We Are The... Losers?
Narrado por Lily Evans.
-MÃÃÃÃE! ZAAAC! A RUIVA MAIS SHOW DE BOLA DESSA GALÁXIA CHEGOU!
-Menos, Lily, bem menos – disse James, quando que começei a pular no sofá da sala. Logo depois do almoço viemos á casa da minha mãe.
-Lily?
-Hey, mamis – cumprimentei, ainda pulando. Minha mãe olhou confusa para James, que sorriu inocente.
-Olá, Sra. Evans.
-Helena, eu não vou lavar as panelas! Elas são muito pesadas, e acabei molhando minhas pantufas... - Zac falou, entrando pela porta da cozinha. Ele finalmente nos notou – Compramos um macaco?
-Só se ele for um macaco ruivo muuito gatão – suspirei, escorregando para o chão e me encolhendo no carpete fofinho.
-Desculpem por isso – ouvi James dizer – Mas ela acordou desse jeito.
-Ah, é! - exclamei, me levantando com um salto – E temos novidades!
-Ah, meu Deus, você está grávida – começou minha mãe – Eu sabia que devia proibir as visitas noturnas...
-O quê? Não, não, Lily não está grávida – disse James, mas depois olhou assustado para mim – Não é?
-Claro que não – falei – A não ser que na gravidez as mulheres fiquem com uma vontade louca de mudar o mundo.
-É, você não está grávida – concluiu minha mãe, arrumando as almofadas que eu acabara de pisotear – Então, pelo o que devemos o prazer dessa maravilhosa e inesperada visita?
-Precisamos de uma coisa – James falou, olhando para Zac.
Narrado por James Potter.
-Ok, as chaves estão aqui – disse Zac – E eu quero ela inteira.
-Pode deixar – falei, entrando na van.
-E... Só não deixa o Sirius dirigir.
-Tá, mas por que?
-Jay, o Sirius é o Sirius – disse Lily, colocando o cinto de segurança ao meu lado.
-Ah, tá – falei – Então, sem Sirius, cuidado com a van e não trazer lembrancinhas para Zac!
-Ei! - reclamou ele, enquanto saíamos com a van dele – Eu não falei nada sobre não trazer lembrancinhas!
-Até mais, Zac! - gritei, abanando pela janela.
Nunca me falaram o quanto os bancos dessa van são fofinhos. Dá vontade de ficar aqui para sempre e não fazer nada... É, já entendi porque Zac a comprou.
-Essa van faz parte da história da School of Rock – comentou Lily.
-É, fomos ao nosso primeiro show com ela.
-E iremos aos próximos – disse ela, e depois abriu a janela e gritou, colocando o braço para fora.
Narrado por Remus Lupin.
-Vocês estão de brincadeira, não é? - perguntei, ao ver James e Lily pararem na frente da minha casa com a velha van de Zac – Quando vocês disseram que iríamos tentar uma turnê, esqueceram de mencionar que seria... Aí.
-Desculpe-nos se o decepcionamos, senhor – disse James – Mas sua carruagem real teve probleminhas na parte de existir. Vamos lá, é confortável.
-Ah, isso é emocionante – disse Tonks, segurando minha mochila e dando pulinhos de alegria.
-Olha onde vocês estão me metendo, não acredito nisso – resmunguei – Então, basicamente serão quatro pessoas em uma van, tentando ganhar alguma coisa?
-Na verdade, serão seis – corrigiu Lily, saindo do banco do carona e dando uns tapinhas no veículo – Lene e Dorcas irão conosco. Tem certeza que não quer ir, Tonks? Vai ser divertido.
-Não, prefiro ficar – ela respondeu – Afinal, alguém tem que ser responsável por aqui, não é? Não sou doida de largar o emprego em uma hora dessas. Ainda mais, vamos nos encontrar em Liverpool, não é?
-Tá bom então – disse a ruiva – Mas vai perder uma viagem muito doida.
-Disso eu sei.
Ela me estendeu a mochila e me beijou.
-Boa sorte.
Entrei na van, e James saiu em disparada. Olhei pela janela, já no fim da rua, e na última hora Tonks gritou uma coisa, mas eu não pude ouvir.
Narrado por Dorcas Meadowes.
-Ah, isso é muuito legal! - exclamei – Podemos dar uma passadinha no McDonald's antes?
-Não, Dorcas – respondeu Lene.
-Hum, então no Bob's? - sugeri, mas ela revirou os olhos – Burguer King?
-Então, consegui marcar alguns shows – ela disse, anotando em um caderninho – E se tudo ocorrer bem, poderemos chegar à tempo para encontrar Tonks.
-Ótimo – disse James – Quanto mais divulgação, melhor.
-AH, que emocionante! - exclamou Lily, dando pulinhos no lugar – A primeira turnê da School of Rock!
-Na verdade isso não é exatamente uma turnê – disse Remus, sentado no último banco – Estamos só tentando ser reconhecidos.
-Vem cá, você é sempre pessimista assim? - perguntei, e ele corou antes de responder.
-Ultimamente não tenho encontrado motivos para não ser.
-Então é melhor calar a boca e começar a procurar – falei – Porque você não vai estragar nossa felicidade só porque você se tornou um emo revoltado.
Remus colocou os fones de ouvido e Lene abafou uma risadinha com a mão.
-Não, vira à esquerda – falou Lily, segurando um mapa.
-Mas vai parar na rodovia principal – respondeu James.
-Exatamente! Será mais rápido.
-Mas estará engarrafada...
-Prefere nos meter em uma estradinha de terra esquecida do mundo... Não! Idiota, perdeu a entrada! - gritou a ruiva.
Revirei os olhos e voltei a atenção para minha revista.
