O começo de uma amizade
Hermione Granger estava em sua casa na Londres trouxa, com os seus 11 anos, sua juba castanha e seus dentes da frente maiores que o normal, quando recebe uma coruja com uma carta que dizia:
Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts
Diretor: Alvo Dumbledore
(Ordem de Merlin, primeira classe, grande feiticeiro, bruxo chefe, cacique supremo, Confederação Internacional dos Bruxos)
Prezada Srta. Hermione Jean Granger
Temos o prazer de informar que V.Sa tem uma vaga na escola de magia e bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros e equipamentos necessários.
O ano letivo começa no dia 1º de Setembro, estamos aguardando sua coruja até 31 de julho, no mais tardar.
Atenciosamente,
Minerva MCgonagal
Diretora Substituta
No primeiro momento ela ficou pasma em saber que era bruxa, mas depois algumas coisas de sua infância começaram a fazer sentido. Como móveis saindo o lugar, quando ela ficava nervosa as luzes piscavam, o episódio do parque que as pipocas da barraquinha começaram a saltar para fora, entre outros. Hermione chamou seus pais, que ficaram orgulhosos da filha ser uma bruxa, e como Hermione sempre foi muito estudiosa eles sabiam que ela iria se tornar uma grande bruxa.
Hermione estava muito entusiasmada para conhecer o Beco Diagonal, queria saber tudo sobre a escola que ingressaria em setembro e estava um pouco confusa com o bilhete que viera junto, que dizia para embarcar na plataforma 9 ¾, sendo que na estação de King cross só havia a plataforma 9 e a 10, chegou a perguntar para a mãe e o pai mas eles também não sabiam como responder, ou se isso era possível, mas afinal, depois de descobrirem que a filha era uma bruxa, eles já não acreditavam que continha algo impossível de acontecer no mundo.
Finalmente chegou o dia em que Hermione iria para o Beco Diagonal para as suas primeiras compras no mundo bruxo.
- Hermione, vamos logo. – Gritava seu pai embaixo da escada para uma Hermione demorada.
-Já to indo pai – Berrou Hermione de seu quarto.
Então Hermione finalmente ficou pronta e seguiram de carro até o Beco Diagonal.
Quando colocaram os pés no Beco eles ficaram maravilhados. Pessoas com vestes diferentes, coisas voando de um lado, corujas piando de outro, pessoas vendendo poções do amor, que rejuvenescem, entre outros tipos. Hermione pegou sua lista de materiais do bolso e verificou o primeiro item: Varinha.
-Onde será que tem varinha, papai? – Perguntou para seu pai.
-Não sei filha, vamos dar uma olhada e se não acharmos a gente pergunta para alguém – Respondeu.
Então eles andaram mais um pouco e encontraram uma loja com o nome de “Olivaras” e entraram.
-Olá senhorita, no que posso lhe ajudar ? – perguntou um senhor de cabelos brancos.
-É aqui onde se vende varinhas? – perguntou Hermione ao senhor.
-Sim sim, como é seu nome pequena? – Perguntou.
-Hermione Jane Granger.
-Oh, Srta. Granger, meu nome é Olivaras. Vejamos o que encontro – Falou ele entrando no meio das prateleiras. – Tente esta – disse lhe entregando uma varinha.
Hermione abanou-a e fez várias caixas voarem de seus lugares.
-Bem, acho que não. – disse pegando a varinha novamente e entrando no meio das estantes. – Tente esta, é de Videira e corda cardíaca de dragão – disse lhe entregando outra varinha.
Hermione a pegou e uma luz acendeu na ponta de sua varinha.
- É esta, perfeito. A varinha lhe escolheu Srta. Granger. – Disse Olivaras sorrindo para a pequena.
-Oh, então são as varinhas que escolhem o bruxo e não os bruxos que escolhem as varinhas? – Perguntou a menina admirada.
-Sim, é a varinha que escolhe. – Respondeu.
Seu pai pagou ao senhor Olivaras e eles saíram da loja e já foram comprar os outros itens de sua lista. Vestes, caldeirões, ingredientes para as aulas de poções entre outras coisas. Tendo comprado quase tudo, só restou os livros e foram para a Floreios e Borrões comprar seus livros do 1º ano letivo de Hogwarts. A livraria estava cheia, e ficava um pouco difícil de andar dentro da loja e de se comunicar. Hermione parou de andar para verificar em sua lista os livros que precisaria, e num descuido de seu pai e da mesma eles se separaram e Hermione não encontrava seu pai, então ela decidiu ver os livros e depois procuraria seu pai. Estava em uma estante procurando um dos livros de sua lista quando um garoto loiro com vestes estranhas esbarrou em nela e derrubou os livros que estavam em suas mãos.
