Epílogo
Tá ai gente, o epílogo. Demorou mais saiu e eu realmente adorei.
Antes de tudo, quero agradecer a cada um de vocês que leu e acompanhou a fic até aqui... E se chegou até aqui, é porque realmente gostou... OBRIGADA!
Por isso, peço que destine apenas mais um pouquinho de seu tempo a esta fic e deixe seu comentário no menu da fic após terminar o epílogo.
Muito obrigada mesmo, e até a proxima.
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Epílogo
Hermione andava de um lado para o outro dentro do seu quarto. Tentava desesperadamente caber no vestido florido que havia comprado há duas semanas para o aniversário.
A barriga de quase oito meses estava maior que o esperado e ela sentiam-se enorme, não fosse a felicidade de ter em seu ventre a prova do amor que sentia.
Adorava sentir a barriga se movimentar e as pontadas e chutes lhe davam uma alegria sem igual. A única coisa que realmente a incomodava era vestir-se. Se dependesse dela passaria toda a gravidez com uma simples camisola, o mais soltinho que pudesse.
Sorriu com o pensamento e lembrou-se do presente ganhado há poucos dias de Rony. Uma camisola. Havia comentado o quanto estava ruim vestir-se nesses últimos meses e ele praticamente desvendou seus sonhos lhe agraciando com a peça de algodão.
Pensou seriamente em usá-la novamente. Adorava aquela camisola e sentou-se quase que vencida em sua cama ao sentir um novo movimento no ventre. Era uma sensação incrível, inexplicável.
Sorriu ao acariciar a barriga protuberante e animou-se ao pensar em Rony. Achava incrivelmente divertido quando ele observava os pezinhos remexendo dentro dela e como ficava frustrado por não conseguir sentir o mesmo que ela.
Às vezes chegava a pensar que ele seria capaz de trocar de lugar com ela por alguns momentos apenas para sentir essas sensações incompreensíveis a um mero mortal, ou diga-se, um mero homem. Não imaginava como puderam esperar tanto tempo para estarem juntos, para se amaram e compartilharem tanta alegria juntos.
Ele era, sem dúvidas, perfeito para ela e como havia se tornado um homem tão forte, firme e decidido em suas escolhas lhe deixava ainda mais apaixonada. Era o seu apoio, sua alegria, o seu ombro amigo, o seu companheiro das horas difíceis, seu colo nos momentos de angustia: era seu complemento. Era perfeito.
Os olhos brilhantes e o sorriso bobo do homem em questão eram seu ponto forte, e também seu ponto fraco.
Levantou-se novamente e foi em direção ao espelho. Virou-se de perfil e comtemplou a grande barriga pontuda. Era tão pequena que ficava engraçada, parecia um bombom, fino em cima e em baixo e extremamente largo no meio. Sorriu do apelido carinhoso dado por seu marido e floreando a varinha conseguiu, finalmente, sentir-se melhor naquele modelo.
Ouviu passos apressados no corredor do quarto e em seguida uma voz fina e estridente que lhe fez rir. Imaginou que havia acontecido algo ao ouvir em seguida as gargalhadas já tão conhecidas que denunciavam mais uma travessura. Revirou os olhos tentando imaginar o que havia acontecido desta vez.
- Mamãe - a voz estridente ficou ainda mais alta agora que a menina gritava esmurrando a porta do quarto. Hermione revirou os olhos, as atitudes dos filhos eram as mesmas das do marido.
- Já vou Rosa. Um minutinho meu amor. - Hermione respondeu enquanto dava um laço desengonçado no vestido.
- Mamãe - a menina de aproximadamente sete anos era sua cópia perfeita, não fosse o cabelo extremamente liso e vermelho. Ela falava com o rosto contraído de raiva após a porta ter sido aberta.
- O que houve Rosa? - a voz da mãe saiu mais tranquila, tentando inutilmente controlar os ânimos da pequena.
- O Hugo e o Remo, mamãe - ela bufou cruzando os braços violentamente - Eles bagunçaram meu vestido de novo.
