Conseguindo uma Base

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Grimauld Place. – Mansão Black. – Fim do primeiro dia de férias

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- Pronto, Dobby? – pergunta Harry parado em frente à porta da casa de Sirius.

- Sim, Mestre Harry. – fala o elfo praticamente pulando em seus pés. – Essa casa é má. Dá pra sentir nos ossos.

- Eu sei, Dobby. Mas ela é perfeita para um esconderijo. – fala Harry sério. – Só precisamos convencer um quadro maluco e um Elfo ainda mais maluco. Deixe-me tentar.

Colocando a mão na porta, Harry falou em língua de cobra. “Abra”. E a porta se abriu.

Entrando com calma e cuidado, Harry e Dobby deram dois passos para dentro da casa, e fecharam a porta.

- Eu quero falar com a proprietária da casa e com seu elfo doméstico. – fala Harry em voz alta e forte.

- E o que você quer... ladrão? – pergunta Monstro entrando na sala neste momento. – Veio roubar a Nobre Casa dos Black??? Invasores não são permitidos. Vocês devem morrer.

- Tenho informações que interessam a Casa Black. – fala Harry olhando para Monstro. – E vim para te ajudar a cumprir o último desejo de Régulos.

- Você sabe... – fala Monstro com os olhos abertos de espanto.

- Sei. – fala Harry calmo. – Preciso falar com a mãe de Régulos e Sirius.

- Ela já passou para outra vida. – fala Monstro em voz baixa.

- Mas deixou um quadro, não é mesmo? – pergunta Harry.

- Vou levá-lo até ele. – fala Monstro sério. – Acompanhe-me e não toque em nada.

- Não. – fala Harry calmo. – Onde está o quadro dela, provavelmente tem outros quadros. Não posso liberar informações que levarão a outros ouvirem. Há quadros nessa casa que transmitem informações á pessoas que são inimigos dos Blacks. Traga o quadro dela até um local onde ninguém irá nos ouvir. Será mais seguro. Tanto para mim, como para a Casa Black. O segredo é absolutamente essencial.

- Esperem aqui. – fala Monstro sério. – Vou mover o quadro até a cozinha.

Minutos depois, Monstro apareceu novamente e os levou até a cozinha, onde o quadro da mãe de Sirius estava por sobre a mesa e começou a xingá-los. Antes mesmo dela terminar o primeiro insulto, Harry colocou seu joelho direito no chão, dando uma mostra de humildade.

- Peço que perdoe meu atrevimento para falar com a Senhora, mas tenho informações que irão abalar a Família Black. – fala Harry sério. – Tenho a sua permissão para lhe falar livremente?

- Fale. – rosna o quadro ao ver Harry levantar-se e sentar-se numa cadeira.

- Minha história é um pouco longa, portanto vou resumir as partes que não são relevantes agora. – fala Harry sério olhando para o quadro. – Meu nome é Harry James Potter. Eu matei Tom Servolo Riddle.

- Quem? – pergunta a mulher no quadro. – Nunca ouvi falar dele. E por que isso interessa a Família Black??

- Tom Servolo Riddle  é um meio sangue bastardo, considerado por muitos o mais poderoso bruxo das trevas de todos os tempos, cujo objetivo principal é controlar o mundo mágico, ganhar a imortalidade através da prática de  Arte das Trevas, e, teoricamente, espalhar a superioridade dos Puros Sangues. – fala Harry calmo.

- Ainda assim eu não o conheço. – fala a mulher seca.

- Você o conhece por outro nome. Ele é tão temido pelo povo bruxo que é também referido como "Você-Sabe-Quem", ou "Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado" ou ainda "Aquele-Cujo-Nome-Não-Deve-Ser-Pronunciado", em vez de seu próprio nome. Ele também é chamado de "Lorde das Trevas", mas geralmente apenas pelos seus seguidores. – fala Harry sério.

- Mas... ele sempre disse que era um descendente de Salazar... – fala o quadro surpreso.

- É... ele foi muito bom em esconder as coisas. – fala Harry sério.  - Seu pai, Tomás Riddle, era um Trouxa e abandonou sua mãe, Mérope, quando ela, por amor, parou de lhe dar a Poção do Amor. Tomás era apaixonado por outra, logo Mérope o enfeitiçou com a poção do amor mais poderosa criada por bruxos, a Amortentia. Logo após dar a luz, Mérope Gaunt entregou Tom para um orfanato em Londres. Ela morreu pouco tempo depois. Seu último pedido foi que colocassem o nome a se filho de Tom Riddle, seu pai, e do seu avô, Marvolo.

