Capitulo XI: A Ordem
**Lumos. Eu juro solemente que não vou fazer nada de bom.**
Capitulo XI: A Ordem
POV Lily
-Não acredito nisso! – Marlene exclamou no nosso dormitório após eu contar do pedido. – Porque o Six não é assim? – Perguntou para se mesmo.
-Mas já? – Perguntou Dorcas. – Tão cedo?
Eu abri a boca para responder, mas fui interrompida por Alice:
-Cedo? James sabe o que faz, é claro que ele pediria logo Dorcas, e agora que Lily aceitou não tem mais volta.
-Que volta? – Perguntei. – Eu estou decidida, sim e pronto, não quero voltar atrás. – E puxei meu olhar de Alice para Marlene. – Lene, acho que o Six esta despreparado.
Ela riu secamente e depois pegou minha mão para olhar de novo o anel com aquele imenso diamante rosa.
-Da mãe ele disse? – Marlene perguntou.
Assenti. E depois só vi o anel sendo tirado do meu dedo.
-Marlene devolve – pedi.
-Ah cala a boca – ela murmurou. – A aliança é de herança Lily, dado de Potter em Potter para respectivas mulheres – então ela praticamente esfregou o anel em minha cara mostrando o Brasão dos Potter incrustado dentro do objeto.
-Como sabe disso? – Dorcas perguntou pegando o anel.
-Soube pelo Six, e deveria saber Lily achei que não só ficava beijando o James – falou Marlene.
-Eu... Nós não ficamos nos beijando todo o tempo – me defendi. – Eu que falo demais.
-O caso é: você tem sorte Lily, como eu – disse Alice passando-me o anel.
-Sorte – murmurei pondo o elo.
Pensei em meus pais, mortos. Elas tinham seus pais em casa ou trabalhando... Elas têm sorte por inteiro, só tenho sorte com James e a amizade, a família que é boa, nada.
-Quando vocês vão se casar? – Perguntou Dorcas.
-Sei lá – respondi dando os ombros. – Talvez depois de completarmos o sétimo ano.
Elas suspiraram.
Um dia, UM DIA, depois toda a Hogwarts sabia que o James tinha me pedido em casamento. Todos sabiam que eu odiava James, e de repente, aqui estou eu de mãos dadas com ele. Estamos juntos a uns dois meses. Dois meses? Eu achei que tinha passado anos com ele. Entretanto, tenho certeza que ele é a pessoa certa, a que eu quero construir um lar. Ah sim, minha vingança à Snape, foi a mais fácil e mais cruel em minha opinião. Simples, Snape era apaixonado por Poções, em uma das aulas do Profº Sgluhorn ele pediu que refizéssemos – tínhamos feito no sexto ano – a Poção Morto-Vivo. Veja bem, ano passado Snape foi quem fez a melhor poção da sala. Este ano, pensei que ele gostaria de se manter em primeiro lugar na lista inexistente de melhores em poções. Quando ele se abaixou para pegar a adaga de prata que havia caído no chão, joguei três ramos de Wolfsbane e duas mexidas anti-horárias no caldeirão. E TA-DA! Explodiu tudo na cara do Ranhoso, como prefere o meu James. Horacio não ficou nada feliz quando viu aquela coisa densa e pastosa na maior parte da sua sala.
-Vocês sabem o que é? – Perguntei.
Estava na sala de Dumbledore: James, Marlene, Almofadinhas, Dorcas, Alice, Frank, Peter, Remus e algumas pessoas que eu não lembrava o nome, de casas diferentes.
James estava me abraçando pelas costas com o queixo em minha cabeça, respondeu:
-Deve ser importante, ele nos chamou faz um tempo não é? E remarcou se não fosse importante deixaria para lá.
-Tanto faz – disse Sirius mexendo na Fawkes do Profº Dumbledore. – Espero que seja rápido, tenho coisas importantes para fazer – e sorriu piscando para Marlene.
-Será rápido Sr. Black, e é com certeza de grande importância – disse Dumbledore entrando de supetão em sua sala.
James e eu desfizemos o abraço, claramente deixando por puro respeito a Dumbledore. O mesmo andou até a frente de sua mesa, e propôs a nós:
-Quem quer participar da Ordem com Voldemort?
Ouve uma celeuma. James olhou-me e depois se voltou para Dumbledore:
-Poderá explicar melhor senhor, estamos sem pressa.
Dumbledore o olhou, estudando.
-Creio que será Auror Sr. Potter.
James olhou-me novamente, e dei um olhar de preocupação.
-Provavelmente Profº Dumbledore.
Dumbledore curvou os lábios como um sorriso no canto da boca.
