Quadribol

(Cap feito por mim)
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No último capítulo:

Eles só esperavam que nada acontecesse.

Só que claro que o destino estava sendo muito bom até agora.

Pov Harry

Saí para comprar comida, porque fazia um tempo que eu queria ficar sozinho um pouco e ir comprar me pareceu uma boa ideia. Nem me lembrei que eu estava sem a capa de invisibilidade, porque estava tão acostumado a ficar com ela desde meu sexto ano.

Quando aparetei pensei num lugar trouxa, na Inglaterra, já que com a guerra podíamos livremente aparatar para outro país (segundo Rony, e eu resolvi testar), que eu tinha ido para os meus tios e outras vezes com Larissa, uma amiga trouxa por pouco tempo, só durante metade das férias.

Abri meus olhos e andei um pouco, afinal eu não podia aparatar direto, não em local trouxa.

Chegando ao meu destino, vi que ele estava igualzinho como eu me lembrava o cheiro, a decoração, a música na parte do bar, os produtos...

Fiz uma lista mental do que precisava:

Açúcar 2

Arroz

Azeite

Biscoito

Bolacha

Café

Carne/peixe/galinha

Charque

Creme de leite

Extrato de tomate

Farinha

Feijão

Leite em caixa/Leite em pó (saco)

Leite condensado

Macarrão

Manteiga

Margarina

Nescau

Óleo

Ovos

Pão

Pipoca

Queijo ralado

Refrigerante

Sal

Trigo

Verduras

Frutas (Uva, Morango, Abacaxi, Mamão, Laranja e Pêra)

Esperava que tivesse tudo ali, depois ia, pra um local mágico.

Fui comprar primeiro as coisas que estavam mais perto, que eram o açúcar, o arroz e o feijão.

Comprei mais algumas coisas e estava pensando no que mais comprar... Foi meio divertido, imaginar o que eles (Lene, Lily, Frank, Alice, James, Sirius) comiam.

Mas depois de um tempo, já estava ficando entediado. Decidir que estava na hora de comprar comida bruxa.

Comecei a andar. E depois de terminar de reduzir as compras. E aparatamos para Moon Hex, um lugar bruxo que Rony tinha me falado.

Ao chegar, me lembrei da minha aparência e mudei a cor do cabelo, com muita contração, e a dos olhos.

Segurança. Preciso ter segurança, pensei.

Quando só falta comprar uns três itens quando ouvi um grito:

– Comensais!

Não, pensei, não, não.

Tentei aparatar de volta a casa, mas tinha uma magia impedindo. Merda, xinguei, mandei um Pratono, falante, para a casa, um não muito bom, mas que Mione tinha me ensinado a fazer.

Um segundo depois dois Comensais entraram no local, que estava deserto praticamente.

Não reconheci nenhum, um era alto e tinha cabelos negros, como os dos Blacks, e outro era baixo, mas também tinha uma aparência aterrorizante.

Quinze minutos depois, eu estava suado, dolorido e cansado. Mas ainda tinha que ir pracasa.

Corri, por uns dez minutos, me virei e quase parei com a visão.

Voldemort estava lá com a sua varinha, sem me notar. Ele estava torturando alguém que não reconheci, meu impulso foi de ajudar a pessoa, mas antes que eu pudesse fazer algo, eu me lembrei que precisava ir pra casa. Meus pais estavam me esperando.

Só que foi tarde demais.

Estava quase aparatando, quando senti um feitiço de Voldemort em mim, a pensei no local, e desmaiei.

#LATER#

Abri os olhos.

Tudo estava escuro, mas ia servir. Era uma casa antiga que os Dursley tinham reclamado. Ficava perto da nossa antiga casa, passei por lá com os Dursley uma vez, quandoprecisei voltar da escola com eles.

 

– Porque estou aqui?- Perguntei para mim mesmo.

Então comecei a relembrar das compras, que ainda estavam um pouco amassadas, numa sacola. E dos Comensais.

Voldemort me acertando... Meu corpo começou a doer. Senti calor e tirei o sobretudo que Rony me emprestou.

Precisa aparatar, pensei, só que quando me levantei senti uma dor...

Meia hora depois...

Consegui aparatar, finalmente.

Entrei na sala que usávamos para ler, e quase desabei.

Droga de feitiço!- Reclamei mentalmente.

– HARRY!- Dois furacões ruivos me abraçaram ao mesmo tempo: Gina e Lily.

– Calma. Calma- Falei com a voz fraca.

Rony e Mione também me abraçaram. Neville veio um segundo depois. E veio James, Regulus e Sirius. Remus observou tudo de longe, assim como Severus.

Frank e Alice observavam felizes a cena, tinha ficado preocupados com Harry.

Os gêmeos, Dorcas e Lene não estavam na sala.

– Falta de ar!- Reclamei.

– Foi mal- Gina que ainda não tinha me soltado, falou. Ela só ficou segurando minha mão.

Lily, Neville, James, Regulus e Sirius me soltaram. Mas Rony e Mione continuaram a me abraçar.

Sorri, eu amava meus amigos.

– O que aconteceu?- Falou Remus preocupado.

– Eu... - Tive uma pequena tontura, e por sorte, Regulus percebeu.

Regulus convocou um colchão, que demorou um pouco a chegar, mas serviu. Desabei no colchão, quase a ponto de desmaiar.

James me olhou preocupado, assim como muitos outros.

– Eu levei um feitiço... – Disse.

– Que feitiço?- Hermione perguntou astuta.

– Lançaram um feitiço não verbal- Justifiquei.

– Qu...- Começou Mione.

Nesse momento Fred e Jorge entraram na sala.

– HARRY!- Gritaram e pularam em mim.

– O que foi que aconteceu?- Jorge perguntou.

– Não sei bem... Jorge – Respondi.

– Hey você sabe diferenciar nós dois?- Fred falou não acreditando.

– Sim.

