O Amor, ah...o Amor
O baque da porta foi o único som capaz de abafar o barulho que minhas insistentes lágrimas e soluços causavam. A dor de ver o meu Sirius, meu amor, explodir daquele jeito, atirar aquelas palavras como lanças em meu corpo, era demais.
Minha vontade agora era apenas de abrir o vidro e me posicionar de um jeito onde conseguiria ter uma morte rápida e sem dor, quem sabe. Não saberia viver sem ele. Meu sonho depois de tantos anos, agora escapou como se fosse água em um poço sem fundo.
Imagina que, por um acaso do destino, eu caísse justamente em cima de você? Ficariamos ali, juntos, no chão frio. A multidão chegando e vendo como nosso amor atravessou a morte... ai, ai. Até famosos ficariamos! Nosso caso seria transmitido como um episódio fantástico do CSI. No asfalto, as nossas marcas, unidas para sempre, ou até alguém ir limpar.
Então, os paramédicos e os bombeiros tirariam os nossos corpos dali, levariam-os para o necrotério, onde nos fingiríamos de sérios, cegos e mudos. Imagina que cena feliz: Nós dois durinhos como picolés que são esquecidos e ficam presos no freezer, cada um com uma etiqueta no pé. A diferença é que eu jamais esqueceria você.
Então naquele episódio do CSI estaríamos nós dois, deitados no bem-bom. E tentariam descobrir o motivo de nossa morte. O resultado seria nítido assim que a autópsia saisse. Eu só morri por você.
Quando eu te vi fechar a porta eu pensei em me atirar pela janela do 8º andar. Em vez disso, eu dei meia volta e comi uma torta inteira de amora no jantar.
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N/A: Heey gente!
Bom, primeiro quero dizer que essa fic é inspirada na música da Clarice Falcão – Uma Canção Sobre o Amor, ah.. o Amor. Ela surgiu de uma ideia meio doida que eu e minha amiga super DIVAAAA (ela vai ver aqui, haha) que eu conheci graças a esse universo aqui, tivemos em meio a certas desilusões (ela tem conta no Nyah! A MaaiHutcherson).
Ler a fic ouvindo a música é uma boa pedida. Comentários?
Beijos,
B.
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