- Mas ele não é... descendente de Salazar? – pergunta a mulher surpresa.

- Sim, mas por parte de mãe que era praticamente um aborto. Seu pai era um trouxa. – fala Harry calmo. - Tom cresceu em um orfanato e, mesmo sendo muito jovem, desenvolveu algum controle sobre suas habilidades mágicas. Além disso, já demonstrava sinais de sua personalidade futura, incluindo a crueldade, o poder de persuasão, uma tendência a abusar da magia, uma independência forte, astúcia e uma falta de julgamento moral. Quando tinha 11 anos, Dumbledore o buscou para que fosse estudar na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, onde ele permaneceu entre 1938 e 1945 como um dos mais brilhantes alunos da casa Slytherin e descobriu-se o último descendente vivo de Salazar Slytherin - o que pra ele era de grande importância. Só que ele sempre achou que fora por parte de seu pai.

- Continue. – pede a mulher no quadro.

- Ainda jovem, retornou a Little Hangleton, a vila onde sua mãe morou, esperando conhecer seu pai, acreditando que dele viria sua descendência mágica e seria reconhecido por seu pai, e, claro, levado a viver entre os Sangue Puros. Tom acreditava que sua magia não poderia vir de sua mãe, já que a mesma havia falecido no parto e ele acreditava que bruxos tinham condições de enganar a morte. Seu tio, Morfino Gaunt, lhe informou da natureza não-mágica de Tomás Riddle, seu pai, e que sua mãe sim era bruxa. Tom, tomado pelo rancor e pela fúria, assassinou seu pai e avôs trouxas e modificou a memória de Morfino para que ele pensasse ter cometido os assassinatos. Desta forma, Tom conseguiu encobrir do mundo bruxo seus atos criminosos. Franco Bryce, jardineiro dos Riddles, foi preso sob a suspeita da polícia trouxa, mas como a causa da morte não pôde ser determinada, ele foi liberado, embora fosse considerado culpado pelos outros moradores trouxas. – explica Harry.

- Ele matou sua própria família trouxa e ainda culpou seu tio bruxo? – pergunta a mãe de Sirius seca. – Que tipo de bruxo faria tal coisa???

- Sim. – fala Harry calmo. – Ele fez isso. Mas agora, a história se torna interessante. Após a escola, Tom Riddle passou a trabalhar na Borgin & Burkes. Seu trabalho era fazer as pessoas lhe venderem seus tesouros. Muitos acharam um desperdício alguém com o talento de Riddle trabalhar nesta loja, mas lá ele fez muitos contatos. Depois demitiu-se e embrenhou-se nos ramos mais escuros da magia e, por muitos anos, não foi mais visto. Quando reapareceu, estava transformado e as habilidades que adquiriu o transformaram no bruxo mais temido de todos os tempos: Lord Voldemort. Sua anatomia parece que foi se modificando aos poucos, tendo ficado completamente diferente: monstruoso, antes bonito, em especial seus olhos negros eram sempre ressaltados, agora eram vermelhos e frios, e no lugar do nariz passou a ter fendas como uma serpente. A explicação dessa mudança fica clara: acredita-se estar ligada à prática das Artes das Trevas, com as criações das Horcruxes.

- Uma peça de magia que jamais deveria ter sido criada. – fala a mulher séria. – É uma vergonha ter medo da morte.

- Concordo com você. – fala Harry sério. – A morte não deve ser temida. Ela é o destino de todos os seres vivos. Cedo ou tarde, você vai se encontrar com ela.

- A história foi interessante, mas você não me disse nada que afete a Casa Black. – fala a mulher no quadro.

- Ah, sim. – fala Harry sorrindo. – Agora chegamos a questão central. Seus Filhos.

- Meus Filhos? – pergunta a mulher sem entender.

- Sirius em especial foi expulso de sua família por não concordar com algumas de suas escolhas. Falaremos dele mais tarde. – fala Harry rapidamente ao ver que a mulher no quadro iria protestar. – Falemos agora de Regulos.