– Não sabia que você conseguia fazer isso- Gina falou.

Dei de ombros.

– Eles parecem idênticos, mas eles são diferentes em algumas coisas. Como a v...- Comecei.

– HARRY! Não estraga nosso maior segredo!- Imploraram os dois.

(Eles estavam com um feitiço para esconder a falta de orelha de Jorge)

– Okay- Disse, já quase fechando os olhos.

– Mas, o que aconteceu com você?

Nessa hora Dorcas e Lene entraram.

– Harry! Você está bem?- Dorcas perguntou.

– O que você aprontou? Pode dizer que eu ‘to acostumada!- Lene falou ao mesmo tempo.

– Calma, vou falar- Respondi cansado e Gina se sentou no colchão.

Todos se calaram para ouvir o relato.

– Eu fui fazer compras... Comprei primeiro comida trouxa e fui comprar comida bruxa- Joguei uma sacola reduzida, que ainda estava comigo, para James- Só que tinham Comensais lá...

– Tem Comesais aqui no Brasil?- Jorge perguntou abismado.

– Não sei- Respondi- Eu fui para Inglaterra, vocês sabem, aparatar para outros países pode agora... Enfim, tinham dois Comensais na loja que eu estava, lutei contra eles, só que quando eu estava saindo, para vir para cá, um feitiço me acertou.

– Espera... Você não ficaria mal assim por causa de um feitiço comum- Gina disse, desconfiada.

– Eu não sei qual foi o feitiço, como eu falei, foi um feitiço não verbal- Respondi.

– De qualquer jeito, foi poderoso- Fred observou.

– Posso dormir um pouco?

– ESPERE! Espere! Quem lhe acertou?- Hermione perguntou.

– Foi... Foi- Falei, mas acabei adormecendo.

Voldemort estava irritado, o que causou dor na minha cicatriz.

Os Comensais estavam observando Voldemort falar, e o mais impressionante: Dessa vez não era sobre mim.

Eles falavam só sobre um outro grupo de resistência, que as vezes ajudava a Ordem.

A reunião só serviu para deixar Voldemort irritado, porque eles não conseguiram fazer plano nenhum.

Acordei com o meu corpo doendo, de novo. Mas dessa vez Gina estava abraçada a mim.

Gina estava dormindo. Ela parecia um anjo. Com sua pele clara, seus cabelos ruivos, perfeitamente lisos, um pequeno sorriso na cara.

Beijei a testa dela com carinho. O sorriso ficou um pouco maior.

Comecei a andar pela casa, vi que alguns (Sirius, Regulus, Dorcas, Remus, Jorge e Fred) estavam cochilando.

Encontrei Lene e Lily caminhando pela casa.

– BU!- Falei assuntando elas e rindo.

– Harry!- Elas gritaram.

Lene me abraçou, junto com Lily.

– Eu – Respondi brincando.

– E ai?- Lene perguntou.

– Tudo bem. E vocês?

– Normal- Lily respondeu.

– O que vocês estão fazendo?- Perguntei, tentando ignorar a dor.

– Nada. Onde estão os outros?- Lily falou.

– Remus, Regulus e Sirius estão dormindo no primeiro andar, Dorcas no outro quarto, e Fred e Jorge no segundo andar.

– E Gina?- Lene perguntou.

– Gina está dormindo- Falei corado.

Lily me olhou desconfiada.

– Então ‘tá... Você está com dor?

Sim, eu estava. A minha perna estava doendo bastante, eu ainda estava sentindo uma tontura e minha visão estava ruim.

Mas isso não importava não muito.

Continuei a conversar com as meninas.

Três horas depois...

(POV normal)

– Harry que roupa é essa que você está usando?- Sirius perguntou.

– É uma minha- Deu um fraco sorriso.

– Todas as suas roupas são assim? Gigantes e velhas?

Todo mundo observou a roupa de Harry, era muito velha mesmo e grande.

– Sim- Respondeu Harry corado.

– Vou comprar roupas novas para você depois do terceiro livro- Prometeu Sirius.

Todas sorriram.

– Vamos ler?- Harry perguntou com a voz fraca.

– Vamos- Disse Gina compreendendo o namorado. Ele havia sentindo várias dores e Rony e Mione tentaram retardar o efeito desconhecido, mas era complicado.

– Eu leio- Disse surpreendentemente Alice, ela sabia que os mais próximos estavam todos muito preocupados com o feitiço que Harry levou, não que ela não estivesse preocupada, mas eles, ela pode sentir, eram a família de Harry. Sim, os amigos também, talvez até mais, por causa dos anos que Harry viveu sem os pais.

Harry amava os pais, e queria o melhor para eles, queria viver junto deles, mas, os anos que eles não estiveram com ele, eram insubstituíveis. E desses 16 anos ausentes, os amigos tinham estados em 7 anos, sete anos inesquecíveis pelo visto. Não é fácil esquecer ou perdoar dezesseis anos de ausência, por mais que Harry pareça ser o que mais entedia de sacrifícios, ele era humano e sofreu muito pela ausência dos pais.

Claro que ele amava todos, mas seus amigos era parte de sua família, sua verdadeira família, que agora tinha James, Lily, Sirius, Remus e Regulus também. Era como Sirius, que também tinha os amgos como família, mas conseguiu encaixar nela duas pessoas da família mesmo (Andromeda e Regulus).

Entregaram o livro, que já estava esquecido no chão, a Aly e ela sorriu ao ler o título do capítulo:

"Quadribol"

James deu um fraco sorriso, ainda estava muito preocupado com Harry.

"Quando entrou Novembro o tempo esfriou muito."

Neville tremeu um pouco ao lembrar-se do clima, ele estava acostumado, mas preferia o calor, como diziam que tinha no Brasil, mesmo que ele esteja começando a duvidar agora, e em alguns outros lugares.

"As serras em torno da escola viraram cinza-gelo e o lago parecia metal congelado."

