Capítulo Único
Há dois olhos bem castanhos esverdeados olhando certa ruiva de cabelos bem ondulados, e mais lindos ainda cortando o vento. Ela se vira um pouco de lado, e ele pode ver seus olhos verde-vivos bem iluminados à luz da lua, que nesse dia está ainda mais radiante. Ele, o garoto de olhos castanhos e cabelos bem despenteados, ainda mais por sempre, como mania, arrepiá-los com as mãos, estava embaixo de uma árvore bem perto da Floresta Proibida. E ela, a garota ruiva de olhos verde-vivos está andando bem perto de lá, e parada em frente ao lago, vendo a lula gigante, com seus grandes tentáculos, à mostra, fazendo-os dançarem por sob a água. Ela agora, virada, entra no castelo de Hogwarts, com bastante pressa. O garoto a segue, bem disfarçadamente, para não ser reconhecido. Percebe que ela agora está correndo. Será que ela percebeu a presença dele e quer despistá-lo? Não, não é isso. Agora ela ergue a mão e a desliza por seu rosto cheio de sardas. O que ela está fazendo?, pensa o garoto. Será que ela está chorando? De repente ela vira de costas, e ele se esconde rapidamente, como o castelo está escuro, ela nem percebe as presença. Mas por uma pequena fração de segundo ele vê lágrimas por toda a face de sua ruivinha.
Por que ela está chorando? Ah, Seboso, se foi por tua causa eu te mato. Ou será que é por que hoje é o penúltimo dia dela na escola? Ah, não, com certeza não é isso. Ela ficaria feliz, pensou o garoto do cabelo arrepiado. Em tantos pensamentos ele nem percebeu onde ela está indo, agora que ele viu. Estavam no sétimo andar. Ele olha de um lado para o outro, e nesse instante perde ela. Pensa, James, pensa, você é um maroto, conhece tudo aqui, o que tem no sétimo andar? Aha, é como se a resposta estava a pouco centímetros dele, como um pomo de ouro, e ele catou ferozmente, é a sala precisa seu bobalhão. E como será que ela entrou? Qual pensamento?, o maroto ainda pensava, estava louco para ficar a sós com a ruiva dele. Um lugar onde posso ficar chorando sem ninguém para interferir, pensou. E de repente uma porta se materializou à sua frente. Ela era preta, com vários detalhes entalhados na madeira. Então ele abre, e de repente vem um ar bem frio, entrou na sala, e parecia que nunca mais ele iria ficar feliz, nunca iria sequer dar uma risada, o mesmo sentimento à presença de um dementador:
- Expecto Patronum. – murmurou, e de sua varinha saiu um lindo cervo, ainda mais brilhante diante aquela escuridão. A ruiva vê o cervo brilhante e sorri pelo canto da boca, mas depois de alguns segundos que percebe a pessoa que o conjurou.
- JAMES!
- Do que você me chamou? – pergunta incrédulo.
- De Potter – Lily diz em meio ao seu coramento ligeiro.
- Não não, você me chamou de James – sorri marotamente.
- Então por que é que você perguntou? – dizendo isso seca uma lágrima que escorria de seus olhos para sua bochecha e ameaçava cair no chão.
- É que meu nome é lindo...
- Convencido.
- ... e ainda mais lindo quando é dito pela sua voz tão doce. – Mesmo com a sala escura, James percebe que as bochechas de Lily ficaram ligeiramente rosadas.
- Que é que você veio fazer aqui Potter? – diz isso e se levanta com brutalidade.
- Preferia você me chamando de James. E eu vim aqui pra você ver eu, e com isso não chorar mais.
- Como pode ser tão egocêntrico?
- Fazer o que se todas não resistem a mim? – diz isso dando seu melhor sorriso, enquanto ela revira os olhos.
- Ah, poupe-me Potter.
- Por favor, James, me chame de James. Eu estava brincando, só vim aqui pra saber se você está bem. Por que estava chorando? – diz isso e caminha bem lentamente em direção a ela.
- Não é da sua conta garoto. – percebe o movimento e se afasta ainda mais.