- Vamos lá ver o que aconteceu. Não precisa ficar tão nervosa meu bem - Hermione segurou na mão da menina e rumou para o quarto alaranjado. O vestido estava intacto sobre a cama.
- Eu juro mamãe - a menina tremia de raiva - Eu juro pelas barbas de Merlin que eles haviam deixado meu vestido roxo com bolas amarelas e vermelhas.
- Deve ter ficado horrível realmente - Hermione concordou sorrindo - Mas se vista agora que já estamos em cima da hora. Eu vou procurar seus irmãos.
Hermione desceu as escadas sentindo-se cada vez mais pesada. Ouvia a risada dos filhos mais velhos e sabia que eles ainda estavam aprontando. Provavelmente haviam encontrado a varinha de Rony perdida pela casa novamente.
- Muito bem vocês dois - ela disse firme e alto ainda descendo as escadas - Hugo e Remo Weasley, na minha frente agora.
Mais do que imediatamente os dois apareceram na frente da mulher que tinha os cabelos mais curtos amarrados em um rabo de cavalo e acabara de sentar no sofá não suportando mais o peso que a barriga estava lhe causando.
Olhou os dois de forma analítica. Sabia os filhos que tinha, e se não fossem a cópia de Rony, poderia dizer que eram os próprios Fred e Jorge em pessoa. Os meninos eram idênticos, e só mesmo Hermione e Rony os conseguia distinguir.
Olhos grandes e azuis com cílios e sobrancelhas tão claras que mal dava para ver. Os cabelos eram de um vermelho intenso a e pele tão branca que parecia papel. As sardas espalhadas por todos os lugares que os olhos conseguissem alcançar. Contavam nove anos e eram a peraltice da casa.
- Quem vai falar primeiro? - Hermione começou cruzando os braços sobre a barriga.
- Por que pergunta se a senhora sempre é a primeira a falar mamãe? - Remo começou.
- Porque alguém precisa dar o primeiro passo - ela respondeu séria - Agora me digam de quem é a varinha que estão usando para enfeitiçar o vestido de sua irmã?
- Varinha? Que varinha mamãe? - Hugo perguntou tão inocentemente que Hermione revirou os olhos. Se não conhecesse os filhos que tem, deixaria isso por menos.
- Sim Hugo - ela continuou de forma paciente - Eu quero a varinha na minha mão - ela estendeu a mão.
- Mas mamãe - Remo continuou - Estou falando para a senhora...
- Não temos uma varinha aqui conosco - Hugo completou. Até isso herdaram dos gêmeos mais velhos. Hermione os fitou.
- Mamãe - Rose apareceu no alto da escada gritando desesperada. O vestido que deveria ser azul estava agora verde com faixas alaranjadas e vermelhas, numa mistura bizarra que fez até Hermione sorrir.
A menina desceu as escadas batendo os pés com tanta força que Hermione pensou em reforçar a estrutura da casa. Parou de frente com a mãe, ainda vermelha de fúria e com os braços cruzados, girando sobre os calcanhares e fitando os irmãos.
- Quando eu achar a varinha do papai dando mole, vocês vão se ver comigo. - ela apontava os dois.
- Ninguém vai se ver com ninguém Rosa - uma voz grave e forte se fez ouvir da entrada da cozinha. Hermione suspirou.
O ruivo mais velho trazia um lindo menino de cabelos avermelhados e olhos castanhos nos braços. Arthur, que vestia uma calça azul e um casaco dos Chudley Cannons - o único que torcia pelo mesmo time que o pai - tinha agora quatro anos e era o homenageado do dia. A festa era em comemoração ao seu aniversário.
Ele sentou-se ao lado da esposa colocando o menino no chão. O menino foi em direção aos seus brinquedos, e olhou para a menina com a mais sincera vontade de sorrir, mas não o poderia, não na frente da pequena que era sua cúmplice nos momentos de diversão.
- Acho que vocês poderiam maneirar um pouco com a mãe de vocês eim? - Rony falou beijando a testa de Hermione que se recostou em seu peito.