- O que tem meu filho querido? – pergunta a mulher nervosa. – Ele foi morto por Dumbledore e seus amigos!

- Não. Não foi. – fala Harry calmo. - Assim como a maior parte da família Black, Regulus adorava as Artes das Trevas, tornando-se um Comensal da Morte. Quando Lord Voldemort ascendeu ao poder, Regulus decidiu juntar-se aos Comensais da Morte. Seus pais o consideraram um herói, pois a família apoiava as idéias de Voldemort. Regulus assustou-se vendo a que nível os Comensais precisavam chegar para ganhar a aprovação do seu mestre, e tentou desertar. Regulos não tinha... o que Voldemort queria em seus... Comensais. Regulus tinha uma consciência e uma moral forte, que não lhe permitia fazer o que eles queriam que ele fizesse. Após algum tempo, ele resolveu deixar de ser um Comensal da Morte, mas Voldemort não aceitou o fato e ordenou aos seus outros seguidores que o matassem. Desde então Regulus desapareceu.  Antes de sair, porém, ele descobriu que Voldemort havia feito Horcruxes e assim se mantinha imortal. – explica Harry olhando para Monstro. – Foi isso que causou sua morte.

- Como? – pergunta Walburga séria.

- Monstro, eu sei que você fez uma promessa a Régulus, mas eu devo contar a verdade agora. – fala Harry olhando para o elfo com carinho. – Posso contar a ela? Você me permite?

- Sim. – fala o elfo depois de vários segundos pensando. – Régulus... foi bom para mim.

- Sim. Ele foi. – fala Harry olhando para Monstro e sorrindo. – Ele te considerava muito. Ele te considerava parte da família.

- Continue, por favor. – pede Walburga.

- Regulus admirava Voldemort desde a mais tenra idade, tendo a mesma ideologia, como o Senhor das Trevas. Voldemort pensou Regulus era um servo leal, como ele confiava nele o suficiente para pedir Regulus a emprestar-lhe Monstro, seu elfo doméstico. Voldemort queria testar a sua proteção mágica, e foi com o Monstro até uma caverna onde a Horcrux estava. Regulus jamais soube que Voldemort tentaria fazer isso, ou que causaria dor em Monstro. Quando Voldemort ordenou Monstro para beber uma poção, o elfo obedeceu. Voldemort deixou Monstro para morrer, e saiu da caverna, rindo do sofrimento dele. No entanto, Monstro desaparatou, e disse Regulus o que tinha acontecido. O tratamento de Voldemort a Monstro e o conhecimento de suas horcruxes, deixou Régulos profundamente perturbado, o que acabou levando-o a se voltar contra seu antigo mestre. Sabendo que ele não poderia deixar os Comensais da Morte e viver, Regulus pediu Monstro para levá-lo de volta para a caverna Horcrux. Regulus decidiu que ele não queria servir a Voldemort mais, e também descobriu que Voldemort tinha criado muitos horcruxes. Regulus foi para a caverna com Monstro, a fim de tomar o medalhão de Salazar Slytherin, e bebeu a poção. Antes ele ordenou a Monstro levar o medalhão e sair. Regulus não conseguiu destruir o horcrux, mas foi a primeira pessoa que aprendeu sobre horcruxes de Voldemort. – fala Harry sério. – Tendo feito Monstro prometer que ele não diria a você sobre nada disso, Regulus mudou os medalhões e disse a Monstro para sair e levar o medalhão Horcrux de volta. Sofrendo com a sede insana causado pela poção, Regulus foi arrastado e morto por sob o Inferi no lago. Monstro foi devastada pela morte de Regulus. E Monstro sofre por isso até hoje.

- Monstro? – pergunta Walburga com lágrimas nos olhos. – Isso é verdade?

- Sim. – fala Monstro chorando abertamente. – Ele me fez jurar nunca contar nada a ninguém da família, pois poderia destruir a família.

- Como? – pergunta Walburga chorando.

- Régulos sempre amou sua família acima de tudo. Ele era um jovem de fortes convicções, honrado e bravo. – fala Harry sério. - Tendo se voltado contra seu mestre, ele decidiu destruí-lo, sacrificando-se, o que demonstrou sua bravura e sua abnegação, bem como ordenou Monstro não contar à sua família o que tinha acontecido, para garantir sua segurança. Isso mostrou o quanto ele cuidou de sua família, incluindo Sirius, apesar de sua alienação, assim, mostrando o quanto de uma pessoa que estava cuidando. Régulos amou sua família, em primeiro lugar. Sempre. Mesmo com Sirius.

