A Valsa Bruxa





Olá, meus queridos!


Na introdução, busco apenas dar alguma chave de leitura para o capítulo e não justificar alguma coisa. Até porque considero que um bom texto (algo que persigo) não precisa de explicação. De qualquer forma, gostaria de lembrar (para quem leu o livro há algum tempo) das mudanças que aconteceram com Ron e Mione ao longo das RdM.
Nos primeiros capítulos, percebemos uma cumplicidade maior entre os dois; quando começam a missão, a menina se mantém carinhosa, mas Ron aos poucos se afasta, sendo que esse distanciamento atinge seu auge quando ele deixa o acampamento; com a volta do ruivinho, começam um difícil caminho de reaproximação até os acontecimentos na Mansão dos Malfoy. Já no Chalé das Conchas percebemos a sintonia dos dois corações, que esperam agora apenas o momento do tão esperado beijo.
Ufa! A fic vai chegar lá, mas não quero seguir sozinha. Conto com a companhia de vocês.


Abraço a cada um,


Morgana


P.S¹: Estou muito feliz pela interação com os leitores, especialmente nos dois últimos capítulos. Tenho consciência que se a fic possui algum mérito, é todo de Rowling, criadora de um mundo fantástico com personagens maravilhosos. Mas que os comentários me incentivam, ah, como incentivam...


P.S²: A música é uma sugestão de Lumos Weasley, que amei! Estava apenas esperando o momento perfeito para essa composição perfeita....


 


 


* * * * *


 


 


 


 


 


Dois dias tinham se passado desde aquele beijo no jardim. Apesar de não conseguirem esquecer acontecimento tão envolvente, Ron e Hermione agora estavam concentrados em duas realidades: os preparativos para o início da jornada ao lado de Harry e o casamento de Gui e Fleur. Todos na Toca, por sinal, se encontravam muito atarefados com a festa. Molly fazia questão de distribuir trabalhos, sempre com o cuidado de separar os três amigos.


Desconfiada que Ronald, Harry e Hermione planejavam “alguma ação perigosa”, a srª Weasley não queria dar oportunidade para o trio executá-la. Ron não conseguia mentir para a mãe e acabara contando que eles não pretendiam voltar para Hogwarts. “Dumbledore delegou um trabalho para Harry e vamos ajudá-lo”, dissera o ruivinho. Molly fez de tudo para convencê-los que não podiam “abrir mão da Educação”.


- Você sabe, Ronald Billius, com quanto sacrifício eu e seu pai conseguimos manter você em Hogwarts, uma das melhores escolas de bruxaria de toda a Europa. Como você vai deixar de estudar justamente agora, em seu último ano? – reclamava.


O rapaz ouvia em silêncio todos os argumentos da mãe. Estava decidido. Jamais deixaria Harry e, de modo especial, Hermione partirem sem ele para aquela perigosa missão.


Desde que Hermione chegara à Toca, quatro dias antes do Resgate de Harry, aproveitava o tempo livre para ler, estudar e, particularmente, fazer algumas pesquisas sobre as horcruxes. Agora a inteligente bruxinha não tinha um instante sequer para compartilhar as informações que reunira. Alguma coisa dizia a menina, no entanto, que deveriam partir para a missão de modo repentino. Por isso queria deixar tudo preparado para esse momento.


Naquela noite, mesmo se contrariada, ela foi trocar os lençóis da cama do casal Delacour, que chegaria na manhã seguinte, atendendo ao pedido de Molly. Ron, muito emburrado, subiu para arrumar o próprio quarto. Depois de guardar de qualquer jeito algumas roupas que estavam espalhadas pela cama e na cadeira, o rapaz organizava os livros ao ouvir alguém bater com urgência e delicadeza à porta. Definitivamente, não podia ser a srª Weasley.


- Sou eu, Mione. Posso entrar? – perguntou a morena com a voz suave.


Esticando a colcha que cobria a cama, o rapaz convidou a menina a entrar no quarto. “Oi! Está precisando de ajuda”?, ele indagou tímido. Com as maças do rosto levemente rosadas, os cabelos presos e uma roupa casual, ainda assim Mione chamou a atenção do rapaz, que a achava cada dia mais linda.