- Tá com medo, ruivinha? – Se aproxima mais, caminha mais firme, decidido, e mais rápido.
- Oh coisa irritante, pare com seu ego, e me deixe em paz, não chegue mais perto, senão eu te...
Mas antes de ela completar ele já está na sua frente, e ela bate com tudo na parede, fica imóvel, e sem ação.
- T-te aza-zaro. Va-vai pra lá Po-potter, pá-pára com esses se-seus jogui-guinhos. – coloca uma mão no tórax dele para não chegar mais perto.
- Parar com o que? Não to fazendo nada demais ruivinha.
- EVANS para você. E está sim, não fica muito perto de mim senão eu te dou um tapa.
- Tenta minha ruivinha linda.
PAFT
James agora passa a mão no lado esquerdo do rosto, onde o tapa de Lily foi bem descarregado.
- Isso é para não se meter comigo, me respeita garoto.
- Eu respeito Lily – ele chega ainda mais perto para que ela fique prensada entre ele e a parede, e que não saia de lá – e te quero bem.
- Então não toque em mim – diz isso e estremece, pois ele toca uma de suas mãos frias em sua cintura descoberta, pois na correria de levar as suas mãos ao seu tórax, deu uma leve subida.
- Tua cintura é perfeita, e – agora se aproximando cada vez mais, até ficar alguns centímetros de distância, entre um rosto e outro – eu gosto de cinturinhas perfeitamente alinhadas.
- Vo-vo-você pá-pára com i-i-isso Po-potter. Sa-sai de pe-perto de mi-mi-mim.
- Você é a coisa mais linda desse mundo ruivinha, sabia? – Ele sente a respiração de Lily aumentar cada vez mais e mais, e então coloca a outra mão em sua nuca, e ela estremece mais. A pulsação de seu coração estava bem clara em seu pescoço, e então ele pode sentir o quão está batendo seu coração, e está muito rápido.
- Pá-pára Potter. Po-por favor não f-faz mais na-na-nada comigo. – Instintivamente ela fecha os olhos, e abre um pouco a boca.
- Eu te amo Lilian Evans – assume James Potter – sempre te amei, queria que você soubesse, mas nunca saia comigo. Eu sinto que mecho contigo, você fica toda boba quando está perto de mim...
- Na-na-não fi-fico não.
- ... E fica linda assim, adoro quando você não consegue raciocinar direito quando está – e agora num sussurro – perto de mim.
Ele se aproxima ainda mais dela, e toca em seus lábios quentes, e úmidos, e os sente tremer um pouco, prensa seus dois lábios ao lábio inferior dela, e os puxa um pouquinho. Nesse momento o coração de Lily começa a bater mais rápido ainda, quase saindo pela boca, ela coloca sua mão no tórax de James, para tentar acabar com o beijo. Mas o que eu estou fazendo, ela pensa, esse hálito é tão bom, e o cheiro do perfume dele é tão viciante. NÃO! Não Lilian Evans, você não pode se perder nesses lábios tão, tão... Ah esquece vai. E então ela coloca suas duas mãos, uma de cada lado do rosto dele, e ergue um pouquinho o pé, pois percebe que ele é um pouquinho mais alto que ela. Ele coloca suas duas mãos em sua cintura, e quando começa a aprofundar o beijo, de repente ela coloca suas duas mãos em seu tórax definido por anos de quadribol, e o empurra com total voracidade, e sai andando decidida para a porta da sala precisa, para sair rápido de lá.
- Lily, LILY POR FAVOR! VOLTA AQUI. – Mas ela já tinha saído da sala, então ele corre atrás dela. Sai da sala, olha de um lado para o outro, mas a escuridão a cobre. De repente uma grande quantidade de cabelos ruivos é refletida na luz do luar, e ele vê. Corre então para alcançá-la. Ele precisava mais que tudo dessa ruiva, dessa garota que fazia seus dias melhores com apenas um sorriso, que tirava o sono dele todas as noites, que tirava sua concentração em todas as aulas que participavam juntos. Quando ele vira à esquerda ele vê sua ruiva agachada, com o rosto coberto pelas mãos.
- Ah, Lily.
- Sai daqui Potter.
