Reaching into the past
N/A: Ultimamente eu tenho lido bastante fics com esse shipper(Hermione e Tom) e me deu vontade de escrever uma fic sobre eles também.
Nunca gostei de Tom Riddle, para falar a verdade eu o odiava (ou odeio), mas ao ler fics desse tipo percebi que histórias em que o ódio é superado pelo amor são realmente muito interessantes.
Essa fic não é como as outras que eu estou acostumada a escrever, ela é um pouco mais descritiva e menos cômica do que as outras. É claro que vai ter um pouco de humor - não sei se consigo escrever algo que não tenha humor - mas ela vai ser mais séria e mais centrada no ódio dos personagens principais e em como passam as coisas pela cabeça deles.
Gostaria muito que vocês comentassem o que acham da fic, vai ser muito importante para mim.
Obrigado.
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Hermione agora corria, flashes de feitiços eram vistos a todo o momento, provocando uma sensação de sufocamento. Gritos enchiam o ar e paredes pareciam ruir a cada segundo.
Hogwarts estava sendo miseravelmente destruída.
Comensais eram vistos por todos os lados, batalhando com alunos e professores desesperados pela vitória nesta batalha que parecia não ter fim.
Ela havia acabado de presenciar a morte de Fred e se sentia tão gelada por dentro que não sabia se algum outro dia de sua vida voltaria a sorrir. Se é que haveria outro dia...
O mundo parecia desandar cada vez mais e Hermione continuava correndo.
Se ao menos houvesse alguma forma de voltar o tempo atrás, orava ela para si mesma tentando encontrar alguma forma de reverter à morte do gêmeo e de muitas outras pessoas.
Gelo, frio, medo, desespero. Todos esses sentimentos foram aumentados com a escuridão esmagadora dos dementadores que agora os cercavam.
Ela e Ron lançaram seus patronos, mas eles não eram tão eficazes quanto o de Harry. Harry parecia paralisado ao olhar perdidamente para os dementadores que estavam cada vez mais perto. Ela e Ron tentaram fazer com que o amigo lançasse o feitiço, mas foi preciso a ajuda de Luna para que Harry conseguisse lançá-lo.
No mesmo instante que a escuridão sumiu todo o barulho, os gritos, toda desordem da batalha veio à tona.
Eles seguiram correndo, Hermione achando que seus pulmões poderiam explodir a qualquer momento.
Foi ai que ela sentiu. Um metal frio de encontro a sua pele frágil do pescoço; preso ali havia mais de 4 anos.
Algo para voltar no tempo.
Ela pôs a mão por dentro da blusa, sem em nem um minuto parar de correr, e puxou a correntinha com uma mínima ampulheta de vidro no meio. Um vira-tempo. O vira-tempo que a professora McGonagall havia dado a ela no terceiro ano e que havia se recusado a aceitar de volta.
Ela estava prestes a gritar chamando os amigos quando um galho, vindo do salgueiro lutador, a atingiu em cheio fazendo com que a correntinha em suas mãos se partisse e ela se perdesse no meio do nada.
Ao abrir os olhos novamente, percebeu-se estirada em uma grama muito verde. Percebeu também que os flashes e os gritos haviam sumido. Levantou-se.
Ao olhar ao redor percebeu a cabana muito conhecida que ficava a beira da orla da floresta, também muito conhecida; pode ver o campo de Quadribol ao longe e, ao virar de costas para o lugar onde havia caído, o castelo de Hogwarts. Intacto e perfeito. Sem absolutamente nenhuma falha e nenhuma parede ruída. Era uma Hogwarts antes da guerra.
E ai Hermione percebeu o que havia acontecido: ela havia voltado no tempo. Mas ela só não sabia o quanto.
Ela estava prestes a seguir caminhando em direção ao Castelo, mas a visão – ou a não visão – do lugar onde o Salgueiro lutador ficava a fez parar novamente.
A tão temida árvore não estava ali. Nem sinal dela. E pelo que ela sabia o Salgueiro Lutador tinha sido plantado quando Remus Lupin viera estudar em Hogwarts. O que significava...
Hermione começou a ficar com medo do que significava – olhou para o medalhão em sua mão e viu que ele havia quebrado. Ela nunca tinha lido nada sobre vira-tempos que quebraram então não podia ter ciência total do dano causado.