Todos, fora Gina e Harry, que estavam fora do ar, gemeram.

"Toda a manhã o chão se cobria de geada."

–O frio é bonito, mas... - Lily se expressou.

"Hagrid era visto das janelas dos andares superiores do castelo degelando vassouras no campo de Quadribol enrolado num casacão de pele de toupeira, com luvas de coelho e enormes botas de castor.

Começara a temporada de Quadribol."

Regulus deu um leve sorriso.

"No Sábado, Harry estaria jogando sua primeira partida depois de semanas de tratamento:"

Sirius e os fãs de Quadribol comemoraram, mesmo que todos de olho em Harry.

“Grifinória contra Sonserina."

–Um bom jogo- Disse Regulus e todos concordaram, menos Lily, Mione e Dorcas.

–Só você quiser dizer violento- Lily atacou.

Quinze minutos de discussão de Quadribol, de todos (até Harry, mas Snape não), depois...

– JÁ CHEGA! Vamos voltar a ler?- Alice pediu.

"Se Grifinória ganhasse, subiria para o segundo lugar no Campeonato das Casas."

Caras de desanimo, porque ela ficaria em segundo.

"Quase ninguém vira Harry jogar porque Olívio decidira que, sendo uma arma secreta, a participação de Harry deveria ser mantida em segredo."

–Boa estratégia- Disse James tentando se distrair.

–Não, não foi- Discordou Sirius- Mantém o apanhador do time de Quadribol em segredo em Hogwarts? Fala sério. Ele não vai conseguir.

James fez uma careta pro amigo.

"Mas de alguma forma a notícia de que jogaria como apanhador vazara"

Sirius sorriu triunfante.

"e Harry não sabia o que era pior, se as pessoas dizerem que ele seria brilhante"

– O que tem de ruim nisso?- James perguntou para Harry, confuso.

– Eu não sabia se ia ser realmente bom.

Era a maior idiotice que tinham ouvido. Alguém pensar que Harry Potter não era bom no Quadribol?

– É claro que você é bom- Falou Regulus, que achou incrível o voo da aula.

– Valeu Regulus- Sorriu Harry.

"ou dizerem que iriam ficar correndo embaixo dele com um colchão."

– Certo. Isso é ruim- Regulus falou e todos concordaram. Imagina a pressão de jogar que o povo dizendo que pra a pessoa que ela ia se machucar?

"Era realmente uma sorte que Harry agora tivesse Hermione como amiga."

– Awwnn- Fizeram as garotas e os meninos reviram os olhos.

– Obrigada Harry- Disse Mione contente pelo amigo.

"Não sabia como poderia ter dado conta dos deveres de casa sem ela,"

Hermione só não brigou com Harry por conta do estado dele.

– Desculpa Mione.

"diante dos treinos de Quadribol convocados por Olívio à última hora. "

– Muitos- Concordaram Fred e Jorge.

"Ela também lhe emprestara o livro Quadribol Através dos Séculos,"

– MIONE! Você leu Quadribol Através dos Séculos?

–Sim, porque Ronald? Algum problema?

Harry riu da discussão dos amigos.

– Na-da- Gaguejou o ruivo.

" que acabara rendendo uma leitura muito interessante."

– É um bom livro- Todos admitiram, ou melhor, quem leu.

"Harry aprendera que havia setecentas maneiras de cometer faltas no Quadribol e que todas haviam ocorrido durante a Copa Mundial de 1473, que os apanhadores eram em geral os jogadores menores e mais velozes e que a maioria dos acidentes graves no Quadribol parecia acontecer com eles, que embora a pessoas raramente morressem jogando Quadribol, havia juízes que tinham desaparecido e reaparecido meses depois no deserto do Saara."

–UAU!- Todos se espantaram, mesmo Snape, ele decorou muita coisa.

Harry corou.

"Hermione tornara-se menos tensa com relação às infrações ao regulamento desde que Harry e Rony a tinham"

– Influenciado a ser uma rebelde- Completou Alice.

– Ahan? Isso está mesmo no livro?- Neville falou confuso, a amiga não era rebelde, não muito.

– Não- Disse Alice entre risos.

"salvado do trasgo montanhês e se tornara uma pessoa mais simpática."

Olhares assassinos de Mione.

"Na véspera da primeira partida de Quadribol de Harry, os três foram até a quadra congelada durante o intervalo das aulas, e ela fizera aparecer para eles um fogo azulado muito vivo que podia ser levado para toda parte em um frasco de geléia."

Hermione repetiu o gesto.

"Achavam-se parados de costas para o fogo, se esquentando, quando Snape atravessou o pátio."

Todos, menos Snape, fizeram uma careta.

Snape quase sentiu medo de alguns olhares.

'Harry reparou logo que Snape estava mancando."

Lily, Snape percebeu, tinha mandado um olhar preocupado, pra depois voltar a olhar normal.

Isso deu esperança a Snape, de que tudo ficaria bem.

"Harry, Rony e Hermione se aproximaram mais para esconder o fogo com o corpo, tinham certeza de que era proibido."

– Não é não- Disse Remus.

"Infelizmente alguma coisa em suas caras culpadas atraiu a atenção de Snape."

– Ou ele estava querendo irritar vocês, como sempre- Sirius provocou.

– SIRIUS!- Lily reclamou- Dá pra ser maduro?

"Ele veio mancando até onde eles estavam. Não vira o fogo, mas parecia estar procurando uma razão para ralhar com eles."

Sirius sorriu vitorioso.

"— Que é que você tem aí, Potter?"

– Nada, nada.

"Era O Quadribol Através dos Séculos. Harry mostrou-o."

– Você vai implicar com isso também?- Remus perguntou.

– Lupin!- Alertou Lily.

James com um olhar pediu pra o amigo ficar calmo, sabia que parte da raiva dele era por causa da época do ano.

