Folhas Secas
N/A: Povo, eu sinto muito. Eu sei que eu prometi um capitulo ontem, e ontem ele estava pronto. Quando eu fui postar.... Cadê a internet filha da mãe? Caiu. Pois é. E ainda nao voltou, por isso eu liguei pra minha querida amiga Emilia (que se falassse portugues receberia esse capitulo com dedicatoria) e perguntei se eu nao podia usar o pc dela. E lá fui eu pra casa da Emilia. Por isso eu estou aqui. Espero que gostem do capitulo, e até domingo (amanhã) eu posto o proximo, ou um bonus, que são as regrinhas do Sirius. Vou pensar. :D Boa leitura!
Ps: Me desculpem pelos erros, eu li só umas 3 vezes antes de postar porque eu queria postar assim que a internet voltasse, então eu posso ter deixado alguns erros passarem.
Lily Evans
Assim que nós sentamos na cabine, eu me lembrei que eu tinha reunião dos monitores, afinal eu sou monitora chefe.
-Meninas do meu coração, eu tenho que ir.Reunião dos monitores, vocês sabem como é...
-Já? E você já descobriu quem é o monitor chefe? – Alice perguntou, enquanto abria uma edição nova do Profeta Diário.
-Não, eu não descobri. Mas eu tenho mesmo que ir meninas.
E assim que eu fechei a porta da cabine pude ouvir a Marlene dizer:
-Eu tenho um mau pressentimento quando à isso.
Revirei os olhos (mania adquirida devido a grande insistência constante e diária do Potter) e segui pra o vagão dos monitores.
A Lene estava certa. Minha boca se abriu num perfeito “o” quando eu vi ninguém menos que James Potter dentro da cabine de monitores.
- Oi de novo ruivinha – ela falou, com aquele sorriso característico.
Lílian Evans, sua jegue! Porque raios eu fui arrumar as rondas de forma que eu faça ronda com o monitor chefe segundas, quartas, sextas e domingos?
Ah sim, porque eu pensei que meu melhor amigo Remo fosse ser o monitor chefe, e não o irresponsável e insolente Potter.
Oh vida cruel! Eu colei chiclete na barba de Merlin, não é possível!
Apresentei os novos monitores aos velhos, o Potter distribuiu as rondas, e assim que ele viu que nós teríamos ronda juntos hoje, no terceiro andar veio falar comigo.
-Lily, nós temos ronda juntos hoje!- ele disse, com aquele maldito sorriso que parecia ter sido colado no rosto dele quando ele nasceu.
-Eu sei. – eu respondi, seca. Não queria ver ele de jeito nenhum hoje. Não hoje, dia de voltar pra Hogwarts, um dia que era pra ser feliz, alegre e divertido. O que não era o caso.
-Fazemos o seguinte – eu comecei, querendo terminar aquele diálogo o mais rápido possível – quando você chegar no terceiro andar, vai pro lado esquerdo. E eu vou pro direito. Assim a gente evita brigas durante a ronda.
Ele abriu um sorriso maior do que o que sempre está estampado na cara dele (se é que isso é possível) e assentiu com a cabeça.
Então eu saí correndo dali o mais rápido possível. Sem brincadeira, eu literalmente saí correndo pelo Expresso de Hogwarts, tentando evitar uma conversa (que se tornaria discussão) com o Potter.
Por isso eu devo ter chegado na cabine com cara de quem correu uma maratona nas olimpíadas.
-Tudo bem com você Lils?- Dorcas perguntou me passando uma varinha de alcaçuz que elas tinham comprado da velhinha bondosa que vende doces.
-Não – eu respondi, recuperando o fôlego, e aceitando o doce.
-Se você dissesse que sim que ia te internar, porque parece que você fugiu de um trasgo desgovernado! O que houve? – Marlene perguntou, exagerada como sempre.
- O Potter é o monitor chefe. – eu respondi.
-Eu não disse? – Marlene questionou.
Ela sempre dá um jeito de piorar a situação fazendo comentários idiotas quando o que você mais precisa é apoio.
-Merlin! Já vi que isso vai dar em merda – Dorcas falou, com os olhos azuis arregalados.
- E das grandes – Alice acrescentou, voltando a ler seu Profeta Diário.
- Obrigada pelo apoio meninas – eu disse, usando meu melhor tom irônico.
Ficamos em silêncio por um tempo, até que Alice disse:
-Gente, esse negócio de um Lorde das Trevas tá ficando sério. Olhem – ela falou mostrando uma manchete do Profeta.
