Encontros



- Não me disse ainda como é o nome desse seu grupo! - Harry falou sentindo terríveis dores nos

ossos.
- Tusken Raiders...somos uma tribo para falar a verdade, temos costumes próprios, entre outras

coisas.
- Quero falar com o responsável. - Harry disse sem rodeios.
- Espere aí, eu já disse que eles vão querer uma excelente explicação para esse seu jeito.
- Não sei como explicar... - disse ele sentindo-se frustrado.
- Olhe, eu disse que iriamos lá fora para que você se apresentasse.
- Não posso me apresentar, será que não entende!!???!
- Ora essa. Venha comigo antes que eles decidam matar você. - Beru disse segurando um dos braços

de Harry com força, ajudou ele a vestir uma camisa e sairam do lugar onde estavam. Os olhos de

Harry se estreitaram com a forte luz solar que foi de encontro aos seus olhos e ele apertou a

varinha muito forte em suas mãos.
- Apresente-se! - um homem moreno, aparentando ser o mais velho de todas as pessoas que o

cercavam.
Harry deu um passo a frente sob o olhar de todos.
- Estamos esperando.
- Quem é o Sr? - Harry perguntou a cada momento sua mente ficando mais confusa.
O homem se aproximou lentamente examinando Harry com os olhos estreitos.
- A pergunta é...quem é VOCÊ!?
- Não sei...eu... - Harry começou lentamente e sentiu uma dor forte no lado da cabeça e o homem

perguntou achando a expressão de Harry estranha.
- O que foi?
- Espere... - Harry disse por um momento, finalmente conseguiu - Eu estava em algum lugar, com

alguém e eu disse... - ele levou uma das mãos a cabeça e todos da tribo o olhavam surpresos - Eu

disse alguma coisa como...Sec... - uma pausa na qual ele pensou mais um pouco e olhou pra baixo -

Sectu-sempre...não não, SECTUSEMPRA! - ele falou alto e claro finalmente se lembrando de alguma

coisa e no mesmo instante Harry estava apontando a varinha para um dos animais que puxava uma

carroça carregada de frutos. O animal foi lançado ao longe com muitos cortes aparecendo pelo

corpo. Todos acompanharam o "trajeto" com os olhos e quando o animal finalmente morreu todos

olharam para Harry que ficou perplexo e imóvel.
- C-Como fez isso? - perguntou Beru atrás dele.
- E-EU n-não sei...- Harry disse olhando assustado pra varinha e a jogou no chão. O ancião se

aproximou lentamente pegando a varinha de Harry do chão e disse:
- SECTUSEMPRA! - todos a sua volta ficaram esperando que a mesma coisa acontecesse, mas em vez

disso tudo ficou como estava antes, e agora um silêncio absurdamente desagradável tomava conta do

local.
- Não funciona... - o homem disse olhando assustado pra Varinha e depois para Harry que não sabia

do que se tratava - Vamos matá-lo! - ele disse olhando pra Harry e cerca de 5 homens avançaram

pra cima de Harry o segurando.
- Não...pai... - Beru se adiantou - Preciso falar com o senhor.
Ele olhou pra filha, desconfiado e decidiu atender ao seu pedido. Os dois caminharam um pouco

longe:
- Pai não pode matá-lo.
- Qual é o seu problema Beru? - ele perguntou a olhando indignado. - Você viu o que ele pode

fazer, é perigoso e...
- Pai, não é...ele não se lembra na verdade nem o seu nome. Talver esses poderes que ele possui

possa ser usado a nosso favor, contra invasores... - ela estava falando mas foi interrompida pelo

pai.
- Não tinha pensado por este lado...
- Exatamente, e...ele parece estranho, talvez seja algum dos Deuses querendo nos ensinar algo,

não parece ser perigoso.
O homem não respondeu, apenas a olhou mais uma vez e saiu andando vagarosamente até onde Harry

estava sendo segurado.
- Soltem ele... - ordenou e Harry cambaleou para a frente quando soltaram seus braços.
- Você poderá ficar... - o homem começou com a voz alta para que todos da tribo o ouvissem

claramente - Será tratado como um de nós... contudo é claro...existe uma condição...
Todos ficaram calados, inclusive Harry.
- Terá que nos ajudar com essa "coisa" que acabou de fazer.
- Mas...se - Harry foi argumentar e Beru lhe lançou um olhar significativo para que se calasse -