- Lily, eu quero te ajudar. – diz isso e se agacha.
- Eu disse pra você parar de me seguir e me chamar de Evans. – diz entre soluços.
- Eu não me importo com isso. – Pega a mão dela e a levanta em um movimento só. – Olha pra mim Lily. – Ele pega seu queixo, e a faz levantar a cabeça. – Por que você tá chorando?
Ela demora alguns segundos até secar as lágrimas e respirar fundo.
- Por tua causa.
Ele arregala os olhos e diz:
- O que? Por minha causa? – Não suportava ver alguém chorar, principalmente sua ruiva, e mais ainda por causa dele. – Por que? O que eu fiz?
- É... é... que eu... Ah caramba Potter. Você não percebeu até hoje? – Ele olhou pra ela incrédulo, e ao mesmo tempo bobo. – Você é sempre lento assim?
- Só quando eu quero fazer com que uma pessoa sorria ruivinha. – Dito e feito, ela sorriu, e foi o sorriso mais lindo que James vira na vida. – Agora me diga o por quê?
- Eu te amo James Potter! – Essas palavras foram digeridas por ele por um longo tempo, até ele acreditar.
Quando ela menos espera ele coloca suas mãos na cintura perfeitamente alinhada dela, e a puxa com tanta velocidade que ela desequilibra, abre os braços e deixa-os cair sobre o ombro dele, enquanto isso ele já encostou seus lábios nos dela, e sem cerimônia alguma aprofunda o beijo. Foi o melhor beijo de todos, tanto da parte dele, como da dela. Era um beijo apaixonante, quente, que eles não paravam nunca. Um beijo tão viciante que eles só descolaram os lábios por necessidade de ar.
- Ah, minha ruivinha. Por que isso agora? Por que não antes? A gente poderia estar já aproveitando há muito tempo. –disse isso durante o intervalo de vários beijinhos por todo o rosto de Lily.
- Eu preferi assim, queria dar esse suspense – diz em meio a risadinhas.
- HÁ HÁ HÁ, não achei graça nenhuma. Mas você sempre me pareceu me odiar.
- É, verdade, era a minha máscara, ou eu não queria assumir que gostava do garoto mais popular, mais arrogante, egocêntrico, lindo, maravilhoso e perfeito da escola. – ela abre um sorriso de mostrar todos seus dentes lindamente perfeitos, enquanto ele sorri marotamente, de um sorrisinho de lado. – Adoro quando você sorri assim. – pega seu rosto e o puxa mais perto para mais uma bateria de selinhos, e no final um beijo mais caliente.
- Você é perfeita minha ruivinha.
- Você que é meu maroto preferido.
- HEEEEY, JAAAAAAAAAAAAAAAAAAMES, ACORDA CARA, SEU IDIOTA. PARA DE BABAR E SONHAR COM A LILY.
- HÃN?
- HÃN, HÃN? – Sirius o imita de um jeito bobo. – É isso mesmo cara. Levanta ai, senão tu perde o primeiro dia de aula.
- Ah, vá se ferrar Almofadinhas. – joga um travesseiro bem na cara de Sirius, vira de barriga pra baixo, e bate a cabeça na cama se repudiando por aquilo ser somente um sonho. O melhor sonho que ele já teve na vida.
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N/A: Vocês vão querer me matar, mas enfim, gostei assim.
Comentários (6)
coitado do james, podia ser verdade pq ai a gente não chorava no fim!
2014-01-16Aaai q legal :))) adoreei haha...enfim, estava com sdds ds suas fics, resolvi ver essa aqui, e adorei, é claro!!! Volta logo, Má :) Bjinhos
2013-05-02AAAAAAHAHAHAHAHAHAHA! não aguentei! Coitadinho do James, pior ainda seria se ele tentasse voltar para o sonho e não conceguisse...isso sempre me acontece USHUAHUSHUAHU!
2013-03-08Mano... AHSUHAUSUAHSUAHUSHAU Ri a vida aqui, muito tipico de Jily :333333 Love it *___________*
2012-09-07como assim! podia ser verdade :'(
2012-09-02KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK'Ahh tadin do James...
2012-07-18