“ Ataques a aldeias trouxas trazem problemas para aurores do ministério. Segundo testemunhas, um bruxo que se auto denomina Lorde das Trevas é o autor dos ataques.”
-Sim. Minha mãe me contou que esse Lorde das Trevas tem atacado trouxas só por diversão. Torturam muitos, e matam a maioria. – Dorcas falou, agora comendo um sapo de chocolate.
- E eu li que quando ele ataca aldeias bruxas ele busca aliados, e quem se recusa ele mata na hora.- eu acrescentei.
-É – a Lene disse - já vi que isso é muito maior do que parece.
-Com certeza – dissemos nós três ao mesmo tempo.
-Por isso eu desisti de seguir carreira de curandeira. – eu falei, pela primeira vez revelando minha decisão.
Alice arregalou os olhos, e disse:
-Vai dizer que você também vai ...
-Ser auror. Sim – eu completei o que ela ia falar.
- Então somos duas – Alice falou sorrindo, e passando o braço por cima do meu ombro.
- Três- Dorcas falou também sorrindo, e passando o braço por cima do ombro da Lice.
-Por uma coincidência bizarra – Marlene falou – quatro.
E dizendo isso, ela passou o braço por cima do ombro da Dorcas.
Eu não pude deixar de sorrir. Porque eu e minhas melhores amigas íamos trabalhar na mesma coisa, pela mesma razão. Mas principalmente por um sentimento de defender o que é nosso, pra que nossos filhos possam viver bem.
-Afinal – Lene continuou – O ministério precisa de aurores que não tenham medo de enfrentar o Tiozinho das Trevas, tipo euzinha aqui. – ela falou fazendo um gesto com os braços mostrando a si mesma, o que fez todas rirem.
-Ora, mais que amiga convencida que eu fui arrumar! – eu falei saindo de debaixo do braço da Alice. Quatro pessoas sentadas no mesmo banco, sendo que tinham um vazio na frente não era confortável. Pelo menos não por muito tempo.
- Não é a toa que ela e o Sirius se mereçam – Dorcas falou, acrescentando uma careta de “fudeu, é hoje que eu morro”.
Marlene assumiu a cor dos meus cabelos, e se sentou do meu lado, no banco de frente pra elas.
- Minnie você não tem amor à vida, menina! – Alice falou gargalhando.
-Dorcas, na próxima insinuação que eu tenho algo com o idiota do Sirius eu juro que lanço uma azaração em você! – Marlene falou, entre dentes.
- Ok Lene. – Dorcas falou. Mas disse, no meu ouvido:
-Ela não passa de um cão que ladra, mas não morde.
Tive que rir. Essas duas tão sempre se zoando.
-Você não devia falar nada Sra. Lupin. – Marlene disse, provocando a Doe.
Foi a vez da Dorcas de assumir a cor de um pimentão, e mudar de assunto rapidamente.
É. Elas não tem jeito mesmo.
O resto da viagem foi bem tranquila, e antes que eu pudesse perceber Dumbledore já tinha terminado seu discurso, e o banquete começado. Em breve a hora mais temida do dia chegaria: a ronda com o Potter.
James Potter
Assim que o jantar acabou eu m despedi dos Marotos e fui pro 3º andar, lugar designado para a ruivinha e eu fazermos ronda, pro desgosto dela, claro.
Na verdade eu nunca entendi o porquê de ela me odiar tanto. Eu nunca fiz nada pra ela! A não ser chama-la pra sair, mas isso lá é motivo pra odiar alguém? Eu me lembro que no dia que eu a conheci eu fui muito gentil com ela.
*flashback*
Eu abri a porta da sala de poções um pouco ofegante, com o Remo, o Sirius, e o Peter no meu encalço e disse:
-Desculpe-nos professor, mas eu e meus amigos tivemos um pouco de dificuldade pra encontrar a sala. Só conseguimos porque perguntamos pra um fantas...
-Tudo bem. Admito que chegar aqui não é uma das tarefas mais fáceis do mundo, pra quem vem pela primeira vez – falou rindo o professor que era um pouco gordinho.
-Então por favor, Sr Black e Sr Lupin – ele falou olhando num papel que devia ser a chamada – sentem-se ali – ele falou, apontando pra uma mesa vazia.
-Sr. Pettigrew, por favor ao lado do Sr. Jones – ele apontou pra uma mesa onde um garoto magrelo e ruivo se sentava.
- E Sr. Potter, só sobrou um lugar ao lado da Senhorita Evans.
Eu olhei na direção que ele apontou, e vi uma menina baixinha, cheia de sardas, ruiva, e com olhos verdes bem vivos.