Narrado por Sirius Black.
-Vocês tem certeza que estamos indo para o lado certo? - perguntei.
-Não – respondeu Lily – E cale a boca.
Suspirei. Estávamos há umas cinco horas nessa maldita van e não encontramos nenhum sinal de vida além de luzes fracas ao longe. Estava começando a ficar preocupado, mais algumas horas e meu estômago iria se comprimir até ficar do tamanho de uma noz. A tarde toda só havia comido barras energéticas sem gorduras que Lene oferecia periódicamente.
Quando eu via na TV reportagens sobre astros do rock, não mencionava nada sobre isso. Tipo, cadê as garotas? Já deu de tentar fazer sucesso, vamos pular logo para a parte que ficamos ricos?
-Remus, quer fazer o favor de parar de clicar essa caneta? - pedi. Ele pelo o jeito escrevia uma música nova, mas estava começando a me irritar.
-Mas que droga! - exclamou Dorcas – Eu fiz sete vezes o teste nessa revista, e cada vez deu um resultado diferente! Esse teste tem que se decidir, eu vou casar com o Steve Jobs, Samuel L. Jackson ou com o Brad Pitt?
-Dorc's, você leu errado, não é Brad Pitt, é Brandon Inge – corrigiu Marlene, apontando para a revista.
-E quem é esse?
-E eu vou saber?
-Espero que ele seja bonito, porque deu ele como resultado quatro vezes – comentou Dorcas.
-Vocês vão ficar só fazendo coisas inúteis? - perguntei, e as duas me encararam.
-Desculpe, esqueci meu tricô – disse Lene, friamente – Esqueci que preciso fazer novas meias para você.
-Ah, nada a ver – respondi – E meias de lã são horríveis.
-O que vocês acham disso? - perguntou Remus - “I tried to be someone else, but nothing seemed to change. I know now, this is who I really am inside”?
-Trágico demais – respondi.
-Muito depressivo – respondeu Dorcas – Parece que você tentou ser cabeleireiro mas descobriu que não combinava com seu verdadeiro eu.
Remus olhou para Dorcas por alguns segundos com uma expressão indecifrável, e depois voltou para seu trabalho.
-Olha, finalmente uma forma de vida! - gritou Lily do banco da frente. Estava muito escuro do lado de fora, e a única luz vinha de uma venda na beira de estrada – Vamos parar para pedir informações.
Mal a van estacionou e ela já correu para o lado de fora. James ficou pensativo.
-Acho melhor ir atrás dela – falou – Se não é capaz dela dizer que estamos indo para o Tibet.
Narrado por James Potter.
-Olá, meu broto. O que vai querer?
-Senhora, eu já disse, queremos informações.
-Ah, então vão querer meio quilo de banana, é isso?
-Não! Queremos ajuda!
-O que vai querer?
-Mas q... - começou Lily, mas eu a segurei. Ela olhou para mim e resmungou – Devemos ser muito sortudos mesmo, quando finalmente resolvemos ir atrás do nosso sonho a única pessoa que encontramos é um idosa com problemas mentais em uma venda de frutas.
-Desculpe, não vendemos alfafa – disse a senhora sorridente.
-Devemos chamar o Sirius – disse Lily – Ele deve entender a linguagem de idiotas, já que é um deles.
Ela começou a andar lentamente de volta para a van, e quando sentou-se, vi ela se jogar no banco com a cara no estofado.
-Bela moça – disse a senhora – Você tem sorte. Pena que ela é um pouco perturbada.
-É, eu sei.
-Você devia comprar um presente para ela – continuou - Que tal setecentos gramas de cebola?
-Ou algo mais... Memorável.
-Se eu fosse você, não vendia meu cabelo, não.
-O q... Ah, deixa pra lá – falei – Acho que vou levar algumas cenouras.
Narrado por Remus Lupin.
A van fedia a cenouras e as línguas de todo mundo estavam laranjas. Sirius estava tendo um ataque no banco à minha frente. Acho que ele nunca ficou tanto tempo sem comer doce.
-Vai chover? - perguntei – Estou ouvindo trovões.
-É a Lily, dormindo – resmungou James – Alguém pega o mapa e diz onde estamos.
Marlene se esticou sonolenta para o banco da frente e retirou o mapa amassado de baixo da ruiva.
-Deixa eu ver – ela resmungou – Deveríamos ter chegado em Bristol.
-Mas não há sinal de vida... AAAHHH!
James gritou e virou com a van, quase saindo da estrada.
-O que foi isso? - perguntou Dorcas.
-Tinha uma vaca no meio da rua – respondeu ele.
-É, não estamos em Bristol – disse Lene – Você tem certeza que veio na estrada certa?
-Não. Peguei aquela que vai para o Phoenix Theatre e fui reto.
-O QUÊ? James, você sabe o que tem depois daquilo? - gritou Lene – Só mato!
-Pep... - resmungou Lily, ecordando – Perdi alguma coisa?
-O esperto do seu namorado nos trouxe para o lado errado – respondeu Marlene.
-Mas tem uma cidade à frente... - ela comentou.
O que aconteceu a seguir foi uma corrida para chegar à frente da van e poder ver pelo para-brisa.
-O que diabos... - comecei.
Estávamos em uma cidadezinha no meio de um vasto campo. As poucas luzes vinham de um poste piscando na beira da estrada e de um bar desmantelado.
-Estamos perdidos – comentou James.
Comentários (1)
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ameiii o capitulo, eu sabia que ia acontecer alguma loucura. Com esses seis juntos também o negocio tinha que ser assim né ? kkkkk amei amei ameiiii mesmo flr *------------------------*beijoooooooooos!
2012-07-21