A menina fez logo questão de esclarecer porque estava ali. “Lembra que comecei a separar alguns livros para levar para a nossa viagem? Pensei em continuar a fazer isso agora, se não for incomodar. Sua mãe esqueceu que tinha pedido para Gina trocar os lençóis dos Delacour ontem e estou com um tempo livre”, falou rapidamente.


- Tudo bem, Mione. Pode ficar à vontade, desde que não resolva dar uma de Molly Weasley e fiscalizar o meu trabalho – disse desconfiado.


- Ron! Nem quero saber o que está fazendo ou deixando de fazer. Vou ficar quieta aqui, separando os livros – enfatizou se encaminhando para o outro lado do quarto.


Luvas de goleiro foram jogadas na última gaveta da velha cômoda, peças de xadrez organizadas no tabuleiro, logo em seguida colocado na estante, botas e tênis postos em pé e alinhados. Por fim, já cansado, Ron pegou uma revista de quadribol e se esparramou na cama.


- Você já terminou, Ron? Quer que eu saia? – questionou a menina um pouco sem graça, desviando o olhar do ruivo.


- Estou relaxando um pouco. Acho muito chato ficar arrumando o quarto. Mas pode continuar separando os livros. A não ser que você queira conversar – propôs.


Não seria nada mal conversar com Ron. Desde que Molly começara a marcar cada passo deles, não tinham oportunidade de ficar a sós. No entanto, não queria se distrair daquela tarefa. Sabia quanto os livros os ajudariam na missão.


- Podemos conversar. Mas não posso parar o que estou fazendo – fez questão de dizer, temendo que o ruivo quisesse falar do beijo recusado.


Ele não pretendia voltar ao assunto que lhe fazia sofrer. Tinha muitas outras questões a tratar sobre a arriscada jornada que logo começariam e ainda aquela estranha dúvida. “Mione, acho que Olho-Tonto pode estar vivo. Ele era um auror muito experiente, sobreviveu a ferimentos terríveis antes”, argumentou o jovem bruxo.


Bem que Hermione queria acreditar naquela hipótese. Mas racional como era, sabia que mesmo se ele sobrevivesse ao feitiço poderoso dos Comensais, não resistiria à queda de quase 300 metros. Enquanto conversavam sobre isso, ouviram o barulho da porta sendo aberta. Ron deu um salto da cama, acreditando que dessa vez era a sua mãe. Para alívio do ruivinho, foi Harry que entrou no quarto.


Continuaram a falar de Olho-Tonto e Mione, que já estava sofrendo ao lembrar do auror assassinado, não conseguiu evitar cair aos prantos quando Harry comentou sobre a possibilidade dele ter sido “empalhado” pelos Comensais da Morte.


Com um gesto impulsivo, tão típico dos enamorados, Ron pulou da cama e envolveu a menina em um abraço. “Não fica assim, não. Eu me sinto triste quando vejo você chorar”, sussurrou o ruivinho ao ouvido da menina. Em seguida, pegou no bolso da calça jeans um lenço sujo usado para limpar o forno e retirou toda a fuligem com o poder de um feitiço para então oferecê-lo a Mione.


O ruivo tinha grande admiração por Hermione e escutou, com orgulho, ela contar para Harry tudo que os dois estavam fazendo em preparação para a busca às horcruxes. Ele não pôde deixar de se comover, no entanto, ao ouvir a menina falar que alterara a memória dos pais. Mais uma vez foi rápido e não perdeu a oportunidade de abraçar e confortar a amiga quando ela voltou a chorar.


No entanto, achou exagerada a relevância que a morena pareceu dar ao simples fato dele ter enfeitiçado, com a ajuda de Fred e Jorge, aquele sinistro habitante do sótão. Até chegou a achar que o olhar e o suave sorriso de Mione, ao ouvi-lo explicar a Harry o plano de fazer aquela criatura “ser o Ron com sarapintose”, traziam uma ponta de orgulho dele. “Claro que estou enganado. Qual é o mérito de dar cabelos vermelhos, olhos azuis e pústulas a um velho vampiro?”, tentou se convencer.