"— Os livros da biblioteca não podem ser levados para fora da escola — falou Snape — Me dê aqui. Menos cinco pontos para Grifinória."

–Hum Severo? Essa regra não existe- Lily falou.

– Hum? Desculpe? - Tentou Snape.

"— Ele acabou de inventar essa regra — murmurou Harry com raiva, enquanto Snape se afastava — Que será que houve com a perna dele?"

– Não sei- Disseram todos pensativos.

"— Não sei, mas espero que esteja realmente doendo — falou Rony com azedume."

– Rony, ainda bem que sua mãe não está aqui- Disse Harry.

Rony gemeu.

– Você conhece Molly?- Lily perguntou para Harry.

– Sim, ela é como uma mãe para mim, assim como- Harry se interrompeu no meio da frase, ia falar de Sirius e Remus.

– Assim como...?

– Arthur é quase um pai- Mentiu Harry, quer dizer ele adorava Arthur, mas quase não o via.

James e Lily ficaram triste. Sentiram que os seus lugares foram ocupados pelos Weasley, mas Harry tinha toda razão de ter deixado ocuparem os seus lugares, quer dizer foram 16 anos, dezesseis anos!

– Mas vocês sempre serão meus pais, nada vai mudar isso- Harry prometeu aos dois, aos sussurros.

James e Lily sorriram ao ver, que afinal, ainda havia espaço na vida de Harry para eles. Eles nem pensaram que sempre ouve.

"A Sala Comunal da Grifinória estava muito barulhenta aquela noite."

– Pra variar... - Murmurou Gina.

Gina e Lily começaram a fofocar sobre como a Sala Comunal era barulhenta. Mas as duas nunca tirando os olhos de Harry, por causa do feitiço, e Alice, por causa do livro.

"Harry, Rony e Hermione sentaram-se junto a uma janela."

– Cuidado para não cair- Alertou Sirius, paternalmente.

– Hum... Sirius? Já passou.

Sirius corou.

SIRIUS "EU ME ACHO" BLACK COROU! Preparem-se! O MUNDO VAI ACABAR!

– Tá corado é Sirius?- Implicou Lene.

Sirius deu um olhar maligno a Marlene McKinnon.

– Calada McKinnon.

"Hermione verificava os deveres de Harry e Rony para a aula de Feitiços. Ela nunca os deixava copiar ("Como é que vocês vão aprender?"), "

Lily parou de fofocar com Gina, para passar a fofocar com Gina e Hermione.

"mas ao lhe pedirem para ler os trabalhos, eles recebiam as respostas certas do mesmo jeito."

Que sorte para Harry e Rony, que Mione não ouviu.

Espera. Sorte e Harry Potter na mesma frase?

Hoje estava sendo um dia muito estranho.

"Harry sentia-se inquieto."

– Normal.

"Queria de volta Quadribol Através dos Séculos,"

– Harry nem pense em pegar sem pedir- Brigou Lily

– Eu não vou pegar sem pedir- Eu vou pedir, acrescentou mentalmente.

" para se distrair do nervosismo que a partida do dia seguinte estava lhe provocando. Por que deveria ter medo de Snape?"

– Por nada- Disse Snape tentando melhorar sua reputação naquela casa, mas ganhando olhares estranhos.

"Levantou-se e disse a Rony e Hermione que ia pedir a Snape para lhe devolver o livro."

Todos, inclusive Snape, arregalaram os olhos.

Porque o chapéu sequer considerou mandar ele para minha casa?, com certeza, ele não é ambicioso nem covarde, Regulus pensou.

"— Antes você do que eu — responderam eles juntos,"

– Que amigos ótimos vocês- Gina disse irritada, para ela, Snape era perigoso.

Rony e Mione deram sorrisos culpados.'

"mas Harry tinha a impressão que Snape não iria recusar se houvesse outros professores ouvindo."

– Ele não vai- Frank falou quase perguntando e Snape confirmou, rezando para que fizesse isso mesmo.

"Ele foi à Sala dos Professores e bateu à porta. Não obteve resposta."

– Estranho... - Lily murmurou.

"Bateu outra vez. Nada."

Lily estava pensativa.

"Talvez Snape tivesse deixado o livro na sala? Valia a pena tentar."

Todos, todos mesmo, ficaram ansiosos.

"Entreabriu a porta e espiou para dentro"

– Curioso- Lene resmungou. Ela não queria ouvir sobre a sala dos professores.

"e se deparou com uma cena horrível."

– Que cena?

– Deixa eu ler, Black- Alice disse.

– BLACK NÃO! Sirius!- Sirius deu um ataque.

Regulus ficou triste com a altitude do irmão.

"Snape e Filch estavam lá dentro sozinhos."

– IMAGENS MENTAIS HORRÍVEIS HARRY!- Gritaram os gêmeos.

Snape ficou verde ao imaginar ele e... Não. Ia. Acontecer.

– Eu. Não. Sou. Gay- Snape falou.

A maioria pareceu acreditar.

"Snape segurava as vestes acima do joelho."

Todos ficaram verdes, e Neville literalmente vomitou.

"Uma das pernas sangrava, lacerada."

Todos voltaram a cor normal.

Snape pensou no que tinha acontecido a sua perna...

"Filch entregava ataduras a Snape.

— Droga — dizia Snape — Como é que se pode ficar de olho em três cabeças ao mesmo tempo?"

Snape arregalou os olhos, o que ele tinha enfrentado?

"Harry tentou fechar a porta sem fazer barulho,"

– Boa ideia- Falou Sirius.

"mas..."

– LASCOU!

"— Potter!"

Harry corou, nessa vez ele estava errado mesmo. Ele não devia ter entrado ali.

"O rosto de Snape contorceu-se de fúria"

Todos, que já foram estudantes de Snape, ficaram com medo.

"ao mesmo tempo em que ele largava as vestes para esconder a perna."

– Não adiante, a gente já sabe- Adivinha quem falou? Acertou! Sirius.