- Eles... nunca se deram bem. – fala Walburga ainda chorando.

- Regulus e Sirius não tinham um bom relacionamento após a sua ordenação respectivas, em parte porque Sirius foi classificado em Gryffindor casa. Sirius também não gostava de Regulus por causa de sua ambição de se tornar um Comensal da Morte, mas ele nunca soube que Regulus tentou destruir uma das Horcruxes de Voldemort. Sirius não sabe sobre isso, e quando ele souber, eu tenho certeza de que ele irá lamentar tudo o que aconteceu. – fala Harry sério.

- E quanto a Sirius? – pergunta Walburga.

- Sirius foi traído por Dumbledore e enviado para Azkaban. – fala Harry nervoso. – Meu padrinho, inocente, foi enviado para Azkaban!!!

- O que você pretende fazer, Harry Potter? – pergunta Walburga Black séria. – Com relação a Voldemort e meu Filho Sirius?

- Vou provar a inocência de Sirius e libertá-lo. Depois, vou tratar de suas doenças, físicas e mentais. Quando eu terminar, ele voltará a ser inteiro novamente. Ele irá reerguer a Casa Black ao lugar onde ela merece. Depois eu vou destruir em definitivo Voldemort. Vou eliminar cada uma das horcruxes. Vou destruir o próximo corpo que ele criar. Vou matá-lo, depois matá-lo de novo, e se me irritar, vou até o inferno para torturá-lo por tudo o que ele destruiu, daí, vou matá-lo mais uma vez. Vou matá-lo por ter destruído minha família. Vou matá-lo por ter praticamente destruído a família de meu padrinho. Vou matá-lo por ter me feito sofrer uma vida infame e vergonhosa. E finalmente, vou matá-lo por ele fingir ser quem não é. EU SOU UM MEIO SANGUE! E TENHO ORGULHO DISSO!!! – fala Harry sério e todos vêem a magia o envolver como se fosse uma ventania rodando ao seu redor sem que ele notasse. A magia fazia seus olhos brilharem e sua voz se expandir. Algumas faíscas saíam de seu corpo e tocavam objetos ao seu redor, fazendo-os levitar e explodir. Vidros rachavam e a madeira da mesa estalava. Dobby e Monstro apenas o olhavam extasiados com a magia que saía dele de forma inconsciente. - Todos os que tramaram a destruição de nossas casas e famílias irão pagar! Os traidores arderão no inferno de sua vergonha, e aqueles que desejaram o mal a mim ou a meus familiares pagarão o preço em sangue! O Ministro e seus Funcionários responsáveis irão pagar!! Dumbledore irá pagar! Cada um dos que me traiu ou me feriu irá pagar! Sem Piedade! Sem Clemência!!

- O que podemos fazer para ajudá-lo? – pergunta Walburga séria reconhecendo ali uma Declaração de Guerra. Ela também estava impressionada pelo poder que o garoto emitia.

- Preciso de um local para me preparar e guardar minhas armas. Um esconderijo. Esse lugar é perfeito para isso.  – fala Harry sério. – Dumbledore quer me manter sob seu controle, mas não terá mais isso. Vou libertar Sirius, provando sua inocência. Vou contratar o Gringotes para recuperarem e destruírem as Horcruxes de Voldemort. Vou treinar. Vou me preparar. E quando ele aparecer... eu vou matá-lo! Tanto Voldemort, quando Dumbledore serão destruídos. Cada um do seu jeito. Cada um deles pagará pelo que fizeram contra nossas casas! O nome da Família Black e da Família Potter irão, mais uma vez, ser celebrado em seu poder e glória! Nada irá nos impedir de mostrar ao mundo o nosso poder! O sangue não importará para a Casa dos Potter!! O Poder é que importa!! Poder que é nosso e somente nosso! Nossos inimigos irão se contorcer em dor e humilhação! E todo aquele que não for nosso aliado, será nosso inimigo!

- Monstro... – fala Walburga sorrindo extasiada ao ouvir aquilo. – Faça tudo o que puder por ele. Ajude-o. De qualquer forma e maneira. Ele é o nosso futuro! Ele será nosso braço da Vingança contra nossos inimigos!