Mesmo se sabia que Hermione era brilhante, Ron ficava sempre surpreso com as soluções triviais e eficientes encontradas pela menina. “Eu continuo me assustando com você”, disse o ruivinho quando os dois voltaram a ficar sozinhos. “Como pôde pensar em usar um simples feitiço convocatório para pegar os livros proibidos sobre horcruxes guardados por Dumbledore?”, questionou a olhando sorridente. Mione não conseguiu deixar de dar um risinho tímido ao ser elogiada.


xxx


Todos já sabiam que os Delacour chegariam naquela manhã e os ensaios para a entrada dos noivos, dama de honra, padrinhos e pais – nesse aspecto os casamentos bruxos não eram muito diferentes dos trouxas – estavam programados para a tarde.


Hermione não sabia, porém, do ensaio de valsa bruxa, uma tradição dos casamentos que os Weasley faziam questão de manter. Por isso a Toca, ainda no início da tarde, estava lotada por pessoas de cabelos vermelhos. Carlinhos, o segundo irmão de Ron, também já tinha voltado da Romênia. Tentando se desvencilhar um pouco daquele tumulto, a bruxinha saiu para o jardim na companhia de um livro, duvidando que conseguisse encontrar algum lugar para ler. Durante meia hora, teve a paz que precisava para relembrar alguns feitiços antes de ser interrompida pelos gêmeos.


- Olá, Mionizinha! Continua firma na sua resolução de dar um gelo no nosso irmão? – perguntou Fred com um risinho.


- Ou o charme dele derreteu o seu gelo? – disparou Jorge.


- Na verdade, eu continuo firme na minha resolução de não responder às provocações de vocês – falou.


- Ótimo! Então você continua dando um gelo no Roniquinho – deduziu Jorge com sua lógica nada convencional.


- Sendo assim, nem precisamos nos preocupar em alertá-la que Ron está vivendo um momento romântico com Lisbeth – completou Fred.


“Momento romântico? Como assim? Por acaso Lisbeth estava na Toca?”, se perguntava silenciosamente a menina que morria de ciúmes daquela bruxinha de cabelos e olhos pretos.


- Se tudo sair como planejamos – prosseguiu Jorge – Nosso irmão vai ficar menos rabugento.


- E você não vai mais correr o risco de namorar um cara com a capacidade intelectual muito menor que a sua – concluiu Fred.


Era inevitável. Hermione sempre ficava muito chateada com as interferências dos gêmeos no relacionamento dela com Ron. Não imaginava que agiam assim com o propósito de provocar os dois e dessa forma motivá-los a finalmente iniciar o tão esperado namoro.


Apesar de avisada pelos gêmeos, Mione não conseguiu evitar que o seu sangue subisse ao ver Ron e Lisbeth sentados um ao lado do outro no sofá da sala, conversando animadamente. Levada pelo ciúme, seu antigo companheiro, ela perdeu mais uma vez a capacidade de enxergar o que todos podiam ver com clareza: Ron estava completamente apaixonado por ela e não tinha interesse em mais ninguém.


O seu lado racional dizia que devia cumprimentar Lisbeth e acompanhar o bate-papo dos dois. Já o lado passional, que acionara o gatilho do ciúme, a levou a passar perto deles como um furacão, disparando escada acima.


Lisbeth havia chegado há 20 minutos na Toca em companhia de Melaine, sobrinha de Molly, com objetivo de animar o ensaio de valsa bruxa, já que conhecia todas as coreografias tradicionais. Ron, que queria Hermione como seu par, não deixaria a menina passar por ele e escapar de sua vista tão fácil assim.


Levantando-se rapidamente, Ron chegou ao primeiro degrau da escada e chamou pela amiga. “Mione, venha aqui, por favor. Quero falar com você”, pediu ele. A bruxinha se virou encarando-o de um jeito magoado. Chorava muito facilmente e seus olhos já estavam marejados de lágrimas. “Gostaria de terminar de ler este livro”, tentou explicar.


O rapaz não desistiria na primeira tentativa e começou a subir as escadas. “Por favor, Mione”, disse com aquele tom de súplica que sempre a convencia. A menina, sem esconder certo desconforto, desceu. Com os braços cruzados, encarou o ruivo, que voltou a apresentá-la a Lisbeth. A bruxa de cabelos negros cumprimentou Hermione com simpatia, mas recebeu, em troca, uma saudação gélida. “Ah, esqueci que vocês já se conheciam, não é?”, constatou Ron, logo explicando sobre o ensaio de dança e a convidando para participar.