- Mas papai - Hugo começou - Que culpa nós temos se a Rosa gosta de cores berrantes em suas roupas?
- Além do mais, o senhor mesmo ouviu que ela tem nos ameaçado constantemente... - Remo completou piscando os olhos falsamente amedrontados.
- Não podemos ficar a mercê esperando o ataque - Hugo falou e Rony virou os olhos.
- Todos sabemos que a Rosa é capaz de fazer os mais variados feitiços quando encontra uma varinha vulnerável...
- Acaso não se lembra de quando ela conseguiu pendurar o Remo de ponta cabeça?
- Ou de quando fez aquela planta trouxa crescer como se fosse erva daninha?
- Não fui eu - Rosa gritou interrompendo os dois.
- O senhor mesmo diz que ela é esperta como a mamãe... - Hugo continuou como se não houvesse intromissão.
- Então, se não estou enganado...
- Precisamos nos proteger - terminaram em uníssono.
- Vamos fazer o seguinte - o pai começou ditando regras aos presentes - Vocês dois vão tomar banho, se vestir e não vão aprontar mais nada por hoje. Sabem muito bem que não podem fazer magia. A senhorita vai desfazer esse bico e parar de ameaçar os seus irmãos...
- Mas papai...
- Isso mesmo Rosa - Hermione completou - Não os ameace. Não gostamos disso e você sabe.
- E como me defendo deles então mamãe? Tenho que aguentar tudo calada e sem fazer nada?
- Não. Não vai fazer nada e não vai ficar calada. Tudo vai ficar bem agora - Rony continuou - Vamos nos apressar que a vovó Molly e a vovó Ivana estão desesperadas com o atraso do aniversariante. Agora subam e se vistam adequadamente, sem mais magias por hoje - os três iam saindo quando ouviram novamente a voz do pai - A varinha Hugo.
- O garoto sorriu maroto para o pai e lhe entregou a varinha que nem mesmo Hermione conseguiu descobrir onde estava. Com um floreio o vestido de Rosa voltou ao seu natural e a menina pareceu bem menos aborrecida.
- A conversa não acabou para vocês dois - Rony falou quando os dois sorriam animados seguindo para as escadas.
- O que seria de mim sem você? - Hermione beijou os lábios dele.
- Eca mãe - Remo falou.
- Respeite nossa inocência - Hugo completou e subiram as escadas indignados com o que presenciaram.
- Esses dois... Não sei mais o que fazer - Rony sorria.
- Como podem ser tão parecidos com seus irmãos? - ela o olhou encantada.
- Não faço ideia - ele respondeu compartilhando o mesmo sentimento - Mas é algo que provavelmente está no sangue Weasley. Essa marotice é de todos nós cabelos vermelhos.
- Sim. Os Weasley são marotamente encantadores.
- E como está meu bombom depois de toda essa confusão?
- Estou bem. Tive problemas com o vestido. Não consegui fechar, mas fiz um feitiço de extensão e coube perfeitamente, mesmo que eu esteja parecendo um balão.
- O mais belo balão de todo o universo - ele a beijou novamente - E como estão minhas princesas? - ele perguntou enquanto acariciava a barriga da mulher.
- Estão mais animadas que sempre hoje, muito mais do que o normal. Agora a pouco parecia que queriam estourar minha pobre barriga. Deu pra ver o pezinho novamente
- Ah... Não acredito que eu não vi.
- É... Não viu dessa vez. Mas elas estão muito sapecas.
- Megan e Amber, minhas princesas, é bom pararmos por aqui não é? Acho que a família Weasley não suporta mais um par de cópias Fred e Jorge - ele sorriu.
- É mesmo. Tem razão - ela sorriu.
- Papai - o pequeno Arthur falou animado chamando a atenção dos dois - Olha papai.
- O que é isso?
- Uma vassoura meu amor - Hermione completou quando o filho acabou de rasgar o papel de presente.