- Sim, Minha Senhora. – fala Monstro sorrindo com orgulho. – Tudo o que eu puder.

- Em breve, Monstro, eu vou precisar trazer muitas coisas para cá. Coisas que jamais devem ser mostradas a ninguém, além de Sirius. Ninguém deve saber sobre elas, além de Sirius. Eu posso contar com você, para me ajudar a escondê-las? – pergunta Harry sério. – Eu precisaria de um local absolutamente seguro. Muitas coisas são perigosas por sua própria natureza. Basicamente... armas de guerra. Eu vou roubar a maior parte delas. A segurança será essencial, assim como o segredo. São coisas muito perigosas.

- A adega é ligada a uma caverna muito grande. – fala Monstro pensativo. – Ninguém vai lá, há décadas. Pode ser limpa e reparada para servir de esconderijo.  É ampla e muito espaçosa. Muito segura.

- Você pode preparar o local, Monstro? – pergunta Harry sério. – Eu e Dobby vamos trazer coisas que pretendemos usar na guerra. Nós enviaremos para cá e você irá mantê-las em segurança??

- Monstro vai preparar tudo. – fala o elfo com orgulho. – E manterá tudo seguro.

- Mais uma coisa, monstro. – fala Harry sério. – Eu pretendo restaurar toda a Família Black. Isso significa que essa casa terá que ser restaurada em toda a sua antiga glória. Vou precisar de muitos elfos domésticos para me ajudarem e te ajudarem a fazer isso. Pode permitir que eles venham para me ajudar??Irá permitir que eles venham para nos ajudar na vingança e na guerra?

- Monstro vai permitir. – fala Monstro sorrindo ferozmente. – E a casa Black será novamente uma grande casa.

- Assim foi dito. Assim será feito. – fala Harry sorrindo e pegando sua bolsa de dinheiro. - Dobby? – chama Harry e elfo aparece ao seu lado. – Já verificou tudo?

- Sim. Eles tem 230 elfos para leilão. – fala Dobby sério.

- Compre todos eles. – fala Harry sério entregando sua chave do Gringotes para Dobby. – Depois os traga até aqui.

- Sim, mestre Harry. – fala Dobby sorrindo.

- Depois nossa vingança será feita contra homens mesquinhos e sonhos estúpidos de poder serão iniciados. Nós faremos com que eles paguem por tudo. Em vergonha, honra e sangue. – fala Harry sorrindo.

- Quem será abatido primeiro? – pergunta Walburga com excitação. – Quem sentirá o peso da vingança em primeiro lugar???

- Cornélio Fudge!!! O Ministro!! Depois, os Comensais da Morte que causaram a morte de Régulos. Todos eles. Mas o Ministro será o primeiro que vou focar meus ataques. Vou começar com alguns de seus aliados. Depois o Ministério corrupto. Todos irão cair!! – fala Harry decidido. – Ele e todos os seus aliados... aqueles que ousaram enviar um inocente para Azkaban!!! Vou humilhá-los. Vou destruir suas carreiras. Vou destruir suas vidas, pedaço por pedaço. E quando eu terminar o que pretendo... – fala Harry com uma risada quase maníaca. -... o próprio Ministro e seus aliados serão enviados para Azkaban!Os outros... ah... eles irão invejar este destino!!

- Que assim seja. – fala Walburga sorrindo ferozmente. – Que assim seja!

- Há algo que você merece saber, Walburga. – fala Harry subitamente sério. – Existem Blacks que se voltaram contra a família. Blacks que são indignos da honra que é o nome Black.

- Quem são os traidores? - pergunta Walburga seca.

- Narcisa continua casada com Malfoy. – fala Harry praticamente cuspindo o nome com nojo. – O filho dela não tem nada de Black. É apenas um valentão. Sem inteligência nem ambição que não seja ser uma cópia de seu pai amaldiçoado.

- Elimine os dois. Tente salvar Narcisa. Se ela escolher seguir seu marido ou filho... – fala Walburga séria. - ... ela deve ter o mesmo destino. Quem mais?

- Bellatrix. – cospe Harry com mais nojo ainda. – Ela... se tornou uma cópia do monstro que adora. Uma cópia de seu marido Lestrange. Ambos não tem honra alguma. Tornaram-se... animais apenas.