Claro.
- Está decidido então... ahn...como é o seu nome?
- Pai, ele não sabe.
- Ah é claro, então...teremos que criar um não é? Mas veremos isso mais tarde. Voltem a seus

afazeres... - ele ordenou e aos poucos as pessoas começaram a se afastar ainda cochichando umas

com as outras olhando para Harry.
Beru foi até ele:
- Espero que goste de ficar aqui, pelo menos...até se lembrar de quem é.
- Parecem ser...amigáveis. - Harry disse olhando em volta.
- Aos poucos vai se acostumar.

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- TIO!!!!!
Ouviu-se muitos passos num chão de madeira e John chegou no fim da escada olhando uma garotinha

perto da porta de entrada.
- O QUE ACONTECEU?
- MINHA CARTA!!!!!!! MINHA CARTA DE HOGWARTS!!!
- Hayssa... - John estava respirando ofegante ao descer as escadas correndo - Sabe que não tenho

mais idade para...sustos...
Hayssa veio saltitante na direção dele. Tinha se transformado numa bela garota, os cabelos agora

eram pretos e muito lisos, caiam perfeitamente abaixo dos ombros, a cor dos olhos verde-vivo

contrastava bastante em seu delicado rosto.
- Não acredito! - ela disse sorrindo muito, apertando a carta na altura do peito.
- Minha querida, eu sempre disse que você é uma bruxa. - John sorriu a abraçando carinhosamente e

os dois foram até a sala.
- É que o sr. sempre muda de assunto quando eu faço algumas...
Antes dela terminar de falar John se sentou no sofá e falou:
- Eu só lhe conto coisas que precisa saber Hayssa.
- Tio... - ela falou se sentando ao lado dele - Porque o sr. sempre fica triste quando falamos

desse assunto? - ela perguntou sorrindo colocando a mão no ombro de John - O Sr. não gostava do

meu pai?
John ficou calado e se esforçou para que lágrimas não viessem naquele momento importuno. As

lembranças da imagem de Harry ainda o atormentavam.
- Eu? Claro...eu o amava como um irmão.
Hayssa sorriu:
- Então porque fica triste?
- Algum dia saberá minha querida... - ele disse segurando o envelope de Hogwarts nas mãos e o

abriu:
"Cara Srta. Potter, temos o prazer de informar que a Srta. foi aceita para a Escola de Magia

e Bruxaria de Hogwarts" - John leu orgulhoso e ela sorria radiante.
- Sempre quis conhecer Hogwarts!
- Você vai adorar, eu garanto. - John sorriu mais ainda alisando os cabelos dela aliviado em ter

encerrado o assunto anterior. - Talvez hoje mesmo poderemos comprar seus materiais.
- Ótimo! - ela sorriu.

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- RONY! - A sra. Weasley sorriu quando abraçou Rony carinhosamente. Ele e Megan estavam à porta

da Toca e a frente dos dois estava um garoto, aparentando ter 11 anos, este tinha os cabelos

lisos numa cor amendoada e os olhos perfeitamente verdes.
- Ah meu querido! - Molly abaixou abraçando-o.
- Oi vovó. - ele sorriu e entrou correndo na casa.
- O que vieram fazer aqui? - ela perguntou abrindo passagem para que os dois também entrassem.
- Henry estudará em Hogwarts. - Rony disse cuidadosamente vendo que ele estava distraido.
- Não acha arriscado?
- Acho que não há perigo mamãe! - Rony falou sentando-se ao lado de Megan no sofá remendado por

retalhos.
- Não sabemos se... - ela baixou a voz colocando uma das mãos no coração - Se..."você-sabe-quem"

