Chapter I-III
Chapter I-III – Baile, Visco e Planos
Parte 1
- Agora que Potter e Weasley tiveram a bondade de parar com as criancices - disse a professora, lançando um olhar feio aos dois no momento em que a cabeça do hadoque de Harry se pendurou para o lado e caiu silenciosamente no chão, o bico do papagaio de Rony se partira momentos antes -, tenho um aviso para dar a todos.
- O Baile de Inverno está próximo, é uma tradição do Torneio Tribruxo e uma oportunidade para convivermos socialmente com os nossos hóspedes estrangeiros.
Agora, o baile só será franqueado aos alunos do quarto ano em diante, embora vocês possam convidar um aluno mais novo se quiserem...
Lilá Brown deixou escapar uma risadinha aguda. Parvati Patil deu-lhe uma cutucada nas costelas com força, o rosto contraindo-se furiosamente enquanto ela, também, lutava para não rir feito boba. As duas viraram a cabeça para olhar Harry. A professora fingiu não vê-las, o que Harry achou que era uma nítida injustiça, pois acabara de chamar a atenção dele e de Rony.
- O traje é a rigor - continuou a professora -, e o baile, no Salão Principal, começará às oito horas e terminara a meia-noite, no dia de Natal. Então...
A Profa McGonagall olhou deliberadamente para a turma.
- O Baile de Inverno naturalmente é uma oportunidade para todos nós... hum... para nos soltarmos - disse ela em tom de desaprovação.
Lilá deu mais risadinhas que nunca, tampando a mão com a boca para abafar o som.
Dessa vez Harry pôde entender qual era a graça: a Profa McGonagall, com os cabelos presos, não tinha jeito de que algum dia fosse se soltar em nenhum sentido.
- Mas isto não significa - continuou ela - que vamos relaxar os padrões de comportamento que se espera dos alunos de Hogwarts. Ficarei seriamente aborrecida se, de alguma maneira, um aluno da Grifinória envergonhar a escola.
A sineta tocou e ouviram-se os costumeiros ruídos de gente guardando o material nas mochilas e atirando-as por cima dos ombros.
A professora chamou, sobrepondo-se ao barulho geral:
- Potter, uma palavrinha, por favor.
Supondo que fosse alguma coisa relacionada com o hadoque de borracha decapitado,
Harry dirigiu-se, com ar de desânimo à escrivaninha da professora.
A Profa McGonagall esperou até o resto da turma sair e então disse:
- Potter, os campeões e seus pares...
- Que pares? - perguntou Harry.
A professora olhou desconfiada para o garoto, como se achasse que ele estava querendo ser engraçado.
- Os pares para o Baile de Inverno, Potter - explicou ela com frieza. - Os pares de dança.
As entranhas de Harry pareceram se enroscar e murchar.
- Pares de dança?
Ele sentiu que estava corando.
- Eu não danço - disse depressa.
- Ah, dança sim, senhor - disse a professora irritada. - É o que estou lhe dizendo. Tradicionalmente os campeões abrem o baile com os seus pares.
Harry teve uma súbita visão de si mesmo, de casaca e cartola, acompanhado por uma garota com aquele tipo de vestido de babadinhos que a tia Petúnia sempre usava nas festas de negócios do tio Valter.
- Eu não vou dançar.
- É a tradição - disse a Profa Minerva com firmeza. - Você é um dos campeões de Hogwarts e vai fazer o que se espera de você como representante de sua escola. Portanto providencie um par, Potter.
- Mas eu... não...
- Você me ouviu, Potter - disse ela, em tom de quem encerra a conversa.
Parte 2
- Você já conseguiu um par Harry? – Foi o que lhe perguntou Luna assim que se encontraram, o deixando surpreso e apreensivo, afinal, não havia se passado nem mesmo dois dias desde que soube do baile, e já tinha começado a receber convites de algumas meninas para ser seu par, ele recusou todos, afinal, já tinha uma pessoa que queria convidar.
- Eu ainda não, e você? Alguém te convidou?
- Não, eu não acho que alguém vá me convidar.
- Não diga isso, aposto que alguém vai te convidar logo. – Mesmo dizendo isso, Harry não tinha tanta certeza, afinal, estava pensando nisso por um tempo, mas ele nunca havia visto Luna com outras pessoas alem dele.
