natal e promessas pt 4
Após chegarmos em casa meus pai foram tomar banho enquanto eu subia pro meu quarto.
Entrei nele e estava tudo justamente como estava. Me joguei na cama e esperei alguém vir me chamar.
Bateram na porta.
-Solar...
-Entra pai.
-Vem comigo, quero te mostrar uma coisa.
-Tudo bem.
Segui pra fora do quarto ele passou o braço pelos meus ombros, e me guiou até um dos corredores da mansão.
-Onde o senhor está me levando?
Meu pai respirou fundo parecendo querer encontrar as palavras certas.
-Vamos dizer que você vai conhecer um pouco mais sobre a família.
-Como assim.
-Guarde as perguntas, para mais tarde.
Que coisa eu odeio surpresas.
Andamos até um porta muito bonita de madeira era meio avermelhada cheio de detalhes em ouro.
-Vamos entre. Incentivou meu pai.
-Nossa isso é...
-Apavorante, estranho? Perguntou ele.
-Não, é muito legal.
Onde nos estávamos era um tipo de sala onde tinha livros em um canto uma mesa pequena e do outro lado tinha varias espadas e tipos de punhais, além de algumas capas bruxas que pareciam bem gastas.
-Vindo de você eu não esperava outra reação.
-Pai!
-Brincadeira. Ele deu risada.
-Mais o que nós estamos fazendo aqui?
-Bom por onde começo.
-Pelo começo horas. Interrompi.
-É um bom começo; Bom a muitas gerações nossa família tem um espécie de tradição.
Eu assenti.
-Todo Argrynis legítimo, aprende a arte de manusear uma espada, foi assim com meu avô, com meu pai, comigo e agora com você.
-Como assim? Perguntei.
-Sempre no primeiro ano o pai, no caso eu, começa á ensinar ao filho, você, como se usa uma espada.
-Então o senhor tá dizendo que vai me ensinar a usar com uma espada?
-Exatamente.
-Isso é tão LEGAL!
-Mais como antes, sempre tem uma parte chata, começamos com a teoria tudo que você precisa saber antes de pegar numa espada e fazer uso dela está aqui. Apontou para uma pilha de mais ou menos uns 10 livros bem grossos.
-Mais eu vou levar séculos pra ler. Reclamei.
-Por isso você vai levar eles para Hogwarts com você, assim quando você voltar para as férias podemos começar com a parte pratica. Ele falou com um sorriso meio triste.
-O senhor não parece muito feliz.
Ele veio ate mim e me abraçou.
-É que eu fico preocupado com você meu amor.
-Por que papai?
-Minha garotinha usando espada, crescendo eu tenho medo de te perder.
-O senhor nunca vai me perder, é só me guardar bem aqui. Apontei para o coração dele.
Ele sorriu pra mim, mais dessa vez foi um sorriso mais verdadeiro.
-Ás vezes me pergunto se você tem mesmo 11 anos.
-Por quê?
-Você sempre fala a coisa certa.
Ficamos abraçados por um bom tempo sem falar nada, só meu pai que resmungava uma antiga melodia de dormir, ele sempre cantava essa para mim.
-Senhor Vitor e menina Sol.
-Viply! A elfa da família apareceu.
-A senhora Sara me mandou os chamar para o jantar.
-Já estamos indo.
Num crack surdo ela sumiu.
Saímos da sala e fomos jantar.
Mas não deixei de pensar que meu pai ainda está escondendo alguma coisa.
*véspera de natal*
Pov Desconhecido
-Não Vitor mais para a esquerda.
-Dora se o Charlus se mexesse eu ia.
-Pronto ai está perfeito.
-Mãe não era mais fácil usar magia? Perguntou o Jay.
-Verdade, tinha me esquecido.
-Todo esse trabalho para mover essa arvore e você lembra agora que pode usar magia.
-Sem drama Vitor, ou você não aguenta mais tanto esforço.
-Charlus mais que você eu com certeza aguento.
-Podem parar todo mundo já sabem onde isso termina. Falou Sara.
-Os dois na cama se queixando de dor, mais trabalho para mim e para a sua esposa.
Os dois mais velhos reviraram os olhos.
-Mãe onde nós colocamos essas caixas. Todas as ”crianças” estavam pelo menos com uma caixa na mão.
-Pode deixar ai mesmo querida.
-Bom não tem mais o que fazer por hoje, praticamente é só esperar a meia-noite. Comentou a tia Dora.
-O que fazemos com essas caixas tia. Perguntou o Sirius apontando para umas caixa esquecidas no canto do salão.
-Levem elas pro quintal.
-Tudo bem.
POV Solara.
Levamos as caixas para o quintal assim como a minha mãe pediu.
-O que será que tem nelas? Perguntei.
-Não tenho a mínima ideia. Respondeu o Jay.
-Nós devíamos...
-Anda Vitor vamos resolver isso agora.