"Harry engoliu em seco.

— Eu vim saber se o senhor poderia devolver o meu livro..."

– Você endoidou Harry?- Neville perguntou.

Harry não respondeu.

"— SAIA! SAIA!"

– Severo, calma- Lily pediu meio irritada. Porque Snape e Harry não podiam se dar bem?

"Harry saiu, antes que Snape pudesse descontar algum ponto da Grifinória."

Risos, até de Snape.

"E voltou correndo para baixo.”

– Você corre muito- Frank observou.

“— Conseguiu? — perguntou Rony quando Harry se reuniu a eles — Que aconteceu?

Num murmúrio, Harry lhes contou o que vira."

– Você podia ter omitido detalhes, cara- Rony falou.

Harry deu de ombros.

"— Sabe o que isso significa? — terminou sem fôlego — Ele tentou passar pelo cachorro de três cabeças no Dia das Bruxas! Era para lá que estava indo quando o vimos. Ele quer a coisa que o cachorro está guardando! E aposto a minha vassoura como ele deixou aquele trasgo entrar, para distrair a atenção de todos!"

– Ok, eu fui precipitado- Admitiu Harry.

"Os olhos de Hermione estavam arregalados.

— Não. Ele não faria isso."

– Obrigada, Granger- Snape agradeceu.

– De nada, professor.

Para Snape foi estranho, mas legal, ser chamado de professor.

"Sei que ele não é muito simpático,”

Os Marotos riram e Snape fuzilou Granger com o olhar.

“ mas não tentaria roubar uma coisa que Dumbledore estivesse guardando a sete chaves.”

Lily concordou aliviada.

“— Sinceramente, Hermione, você pensa que todos os professores são santos ou coisa parecida — disse-lhe Rony com rispidez”

Mione corou.

– Eles DEVIAM ser.

– Mas não são- Harry retrucou.

“ — Concordo com Harry, acho que Snape faria qualquer coisa. “

Snape lançou um olhar assassino a Rony.

“Mas o que é que ele está procurando? O que é que o cachorro está guardando?"

– Boas perguntas- Falou Neville.

 

“Harry foi se deitar com a cabeça zunindo com aquela pergunta. Neville roncava alto “

– EU NÃO VOU DORMIR PERTO DE NEVILLE!- Declarou Sirius e Neville corou.

– Sirius!

– Sim, namorada do meu afilhado?- Sirius falou.

– Não perturbe com Neville!- Gina respondeu.

– Só um pouquinho e eu paro ok?

– Se você parar eu conto alguns segredos de Harry.

– Hey!!!- Harry falou- Sirius ela não vai contar!

Sirius fez carinha de cachorrinho abandonado.

–Okay..

Os outros, menos Snape, assistiam a discussão com um sorriso.

“e Harry não conseguia dormir. Tentou esvaziar a cabeça, precisava dormir, tinha de dormir,”

–J á entendemos!

“ ia jogar sua primeira partida de Quadribol dentro de algumas horas,”

James sorriu. Mas ainda lançou um olhar preocupado para Harry.

– Eu não vou explodir, vocês sabem- Harry falou meio irritado.

“ mas a expressão no rosto de Snape quando Harry vira sua perna era difícil de esquecer.

O dia seguinte amanheceu muito claro e frio. O Salão Principal estava impregnado com o cheiro delicioso de salsichas”

– Harry, amor, olha a convivência com o Rony.

– Eu vou ter cuidado Gina- Respondeu Harry brincado.

– Humpf- Rony disse indignado.

“e com a conversa animada de todos que aguardavam ansiosos uma boa partida de Quadribol.”

Alice sorriu ao ler as próximas frases.

“— Você tem que comer alguma coisa.

— Não quero nada.”

– Igual ao pai- Sirius murmurou, James também não tinha comido antes da sua primeira partida.

– No final foi bom eu não ter comido, okay?- Harry falou, fazendo mistério.

“— Só um pedacinho de torrada — tentou persuadi-lo Hermione.”

Eles riram.

 

“— Não estou com fome.

Harry se sentia péssimo. Dentro de uma hora estava entrando no campo.”

– A primeira vez sempre é assim- Falou Regulus, e Rony, Fred, Jorge, James, Gina, Lene e Sirius concordaram.

“— Harry, você precisa de energia — disse Simas Finnigan — Os apanhadores são sempre os que acabam aleijados pelo outro time.”

Lily ficou horrorizada.

– Isso realmente anima a pessoa- Falou Gina com sarcasmo- Valeu Finnigan!

“— Obrigado Simas — respondeu Harry, observando Simas amontoar ketchup sobre as salsichas.

Aí pelas onze horas a escola inteira parecia estar nas arquibancadas que cercavam o campo de Quadribol. Muitos estudantes tinham levado binóculos. Os lugares ficavam no alto, mas às vezes, ainda assim era difícil ver o que acontecia.”

Os que não eram do time, concordaram.

“Rony e Hermione se reuniram a Neville, Simas e Dino, o fã do time de segunda divisão, na fileira do alto. Como uma surpresa para Harry eles tinham pintado uma grande bandeira em um dos lençóis que Perebasroera. Dizia: "Potter para Presidente"e Dino, que era bom em desenho, tinha pintado o grande leão de Grifinória embaixo. Depois Hermione apelara para um feiticinho para fazer a tinta brilhar multicolorida.”

– Own!!!!!- Exclamaram as garotas, menos Mione.

“Entrementes, nos vestiários, Harry e o restante do time estavam vestindo as roupas vermelhas de Quadribol (Sonserina iria jogar de verde).”

James estava ficando impaciente, com tanta informação inútil.

“Olívio pigarreou pedindo silêncio.”

Os gêmeos reviram os olhos.

“— Muito bem, rapazes.”

– E moças- Disse Jorge imitando a voz de Angelina.

“— E moças — acrescentou a artilheira Angelina Johnson.”