- Obrigada, você é muito gentil.
- Eu não estou sendo gentil, eu sei que alguém vai te convidar.
- Como você sabe?
- Por que, esse alguém sou eu.
Parte 3
- Isso é uma piração - disse Rony -, eu sou o único que não têm ninguém, bem, tirando o Neville. Ei, adivinha quem ele convidou? Mione!
- Quê! - exclamou Harry, completamente distraído pela surpreendente notícia.
- É, eu sei! - disse Rony, um pouco de cor voltando ao seu rosto quando ele começou a rir. - Neville me contou depois da aula de Poções! Disse que ela sempre foi muito legal, que o ajudava nos estudos, mas Mione falou que já estava indo com alguém. Ha! Como se fosse! Ela só não queria ir com o Neville... quero dizer, quem iria querer?
- Não! - disse Gina aborrecida. - Não ria...
Naquele instante Hermione vinha passando pelo buraco do retrato.
- Por que vocês dois não foram jantar? - perguntou ela, vindo se reunir ao grupo.
- Porque... ah, parem de rir, vocês dois... porque as garotas que ele convidou acabou de recusar o convite! - disse Gina.
Isso fez Rony calar a boca, mas não Harry.
- Obrigado, Gina - disse Rony azedo.
- Todas as garotas bonitas já estão ocupadas, Rony? - perguntou Hermione com um ar superior. - A Heloisa Midgen está começando a parecer bem bonita, agora, não está não? Bem, tenho certeza de que você vai encontrar em algum lugar alguém que queira você.
Mas Rony estava encarando Hermione como se, de repente, a visse sob uma luz totalmente nova.
- Hermione, Neville tem razão, você é uma garota...
- Bem observado - respondeu ela com azedume.
- Então... Você poderia me acompanhar!
- Não, não poderia - retorquiu Hermione.
- Ah, vai - disse ele impaciente -, precisamos de pares, vamos fazer um papel realmente idiota se não tivermos nenhum, todos os outros têm...
- Não posso ir com vocês - disse Hermione, agora corando-, porque já estou indo com uma pessoa.
- Não, não está! - disse Rony. - Você só disse isso para se livrar de Neville!
- Ah, foi? - Os olhos de Hermione faiscaram perigosamente.
- Só porque você levou três anos para reparar, Rony, não significa que mais ninguém tenha percebido que eu sou uma garota!
Rony arregalou os olhos para ela. Depois tornou a sorrir.
- OK, OK, sabemos que você é uma garota. Satisfeita? Você vai comigo agora?
- Eu já falei! - disse Hermione muito zangada. - Estou indo com outra pessoa!
E saiu decidida em direção à escada para o dormitório das garotas.
- Ela está mentindo - sentenciou Rony, acompanhando-a com o olhar.
- Não está, não - disse Gina baixinho.
- Quem é a pessoa, então?
- Não vou dizer, não é da sua conta.
- Certo - disse ele, que parecia ofendidíssimo -, essa história está ficando idiota, primeiro o Harry, e agora a Hermione, por que ninguém me conta mais nada?
Harry acabara de ver Parvati e Lilá entrando pelo buraco do retrato. Chegara a hora de tomar uma atitude drástica pelo amigo.
- Espera aqui - Disse ele a Rony, se levantou, saiu numa linha reta até Parvati e disse:
- Parvati? Quer ir ao baile com o Rony?
Parvati teve um acesso de risinhos. Harry esperou que ela terminasse, os dedos cruzados dentro do bolso das vestes.
- Tudo bem - Disse por fim a garota, corando furiosamente, nisso, Harry percebeu que ela havia confundido suas palavras.
- Acho que você não entendeu – Parvati fez uma careta em confusão – Eu perguntei se você gostaria de ir ao baile com o Rony.
A garota desviou o olhar para Rony, como se estivesse analisando-o.
- Que tal a Hermione Granger? - sugeriu Parvati.
- Ela está indo com outra pessoa.
A garota fez cara de espanto.
- Aahh... Quem? - Perguntou interessada.
Harry encolheu os ombros.
- Não faço idéia. Então, e o Rony?