está a procura deles...
- Depois de 11 anos? Decididamente acho que não. E também Hogwarts voltou ao normal, Dumbledore

agora está lá...não acho que haja lugar mais seguro para ele.
Os três ficaram em silêncio.
- Tem tido notícias de John? - Rony perguntou a olhando.
- Sim, mais ou menos 2 semanas atrás ele me mandou uma carta dizendo que tudo continua bem.
- Em que escola ele vai colocar Hayssa?
- Disse que está pensando, apesar de Hogwarts ser a única escola de Magia da Inglaterra.
Uma coruja bateu na janela fazendo um estrondo na sala.
- Pois é...Pitch também está velha. - A Sra. Weasley disse indo abrir a janela. A coruja trazia

um envelope lacrado com o símbolo de Hogwarts e letras na cor verde preenchiam a parte de trás em

finíssimas escritas.
- É incrível...Dumbledore sabe que vocês já chegaram. - ela sorriu ao ver o nome do neto no

envelope.
- Henry! - Megan chamou e ele veio correndo na direção dela. - Olhe o que chegou pra você.
- O que é isso? - ele pegou o envelope.
- Leia meu querido.
Ele sorriu e abriu o envelope, leu algumas vezes.
- Eu...v-vou pra Hogwarts?
- Gostou da surpresa? - Megan sorriu quando viu o filho sorrindo.
- Mãe eu simplesmente ADOREI!!!! Sempre que vocês me falavam sobre Hogwarts, minha curiosidade

aumentava.
- Agora vai poder conhecer.
- Obrigado! - ele disse e abraçou os pais depois a avó.

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- Tio?!
- Sim...
- A gente já está chegando? - Hayssa perguntou olhando pra cima e John estava segurando sua mão

esquerda, andando pelas ruas de Londres.
- Um pouco mais... - ele sorriu divertindo-se com a curiosidade dela.
Finalmente John parou e olhou pra frente.
- Chegamos?
Ele não respondeu, apenas a conduziu para uma pequena porta. Hayssa olhou pra cima rapidamente:
- "Caldeirão...Fura.." - antes que pudesse terminar de ler, John já a tinha puxado pra dentro do

estabelecimento.
A hospedaria estava cheia de bruxos. Tom estava atrás do balcão, agora muito mais velho e

corcunda do que do último encontro entre eles.
- John?
John sorriu e se aproximou ainda segurando a mão de Hayssa.
- John é você! - Tom sorriu estendendo a mão enrugada.
- É bom vê-lo depois desses "poucos" anos meu amigo Tom.
- E quem é essa garotinha linda? - Tom sorriu abaixando a cabeça e Hayssa sorriu. O dono da

hospedaria mudou a expressão de um sorriso para um ar de curiosidade - De onde eu lhe conheço?
- Não o conheço senhor. - ela sorriu educadamente.
- Tenho a expressão de ter visto seu rosto e...
- TEMOS QUE IR ANDANDO! - John disse alto interrompendo e alguns bruxos o olharam - Muitas

compras a fazer! Até logo Tom!
- Foi um prazer conhecê-lo Tom! - Hayssa disse e Tom acenou com a cabeça ainda a olhando com

curiosidade. John foi conduzindo a menina por entre as mesas até que chegaram ao fundo onde tinha

um latão de lixo.
- Onde estamos?
- Você vai ver. - ele sorriu tirando a varinha e bateu repetidas vezes com a mesma em alguns

tijolos na parede sólida que se encontrava a frente. Rapidamente os tijolos começaram a se mover

para os lados revelando uma entrada para uma rua estreita. Os olhos de Hayssa brilharam e John

continuou sorrindo. Segurou na mão da menina e adentrou ao Beco Diagonal.

