Qual varinha?
Axel acorda com o Sol batendo em seu rosto, é final de verão, o dia em que ele finalmente vai pra Hogwarts, ele desce do seu quarto e vai direto para cozinha onde seus pais estão tomando o café da manhã.
– Bom dia, filho! – diz Laura, mãe de Axel – É hoje o grande dia, não é?
– Estamos muito orgulhosos de você, Axel – Comenta Carlos, pai de Axel.
– Bom dia! – Diz Axel, ainda com uma expressão de sono.
– Já arrumamos suas malas – Diz Laura – Na carta diz que você tem que ir para a plataforma King’s Cross, mas antes tem que ir em um tal de Beco Diagonal. Onde é isso? Ah! Tem um mapa aqui! Tome meu filho, e não se esqueça de telefonar ou... – Laura fez uma pequena pausa, e completou – Mandar corujas.
– Vocês vão me levar até este Beco Diagonal ou vou ter que ir sozinho? – Perguntou Axel.
– Não se preocupe eu lhe levo! – Completou Carlos.
Algumas horas se passaram até que chegou a hora de ir. Carlos foi trocar de roupa enquanto Laura dava um sermão, para Axel, de como se comportar em Hogwarts, embora ela não soubesse como eram as coisas por lá.
Axel entrou no carro e ficou esperando seu pai. Axel estava muito pensativo, perguntando a si mesmo se ia arranjar amigos em Hogwarts, se ia se dar bem com o ambiente. Carlos chega ao carro e numa viagem demorada e monótona eles partiram para o Beco Diagonal. Finalmente chegam à estalagem do Caldeirão Furado, onde fica a passagem para o beco.
Axel acha o lugar muito estranho, mas também muito engraçado e curioso, muitas pessoas com vestes de bruxo os cumprimentaram. Um homem muito magro e com um olhar agourento e penetrante olhava sem parar para Axel e depois desviava o olhar para uma folha de pergaminho. Poucos minutos depois o homem misterioso se dirige a Axel e pergunta:
– Axel McHound?
– Sim! – Responde Axel
– Por aqui! – Disse o homem, apontando uma parede de tijolos sem nenhuma passagem.
Axel segue o homem que levanta sua varinha, objeto ainda desconhecido para Axel, e toca três vezes com ela na parede. A parede começa a se abrir, revelando um corredor a céu aberto onde vários bruxos andavam.
– Acho que é aqui que eu lhe deixo! – Diz Carlos, com uma expressão de espanto no rosto. – Adeus, e boa sorte em Hogwarts.
– Meu nome é Gabriel Daphie – Diz o homem magro – Vou lhe acompanhar no Beco Diagonal.
– Muito prazer Sr. Daphie – Fala Axel – O que eu tenho que fazer aqui?
– Apenas me siga – Gabriel começa a andar e entra numa loja com uma aparência de um sótão velho – Esta é a Sr. Olivaras, onde nós vamos comprar sua varinha.
– Para que serve uma varinha? – Pergunta Axel.
– É o principal acessório de um bruxo, e é com ela que você pode fazer tudo.
Eles entram na Sr. Olivaras e são recebidos por um velho homem.
– Bom dia, Gabriel! – Exclama o velho homem – Mais um novato?
– Certo Heitor – Fala Gabriel, olhando as estantes em sua volta – Um filho de trouxas.
Heitor se vira para Axel e o cumprimenta, depois ele sobe por uma escada, e desce com várias caixas na mão.
– Como eu sempre digo, a varinha que escolhe o bruxo – Fala Heitor, botando as caixas na mesa e chamando Axel com as mãos – Tente esta meu jovem.
Axel pega a varinha das mãos de Heitor e faz um leve movimento com o punho, no mesmo momento uma explosão acontece em sua frente e ele cai para trás.
– Não, tente esta. – Completou Heitor, dando outra varinha para Axel.
Novamente, Axel faz um leve movimento com o punho, uma luz muito forte sai da ponta da varinha. Heitor pegou a varinha das mãos de Axel e começou a examiná-la.
– Hummmm! Pelo de rabo de esfinge, interessante – Fala Heitor, se dirigindo a Axel. – Cuide muito bem dela, e boa sorte em Hogwarts.
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