Eles, TSS (n/Biaa: agora quando for todos menos Snape, eu vou colocar TSS= Tirando Severo Snape) riram.

“— E moças — concordou Olívio — Está na hora.”

– O jogaço- Disse Fred, com a voz normal.

“— O jogaço — disse Fred.”

Risadas, TSS.

– Que estávamos esperando- Completou Jorge.

“— O jogaço que estávamos esperando — explicou Jorge.”

Incrível...

“— Já conhecemos o discurso de Olívio de cor — comentou Fred para Harry — Fizemos parte do time no ano passado.”

 

Eles riram.

– Imagina quem tem mais tempo com Olívio?- Gina perguntou.

– Aí, já pode até chegar atrasado no jogo, que não vai perder nada.

“— Calem a boca, vocês dois — mandou Olívio”

– Que medo- Jorge fingiu chorar.

“— Este é o melhor time que Grifinória já teve nos últimos anos. Vamos vencer. Sei que vamos.

E encarou os jogadores como se dissesse "Ou vão ver".”

– Parece James- Sirius riu.

James deu de ombros. Ele amava Quadribol.

“— Certo. Está na hora. Boa sorte para todos.

Harry acompanhou Fred e Jorge na saída do vestiário e, esperando que seus joelhos não cedessem, entrou no campo debaixo de vivas. Madame Hooch era a juíza. Estava parada no meio do campo esperando os dois times, de vassoura na mão.

— Quero ver um jogo limpo meninos — disse quando estavam todos reunidos à sua volta.”

– Ela ficou louca? Jogo limpo entre Grifinória e Sonserina?- Lene perguntou.

“Harry reparou que ela parecia estar falando particularmente para o capitão de Sonserina, Marcos Flint um aluno do quinto ano.”

– Ui!

“ Harry achou que Flint tinha sangue de trasgo.”

Foi preciso dez minutos para todos acalmarem o riso, TSS.

“ Pelo canto do olho viu a bandeira, que piscava "Potter para Presidente"tremulando sobre as cabeças dos espectadores. Seu coração perdeu um compasso. Ele se sentiu mais corajoso.”

– OWNN!

“— Montem nas vassouras, por favor — Harry subiu na sua Nimbus 2000.”

Harry ficou triste ao se lembrar da sua primeira vassoura. Ela era ótima.

“Madame Hooch puxou um silvo forte no seu apito de prata. Quinze vassouras se ergueram no ar. Fora dada a partida.

— E a goles foi de pronto rebatida por Angelina Johnson da Grifinória, que ótima artilheira é essa menina, e bonita, também.”

Os gêmeos sorriram, estavam com saudade de Lee.

“— JORDAN!

— Desculpe professora.”

Risadas.

“O amigo dos gêmeos Weasley, Lee Jordan, estava irradiando a partida, vigiado de perto pela Profª. McGonagall.

— Ela está realmente jogando com força total, um passe lindo para Alicia Spinnet, um bom achado de Olívio Wood, no ano passado ficou no time de reserva, de volta a Johnson e... não, Sonserina tomou a goles, o capitão da Sonserina rouba a goles e sai correndo. Marcos está voando como uma águia lá no alto, ele vai mar.. não, foi impedido por uma excelente intervenção do goleiro da Grifinória, Olívio, e Grifinória fica com a goles, no lance a artilheira Cátia Bell da Grifinória, dá um belo mergulho em volta de Marcos e sobe pelo campo e... ai, essa deve ter doído, ela levou um balaço na nuca, perdeu a goles para Sonserina. Agora Adriano Pucey corre na direção do gol, mas é bloqueado por um segundo balaço arremessado por Fred ou Jorge Weasley, é difícil dizer qual dos dois, em todo o caso uma boa jogada do batedor da Grifinória, e Johnson tem outra vez a posse da goles, o caminho está livre à sua frente e lá vai ela, realmente voando, desvia-se de um balaço veloz, as balizas estão à sua frente... vamos agora, Angelina... o goleiro Bletchley mergulha, não chega a tempo... PONTO PARA GRIFINÓRIA!”

– VAI!! GRIFINÓRIAAAAAAAAAAAAAAAAAA!- Cantavam todos, menos Regulus e Snape. Até Frank e Alice cantavam, por causa dos amigos.

Regulus parecia deprimido de repente.

“A torcida da Grifinória enche de berros o ar frio, e a torcida da Sonserina, de lamentos.”

– Toma!- Gritou Sirius.

“— Cheguem para lá, vamos.

— Hagrid!

Rony e Hermione se apertaram para abrir espaço para Hagrid se sentar com eles.

— Estive assistindo da minha casa — disse Hagrid, indicando um grande binóculo pendurado ao pescoço — Mas não é a mesma coisa que assistir no meio da multidão. Nem sinal do pomo ainda, não é?”

– Não- Responderam todos.

“— Não — respondeu Rony — Harry ainda não teve muito que fazer.

— Pelo menos não se machucou, já é alguma coisa — disse Hagrid, levantando o binóculo e espiando o pontinho que era Harry lá no céu.

Muito acima deles, Harry sobrevoava o jogo, procurando um sinal do pomo. Isto fazia parte da estratégia montada por ele e Olívio. "Fique fora do caminho até avistar o pomo, dissera Olívio, Não queremos que você seja atacado sem necessidade". Quando Angelina marcou, Harry tinha feito um loop para extravasar a emoção. “

James sorriu com orgulho.

“Agora voltara a procurar o pomo.

Uma vez avistou um lampejo dourado, mas era apenas outro reflexo do relógio de um dos gêmeos e outra vez um balaço resolveu disparar em sua direção e mais parecia uma bala de canhão, mas Harry se esquivou e Fred veio atrás dela.

— Tudo bem ai, Harry? — ele tivera tempo de gritar ao rebater o balaço com fúria na direção de Marcos Flint.