-Me desculpe – falou o loiro juntando seus livros do chão.
-Não, tudo bem, eu que devo me desculpar por estar no meio do caminho. – Falou Hermione o ajudando a pegar os livros.
-Obrigada – Falou o loiro quando já estava com seus livros em mãos novamente. – Draco Malfoy, muito prazer.
-Hermione Granger – Disse olhando para o loiro.
-Quer alguma ajuda com os livros? – perguntou Draco.
-Sim, não estou achando o livro “Bebidas e Poções mágicas”. Já procurei em tudo mas não acho.
-Aqui, os livros de poções são naquela estante. – Falou guiando a morena até a estante. Draco pegou o livro da prateleira e entregou para Hermione – Aqui, é este livro.
-Muito obrigada. – Falou sorrindo dando um abraço no loiro.
-De nada. Bom, nos vemos no trem. – Disse saindo.
Como Hermione já tinha pego todos os livros decidiu sair a procura de seu pai. Rodou a loja inteira e o encontrou avaliando uma pintura que se mexia em sua moldura, eles olhava pasmo.
-Pai, até que enfim te encontrei. Já peguei todos os livros. Vamos? – Falou a morena chamando a atenção do pai.
-Sim, claro filha. Precisa de mais alguma coisa? Não falta nada? – perguntou.
-Não pai, acho que já tenho tudo. – respondeu sorrindo.
Então eles voltaram para casa. A espera para o dia 1º de setembro estava sendo entediante. Hermione havia lido todos os livros que comprara no Beco Diagonal e não tinha mais nada para se distrair, então resolveu dar uma volta pelo bairro. Foi na praça, encontrou seus amigos, mas, mesmo assim, não conseguia acreditar que em 2 dias estaria indo para Hogwarts, e Hermione nem imagina o que lhe espera nessa sua nova vida, ela só sabe que está entusiasma e morrendo de vontade de saber como que é cada pedacinho de sua nova escola. Voltou para casa tomou um banho e desabou em sua cama. No outro dia não fez mais nada a não ser verificar se tudo que precisaria estava dentro do malão que havia feito e desfeito milhares de vezes. Quando acordou no dia da viagem não se aguentava de tanta ansiedade, tomou banho rápido e se arrumou para ir. Seu pai a levou para a estação, e a deixou lá, pois precisava ir para o consultório porque tinha muitos pacientes para atender. Hermione se despediu do pai e seguiu em direção à plataforma 9 ¾. Chegando na plataforma 9, verificou que só havia a 9 e a 10. Então avistou o loiro que lhe ajudara na livraria, e sorriu para ele. Quando ele a avistou acenou.
-Olá, nos encontramos novamente? – perguntou o loiro.
-Oi, pois é. Você sabe onde fica a plataforma 9 ¾? – Perguntou a ruiva olhando a sua volta.
-Claro, é só atravessar aquela parede. Cadê seus pais? Não puderam lhe trazer? – Perguntou.
-Não, eles tinham pacientes para atender hoje e não conseguiram desmarcar. Mas, como vamos atravessar aquela parede? – Perguntou ela olhando desconfiada para o loiro.
-Você não nasceu bruxa?.
-Não, meus pais são dentistas. Eu sou a primeira bruxa na família. – Respondeu com um tom de orgulho.
-Ah, você é nascida trouxa então. – Respondeu o menino rindo da cara que ela fez.
-Trouxa? Como assim? – Perguntou meio brava, pois o loiro havia lhe insultado.
-Calma, trouxa é o nome que se diz às pessoas que não são bruxas. Então como seus pais não são bruxos você é nascida trouxa – explicou à morena.
-Ah, tudo bem então. Vamos? – perguntou meio receosa.
-Claro. Se você estiver com pode pode ir correndo.
-Ta, vai primeiro para eu ver como que é. – Falou a morena desconfiada.
-Ok, mas venha logo em seguida porque já estamos atrasados. – Falou olhando o relógio.