-A Ordem da Fênix é uma união de pessoas que procuram deter Voldemort e seus Comensais da Morte. – Ele se aproximou de James. – Seu pai Sr. Potter pertence a Ordem. – Ele se voltou para o restante. – Aceite se quiser, não obrigamos vocês a nada. Pensei em vocês, porque são ousados, e previ que gostariam de incumbir ao grupo. Antes de tomarem sua decisão saiba, há perigo afinal estaremos lutando com forças das trevas. Mas, por outro lado estará salvando pessoas conhecidas ou não. Não deixem que a influência dos outros faça parte da sua decisão. Quem não quer entrar e nem pensar dê um passo a frente.
Tinha quinze pessoas na sala, deixando-a abarrotada, quatro delas deram um passo à frente. Vi Peter levantar o pé e quando ia pisar Sirius o olhou fazendo retornar ao lugar.
Um clarão branco preencheu a sala em nano segundo e os quatro que deram o passo saíram confusos.
Não quero que Dumbledore faça isso comigo, pensei.
-Os que estão pensando fique sossegados, poderão da a resposta até sábado. – Tranqüilizou Dumbledore. – Agora aquele que querem dê um passo à frente.
Frank, Dorcas, Marlene, dois desconhecidos e os Marotos, exceto James, deram um passo à frente.
-Ótimo, podem ir, boa noite.
Assim que saímos da sala de Dumbledore, procurei outra puxando comigo James. Com a maçaneta prateada abri a porta da Sala Precisa.
-O que aconteceu? – Perguntei deitando na cama perto da lareira e ele tirava o tênis.
-Você disse que não queria que eu me arriscasse, queria falar com você primeiro – respondeu deitando do meu lado.
Suspirei.
-Porque você é tão perfeito? – Virei para olhá-lo melhor.
-Todos sabem principalmente você sabe que não sou perfeito – ele respondeu pegando a minha mão.
-Está próximo disso – sussurrei antes de beijá-lo.
Ele instintivamente retribuiu deixando o beijo mais profundo. Ele, quer dizer, nós estávamos claramente excitados. Sentei tirando seu moletom e sua camisa, mostrando seu lindo tórax, ainda com as marcas cicatrizadas do feitiço que o deixara na Ala Hospitalar. Sua mão percorria meu corpo tirando minha blusa. Ele beijou, mordeu e sugou meu pescoço – ia da muitos hematomas –, eu pranteei o fazendo me olhar sedutor e tirar o restante das roupas.
Acordei em cima de James, apenas um lençol fino e branco nos cobrindo da cintura para baixo. Seus braços envoltos em minha cintura, minha cabeça abaixo do seu queixo e meu cabelo cobrindo o seu peito como um tecido acaju. Desci do seu corpo, peguei o lençol nos cobrindo até meus seios, e fiquei olhando-o.
Pensei sobre a Ordem, ele quer muito, contudo tenho medo. Não quero perdê-lo, ele faz parte de mim agora, será como outro pedaço arrancado do meu coração. Já sei, decidi.
Levantei da cama e pensei num banheiro, logo ele surgiu. Sai do banheiro enrolada na toalha pouco depois, e meu cabelo deixava um rastro molhado. Sentei ao lado do James dorminhoco, e comecei a dar beijos em seu corpo até seus lábios. Ele abriu os olhos acompanhados por um sorriso e me pôs embaixo dele. Ele lambeu os lábios me fazendo pegar seu pescoço, sugar seu lábio inferior e beijá-lo.
-Devagar Lil – ele pediu arfando.
-Agora é a minha vez – disse sugando seu pescoço.
-Desculpe Lily, deve está muito vermelho – ele falou pegando meu pescoço.
-Roxo – corrigi.
Ele beijou os hematomas e deu o ultimo beijo na testa.
-Já volto Sra. Potter – ele falou dando um selinho e se levantou.
-Sabia que essa formalidade não combina nada com o seu... Traje? – Perguntei olhando para seu corpo nu. Ele riu. – De qualquer maneira, Sr. Potter, estarei aqui esperando-te.
Se você que está lendo for menor que a censura, por favor, não seja teimoso como o meu namorado cabeça-dura, deveria ter parado logo que diz a palavra cama e está acompanhado. Entretanto, eu, Lily futuramente Potter, não ponho este tipo de momento para um censurado leia-o.
-Devemos ir a aula – disse James saindo do banheiro já vestido também.
-Jay, está na hora do almoço – falei brincando com o zíper do seu moletom.
-Como? Dormimos isso tudo?
-Não, você dormiu isso tudo. Alem do mais, fomos dormir muito tarde – eu sorri marota para ele. – Amor? – ele me encarou. – Confia em mim?