— Sonserina de posse da goles — Lino Jordan continua narrando — O artilheiro Pucey se desvia de dois balaços, dos dois Weasley, da artilheira Bell e voa para, esperem aí, será o pomo?

Correu um murmúrio pelas torcidas quando viram Adriano Pucey deixar cair a goles, ocupado demais em espiar por cima do ombro o lampejo dourado que passara por sua orelha esquerda.

Harry a viu. Tomado de grande agitação, mergulhou em direção ao rastro dourado. O apanhador de Sonserina, Terêncio Higgs, vira o pomo também. Cabeça a cabeça, eles se precipitaram em direção ao pomo, todos os artilheiros pareciam ter esquecido o que deveriam fazer, pararam no ar, para observar. Harry foi mais rápido que Terêncio, estava vendo a bolinha redonda, as asas batendo, disparando para o alto, imprimiu mais velocidade...

Ohhh!”

Sirius pulou da cadeira e caiu.

– ALICE!- Disse Sirius enquanto todos riam.

“Um rugido de raiva saiu da torcida da Grifinória em baixo.”

– Porque?

– BLACK!

“Marcos Flint tinha bloqueado Harry de propósito e a vassoura de Harry perdeu o rumo, Harry segurou-se para não cair.

— Falta! — gritou a torcida da Grifinória.”
– Falta!- Repetiram.

“Madame Hooch dirigiu-se aborrecida a Marcos e em seguida deu a Grifinória um lance livre diante das balizas. Mas na confusão, é claro, o pomo de ouro desaparecera de vista outra vez.”

– Droga!

“Nas arquibancadas, Dino Thomas berrava.

— Fora com ele, juíza! Cartão vermelho!”

Eles riram, ou melhor, quem sabia o que era cartão vermelho.

“— Isto não é futebol, Dino — lembrou Rony — Você não pode expulsar um jogador do campo no Quadribol, e o que é um cartão vermelho?

Mas Hagrid ficou do lado de Dino.

— Deviam mudar as regras, Marcos podia ter derrubado Harry no ar.”

Lily fez uma careta.

“Lee Jordan estava achando difícil se manter neutro.”

– Como sempre- Murmurou Mione.

“— Então, depois dessa desonestidade óbvia e repugnante...

— Jordan! — ralhou a Profª. McGonagall.”

Eles riram.

“— Quero dizer, depois dessa falta clara e revoltante...

— Jordan, estou lhe avisando...”

– Gostei desse Lee- Sirius aprovou.

“— Muito bem, muito bem. Marcos quase matou o apanhador da Grifinória, o que pode acontecer com qualquer um, tenho certeza,”

– Eu também gostei- Disse Remus depois de rir.

“ portanto uma penalidade a favor da Grifinória, Spinnet bate, para fora, sem problema, e continuamos o jogo, Grifinória ainda com a posse da bola.

Foi quando Harry se desviou de mais um balaço, que passou com perigoso efeito ao lado de sua cabeça, que a coisa aconteceu. Sua vassoura deu uma perigosa e repentina guinada. Por uma fração de segundo ele achou que ia cair. Segurou a vassoura com firmeza com as duas mãos e os joelhos. Nunca sentira nada parecido antes.”

James, Lene e Sirius franziram as testas.

“Aconteceu outra vez.

Era como se a vassoura estivesse tentando derrubá-lo.”

– ESTRANHO- Gritou Lene.

“Mas uma Nimbus 2000 não decidia de repente derrubar seu cavaleiro. Harry tentou voltar em direção às balizas da Grifinória, tencionava avisar Olívio para pedir tempo, e então percebeu que a vassoura se descontrolara. Não conseguia virá-la. Mas conseguia dirigi-la. Ela ziguezagueava pelo ar e de vez em quando fazia movimentos bruscos que quase o desequilibravam.”

Todos, mesmo Snape, ficaram com medo do que ia acontecer.

“Lee ainda comentava.

— Sonserina ainda com a posse, Marcos com a goles, passa por Spinnet, por Bell... atingido no rosto com força por um balaço, espero que tenha quebrado o nariz, é brincadeira, professora, Sonserina marca. Ah, não!

A torcida da Sonserina vibrava. Ninguém parecia ter notado que a vassoura de Harry estava se comportando de maneira estranha. Carregava-o lentamente cada vez mais alto, afastando-se do jogo, dando guinadas e corcoveando pelo caminho.

— Não sei o que Harry acha que está fazendo — resmungou Hagrid. E espiou pelo binóculo — Se eu não entendesse da coisa, eu diria que perdeu o controle da vassoura... mas não pode ser...”

– MAS É- Berrou Lily.

“De repente, as pessoas em todas as arquibancadas estavam apontando para Harry no alto. Sua vassoura começara a jogar para um lado e para o outro, e ele mal conseguia se segurar. Então a multidão gritou. A vassoura dera uma guinada violenta e Harry desmontara. Estava agora pendurado, agüentando-se apenas com uma mão.

— Será que aconteceu alguma coisa à vassoura quando Marcos o bloqueou? — cochichou Simas.

— Não pode ser — respondeu Hagrid, a voz trêmula — Nada pode interferir com uma vassoura a não ser uma magia negra muito poderosa, nenhum garoto poderia fazer isso com uma Nimbus 2000.”

Eles tremeram.

“Ao ouvir isso, Hermione agarrou o binóculo de Hagrid, mas ao invés de olhar para Harry no alto, começou a espiar agitadíssima para a multidão.”

– SUA LOUCA!- Gritou Siruis com Mione.

– SIRIUS!- Harry gritou- Respeite Mione, okay?

“— Que é que você está fazendo? — gemeu Rony, o rosto branco.

— Eu sabia! — exclamou Hermione — Snape. Olhe.

Rony agarrou o binóculo, Snape estava no centro das arquibancadas do lado oposto. Tinha os olhos fixos em Harry e movia os lábios sem parar.”