Eu caminhei até o meu lugar, coloquei o caldeirão em cima da mesa, ajeitei meus óculos, e disse:
- Prazer Evans, meu nome é James – eu estendi minha mão para um aperto.
- Prazer – ela falou, apertando minha mão rapidamente, e se virando pro professor, que começara a falar.
- Como eu ia dizendo antes dos seus colegas chegarem, meu nome é Horácio Slughorn, e hoje nós vamos fazer uma poção bem simples, que serve pra curar machucados pequenos.
Mas que menina anti social hein? Nem pra me dizer o nome dela!
Abri meu livro na página certa, e li o 1º passo:
“1- Esquentar água em fogo alto.”
Enquanto eu lia, Evans já tinha feito um feitiço e ascendido um fogo no suporte do seu caldeirão.
-Como é que você fez isso? - eu perguntei, pasmo.
Ela me olhou, balançando a cabeça negativamente como quem diz “Esssas pessoas que não sabem feitiços básicos”, pegou sua varinha e disse:
-Incendio.
Voi à lá ! Fogo no suporte do meu caldeirão.
“2- Adicione dois tentáculos de Grindlows à água.”
Peguei uma daquelas coisas nojentas com a mão, e enquanto eu observava aquele treco, perguntei:
-Por que você não me disse seu nome?
Sem tirar os olhos da poção ela disse:
-Porque isso não vem ao caso.
Que menina estranha.
Terminei o segundo passo, e olhei para ela. Estava compenetrada mexendo sua poção com uma colher de madeira.
“3- Pique duas folhas secas de Carvalho da Albânia, e coloque na água ainda quente.”
Peguei a folha, e sem querer esfarelei um pedaço daquela coisa frágil.
Não vai dar pra picar não. Já que eu já transformei uma parte em farelo, transformo tudo em farelo.
-Como assim isso não vem ao caso? – eu perguntei enquanto eu esfarelava a maldita folha.
-Porque nós apenas dividimos a mesma mesa na aula de poções. – ela respondeu, ainda sem tirar os olhos do que fazia.
- E você não acha isso um motivo bom o suficiente? Tipo, nós vamos dividir a mesa na aula de poções pelo resto do ano – eu falei, como se fosse a coisa mais obvia do mundo.
- Não – ela respondeu, ainda sem me olhar.
Mas que raio! Ela tem olho na lateral da cabeça ou o quê? Porque ela nunca olha pra mim quando fala comigo?!
Mas eu decidi deixar quieto. Se o destino quisesse que nós fossemos amigos ele que fizesse alguma coisa, porque eu não ia tentar nenhuma amizade com um ser tão rabugento e anti social.
Terminei de esfarelar as folhas. Peguei um pouco do farelo com a mão e quando eu estava pronto pra colocar no caldeirão a Evans segurou meu pulso.
-Não faça isso- ela falou, pela primeira vez olhando pra mim.
Ahn? Que menina anormal! Ela se recusa a fazer amizade comigo e agora não quer me deixar fazer a tarefa da aula??
-Porque? – eu perguntei.
-Porque você esfarelou a folha. Se na receita está escrito que você deve picar a folha, você pica a folha, e não a esfarela. –ela falou, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, pegando duas folhas novas e inteiras delicadamente pelo cabo, sem esfarelar.
Merlin, como ela fala certinho!
-Assim – ela acrescentou enquanto as picava com uma pequena faca.
-Se você esfarela a folha pode colocar a quantidade errada no caldeirão, deixando um pouco cair, por exemplo. Fora que você não sabe que tipo de substância essa planta libera quando esfarelada. – ela falou, já colocando as folhas no meu caldeirão.
-Olhe pra suas mãos agora. – ela completou, voltando a dar atenção a sua poção.
Eu fiz o que ela falou e percebi que as pontas dos meus dedos estavam verdes. Ótimo.
Mas quem ela pensa que é pra se meter na minha poção? Eu fiquei bravo, porque estava com o ego machucado. Afinal ela tinha me chamado de burro, tecnicamente.
-Posso não saber seu nome, mas uma coisa eu sei: você é uma metida a sabe tudo, muito anti social. – eu falei, irritado.
Ela revirou os olhos e me ignorou, continuando a mexer um pouco mais sua poção. Logo depois ela disse:
- Professor, acabei.
- Pois então me traga uma amostra, e então você está liberada. – ele respondeu.
A sabe tudo tirou um frasco de dentro da mochila e colocou um pouco da poção dentro.
Ela se levantou, mas não saiu de detrás da mesa. Evans se virou pra mim, e disse:
-Pelo menos eu não sou arrogante e mal agradecida.