- Abata-os. – fala Walburga seca. – Se ela escolheu seguir o homem que matou meu filho... mate-a. Elimine os que traíram a Casa dos Black!!

- Será um prazer. É Hora de fazermos algumas alterações no mundo. – fala Harry sorrindo. – Vá agora, Dobby.

 

Uma hora depois, havia 230 elfos domésticos dentro da casa dos Black. Todos falavam baixinho, mas causando um barulho irritante.

Com um assovio alto, Harry conseguiu silêncio.

- Meu nome é Harry Potter. – fala ele sério sendo observado por todos os elfos. – Vocês não são escravos e nunca mais serão. Se algum dentre vocês deseja partir livre, pode fazer isso agora.

Mas nenhum dos elfos se moveu. Eles apenas o observaram em silêncio.

- Pois bem... aquele que desejar ser ligado à Família Potter, apenas levante a mão. – fala Harry e todos os elfos levantaram a mão rapidamente enquanto Dobby e Monstro observavam em silêncio. – Muito bem... Eu, Harry James Potter, o último membro da família Potter, os aceito como meus amigos, membros da minha família, e, principalmente partes de uma grande e poderosa dinastia, que irá mudar o mundo mágico para sempre. Eu os tomo, segundo os antigos rituais, como meus servos, apesar de considerá-los meus amigos acima de tudo.

E Harry sentiu sua magia ser tocada por todos os elfos, assim como todos eles sentiram a magia de Harry. Todos notaram que seu novo mestre era muito poderoso.

- Algumas regras. – fala Harry sério. – Primeiro. Vocês, em qualquer momento, e em qualquer circunstância, têm o direito de se retirarem de minha família. Apenas venha a mim e peça isso. Vocês são membros da minha família e não meus escravos. Segundo: Vocês não devem se castigar, a menos que eu autorize isso expressamente. Terceiro: Dobby será o Elfo Chefe. Qualquer ordem dele deverá ser cumprida como se fosse minha. Quarta: Tenho muitos inimigos, e alguns que se consideram meus amigos, são traidores. Vocês não devem revelar nada sobre nossa família a qualquer pessoa que eu não autorize. Tomem extremo cuidado com Albus Dumbledore. Ele é um inimigo da família, mas eu vou, pessoalmente, destruí-lo quando for a hora certa. Não confiem nele, ou em qualquer um que ele enviar. Quinto: Todos dentre vocês que tenham uma especialização, por favor, informe a Dobby. Ele irá garantir que possam trabalhar naquilo que estão mais especializados, da maneira mais adequada. Sexto: Vocês não irão mais usar esses trapos. Vou fornecer a todos, uniformes que condigam com a sua condição. Dobby irá providenciar isso em breve. Sétimo: Muitos me traíram. Todos irão pagar. Em breve iniciaremos nossa vingança contra eles. Oitavo: Estamos na Mansão Black. Uma Família antiga e poderosa. Mas que foi traída, assim como eu fui. Pretendo restaurar o poder e o brilho desta família, da qual sou herdeiro. Essa casa está em um estado de conservação lamentável, e não é por culpa do Monstro. Havia e ainda há, objetos e criaturas escuras que habitam essa casa. Monstro fez tudo o que podia para resolver isso, mas ele também tem seus limites, assim como eu tenho os meus. Eu gostaria que essa casa fosse limpa de todas as criaturas indesejáveis. Capture cada uma delas, desde que vocês não se machuquem. Mantenham-nas presas e depois iremos levá-las para um lugar especial.  Vocês vão encontrar muitos itens amaldiçoados por aqui. Reuna-os todos no porão, mas tomem cuidado para não se ferirem. Quero reformar um pouco a casa. Ela é muito escura e eu passei 10 anos morando num armário. Quero grandes janelas. Quero claridade. Quero ar livre. Se for necessário derrubar algumas paredes ou parte do teto, vamos derrubar. Quero que cada quadro nessa casa, com exceção do quadro de Walburga seja removido das paredes e colocados em um quarto separado, trancado e selado. Quero esse quarto completamente isolado de tudo o mais. Não respondam a perguntas dos quadros. Quero-os completamente isolados. Eles não devem saber nada que acontece nessa casa.