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- Aqui estamos... - Megan disse soltando a mão de Henry para que ele corresse ver a vitrine da

loja "Artefatos de Qualidade para Quadribol".
- Pai eu quero jogar!!! - ele falou com as mãos grudadas no vidro. Rony foi até ele:
- Os alunos do 1º ano não podem jogar... - Rony sorriu ao ver a admiração dele vendo todos os

tipos de pomos, balaços e goles - Mas quem sabe quando for um ano mais velho.
- Temos que ir à "Floreios e Borrões" para comprar seus livros Henry! - Megan sorriu indo até os

dois - A Loja já deve estar cheia.
Com um pouco de "força" os dois conseguiram tirar o garoto da frente da loja e entraram na

livraria. John e Hayssa saíram no mesmo instante pela grande quantidade de pessoas que estava

entrando.
- Onde vamos agora tio? - ela perguntou sorridente segurando um pacote de livros.
- Podemos comprar suas vestes. - ele disse animado - E depois podemos passar no Gringots, quero

ver um cofre...
***
- Hum, hum...com licença? - John disse por cima do balcão encarando o rosto de um dos duendes.
O duente olhou por baixo dos óculos para John e depois encarou Hayssa que estava assustada com a

expressão de desgosto dele.
- Sim...
- Eu gostaria de saber sobre o cofre 687...
O duende, sem dizer mais nada, pegou alguns rolos de pergaminhos analisando-os e depois disse:
- Foi fechado.
- Que o fechou?
Ele releu o pergaminho e disse entre os dentes:
- Harry Potter.
Hayssa ergueu a cabeça para olhar John e este desejou que ela não perguntasse nada.
- O Sr...Harry Potter?...hum, ele fechou o cofre recentemente?
- Não senhor, faz muitos anos, desde que surgiram boatos de que... - o duende baixou a voz -

juntou-se a...
Antes que ele pudesse terminar, John segurou a mão de Hayssa e disse cordialmente

interrompendo-o:
- Temos que ir andando...passar bem.
- Sobre o que ele estava falando? - Hayssa perguntou quando encontraram a porta do banco dos

bruxos.
- Nada, esses duendes são loucos. - ele forçou uma risada enquanto andavam pela rua movimentada.

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- Quero que me prometa uma coisa! - John disse ajoelhando-se na frente de Hayssa quando estavam

ao lado do Expresso Hogwarts.
- O que? - ela perguntou.
- Não ouça as coisas que lhe disserem na escola, as pessoas provavelmente vão inventar coisas a

respeito de sua vida. Não acredite em nada que ouvir.
Ela o olhou desconfiada e depois sorriu:
- Não se preocupe tio, aliás, vou ter muitas coisas novas pra ver em Hogwarts do que dar atenção

a essas pessoas!
- Ótimo...então é melhor ir entrando, o trem já vai sair, precisamente daqui a 3 min. - ele olhou

num relório grande pendurado na parede.
- Vou sentir saudades... - ela disse o abraçando carinhosamente e depois deu um beijo na bochecha

de John. Ele também sorriu dando um beijo na testa dela e fez um sinal para que se apressasse.
Ela saiu andando apressadamente subindo as escadas para entrar num dos vagões, parou na porta e

acenou para John que também retribuiu.
John cruzou os braços e no que olhou para o lado viu uma família de cabelos ruivos caminhando na

sua direção:
- JOHN? - Rony disse e abraçando-o e Megan fez o mesmo.
- O que estão fazendo aqui? - John perguntou depois de abraçar Molly.
- Viemos trazer o Henry. - Megan disse e John disse:
- Eu queria tanto vê-lo...depois desses anos ele deve estar um garoto grande.
- Está sim... - Rony falou quando o trem começou a andar e aos poucos foi adquirindo velocidade.

