Biblioteca secreta...

N.A Gatas... descupem a demora, eu sei que nao mereço perdao, que nao cumpri com o meu dever de manter as fics sempre atualizadas frequentimente, mas fica dificil quando nao se tem mais um computador em casa neh... (nao eh desculpa)

Porem, estou atualizando a fic, e em breve atualizo mascara, eu anunciei que ia atualizar a fic por tras de uma mascara, mas eu comfundir as fics... espero que gostem do capitulo, e prometo atualizar brevemente, por favor, comentem pra eu saber se voces gostaram, eh que eu estou meio enferrujada neh...

pras pessoas que comentarem que responderei a cada um, para que quizer...


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podem add...



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11- Biblioteca secreta...



Draco pegou o diário de Katrine e saio do quarto da garota desesperado, afinal não é todo dia que se descobre que esta preste a morrer. Foi para seu dormitório e encontrou algumas pessoas pelo caminho, pessoas a qual não falou com nenhuma. Ao entrar no salão comunal da Sonserina, deparou-se com Juliana M., a morena estava sozinha no salão, sentada em frente a lareira. Tão próxima, que era como se o reflexo das chamas em sua pele, fossem o próprio fogo crepitando.


- Anh... Juliana...
- Anh... Oi... Draco! Você... O que foi?
- Não nada de mais, apenas, afaste-se u, pouco do fogo, esta tão próxima que ora se queimar é um pulo.
- Ah, ok! Se afastou. Você esta bem?
- Bem? Ah claro!Bem, por que não estaria?
- Não sei, ta com uma cara estranha.
- Impressão sua.
- Então tah!
- Bem, vou indo dormir. Boa noite Juliana.
- Draco! Espere!
- Sim, o que foi?
- Se você precisar de algo, pode me procurar.
- Bem, já que você falou, tem algo que você pode fazer...
- O que?
- Pode tentar abrir esse diário pra mim? Perguntou ao mostrar o diário de Katrine a moça.
- Posso uéé, mas porque? Você não consegue abri-lo?
- Claro que consigo neh, mas é uma historia complicada.
- Da-me aqui! Disse pegando o diário e fazendo uma cara de quem queria que o loiro contasse-lhe toda essa historia complicada.
- Conseguiu.
- Consegui! Tome aqui.
- Ah, obrigado. Dei-me aqui.
- Tome.
- Agora vou dormir, ate mais.
- Até... disse suspirando enquanto o loiro saia correndo.


Draco entrou no seu quarto de monitor-chefe, trancou-se e começou a foliar o diário rapidamente. Pulou algumas paginas, que outrora já havia lido com Hermione. Ate que encontrou uma pagina, que tinha uma folha anexa a ela, colada apenas por um pequeno clipe cor de rosa. A abriu.



“Estou vivendo em uma agonia sem fim, tudo ao meu redor me assusta, me amedronta, Gaybriel não anda mais tão presente na minha vida, acho que esta perdendo o interesse por mim”. Talvez seja por esse bebê, ou pelo fato de eu estar ficando cada vez mais gorda e feia. A noites que não durmo, e ninguém nem percebe, tenho medo dormir, muito medo! Pois há vezes em que durmo, que demoro dias acordar, dias, semanas, tenho medo de dormir e não acordar nunca mais.Quando durmo por dias, é como se eu estivesse sozinha em outro mundo, um mundo modorrento, um mundo sem vida, por mais que eu tente modificar este mundo, ele é sempre um mundo solitário, mundo que eu não quero regressa”.


“Nossa! Pensou Draco após ler tal rabisco de papel manchado de lagrimas escorrida” Como deve ser horrível ficar presa nesse mundo, a Hermione já esta muito tempo lá, sozinha, sofrendo”.


- Queria poder estar com você! Sussurrou ele pensando como estaria a jovem.