- Interessante... Mas prefiro não ensaiar. Você já tem um par e eu, sinceramente, gostaria de ler mais um pouco –  desculpou-se Hermione .


- Quem disse que já tenho um par? Quero que você seja meu par – disse Ron de forma carinhosa.


Por fim, Hermione concordou em participar do ensaio, pedindo que a chamassem quando fosse começar. “Enquanto isso aproveito para ler meu livro”, justificou.


- E Ron pode aproveitar para levar Lisbeth para passear no jardim, que anda muito interessante nesta última semana – provocou Jorge.


- Tem alguma coisa diferente lá? – perguntou Lisbeth.


- Quem sabe dizer melhor é Hermione. Ela voltou muito feliz depois de passear no jardim com o Ron – argumentou Fred.


- Vocês dois podem parar de se meter na minha vida? – reclamou Ron.


Mione, que estava com as faces vermelhas, aproveitou para subir rapidamente as escadas e se refugiar em seu quarto. “Não é possível que Ron tenha falado do beijo para os gêmeos”, pensava durante aquele momento de fuga.


xxx


Como podia experimentar ao mesmo tempo sentimentos tão confusos e contraditórios? Hermione estava apaixonada por Ron, mas também morria de raiva dele por ser tão simpático e atencioso com Lisbeth. Algumas vezes achava que o seu amor era correspondido, em outras tinha certeza de ser vista apenas como amiga pelo ruivinho. Desejava se entregar a aquele amor tão maravilhoso e logo depois experimentava um grande temor de se render ao coração.


Todos esses pensamentos a impendiam de ler, apesar de estar com o livro aberto em sua frente. Quando finalmente Hermione conseguiu se concentrar, escutou uma batida na porta do quarto.


- Mionizinha? Podemos falar com você? - perguntou Fred.


A menina quase sempre conseguia manter o controle e não ceder às provocações dos gêmeos. Mas naqueles últimos dias eles estavam exagerando e ela não suportava mais as interferências dos dois.


- O que foi agora? Querem por acaso que eu olhe pela janela para ver Ron passeando com Lisbeth no jardim? – respondeu de dentro do quarto, sem esconder a irritação.


- Até que não seria má ideia – começou Jorge – Mas na verdade viemos chamá-la porque o ensaio já vai começar.


A menina levou um susto. Como o tempo havia passado rápido! Não podia descer assim, tinha que se arrumar um pouco, prender o cabelo, passar um brilho nos lábios. Precisava ficar mais bonita que Lisbeth. Queria que todos os olhares do ruivinho fossem para ela. Por isso, disse aos gêmeos que podiam ir começando o ensaio que em poucos minutos estaria lá.


Hermione arrumou-se rapidamente, mas aquele pequeno atraso foi suficiente para causar um grande estrago. O ensaio já havia começado e Ron estava dançando com Lisbeth, os dois muito sorridentes.


A menina nunca tinha visto a sala da Toca tão cheia. Além de alguns bruxos ruivos que não conhecia, Molly, Arthur, todos os irmãos Weasley, Harry, Lupin e Tonks também participavam do ensaio. A sala provavelmente havia sido aumentada com magia para abrigar tantas pessoas.


Apenas Carlinhos e uma bruxa idosa, que Mione deduziu ser a “tia Muriel”, permaneciam sentados no sofá. “Já sei essa dança muito bem e ela está ensinando tudo errado”, resmungava a senhora.


Explicando que seu pai pertencia à Associação de Tradições Folclóricas Bruxas da Grã-Bretanha, Lisbeth comandava o ensaio. “Olá, Hermione! Roubei Ron um pouquinho para mostrar alguns passos, mas já lhe devolvo”, disse a bruxinha com um sorriso. “Não se preocupe. Nem faço questão de participar”, respondeu Mione com um semblante sério, sem notar o olhar apaixonado que o ruivinho lhe dirigia.


Carlinhos foi rápido e se apresentou a Hermione, fazendo uma reverência e a convidando para dançar. Para não ser indelicada, a menina aceitou. Mais baixo e forte que Ron, o ex-capitão do time de quadribol da Grifinória mostrou-se um ótimo pé de valsa. Dançava com desenvoltura, conduzindo a menina com leveza.