O meu pai estava andando com o tio Charlus provavelmente discutindo qual dos dois aguentavam mais.
-Bom Charlus já que você insiste.
Chegamos mais perto deles.
-O que vocês estão fazendo? Perguntou o James pro pai.
-Um verdadeiro duelo bruxo. Respondeu. E eu vou acabar com o Vitor.
-Até parece.
-Vamos lá então.
-Isso vai dar problema. Comentei baixinho.
-Por que Sol? Me perguntou o Remo.
-A minha mãe e a tia Dora não vão gostar disso.
-Há, isso é um problema.
Confirmei com um aceno de cabeça.
Mais a frente, eles de posicionavam faziam a reverencia, iria começar.
Meu pai foi mais rápido e já lançou um feitiço o padrinho defendeu, a partir daí foram incontáveis ataques e defesas, o que eu sei é que quando meu pai estava perto das caixas que nos empilhamos o Tio Charlus mandou um feitiço que desviou pras caixas que começaram a pegar fogo, mais isso não era problema, o problema tava no que caiu da caixa.
-James...
-Que foi Sol. Ele olhou para mim.
-Que é aquilo que caiu da caixa? Não me diga que é o que eu estou pensando.
-Aquilo são... Ai meu Merlim.
Ele exclamou nós nos olhamos e gritamos.
-CORRE!
Sai correndo e ele logo saiu atrás de mim.
-POR QUE VOCES ESTAM CORRENDO? Gritou o Sirius.
-OLHA O QUE CAIU DA CAIXA! Gritei de volta.
Os três olharam e saíram correndo o mais longe possível. Paramos atrás de um banco que tinha no jardim.
-JAY, nossos pais.
Olhamos para trás e os dois ainda continuavam duelando.
-PAI...
Não deu tempo, uma alta explosão invadiu o lugar.
-Cuidado.
Tudo em redor ao dois estava com um tom de marrom e um cheiro horrível, nossos pais então nem se fala. Isso mesmo estava marrom dentro das caixa tinham muitas bombas de bosta, que eu e o Jay juntamos. Devíamos ter levado junto com as caixas de enfeites, a final elas estavam no mesmo lugar.
-MAS O QUE ACONTECEU AQUI!
Uma voz estridente cortou o lugar.
-Acho que muitas bombas explodiram Dora. Falou minha mãe tentando segurar o riso.
-CHARLUS POTTER O QUE VOCE FEZ?
-Eu não sei nos estávamos duelando e...
-ESTAVAM DUELANDO. Dessa vez minha mãe que gritou.
-Sara...
-NA FRENTE DAS CRIANÇAS!
-Dora...
-MINHA DECORAÇÃO ESTÁ ARRUINADA, E AGORA ONDE NÓS VAMOS FAZER O BAILE DE NATAL!
Os dois mais velhos ficaram quietos.
-EU TO FALANDO COM VOCÊS DOIS.
-NÓS NÃO SABEMOS, foi um acidente. Falou meu pai.
-Acidente, elas não foram parar lá sozinhas... espera ai.
Minha mãe olhou pra mãe do James.
Eu fiz o mesmo.
-Sujou. Falamos juntos
-SOLARA
-JAMES.
Elas gritaram juntas, fomos andando até elas.
-Alguma coisa a nos falar? Perguntou a madrinha.
-DESSA vez não, pelo menos não proposital. Respondeu o James.
-Expliquem-se. Exigiu meu pai.
A cara to ferrada.
-Nos pegamos as caixas por engano achando que eram enfeites como ninguém abriu pra ver, nós as trouxemos aqui como a senhora mandou Tia. Mais um dos feitiços pegou nas caixas e o reto vocês já viram. Respondi olhando pra baixo.
-Certo. Afirmou minha mãe.
-Depois resolvemos isso. Falou olhando pro meu pai e pro meu tio.
-Onde nos vamos fazer o baile nem que ficamos a noite inteira fazendo feitiços não vai ficar pronto.
-Podemos transferir para a nossa casa. Falou meu pai olhando pra minha mãe.
-OTIMA ideia. Eles não aguentavam ficar brigados.
-Certo, Sara comesse a mandar as coisas para a sua casa, quanto mais rápido melhor, e vocês dois. Apontou para os únicos que estavam sujos. Tratem de se limpar.
-Sua mãe ficou uma fera. Falou o tio pro Jay.
-É eu sei. Pior que vai demorar pra ela te perdoar.
Nós olhamos pra ele.
-Que foi é verdade.
-Sinceridade demais dá problema James. Falou o Pedro.
-Pai e padrinho, é melhor vocês fazerem tudo sem reclamar e a risca agora. Começando por se limpar. Comentei.
Eles suspiraram e entraram na casa.
Olhamos para os meninos que praticamente só assistiram a “briga”.
-Cara...
-Que foi Sirius. Perguntou o Remo.
-Esse tá sendo o melhor feriado que eu já tive.
Todos demos risadas.
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