Snape colocou uma proteção onde ele estava.

“— Ele está fazendo alguma coisa, ele está azarando a vassoura — disse Hermione.

— Que vamos fazer?

— Deixem comigo.

Antes que Rony pudesse dizer mais nada, Hermione desapareceu. “

– Vocês sempre fazem isso – Falou Rony e Mione e Harry coraram.

“Rony tornou a apontar o binóculo para Harry.

A vassoura vibrava com tanta força, que era quase impossível Harry se agüentar por muito mais tempo. A multidão se levantara, acompanhara com os olhos, aterrorizada, os gêmeos Weasley voaram para tentar transferir Harry a salvo para uma de suas vassouras, mas não adiantou, toda vez que se aproximavam dele, a vassoura subia mais alto. Mantiveram-se em um nível mais baixo fazendo círculos sob Harry, obviamente na esperança de apará-lo se caísse...

Marcos Flint apoderou-se da goles e marcou cinco vezes sem ninguém reparar.

— Anda logo, Hermione — murmurou Rony desesperado.

Hermione abrira caminho até a arquibancada onde estava Snape e agora corria pela fileira atrás dele, nem parou para pedir desculpas quando derrubou o Prof. Quirrell de cabeça na fileira da frente.

Ao chegar perto de Snape, ela se agachou puxou a varinha e disse algumas palavras bem escolhidas. Chamas vivas e azuladas saíram de sua varinha para a barra das vestes de Snape. Levou talvez uns trinta segundos para Snape perceber que estava em chamas. Um grito súbito confirmou que Hermione conseguira o seu intento. Recolhendo o fogo num frasquinho que trazia no bolso ela retrocedeu depressa pela mesma fileira.

Snape nunca saberia o que acontecera.”

– Agora eu sei- Falou ele.

“Foi o suficiente.

No alto, Harry conseguiu de repente voltar a montar a vassoura.

— Neville, pode olhar! — disse Rony.

Neville passara os últimos cinco minutos soluçando no casaco de Hagrid"

Aly abraçou o filho.

 

“Harry estava voando rápido de volta ao chão quando a multidão o viu levar a mão à boca como se fosse vomitar, ele pousou no campo de gatas, tossiu e uma coisa dourada caiu em sua mão.

— Apanhei o Pomo! — gritou, mostrando-o no alto, e o jogo terminou na mais completa confusão.”

– Não acredito... - Sirius disse- Só podia ser seu filho, James.

“— Ele não agarrou o pomo, ele quase o engoliu — continuava a esbravejar Flint vinte minutos depois, mas não fez diferença, Harry não infringira nenhuma regra e Lino Jordan continuava a gritar alegremente o resultado, Grifinória ganhara por cento e setenta pontos a sessenta.”

Eles, fora os Sonserinos, sorriram.

“Harry, porém não ouvia nada disso. Hagrid lhe preparava no casebre uma xícara de chá forte, em companhia de Rony e Hermione.

— Foi Snape — explicou Rony — Hermione e eu vimos. Ele estava azarando a sua vassoura, murmurando, não despregava os olhos de você.

— Bobagens — disse Hagrid, que não ouvira uma única palavra do que se passara ao seu lado nas arquibancadas — Por que Snape faria uma coisa dessas?”

– Foi uma mentira óbvia- Lene murmurou.

“Harry, Rony e Hermione se entreolharam, imaginando o que lhe contar. Harry decidiu contar a verdade.”

– Um bom caminho, filho- Disse Fred imitando um padre que ele vira com o pai uma vez.

– Então porque você não o segue?- Provocou Harry.

– Eu disse que era um bom, eu não disse que era o melhor.

Eles riram.

Harry e Fred se cumprimentaram.

“— Descobri uma coisa — falou a Hagrid — Ele tentou passar pelo cachorro de três cabeças no Dia das Bruxas. Levou uma mordida. Achamos que estava tentando roubar o que o cachorro está guardando.

Hagrid deixou cair o bule de chá.

— Como é que vocês sabem da existência do Fofo?”

– Fofo?

“— Fofo?

— É... é meu... comprei-o de um grego que conheci num bar no ano passado. Emprestei-o a Dumbledore para guardar o...

— O quê? — perguntou Harry ansioso.

— Não me pergunte mais nada — retrucou Hagrid com impaciência — É segredo.”

– Agora é que Harry vai perguntar mesmo- Disse Gina e Harry corou.

“— Mas Snape está tentando roubá-lo.

— Bobagens — repetiu Hagrid — Snape é professor de Hogwarts, não faria uma coisa dessas.

— Então por que ele tentou matar Harry? — perguntou Hermione.

Os acontecimentos daquela tarde sem dúvida tinham mudado a opinião dela sobre Snape.”

Era só o que me faltava, pensou Snape.

“— Eu conheço uma azaração quando vejo uma, Hagrid, já li tudo sobre o assunto! A pessoa precisa manter contato visual e Snape nem ao menos piscava, eu vi!

— Estou dizendo que vocês estão enganados! — falou Hagrid com veemência — Não sei por que a vassoura de Harry estava agindo daquela forma, mas Snape não iria tentar matar um aluno! Agora, escutem bem os três: vocês estão se metendo em coisas que não são de sua conta. Isto é perigoso. Esqueçam aquele cachorro e esqueçam o que ele está guardando, isto é coisa do Prof. Dumbledore com o Nicolau Flamel...

— Ah-ah! — exclamou Harry — Então tem alguém chamado Nicolau Flamel metido na jogada, é?”

Os do passado gemeram.

“Hagrid parecia furioso consigo mesmo.”

– E é pra está. Humpf!- Falou Lily irritada.

– E agora quem vai ler?

– Eu- Disse Dorcas.

– Não sei – disse Harry- Mas acho melhor nós irmos dormir, já está tarde, e aposto que todos estão cansados.

Todos concordaram e foram, aos poucos, abandonando a sala.

 

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