- E você veio trazer a Hayssa?
- Sim... - John disse pensativo - Ela estava muito ansiosa para ir pra escola.
- Não acha perigoso JOhn? - a Sra. Weasley perguntou.
- Perigoso? Não Molly...e além disso não posso ficar "prendendo" ela em casa para a vida toda.
Hayssa colocou a cabeça pra fora de uma das janelas e ficou acenando por um grande tempo até o

trem fazer a curva. Ela sorriu pra si mesma e se sentou ao lado da janela vendo os vastos campos

verdes passarem rapidamente pela janela.
- Oi... - um garoto parou a porta - Ahn...meus pais se atrasaram para me trazer até o Expresso

Hogwarts, será que eu poderia me sentar aqui?
Hayssa que estava distraida, virou rapidamente a cabeça e um garoto de cabelos amendoados e olhos

verdes estava parado na porta da cabine.
- Ah claro. - ela disse cordialmente se ajeitando no banco.
O garoto entrou e sentou-se na frente dela sorrindo e estendeu a mão:
- Eu sou Henry Weasley... - Hayssa apertou a mão dele sorrindo e disse:
- Sou Hayssa... Hayssa Potter.
- Muito prazer. Nossa...você é filha de Harry Potter, nossos pais foram grandes amigos.
- Não conheço muita coisa sobre meus pais... - ela disse virando o rosto para a janela. - Meu tio

John que me criou...Moro com ele desde que era bebê.
- Ah eu sinto muito...
- Não se preocupe. - ela sorriu - Na verdade, tio John nunca quis me falar o que realmente

aconteceu a eles, sempre percebo que ele fica chateado.
- Está ansiosa para chegar a escola?
- Mas é claro que estou. - ela sorriu e o garoto perguntou:
- Em que casa acha que vai cair?
- Grifinória talver, meu tio disse que meus pais eram de lá. - ela sorriu graciosamente. - E

você?
- Não sei, mas também gostaria de cair na grifinória.
Uma garota vinha passeando pelo corredor da cabine carregando um livro e tropeçou. Segurou-se na

porta da cabine onde eles estavam e ajeitou o óculos:
- Ah, me desculpem.
- Não foi nada... - Hayssa disse e a garota depois que arrumou a capa nos ombros falou - Quem são

vocês?
- Eu sou Henry Weasley.
- Hayssa Potter...
A garota ficou olhando desconfiada e falou:
- Me chamo Emmily Sullivan. Muito prazer.
- Desejam alguma coisa queridos? - a mulher do carrinho de doces parou em frente a cabine deles.
- Não obrigada. - Hayssa falou e Henry concordou com ela.
- Bom tenho que ir. - Emmily disse sorrindo - Espero que nós fiquemos na mesma casa.
- Tchau. - Henry disse e tirou um exemplar do profeta diário do bolso. Na primeira página estava

escrito:
"E o "Você-sabe-quem", onde está afinal?"
Hayssa não pôde deixar de ler e perguntou:
- Quem é esse "Você-sabe-quem"?
- O que? - Henry abaixou o jornal encarando os olhos da garota. - Você não sabe quem é ele?
Hayssa balançou a cabeça negativamente e o menino começou:
- Um bruxo das trevas, pelo que meu pai me disse, causou um grande alvoroço alguns anos atrás.
- Como é o nome dele?
- Voldemort... - Henry disse sem rodeios dando ombros e falou - As pessoas têm receio de

pronunciar o nome.
- Porque?
- Porque ele fez coisas horríveis, com ajuda de um aprendiz que ele conseguiu...
- Que aprendiz? - Hayssa estava curiosa porque sempre que tentava retomar o assunto com John,

este arranjava alguma maneira de desconversar.
- Papai nunca quis me dizer sobre quem foi esse tal de "aprendiz" quando eu pergunto...na verdade

ele fica bravo.
- Ahhh, entendo...
- Nossa, mas você não conhece nada dos bruxos?
- Meu tio tem medo, diz que tem coisas que ainda não estão na hora de eu saber.
- Entendo...meu pai disse que a guerra que começou ainda não acabou, apenas se estabilizou.
- Guerra?
- A Guerra que Lord Voldemort estava planejando... eu gostaria de saber algumas coisas... - Henry ficou pensativo fechando o jornal e olhou pela janela.
A viagem correu tranquila, os dois foram conversando animadamente contando sobre suas famílias. O céu começou a mudar de uma cor alaranjada para um azul escuro e buzina do trem soou avisando-os
que Hogwarts estava se aproximando.

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