De repente uma luz forte se ascendeu dentre a divisão das paginas do antigo diário, e juntamente com tal luz cegante, sentiu como se mãos invisíveis o puxasse para dentro das paginas.
Escuro! Era a única coisa que Draco via ao abrir os olhos, um nego infinito, que com o qual, não conseguia enxergar nada a sua frente. Até que aos poucos seus olhos foram se acostumando e imagens começaram a se formar.
Pode perceber que estava em uma biblioteca, em uma escura e empoeirada biblioteca, ela era em cor creme com cortinas vermelho veludo, e com moveis eitos de madeira, o que dava a impressão de ser uma biblioteca dos tempos medievais.
Haviam castiçais por varias partes do local, porem todos apagados, havia também uma lareira, feita de mármore em tom de creme, com desenhos de rostos ao seu redor, que também estava apagada. E de frente para ela, avia uma aconchegante poltrona bege, em cima de um tapete vermelho musgo. E ao olhar no canto da sala, vê um corpo, um corpo de alguém totalmente encolhido, com o rosto apoiado entre os joelhos, e com os braços em volta dele. Sim era ela, era ela que estava lá, mais o silencio era tão grande, e um vento frio que ele não sabia de onde vinha, pois o local não tinha nem portas nem janelas, dava um efeito assustador, como se ela estivesse morta.


- Hermione?
- Draco!
- Sim sou eu. Respondeu abaixando-se ficando da altura da cabeça da moça, que agora estava erguida.
- O ... O que você faz aqui? Quer dizer, como você chegou aqui?
- Se a minha presença de incomoda posso ir embora...
- Não! Hermione segurou-o pelo braço, com medo de que ele realmente pudesse ir embora.
- Calma! Estava brincando.
- Ham! A garota suspirou em som de alivio, e em seguida jogou-se em um forte abraço no loiro surpreso. Que bom que você esta aqui. Disse-lhe sem o soltar, por favor não vá embora, por favor não me deixe.

Draco agora sentia uma sensação que não conseguia explicar, estava aliviado em saber que a garota estava bem, e aquele abraço? O que significava? Nunca puderam imaginar que um dia estaria abraçando uma sangue ruim, que por cima ainda esperava um filho seu. Abraço quente, aconchegante, abraço assustado porem meigo e inocente.o que é isso que eu estou sentindo? Se alto perguntou. Por que meu coração esta batendo tão forte? Eu não sei, mas por enquanto, é a única coisa de que preciso.


- Não se preocupe moça, eu não vou te deixar.
- Obrigada! Agradeceu saindo do abraço, deixando que o loiro percebesse seus olhos amedrontados e um pouco marejados.


Seus rostos estavam muito perto, milímetros de distancia um do outro, Draco percebeu a possibilidade, e sabia o que queria fazer, aquele coração batendo forte,e sua respiração acelerada, um nervosismo que o fazia suar frio. Só podia ser uma coisa, queria beija-la, como queria. A menina que estava tão amedrontada que nem havia percebido a situação em que se encontravam. ela só queria ficar ali, dentre os braços do jovem, senti-se protegida. Ele passou a mão no rosto da jovem carinhosamente, e quando a garota levantou o rosto pra olha-lo, ele aproximou seus lábio frios, fazendo que encostasse suavemente nos dela. Os dois de olhos fechados ficaram daquele jeito, com seus lábios encostados um no outro, sem que nenhum faça nem um tipo de movimento.
Quando estava começando a pensar em beija-la, a menina se afasta, e afunda a cabeça no peito do rapaz, de medo ou apenas de vergonha.


- Anh! Malfoy?
- Unh...
- Como você chegou ate aqui?
- Bem, eu estava lendo no diário de Katrine e...
- Como você conseguiu abri-lo?
- Bem, eu pedi a Juliana que o fizesse.
- O que? Perguntou agora se afastando do loiro. Não acredito! Omo você pôde pedir a ela! Como você pode contar o que se passa!
- Calma Granger!
- Como calma Granger? A menina já gritava.
- Calma, eu não contei nada a ela.
- Então, como...
- Apenas falei pra abrir pra mim, e mais nada, não costumo ficar dando satisfações da minha vida por ai.
- Ah sim.
- Não precisa ficar com ciúmes dela não. Hehehehe
- Ciúmes, ciúmes... não tenho ciúmes.
- Aham, sei.
- Não tenho não, e agora me conte como chegou aqui.
- Estava folheando o diário, ate que achei uma parte, que katrine descrevia este lugar, que ela contava como era ruim ficar aqui, sozinha nesse escuro, nesse vazio por vários dias, sem poder fazer nada pra mudar...
- Eu sei como é... sussurrou ela com os olhos marejados, e uma das lagrimas caio solitariamente, escorrendo por seu rosto.
- Então pensei em como você deveria estar, o que você deveria esta passando aqui, sozinha, e desejei estar aqui com você.