Mione, porém, não conseguia concentrar-se na valsa. Os seus olhos procuravam sempre por Ron e Lisbeth, que dançavam na extremidade oposta da sala. A menina sentia uma dor no estômago ao ver o rapaz e a bruxinha de cabelos negros conversando de forma tão alegre.


- Ele estava esperando ansiosamente por você, não parava de olhar em direção da escada. Mas como você demorou... Lisbeth e Ron são amigos desde muito crianças – afirmou Carlinhos ao perceber que Hermione mirava o tempo todo o ruivinho.


Ao ouvir o segundo dos irmãos Weasley, a menina reconheceu que precisava se dedicar mais ao ensaio e iniciar uma conversa com Carlinhos. Com a sua inteligência e o conhecimento adquirido pela leitura, tinha facilidade para abordar qualquer tema, inclusive dragões, especialidade do rapaz. Vencendo a vontade de ficar calada, finalmente engrenou um bate-papo sobre aquele assunto.


Depois de dançar duas valsas bruxas com Carlinhos, Hermione foi surpreendida pelo comando de Lisbeth. “Agora que já treinamos os principais passos, vamos mudar de par”. Não demorou muito para Ron estar na frente de Mione e, educadamente, pedir licença ao irmão para ser o par da menina.


Com um sorriso, Ron segurou a mão da amiga e perguntou, gentilmente, se ela poderia lhe “conceder o prazer desta dança”. Hermione empinou o nariz e levantou a sobrancelha, com uma expressão muito fria no rosto. Parecendo não se importar com tamanha indiferença, o ruivinho segurou-a em seus braços e a conduziu pela pista.


- Que cara é essa, Hermione? – o rapaz a interrogou depois de alguns minutos ao ver que a morena continuava aborrecida.


- É a única que tenho – respondeu mal-humorada, evitando olhar no rosto de Ron.


- Não é verdade! Você tem uma cara muito melhor quando está feliz. Ficou chateada comigo de novo? O que foi dessa vez? – ele perguntou.


- Nada! Você estava se divertindo com Lisbeth, não sei por que quis dançar comigo...


- Hermione? – a interpelou em carinhoso tom de queixa, abrindo um lindo sorriso e atingindo em cheio o coração da menina – Você tem certeza que não sabe por quê?


A morena ficou visivelmente encabulada. Por que Ron a encarava com aquele olhar e sorriso tão encantadores? Será que não sabia que ela já estava suficientemente apaixonada por ele?


Percebendo que havia conseguido acalmá-la, o rapaz tratou de mudar de assunto.


- Acho que você saiu ganhando. Carlinhos dança muito melhor do que eu – falou Ron, conduzindo-a com decisão e ritmo.


De repente o coração de Hermione começou a acelerar. Era a primeira vez que dançava nos braços de Ron. Tinha esperado tanto tempo por isso, desde o Baile de Inverno. Ela decidiu não pensar mais em Lisbeth, beijo interrompido, palavras nunca ditas e tentou simplesmente viver aquele momento mágico. Sentiu-se feliz e experimentou uma certeza: essa seria apenas a primeira de muitas valsas bruxas que dançariam juntos.


xxx


 


Para ouvir antes, durante ou depois de ler o capítulo:


Terrified


http://bit.ly/x74sba


(...)
You said it again
My heart's in motion
Every word feels like a shooting star
I'm at the edge of my emotions
Watchin' the shadows burnin' in the dark


And I-I-I'm in love
And I-I-I'm terrified
For the first time
And the last time
In my only life, life
(…)

 

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Comentários (24)

  • Morgana Lisbeth

    Oi, Liana! Ciúme é fogo, não é? E o pior é que a gente não consegue controlar (rsrsrs).Obrigada pela companhia! bjs! 

    2012-07-27
  • Annabeth Lia

    omg! estão cada vez mais lindos esses dois.. to adorando, muito lindos eles, e particularmente sei bem como a hermione estava se sentindo ashushuahu

    2012-07-27
  • Morgana Lisbeth

    Lulu, querida, obrigada por nunca me deixar sozinha! Seus comentários são sempre uma agradável companhia.beijinhos! 

    2012-07-27
  • luluweasley

    Ownn! Capítulo muito fofo! E a Mione com ciúmes é hilário... Vê-la toda certinha, perdendo a razão! kkk, amei o capítulo. Bjs!

    2012-07-27
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