E dizendo isso ela foi até a mesa entregar a amostra para o professor.
Ela voltou, recolheu o material, e antes de sair acrescentou:
-Continue fazendo a poção de acordo com a receita, e ela ficará perfeita. Ignore o que está escrito, e vai dar errado.
E então ela saiu de sala, me deixando ali, vencido.
Como assim ela ganhou a briga? James Potter sempre tem a última palavra!
Destino, você realmente não quer que nós sejamos amigos não é?
Afastei a maluca da minha mente, e terminei minha poção, seguindo a receita. Na aula de poções seguinte, eu recebi nota máxima, porque a poção tinha ficado perfeita. E a ruiva tinha razão, infelizmente.
*fim do flashback*
Ok, admito. Eu não fui muito gentil com ela. Mas eu estava no primeiro ano de Hogwarts, e ela tinha ferido meu ego, que desde sempre fora grande.
Ta aí! Descobri porque ela me odeia tanto! Porque eu chamei ela de sabe tudo anti social no dia que nos conhecemos.
James você é um gênio! Se eu soubesse disso antes teria pedido desculpas antes também! Assim ela sairia comigo.
Cheguei no 3º andar e segui para o lado esquerdo, como ela tinha me dito. A Lily mal sabia, mas o terceiro andar é o único que forma um quadrado perfeito, e, portanto o lado esquerdo sempre encontra com o direito em algum ponto (por isso eu abri um sorriso quando ela falou que eu tinha que ir pro lado esquerdo, e ela pro direito). Isso é o que dá ter o Mapa do Maroto. Pena que Filch conseguiu confiscar. Qualquer dia desses pego detenção com ele de propósito só pra recuperar o mapa.
Enfim, no caminho até a Lily eu encontrei um casal aos amassos.
-Gente, eu sei que vocês sentiram falta um do outro nas férias e tal, mas eu tenho que pedir pra vocês saírem, porque senão vou ser obrigado a dar detenção pros dois.
Ambos se levantaram, murmuram um “sem problema” e foram embora.
Segui pro final do corredor e fiz uma curva pra direita.
Enquanto isso.... (Lily Evans)
Segui pro lado direito, como eu mesma tinha decidido, e caminhei pisando firme, só pra avisar pra qualquer um que tivesse fazendo besteira que Lily Esquentada Evans estava chegando. Acho que ser esquentado é mal de ruivo. Fazer o que?
Encontrei um casal aos amassos.
- Vocês dois, saiam já daqui. – os dois nem se mexeram. Acho que nem me escutaram.
E eu que já estava sem paciência, só pelo fato se eu saber que o Potter era o monitor chefe, fiquei mais irritada ainda.
-Detenção pros dois, nos próximos dois sábados – ambos me olharam com ódio. Ignorei-os.
-Agora fora daqui já!
Os dois saíram correndo.
Então eu fiz uma curva pra esquerda, e encontrei quem eu não queria encontrar.
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Vamos aos agradecimentos, mas antes vou esclarecer uma coisa: Os coments de todas me deixaram com vontade de escrever. Sério :)
Rafaela Potter: Seu pedido é uma ordem! Aqui está o capitulo :) Eu sei que eu demorei e talz, mas espero que você tenha gostado :D
Lana Sodré: Que bom que você gostou! Serio, é tão bom receber comments assim! :) Ainda bem que você conseguiu ver como eles vão ser, porque eu tenho medo de eles ficarem sem personalidade, ou algo assim. Se em algum momento eles ficarem, por favor me avise ok? Comentários tambem podem ser construitivos! :)
Beijos, e até o próximo capitulo!
Comentários (1)
Gostei mesmo flr *----------------------------* O capitulo foi sensacional, Lily e Tiago jovens foi muito mesmo, mostra que ela realmente te um motivo pra não aceitar sair com ele, acho que as meninas são mais sensiveis a esse tipo de coisa, os meninos esquecem rápido, as meninas não. Eu tenho uma memoria maravilhosa quando alguém me magoa ou me irrita kkkk acho que é assim mesmo. Aha , amei as parte das meninas quando falaram que seriam auror e sempre imaginei a Lene assim totalmente uma versão feminina do Six mesmo \O/ Marlene é a personagem mais diva do mundo serio, amo ela e sou apaixonada por SM *---------------* amando loucamente sua fanfic.Ps. Vou viajar caso eu não apareça e comente, mas acho que vou pra Lan House kkkkk é que tem muita coisa que eu quero ver e como tenho que viajar....Beijoos!
2012-08-11