-Claro, por quê?
-Tomei a decisão sobre a Ordem.
-Minha?
-De nós dois.
-Confio em você – ele beijou minha testa.
Suspirei. Não acredito que só o deixei pro sétimo ano, queria ter aceitado seus convites antes. Meu quase perfeito noivo.
Saímos da Sala Precisa indo para O Salão Principal almoçando com Marlene com profundas olheiras.
-Ficou a noite toda acordada Lene? – Perguntei depois de engolir massa.
-Sim – ela falou em voz baixa. – Fiquei com o Six. Pelo menos não faltei a aula.
-Vocês brigaram – afirmei.
Ela assentiu furando o frango com o garfo.
-Sejamos espertos, é melhor irmos para aula depois daqui, será aula de McGonagall – disse a James.
-Queria ficar com você – ele sussurrou no meu ouvido.
Eu sorri para ele.
-Temos que ir – falei a Marlene. – Te vejo em Transfiguração.
Ela assentiu. James e eu nos arrumamos para aula de McGonagall.
-Sentem-se – disse Dumbledore à mim e a James na sua sala.
Era a hora. Falaria para ele minha decisão. James estava nervoso batia os dedos no braço da cadeira. Dumbledore esperou.
-Aceitamos – falei claro.
James arregalou os olhos e depois relaxou. Dumbledore fixou os olhos em mim.
-Tem certeza Srtª Evans?
-Absoluta – disse calma.
Eu estava calma, estava calma.
-E o Sr? Sr Potter?
James se inclinou para a mesa de Dumbledore e sorriu marotamente:
-O que seria uma vida sem riscos?
Por um instante achei que Dumbledore fosse se sentir ofendido ou desrespeitado, entretanto ele riu.
-Sejam bem-vindos a Ordem. Aqueles que lutam contra as forças do mal. Agora, porque vocês não vão aproveitar o fim de semana?
Houve a festa da Páscoa organizada pelos monitores da Lufa-lufa e Sonserina. Por um tempo fiquei totalmente enjoada de chocolate. Marlene e Sirius eram um vai e volta insuportável, era bom quando eles estavam de bem e passávamos a noite em casal junto com Frank e Alice, James e eu. Aluado teve suas noites difíceis na Casa dos Gritos, pedi para James me levar, ele não quis, disse que era perigoso demais. No fim da Lua Cheia James, Sirius e Peter estavam com feridas e arranhões. Dorcas arranjou um namorado como prometido. Nossa formatura foi simples e legal, senti a falta dos meus pais. Sr Potter acompanhou James e eu. Ele já soubera que nós entramos na Ordem, e apoiou. Estava quase à beira das lagrimas lembrando a Sra. Potter e meus pais. Ainda tinha James, meus amigos e Petúnia. Petúnia... Não dera noticias.
Saímos de Hogwarts felizes e tristes, felizes por passar nos NIEM’S e tristes por deixar Hogwarts, nossa casa, passamos sete anos nela... Deixar os Professores, os amigos de outras séries, é difícil deixá-la.
Teve o casamento de Petúnia e Vernon, não fui convidada. Eles foram morar em Little Whitning, em Surrey. Deixando-me naquela casa sozinha. James disse para eu ir morar com ele. Fui. Casamos no fim de novembro, apenas para os mais íntimos. Foi lindo, mamãe iria chorar em toda a cerimônia, mãe...
Alice pegou o meu buquê, chorou. Estava tudo quase perfeito... Só faltava quatro pessoas, elas deviam estar ali, era um dos – ou o melhor – melhores dias da minha vida. Petúnia não foi, meus pais e Sra. Potter... Nunca pensei que sentiria tanta falta de alguém como senti nesse dia. Era meu casamento e de James.
Ele comprou uma casa em Godric’s Hollow, era um ótimo vilarejo. Eu estava grávida. James ficou todo bobo. Harry, este seria o seu nome. Harry James Potter. Seriamos uma família linda, nós três felizes.
Harry nasceu, era tão lindo, a cara de James. Tinha os meus olhos verdes. Seus cabelos tão escuros e tão bagunçados quanto o do pai. Quando sorriu pela primeira vez pareceu ainda mais com Jay. Meus. Mas, só havia um problema, grande, Voldemort estava atrás de nós. Por quê? Agora que alcançamos tudo o que desejávamos, uma família.
Todo cuidado era pouco, fiz um feitiço antigo poderoso para proteger Harry. Fiquei um pouco mais tranqüila, queria que ficássemos bem. Pedi a Sirius para cuidar dele, ele era seu padrinho. Marlene foi morta e toda a sua família pelos Comensais. Dias difíceis.
**Malfeito feito. Nox!**
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