Draco pegou distância e foi correndo, atravessou a parede e Hermione ficou olhando pasma tudo aquilo. Então, Hermione fez o mesmo gesto e atravessou a parece atrás do loiro.
-Até que enfim morena. – Falou o loiro rindo de Hermione que ainda estava com os olhos fechados.
-Eu não me machuquei? – Perguntou.
-Claro que não. Vamos, temos que colocar as bagagens no trem. – Disse e saiu andando.
Hermione o seguiu, colocaram seus malões nas cabines e se sentaram juntos. Conversaram a viagem inteira, até que aparece um menino na porta.
-Vocês viram meu sapo? Eu o perdi pelo trem – Perguntou.
-Você devia cuidar melhor dos seus bichos – Disse Malfoy.
-Eu te ajudo a procurar – Falou Hermione levantando e saindo.
-Espera, você vai ajudar ele a encontrar um sapo idiota? – Perguntou o loiro.
-Claro, esse trem é enorme, ele nunca vai encontrar sozinho. – Falou saindo.
Hermione entrava nas cabines e perguntava se haviam visto um sapo.
-Oi, vocês viram um sapo? Um menino chamado Nevile perdeu o dele. Ah, você vai fazer um feitiço? Essa eu quero ver. – Disse Hermione entrando na cabine e sentando.
-Ham, Ham. Sol, Margarida, Amarelo Maduro, Muda para amarelo esse rato velho e burro. – Falou o ruivo para seu rato. No que o feitiço não funcionou, Hermione levanta e vai até a porta da cabine.
-É melhor se vestirem, já estamos chegando. – Falou saindo.
O resto da viagem foi tranquila, Draco e Hermione seguiram conversando e se conhecendo cada vez mais. Quando o trem finalmente parou, eles desceram e foram de encontro ao gigante que lhes esperava para irem de barcos até o castelo. Quando chegaram eles se amontoaram na entrada do salão principal no que uma senhora veio ao encontro deles.
-Trevo!! – Berrou Neville quando avistou seu sapo no topo da escada, quando o pegou, notou que a senhora estava bem a sua frente. Ele envergonhado voltou para o meio do grupo.
-Sejam bem-vindos à Hogwarts crianças. Agora vocês vão passar pela seleção das casas. Me sigam. – Disse se virando.
-Espero que sejamos da mesma casa morena. – Disse Draco para Hermione.
-Eu também, você é o único que conheço. – Respondeu.
Então eles seguiram para dentro do salão e se aglomeraram no corredor central em frente a um banquinho com um chapéu em cima. Então o chapéu ganhou vida e começou a cantar:
Ah, vocês podem me achar pouco atraente,
mas não me julguem pela aparência
Engulo a mim mesmo se puderem encontrar
Um chapéu mais inteligente do que o papai aqui.
Podem guardar seus chapéus-coco bem pretos,
suas cartolas altas de cetim brilhoso
porque eu sou o Chapéu Seletor de Hogwarts
E dou de dez a zero em qualquer outro chapéu.
Não há nada escondido em sua cabeça
que o Chapéu Seletor não consiga ver,
por isso é só me porem na cabeça que vou dizer
em que casa de Hogwarts deverão ficar.
Quem sabe sua morada é a Grifinórnia,
casa onde habitam os corações indômitos.
Ousadia e sangue frio e nobreza
destacam os alunos da Grifinórnia dos demais;
quem sabe é na Lufa-Lufa que você vai morar,
onde seus moradores são justos e leais
pacientes, sinceros, sem medo da dor;
ou será a velha e sábia Corvinal,
a casa dos que tem a mente sempre alerta,
onde os homens de grande espírito e saber
sempre encontrarão companheiros seus iguais;
ou quem sabe a Sonserina será a sua casa
e ali fará seus verdadeiros amigos,
homens de astúcia que usam quaisquer meios
para atingir os fins que antes colimaram.
Vamos, me experimentem! Não deverão temer!
Nem se atrapalhar! Estarão em boas mãos!
(Mesmo que os chapéus não tenham pés nem mãos)
porque sou o único, sou um Chapéu Pensador!
A profª MCgonagal começou a chamar um por um.
-Granger, Hermione – Chamou depois de um tempo.
-Calma, calma, fica calma, você consegue – Repetia Hermione.