Sentiu suas pernas trêmulas. Ela não podia ter voltado tanto no tempo assim, era loucura.
Encaminhou-se novamente para a escola, esperando que, fosse o tempo que fosse que Dumbledore ainda estivesse ali.
Estava prestes a subir as escadas para as portas quando uma voz fria a interrompeu.
– Quem é você?
Ela virou-se e encontrou um par de olhos grafites e estranhamente frios e desdenhosos a encarando.
– Eu sou Hermione Granger – disse ela depois de um momento de hesitação.
Ele a encarou de cima a baixo como se avaliasse a condição de suas roupas – roupas as quais ela percebeu, tardiamente, que estavam cobertas de sangue e completamente rasgadas. Droga.
Além desse pensamento, ela pode notar que ele era extremamente bonito. Com cabelos negros como o céu da meia-noite e um rosto bastante delicado. Ele a encarou outra vez e ela viu a insígnia verde e prata com uma serpente em seu peito.
Sonserino, pensou ela, combina perfeitamente com esse jeito arrogante de superior.
– O que aconteceu com você? – perguntou ele cheio de desconfiança.
E agora o que ela iria dizer? Ela nem sabia em que ano ela estava para inventar uma boa desculpa.
Ela olhou para os lados a procura de alguma ajuda divina e estava prestes a dizer para ele de onde ela realmente veio quando viu que ele segurava o Profeta Diário nas mãos. Ela pode ver no canto da página o ano: 1944.
Merlin! Mas isso era muito tempo antes dela nascer.
Hermione estava entrando em estado de choque.
– Então? – perguntou ele novamente ao ver que ela não respondia.
Ela saiu de seus devaneios e o olhou nos olhos.
O que acontecia em 1944? E no mesmo instante que fazia essa pergunta a si mesma a resposta sobreveio sua mente. Grindelwald.
– Eu estava em casa com meus pais quando...
– Quando o que? – perguntou ele impaciente.
– O-os... Seguidores de Grindelwald me atacaram e minha família. Eu consegui escapar mas meus pais não tiveram tanta sorte – tentou infligir a maior tristeza possível em sua voz ao dizer isso enquanto se agradecia internamente por prestar atenção nas aulas de História da Magia.
Ele ergueu as sombrancelhas em sinal de desdém.
– Então você é nascida trouxa?
Ah ta. Agora esse garoto metido a misterioso ia ficar implicando com meu sangue.
Só o que faltava.
– Sim eu sou – respondeu ela cortante. –Me diga uma coisa, Dumbledore está? – perguntou antes que ele pudesse falar alguma coisa.
– Sim, mas...
– Você pode me levar até ele? – ela perguntou já irritada com a atitude desdenhosa do garoto.
Ele apenas fez que sim com a cabeça.
Ela o seguiu até a sala onde, na sua época, era a sala de McGonagall. Ele bateu a porta e indicou para ela entrar na frente.
– Ah, olá – cumprimentou um Alvo Dumbledore muito mais novo e com cabelos ainda acaju. – Em que posso ajudá-la?
Ela ia começar a falar quando percebeu que o garoto ainda estava ali.
Dumbledore pareceu entender e logo falou ao menino:
– Ah, sim. Sr. Riddle, creio que já pode se ausentar – falou enquanto ela entrava em estado de choque.
Riddle? Mas esse não era o sobrenome de Voldemort antes dele se tornar o bruxo das trevas mais poderoso de todos os tempos?
Então ela tinha voltado 53 anos no tempo para quando aquele ser desprezível ainda era jovem?
Medo e alguma coisa mais percorreu seu corpo ao perceber o garoto sair de trás dela e ir embora da sala.
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N/A: Comentários? Tenho 10 capítulos dessa fanfic pronto, portanto se vocês forem bonzinhos postarei rapidamente *--*
Beijos :*
Comentários (2)
God, essa é a primeira fic que eu leio de Tom/Hermione e to amando! Parabéns!
2013-06-17Eu também começei a ler Hermione/Tom e fiquei completamente viciada neles, e tenho que te dizer que adorei este cap, quando postas os outros??fico á espera, beijinhos MónikaBlack
2012-06-22