estava dividido entre o medo da fúria de Rony e a irritação para com o mesmo. Rony, porém, desatou a explicar, parecendo muito zangado:
- Acontece, Harry, que a Hermione não liga para os sentimentos das pessoas. Ela estava aqui beijando esse tarado...
- Ei! - exclamou André; Rony lançou um olhar a ele próximo ao que se sugeria um homicídio e este acrescentou, temeroso. - Ah... tá... prossiga...
- E sabe do que mais, ele estava descendo a mão boba dele e...
- O André passou um pouco dos limites e... - começou Hermione, desatando a explicar, mas, a meio caminho, explodiu novamente: - Mas o que te interessa se eu estava beijando o André? Eu não sou namorada do Harry, sou?
- Eu vou te dizer o que há de errado - explodiu o ruivo - Você estava beijando o Harry na Ordem, lembra? E agora tá aí com esse bundão do André...
- Opa, opa, agora você passou dos limites... - aborreceu-se André. - Se continuar assim eu vou... eu vou...
- Vai o que? - quis saber Rony, cruzando os braços.
- Eu vou contar pra mamãe... - completou André, parecendo inofensivo, voltando ao seu canto.
Harry olhou para Hermione, ela estava tremendo muito. Porque ele não sabia. Na verdade ele tremia, mas tremia por dentro. Seu coração tremia incomodamente... não contava com isso... estava decepcionado.
- Para mim, o tipo de pessoa que faz uma coisa dessas, é... - recomeçou Rony.
- É O QUE? VAMOS! - desafiou Hermione, parecendo a ponto de chorar, mas mesmo assim forçando uma risada. - Jezabel? É isso o que você acha? Agora eu estou presa ao Harry ou a você, é?
- Não, não está - Harry disse isso baixinho e muito calmamente, estava abalado.
Hermione o encarou como se ele tivesse gritado. E agora decididamente chorava.
- Você acha que eu sou obrigada a ficar com você só porque... você gosta de mim?
- Não, você não é - disse Harry, sem encará-la. - Rony, valeu por me defender, cara... te vejo mais tarde.
Harry começou a fazer o caminho de volta a mil por hora, com a mão nos bolsos, sem realmente ver se havia alguém na frente...
- Eu já volto - disse uma voz feminina. - Eu vou...
Cataplof.
Harry trombou com uma garota que acabara de sair de uma das cabines.
- Me desculpe - pediu Harry com a voz distante; achara que tinha deixado suas cordas vocais na Cabine dos Monitores.
Era uma garota alta e loira que Harry reconhecera do Centro. Vira ela e o irmão Max na reunião.
- Ah, tudo bem, na verdade eu...
Pam. A garota desmaiara caindo de cara no chão.
- Ah meu Deus! - exclamou Harry. - Que foi que eu fiz?
Ela parecia completamente desacordada.
- Tudo bem - disse um baixinho de óculos que saíra da mesma cabine. - Me ajude aqui.
Eles carregaram Daisy Mclagan para dentro e a colocaram deitada no banco. Ela parecia mal querer despertar de um sono profundo.
- Eu não sei o que houve... - disse Harry, ajeitando os pés da garota no banco. - Eu trombei com ela sem querer e então... ela simplesmente desmaiou.
- Não, não foi você, sabe - explicou Max Mclagan, apertando a mão de Harry -, o problema da minha irmã é que ela foi picada por uma fada do sono. Desdê os cinco anos ela tem estes desmaios repentinos.
- Nossa, deve ser terrível...
- E é - afirmou o garoto. - Tem sido um sufoco... mas eu já me acostumei, e minha mãe pediu para eu sempre ficar de olho nela...
- Com que frequência isso ocorre? - perguntou Harry, sentindo uma imensa pena de Janice, deitada ali no banco, em um sono que parecia não ter volta.
- A gente nunca sabe... geralmente de cinco em cinco horas - disse Max. - Já tentamos de tudo... até reza brava. Mas não tem cura.
- Ah... - Harry ficou tão abalado com a história de Janice que, por um segundo, esquera suas mágoas com Hermione, mas, no segundo seguinte, como se tivesse um limão preso na garganta, relembrou.
Até pensou em ficar com Max até que Janice acordasse, mas, a porta da cabine se abriu e, pela segunda vez Harry viu aquele rosto que sugeria um momento a sós. Era...
- Cho?
- Harry, eu estava pensando se poderíamos conversar agora. Tem uma cabine vazia, se você puder...
- Ela vai ficar bem? - quis saber Harry, olhando Janice.
- Ah sim, fica tranqüilo, ela vai ficar bem. Só espero que melhore antes de chegarmos, senão vai ser difícil, afinal ela é meio grandinha, né... - disse Max. - Foi um prazer te conhecer...