Neste instante ela o olho com um semblante mais feliz, e um sorriso imperceptível em seus lábios.

- Uma luz muito forte apareceu, não consegui manter os olhos abertos, e quando percebi, já estava aqui.
- Você realmente desejou estar aqui comigo?
- Uhum, mas não saia por ai se gabando einh, se não as minhas fãs podem ficar chateadas. Disse rindo e fazendo-a sorrir.


Olharam-se fixamente por segundos, nem piscavam, apenas se encravam, era como se cada um, fosse ser consumido pelos olhos do outro.


- Malfoy...
- Unh...
- Como você vai fazer pra sair daqui agora?
- Pots!!! Eu não sei. Falei rindo.
- Não ria, isso é serio.
- Mas eu realmente não sei.
- Por que comigo, é só eu acordar que saio daqui, mas você... eu não sei. E se você ficar preso aqui pra sempre?
- Nossa Granger! Que otimista você.
- Mas se acontecer?
- Não vai acontecer.
- Como você pode ter tanta certeza?
- Por que uma hora você vai acordar, e se eu não sair daqui, quando você volta, sei que dará um jeito de me tirar daqui, afinal você não ia conseguir conviver sem esses meus olhinhos azuis.
- Draco que coisa, você leva tudo na brincadeira.


Hermione congelou-se, havia percebido que o tinha chamado pelo primeiro nome, o garoto também percebeu, mas fez que nem tinha notado.


- Nossa, que fome!
- Você esta com fome?
- Foi o que eu acabei de dizer menina.
- Não seja grosso. O que você esta com vontade de comer?
- Um peru assado! Posso ate senti-lo dissolvendo-se em minha boca.
- Então o coma horas.
- Você esta doida.
- Eu não, mas você tem um peru enorme ai na sua frente e não vai come-lo!
- Do que vo... Draco percebeu que havia surgido sabe Merlin de onde, um gigantesco peru assado e cheirando muito a sua frente.
- Coma-o.
- É real?
- Sim.
- Como apareceu?
- Eu o desejei.
- Não mocinha, eu o desejei.
- Sim, mas depois eu desejei pra ele aparecer pra você.
- Sei!
- Te toca garoto, você não tem poderes aqui. Hehehee
- Ta.
- Coma-o logo.
- Você não quer?
- Claro que quero.
- Vai ficar gorda.

Ela o fitou.

- É né! Uma hora isso vai acontecer.


Então eles sentaram-se um ao lado do outro, e comeram. Apos comerem, a menina deitou-se numas almofadas que desejaram, elas cobriam o chão inteiro.
O loiro deitou-se perto da lareira olhou pra a menina que se encontrava em uma distancia considerável e...


- Vem, deite-se aqui comigo.
- Não precisa, estou bem aqui.
- Vamos rabugenta, vem logo pra cá, pra perto da lareira, eu não vou te machucar não, prometo.
- Eu sei que você não vai.
- Então vem logo.
- É que... Hesitava encarando.
- Vem!
- Esta bem!


Ela sentou-se ao lado dele em frente à lareira, calada, quieta! Ele a puxou para trás, fazendo com que deita-se ao seu lado, mais com o corpo sobre seu abdômen. A menina não se levantou, mas era notável que estava nervosa. Draco fechou seus olhos como se fosse dormir, e começou a fazer carinho nos cabelos macios e cacheados dela, ate que a tensão passou, e os dois adormeceram.