- Eu ganhei uma vassoura papai. Olha mamãe. Uma vassoura
O menino corria animado com a vassoura nova na mão. Circundou toda a sala gritando aos quatro cantos da casa que havia ganhado uma vassoura. Subiu imediatamente na pequena e levantou voo - alguns 10 ou 20 cm e não parou de sorrir.
Rony adiantou-se ao papel jogado no chão onde havia um bilhete grudado. Olhou a esposa com um sorriso animado no rosto enquanto desdobrava o papel. Estendeu-o em frente aos olhos e começou a leitura.
Para meu afilhado mais que querido, o presente que faz a cabeça dos Weasley.
Não demorem, estamos morrendo de fome.
Gina
- Papai... Mamãe...
- Oi.
- Posso ir lá fora voar na minha vassoura nova?
- Hum... - Hermione olhou o pequeno que ficou tenso - Pode sim, mas só um pouco - ela sorriu e o menino sorriu de volta.
Sorriram os dois olhando o pequeno correndo para o quintal com a vassoura na mão. Fitaram-se e aproveitaram o momento a sós para namorarem um pouco. O beijo dos dois era completo e os unia a cada novo toque.
- Acho que está na hora de pararmos...
- Pararmos com o que Rony?
- De aumentar essa família... - ele sorriu sentindo os lábios dela.
- Já são seis não é? - ela sorriu animada entre os beijos recebidos.
- É sim...
- Sempre quis uma família grande...
- Eu sei...
- E você também...
- Eu sei disso também...
- Então...
- Então o que? - ele a beijou carinhosamente.
- Quem sabe mais dois... Ou três...
- Hermione?
- Adoro ter filhos com você Rony. Eles são sua cópia e eu amo isso. Eu também adoro estar grávida e amo a família que temos.
- Hum... Esse bombom é mesmo louquinho...
- Você não quer?
- Quantos você quiser...
Beijaram-se novamente, mas o beijo foi logo interrompido por uma Rosa gritante de rosto avermelhado que descia as escadas com um vestido inteiramente amarelo com roxo. Ouviram a gargalhada de Arthur no quintal da casa e a risada dos gêmeos fez com que eles se olhassem e sorrissem também...
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Fiz uma fanart desse momento... ADOREI!!!
Amo vocês ^^
Espero que gostem também e vou aproveitar para propagandear as minhas duas novas fics:
Muito bem acompanhada - Dracoria: http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=44316
Como não amar? - Hargin: http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=44421
O Mesmo Destino - Alternativo: http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=43609
Comentários (3)
Parabéns adorei sua fic muito linda e divertida! Final perfeito!
2012-12-26kkk eu sabia! sabia que ja tinha lido o epilogo, hehhehehhe oi flor, finalmente voltei pra essa fic linda, pra la de envolvente e bem escrita, só pra rir de novo e apreciar mais uma vez esse amor que graças a sua criatividade foi mais uma vez homenageado, e por fim coroado com o etrato de uma família grande, cheia de travessurras e espertezas, e transbordando o que permitiu a construção de tudo isso; amor e devoção. parabéns, parabéns mesmo, amei a fic do começo ao fim, e desculpe a demora ^^, o caminho foi longo e cheio de lombadas, mas o carro ainda esta alinhado ; grande beijo e atte a proxima fic!!!
2012-12-19Eu não sei como você consegue, serio! Tipo eu ri demais aqui, nunca imaginei um final como essa , fantastico flr. Quando eu vi que tinha o Arthur também falei "Oxenteeeeeeee eles querem competir com o Arthur e a Molly é ?" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk muiito bom, amei o fanart que você fez, amei o final as cenas tudo foi perfeito. Fiquei muito feliz, quando eu comecei a ler fiquei achando que era o primeiro filho ai depois comecei a rir quando vi que eles já tinham muiiiiiiiiiiiiito filhos , amei o Hugo e Remo *-* marotos como o Fred e o Jorge *-* realmente tudo perfeito flr. Vou sentir muitas saudades da fanfic, mas suas historias estão ai pra eu matar a saudade, ler novas, reler antigas. Perfeitoooo *-* bjooos *------------------------------------------*
2012-10-11