- Harry - ele apertou mais uma vez a mão de Max. - Se precisar de ajuda é só me procurar, ok? - e saiu com Cho.
Entraram na cabine que antes vira Cho.
Harry sentou de frente para ela.
- Olha, Harry, eu andei pensando sobre nós, e cheguei à conclusão de que... temos que estar juntos.
- Sério? - falou o garoto, gélido. - Pensei que você já tivesse arrumado "companhia".
- Não, terminamos... Eu quero é voltar com você, Harry, sinto tanto a sua falta - explicou Cho pegando as mãos do garoto.
Eles se aproximaram. Ou, pensando bem, ela se aproximou. Encostou os lábios nele.
Harry sentiu o beijo de Cho. Mas aquilo realmente era um beijo? Era o "beijo certo"? Será que Cho era a garota certa? No ano anterior, ele teria dado tudo para beijar uma Chang alegre e sem lágrimas... Este ano, porém, ele já não sentia mais o mesmo... tudo mudou. Seu coração estava muito confuso. Sabia que gostava de Hermione. Não sabia o porque do despertar desse novo sentimento... ela dera provas que também gostava dele... mas e daí, qual era a importância disso? Ora, se eles se gostavam, porque Hermione estava com uma anta que não conseguia formar uma frase sem uma palavra ininteligível? Porque ele, Harry, estava ali com Cho, buscando qualquer coisa para livrá-lo daquela terrível mágoa que reprimia seu coração... eis a solução: não queria mais saber de se apaixonar por ninguém... não aceitaria sequer mais um beijo de qualquer garota, porque se amar alguém significava uma dor terrível pulsando em seu ser, ele já não queria mais amar... ninguém...
A porta da cabine deslizou bem na hora em que Harry ia se afastando de Cho e se preparava para dizer que não era o que ele queria. Mas viu o vulto de uma garota de cabelos castanhos e cheios se afastando muito rápido.
- Hermione... - Harry saiu da cabine rapidamente, deixando Cho estarrecida.
A garota corria. Ele correu atrás e a segurou pelo ombro.
- Me deixa em paz, Harry - disse ela, sem se virar, escondendo o rosto na manga.
- Olha aqui, Hermione! Qual o problema?
- Não tenho nenhum problema, Harry, você é que tem - retrucou ela, fungando.
- Você está chorando? - Harry virou Hermione e abaixou suas mãos com alguma dificuldade, pois a garota lutava para continuar a correr para longe dele.
- Não, está tudo bem - ela não disfarçava mais o choro. - Vai lá com a Changalinha, vai, vi que você se divertia com ela.
- Eu não sinto nada por Cho!
- Sei... só a língua dela...
- E você, o que fazia com aquele idiota, então? - retrucou Harry; ele tinha plena consciência de que todos a sua volta observavam atentos à discussão, mas alguma coisa o dizia que naquele momento era importante continuar a implicar com Hermione.
- Pois fique sabendo que ele é idiota, mas... mas... - Hermione parecia estar se esforçando muito para encontrar algo de bom a dizer sobre André... não conseguiu dizer nada.
- Quer saber, Hermione!? - Harry se aproximou mais dela. - Você "assassinou" o nosso relacionamento!
- E você se divertiu muito durante o enterro, não é? - devolveu Hermione em tom sarcástico. - Aliás, me diz, desdê quando NÓS temos um relacionamento?
- Hermione... eu te odeio!
- O mesmo para você, Harry!
Os dois se encararam por um longo tempo. Finalmente, como em um ímpeto involuntário, eles se atracaram. Mas não se "espancaram" como muitos à volta temeram... eles se beijaram apressadamente... longamente... enroscando as línguas gostosamente, sem se preocupar que houvessem tantas pessoas assistindo... Sem se preocupar com Cho ou André que soltavam exclamações um de cada lado do corredor, contemplando a cena inesperada.
- Estou dizendo - comentou Rony para Luna, atrás de Harry. - Esses dois são malucos...
- São o casal mais lindo que eu... - começou Daisy, antes de cair mais uma vez de cara no chão, ao lado de Max, sonhando gostosamente.
Então Harry percebeu em seu íntimo. Ele era uma metamorfose ambulante. Há pouco o que mais queria era ficar sozinho, não ter que amar ninguém, porque tinha medo... Mas agora sentia que já estava amando aquela garota que ele beijava... estava conectado a ela... caíra em sua teia... estava aprisionado a ela e não tinha mais volta... parece que o destino selara de vez o amor entre Harry e Hermione e deixara de lado o que ambos podiam chamar de: "pura amizade" para, a partir de agora, ser batizado como "puro e verdadeiro amor"...

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