- Por que remover todos os quadros? – pergunta Walburga séria.

- Phineus. Ele foi diretor de Hogwarts. – fala Harry sério. – A magia de Hogwarts o obriga a contar tudo ao diretor. Você não quer um espião em nosso lar, quer?  Não tenho como saber a quem os outros quadros são fiéis.

- Você está certo. – fala Walburga sorrindo. – Posso escolher onde ficar?

- Com certeza. – fala Harry sorrindo para ela. – Embora eu gostaria que você ficasse aqui na cozinha, pois passarei a maior parte do tempo aqui mesmo. Seus conselhos seriam extremamente úteis.

- Seria meu desejo também. – fala Walburga séria.

- Quem dentre vós é o melhor lutador? – pergunta Harry sério e vê um elfo musculoso dar um passo à frente.

- Eu sou Durok. – fala o elfo sério. – Eu fui, por anos, lutador nos clubes de luta clandestinos.

- Preciso de uma elfa que tenha prática em cuidar de uma casa. – fala Harry calmo.

- Eu sou Linfa. – fala uma elfa feminina e jovem se adiantando. – Posso cuidar de uma casa.

- Muito bem, vocês dois terão uma missão pessoal. – fala Harry sorrindo. – Durok irá assumir a proteção de Luna Lovegood. Proteção pessoal. Se alguém a ameaçar ou a atacar, reaja conforme achar melhor.

- Posso matar os atacantes? – pergunta Durok serio.

- Faça conforme seu julgamento, mas não seja visto, se possível. – fala Harry sério. – Vou providenciar proteção maior para a casa, mas ela pode correr riscos em Hogwarts. A acompanhe e a proteja. Se precisar de ajuda, chame a mim ou Dobby e iremos ao teu encontro. Linfa, preciso que ajude Luna na sua casa. Ela gostará de conversar com você, eu acredito. Cuide dela para mim.

- Sim, Mestre. – falam os dois elfos e partem com um Pop baixinho.

- Preciso de 10 entre vocês para procurarem por uma pessoa. O nome dele é Fenrir GreyBack. Ele é um lobisomem. Ele é extremamente perigoso. Achem-no, mas sem entrar em confronto com ele. Apenas o encontrem e me avisem. Eu mesmo quero cuidar dele. – fala Harry ferozmente e vê que 10 elfos avançam sérios e depois partem em silêncio. – Preciso de mais 10 entre vocês. Dobby tem uma lista de pessoas que devem ser vigiadas. Algumas delas me atacaram dias atrás e eu esperei o momento certo para a vingança. E agora... agora é hora da vingança. – fala Harry e vê que mais 10 avançam sérios até Dobby que aponta para cada elfo e para um nome na lista seguido de uma foto. Logo, um a um eles desaparecem. Cada um sabia quem vigiar.

- Senhores... preparados para começar?? – pergunta Harry sorrindo para os elfos restantes que sorriem de volta. – Monstro, pegue cinco elfos e deixe a caverna limpa e arrumada. Pegue o medalhão com a horcrux e entregue a Dobby que colocará junto com a tiara que já temos. Junte seus feitiços de proteção a caixa. Mantenha-os na caverna, protegido contra roubo. Em breve você os levará para sua destruição final, junto com Dobby. Estou pensando em fazer da adega um laboratório de poções. Dobby, você está no comando. Qualquer dúvida, falem com Dobby. Prontos?? Então mãos á obra.

Dois minutos depois Harry saiu correndo da casa desesperado. Uma coisa era ter um elfo Hiper motivado como Dobby ao seu lado. Outra coisa era ter 230 Elfos Hiper motivados ao seu lado. Quando Harry finalmente saltou porta fora, fugindo como se tivesse todos os demônios em seu encalço, ele caiu no jardim ouvindo o barulho de parte do teto caindo. Os Elfos resolveram reformar a casa imediatamente.

- Pelo testículo esquerdo de Merlin... – fala Harry preocupado ao ver a casa sendo reformada em velocidade assustadora. – Meus elfos são tão loucos como eu! Preciso ter cuidado com as ordens que dou a eles!!

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O Capítulo termina aqui. A guerra começa no próximo Capítulo.

Sou movido a Comentários e Votos.
Já entendeu né??
Claudiomir
O Autor + Caçado da FEB!!!

23/06/2012
 

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