- Bem... - Disse Parvati lentamente. - Imagino que minha irmã talvez... Padma, sabe... Da Corvinal. Eu pergunto a ela se você quiser.
- Quero, seria ótimo. Me avisa, está bem?
E ele voltou para onde Rony estava, com a sensação de que esse tal baile dava muito mais trabalho do que merecia, e desejou que o nariz de Padma Patil fosse bem centrado no rosto.
Harry acordou na manhã de Natal como se não tivesse dormido. A primeira coisa que viu foi o elfo doméstico Dobby querendo ser o primeiro a lhe dar o presente de Natal. O elfo foi embora depois de receber um par de meias que Rony deu para combinar com as meias velhas que Harry também dera a Dobby.
Parte 4
Harry, Rony, Simas, Dino e Nevílle trocaram a roupa por vestes a rigor no dormitório, todos se sentindo muito constrangidos, mas nenhum tanto quanto Rony, que se examinou no comprido espelho a um canto, com cara de desgosto. Não havia como contornar o fato de que as vestes dele pareciam mais um vestido do que qualquer outra coisa. Sentindo um pouco de pena do ruivo, Harry transfigurou suas vestes para deixar elas parecidas com as dele, porem, as de Rony eram pretas.
- Eu ainda não consigo entender como foi que você ficou com uma das garotas mais bonitas do ano - murmurou Dino quando desceram.
- Magnetismo animal - disse Rony animado. Eles haviam encontrado Parvati no salão comunal, e a menina havia lhes dito que Padama estava esperando Rony no saguão de entrada.
O salão comunal estava com um ar estranho, cheio de gente usando diferentes cores em lugar da massa negra de sempre.
E de fato ela estava lá, ao lado dela, assim como eles haviam combinado, Luna já esperava Harry. Ela estava usando um conjunto de lantejoulas prateadas que estava atraindo uma certa quantia de risadinhas dos espectadores, mas em todo caso ela parecia bastante agradável. Harry estava alegre, ela estava mais bonita do que nunca.
- Ola Harry – Luna disse assim que o viu.
-Oi, demorei muito?
-Não, eu também cheguei agora. – Harry sorriu antes de se voltar para os outros dois.
-Rony, Padama, essa é Luna Lovegood, Luna, esses são Rony Weasley e Padama Patil. – Assim que Harry termina as apresentações, Luna faz uma pequena e breve reverencia para ambos, e antes que pudessem dizer mais alguma coisa, a voz da Profª Minerva McGonagall chamou:
- Campeões aqui, por favor!
Luna e Harry disseram "Vemos vocês daqui a pouco", para Rony e Padma, e se adiantaram, a aglomeração de pessoas que conversavam se abriu para deixá-los passar. A professora, que trajava vestes a rigor de tartan vermelho, e enfeitara a aba do chapéu com uma guirlanda bem feiosa de cardos - a flor nacional da Escócia -, mandou-os esperar a um lado das portas, enquanto os demais entravam; eles deviam entrar no Salão Principal em cortejo, quando os outros estudantes se sentassem. Fleur Delacour e Rogério Davies pararam mais próximos às portas; Davies parecia tão aturdido com a sua sorte de ter Fleur como par que mal conseguia desgrudar os olhos dela. Cedrico e uma garota que Harry não conhecia, ficaram ao seu lado. Logo seu olhar recaiu sobre a garota ao lado de Krum. Seu queixo caiu.
Era Hermione.
Mas ela não parecia nadinha com a Hefmione. Fizera alguma coisa com os cabelos; não estavam mais lanzudos, mas lisos e brilhantes e enrolados num elegante nó na nuca. Estava usando vestes feitas de um tecido etéreo azul-pervinca, e tinha uma postura um tanto diferente - ou talvez fosse meramente a ausência dos vinte e tantos livros que ela normalmente carregava às costas. E sorria - um sorriso um pouco nervoso, era verdade - mas a redução no tamanho dos dentes da frente era mais visível que nunca.
Harry não conseguia compreender como não a vira antes.
- Oi, Harry! - disse ela. – Quem é ela?
- Me chamo Luna, Luna Lovegood.
- Olá Luna, me chamo Hermione, Hermione Granger.