-Hmm, cabeça incrível. Poderia ser da Lufa-Lufa, mas é muito determinada. GRIFINÓRIA! – Falou o chapéu.
Hermione foi até sua mesa, mas antes deu uma olhada em Draco que parecia decepcionado. O pessoal de sua mesa a recebeu com vivas.
-Malfoy, Draco – Chamou.
-SONSERINA!! – Falou o chapéu.
Draco deu uma olhada para a mesa da grifinória onde Hermione estava sentada e seguiu para a mesa da sonserina.
-Potter, Harry.
-Sonserina não, sonserina não, sonserina não – Repetia.
-Hmm, Sonserina não! Porque? Você se daria muito bem lá. Mas, já que é assim. Então que seja GRIFINÓRIA!!! – Disse o chapéu.
Harry saiu sorrindo e foi em direção a mesa de sua casa onde foi recebido com vivas e palmas.
-Weasley, Rony.
-Mais um? Meu Deus, quando que vão parar de aparecer weasley’s em Hogwarts? GRIFINÓRIA!
Saiu correndo e foi até a mesa. Depois da seleção todos os alunos se sentaram e o diretor se levantou para seu discurso.
- Sejam bem-vindos! – disse. – Sejam bem-vindos para um novo ano em Hogwarts! Antes de começarmos nosso banquete, eu gostaria de dizer umas palavrinhas: Pateta! Chorão! Desbocado! Beliscão! Obrigado.
E assim apareceu um monte de comida em cima da mesa, como mágica. Durante o banquete os alunos da Grifinória receberam a visita do Nick Quase-Sem-Cabeça. Ao final do banquete, todos os alunos do primeiro na seguiram os monitores-chefes de suas respectivas casas e foram para seus salões comunais. A primeira noite de Hermione no castelo foi um pouco difícil, ela não conseguira dormir direito, ela não sabia se era entusiasmo ou desconforto por não conhecer ninguém. Quando ela finalmente conseguiu adormecer já estava amanhecendo. Hermione perdeu o café da manha, levantou as 10 horas e foi para o jardim da escola, enquanto caminhava a beira do lado reconheceu um certo loiro e foi ao seu encontro.
-Oi Draco.
-Oi Hermione, tudo bem?
-Tudo sim, e com você?? – Perguntou a morena.
-Tudo bem, não te vi no café da manha.
-Ah, perdi a hora. Acordei agora a pouco.
-Hm... – disse o loiro e virou para o lado novamente.
-Draco? – chamou Hermione
-Am?
-Aconteceu alguma coisa? Você ta estranho comigo, e quando eu fui escolhida para a Grifinória você me olhou com uma cara de desapontamento ontem. – Disse.
-Não é nada não.
-Tem alguma coisa sim. Me fala, por favor. – Implorou Hermione.
-É que a sonserina e a grifinória são casas que se odeiam. Mas eu não quero odiar você. Só que se eu continuar a andar e a falar com você o pessoal da minha casa vai começar a me chamar de amigo dos trouxas ou traidor do sangue. – Disse o loiro cabisbaixo.
-E você vai ligar para o que os outros pensam, Draco? – Falou já com lágrimas nos olhos.
-Você não conhece meu pai, se ele sabe que eu estou falando com você ele é capaz de vir até a escola só para me matar. – então Draco olhou para Hermione e percebeu as lágrimas em seus olhos. – Oh, por favor, não chore.
-Você é o único que eu conheço nessa escola toda. Sem você eu não terei mais ninguém para conversar. – Falou entre lágrimas.
Draco a abraçou.
-Ok, não chore. Não vou parar de falar com você. Mas não posso ser visto muito com você, isso não é por mim, é por causa do meu pai. Você entende? – falou a abraçando ainda.
-Ta bom, só não pare de falar comigo, por favor. – pediu.
-Prometo que não vou parar de falar com você. Nunca. – falou Draco.
Eles foram almoçar, e depois se encontraram no jardim para conversarem, passaram o dia juntos, só se separaram na hora do jantar, e depois disso cada um foi para a sua sala comunal.
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N/A: Oies :)) Estou voltando a escrever, e decidi começar por uma Dramione... porque eu simplesmente AMO Dramione. Eles são lindos. e sem mais! :))
Esperam que gostem da Fic, e é isso aí!
logo logo posto do 2º cap :)) beijos e beijos ;*
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