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O tempo se passava de maneira diferente dentro da sala. Em quanto Draco havia chegado lá apenas há algumas horas, no castelo já haviam se passado dois dias. Dois dias e que ninguém virá, ou tivesse alguma noticia dele. Zacarias como ouvira ele dizer que ia a Hogsmead, disse para os amigos do garoto que ele tinha ido pra lá, possivelmente fazer algum mandado pra pai, mais que não era pra eles comentarem nada com outras pessoas, se acabariam sentindo a falta do loiro, e ele estaria encrencado.
Então, não deram por falta de Draco. Mas uma pessoa não se conformou com essa historia.
Juliana resolveu que depois das aulas da manhã, ira entrar no quarto do jovem, pra saber se descobria alguma coisa a respeito.
Assim que entrou no quarto, a primeira coisa que avistou, foi o diário de Katrine em cima da cama, o reconheceu imediatamente, sabia que era o mesmo que houvera aberto duas noites atrás. A cama, estava com os lençóis amarrotados e as almofadas amassadas.
Juliana sentou-se na cama e começou a folhear o diário, mas as paginas estavam todas em branco.


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Draco já havia despertado, e olhava a menina deitada em seu ombro dormindo tão singelamente, como se nada de ruim estivesse acontecendo. Mal ela sabia das coisas que o loiro ouvira entre Dumbledore e Minerva. Ele não sabia se devia ou não contar pra ela que eles estavam correndo perigo de vida.
Ela despertou e sorrio.

- Bom dia Cinderela.
- Cinderela?
- Falei errado?
- Hahahahah! É bela adormecida.
- Ah! Mas o bom dia e que conta.
- Hehehe. Que bom que você esta aqui. É horrível ficar sozinha.
- Não se preocupa eu to aqui.


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Juliana apos perceber que não havia nada de mais naquele velho diário empoeirado, o fechou e o deixou sobre a cama do jeito que estava. E começou a mexer em outras coisas espalhadas pelo quarto.

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Hermione arregalou seus olhos assustada, ao ver que o copo do loiro estava sumindo aos poucos.

- Você esta...esta...
- Estou desaparecendo. Disse ao perceber que estava sumindo.
- Mas por que? Pra onde?
- Não se preocupe, vai da tudo certo, esta tudo bem.
- Mas...
- Eu te espero do lado de fora.

Draco surgiu sobre sua cama, ao lado do diário.

- Aaaaah! Gritou Juliana ou ver um loiro aparecer do nada em seu quarto.
- Mas... o que você esta fazendo aqui?
- Eu...
- O que garota?
- Eu estava preocupada com você, e vim ver se achava alguma coisa que pudesse fazer eu te achar.
- Mas o que você f... o diário! Você fechou a porcaria do diário! Gritou de maneira arrogante.
- Fechei, não sabia que ia...
- Mas você é uma idiota, o que você tinha que vir mexericar a minha vida, as minhas coisas.
- Calma eu...
- Calma! Calma! Como você pode me pedir calma, não tem noção do que fez, saia daqui garota insolente, não quero olhar pro seu rosto tão cedo.
- E o baile?
- Que baile? Que baile? Você acha mesmo que eu fazia alguma questão de ir com você, depois dessa então... saia logo daqui...


A menina saio de lá correndo aos prantos.

Draco estava furioso de raiva, andava no seu quarto de um lado para o outro, ate que se lembrou, do que havia comprado em hogsmead. Abriu seu armário, pegou um pacote comprido e fino. Saio em direção aos aposentos de Hermione.
Chegou lá, subiu as escadas e entrou no quarto, lá estava ela, deitada na cama dormindo, do mesmo jeito que há vários dias. Ele pôs o embrulho numa poltrona em frente da cama. Deu um beijo na testa da jovem e sussurrou em seu ouvido.


Descobri que o tempo ai passa bem mais rápido do que aqui, já se passaram dois dias, só nesse tempinho que fiquei com você. Não demore pra retornar, to te esperando.

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