Infelizmente, a conversa novamente não pode prosseguir, pois logo as portas do Salão Principal se abriram, o fá-clube de Krum que fazia ponto na biblioteca passou, lançando a Hermione olhares de profundo desprezo. Pansy Parkinson boquiabriu-se ao passar com Malfoy, e mesmo ele não pareceu capaz de encontrar uma ofensa para atirar a Hermione. Rony, porém, passou direto por ela sem sequer olhar.
Depois que estavam todos sentados no salão, a Profa Minerva mandou os campeões e seus pares formarem um cortejo, de dois em dois, e a seguiram. Os garotos obedeceram e todos no salão aplaudiram, quando eles entraram e se dirigiram a uma grande mesa redonda no fundo do salão, onde estavam sentados os juizes.
As paredes do salão estavam cobertas de gelo prateado e cíntilante, com centenas de guirlandas de visco e azevinho cruzando o teto escuro salpicado de estrelas.
As mesas das Casas haviam desaparecido; em lugar delas havia umas cem mesinhas iluminadas com lanternas, que acomodavam, cada uma, doze pessoas.
Dumbledore sorriu feliz quando os campeões se aproximaram da mesa principal, mas
Karkaroff tinha uma expressão parecidíssima com a de Rony ao ver Krum e Hermione se aproximarem. Ludo Bagman, esta noite de vestes roxo-berrante, com grandes estrelas amarelas, batia palmas com tanto entusiasmo quanto qualquer estudante; e Madame Maxime, que trocara o uniforme costumeiro de cetim negro por um vestido rodado de seda lilás, os aplaudia educadamente. Mas o Sr. Crouch, Harry percebeu de súbito, não estava presente. A quinta cadeira à mesa estava ocupada por Percy Weasley.
Parte 5
O baile já estava no final, Harry e Luna estavam no Saguão de entrada conversando um pouco mais antes de cada um seguir o seu caminho.
- Obrigada por me convidar Harry, eu me diverti bastante hoje.
- Eu também Luna, estou feliz de ter te convidado. – Assim que ele diz isso, Harry olha para cima.
- Isso é... – Ele começa a dizer quando vê a pequena planta.
- É um visco. – Confirma Luna sem deixar de encara-lo. – Eles normalmente estão infestados de Nargules.
- Sabe o que as pessoas fazem debaixo de um visgo? - Disse Harry do nada.
Luna então se aproximou e encostou os lábios nos seus, o primeiro beijo deles foi desajeitado, mas, ao mesmo tempo, ele era tão bom, tão certo, que Harry não conseguia, ou queria se separar, mas, infelizmente, seus pulmões tinham outros planos, e ele teve que se separar.
- Eu... – Ele começou a dizer, porem, Luna colocou um dedo sobre seus lábios, o impedindo de continuar.
- Tudo bem, eu espero até você estar pronto – Ela disse com um sorriso gentil antes de seguir seu caminho.
Entre as Linhas 1
Enquanto isso, quatro pessoas se encontravam em uma sala vazia, a mesma estava protegida com vários feitiços para evitar que alguém ouvisse a conversa deles.
- Então, o que está fazendo aqui? Lady Bernkastel – Perguntou Beatrice, enquanto encarava a menina de cabelos azuis.
- Não precisa de tanta hostilidade Beato, eu só estou fazendo meus movimentos, afinal, como uma jogadora, é injusto que eu seja a única a ficar apenas observando – Respondeu Bernkastel sem mudar sua expressão (ou falta dela)
- Você está falando sério? Você realmente vai fazer isso? – Perguntou Battler com uma expressão preocupada.
- Sim Battler, minhas peças já estão prontas, deu trabalho mas valeu a pena, afinal, como resultado, eu posso organizar este evento.
- Como esperado da minha Bern, ela vai ser um oponente difícil – Dizia Lambdadelta sorrindo em êxtase.
- Sim, Lambda, eu vou ter certeza de lhe mostrar um ótimo evento. E, vai ser bem no dia dos namorados, tem data melhor para esse meu presente? – Dizia Bernkastel finalmente mudando sua expressão, que ficou parecida com a de Lambdadelta.
Comentários (1)
Muito fofo oos dois juntos H/L,e os dois terem gostado do baile foi muito legal.Agora curiosa para saber oq nos espera no dia dos namorados!!!
2012-06-20