O Menino Que Sobreviveu
No último capítulo:
"Harry, Rony, Hermione, Fred, Jorge, Neville e Gina haviam sidos avisados que os pais de Harry e alguns amigos iam vim do passado para ler livros sobre a vida de Harry.
E não demorou e eles chegaram.
Logo eles resolveram ler o livro e Harry, ainda atordoado, entregou o livro para um jovem Remus Lupin"
"O menino que sobreviveu"
– Que título estranho... Sobreviveu parece que passou por alguma provação- Pensou Remo em voz alta.
– Ah, eu passei sim- Respondeu Harry triste.
"O Sr. E a Sra.Dursley"
– NÃO! NÃO! Porque o capítulo começa com o Dursley ?- Berrou Lily fazendo todos olharem para ela.
– Você vai vê- Falou Harry triste.
"da Rua dos Alfeneiros, nº. 4, se orgulhavam de dizer que eram perfeitamente normais, muito bem, obrigado. Eram as últimas pessoas no mundo que se esperaria que se metessem em alguma coisa estranha ou misteriosa, porque simplesmente não compactuavam com esse tipo de bobagem."
– Bobagem uma ova!- Falou Sirius indignado.
"O Sr. Dursley era diretor de uma firma chamada Grunnings, que fazia perfurações"
– O que perfuração?- Perguntou Frank.
Lily deu de ombros. Ela não sabia de tudo.
“ Era um homem alto e corpulento quase sem pescoço, embora tivesse enormes bigodes. A Sra. Dursley era loura e tinha um pescoço quase duas vezes mais comprido que o normal o que era muito útil porque ela passava grande parte do tempo espichando-o por cima da cerca do jardim para espiar os vizinhos. Os Dursley tinham um filhinho chamado Dudley, o Duda, e em sua opinião não havia garoto melhor em nenhum lugar do mundo."
– Se for o que eu estou pensando ele não vai ser maravilhoso - Comentou Lily mais controlada.
"Os Dursley tinham tudo que queriam, mas tinham também um segredo e seu maior receio era que alguém o descobrisse. Achavam que não iriam aguentar se alguém descobrisse a existência dos Potter's"
– EPA! O que eu tenho haver com ele? E OS POTTER'S SÃO O MÁXIMO – Falou James.
–Concordo! Quem é ele pra falar mal da minha família? - Falou Sirius indignado.
– Se vocês me deixaram ler, vocês descobrem – Falou Remus impaciente, ainda estavam na primeira página.
"A era irmã da Sra. Potter era irmã da Sra. Dursley"
– Mas... Lily não tem irmã – Falou James.
– Tenho uma idiota, mas ela é trouxa – Respondeu.
"mas não se viam há muitos anos,"
– Graças a Deus- Lily murmurou.
"na realidade ela fingia que não tinha irmã, porque esta e o marido imprestável"
– Ei, eu não sou imprestável!
"eram o que havia de menos parecido possível com os Dursley.”
Eles agradecerem silenciosamente por isso.
“Eles estremeciam só de pensar o que os vizinhos iriam dizer se os Potter aparecessem na rua. Os Dursley sabiam que os Potter tinham um filhinho também, “
Os olhinhos de James Potter brilharam.
“mas nunca o tinham visto. O garoto era mais uma razão para manter os Potter à distância, eles não queriam que Duda se misturasse com uma criança daquelas.”
Gina controlou a raiva.
“Quando o Sr. e a Sra. Dursley acordaram na terça-feira monótona”
– Muito monótona- Concordou Sirius.
“ e cinzenta em que a nossa história começa não havia nada no céu nublado lá fora sugerindo as coisas estranhas e misteriosas que não tardariam a acontecer por todo o país. O Sr. Dursley cantarolava ao escolher a gravata mais sem graça do mundo para ir trabalhar”
James franziu a testa, porque alguém escolheria a gravata mais sem graça do mundo para ir trabalhar?
“ e a Sra. Dursley fofocava alegremente enquanto lutava para encaixar um Duda aos berros na cadeirinha alta.
Nenhum deles reparou em uma coruja parda que passou, batendo as asas, pela janela. Às oito e meia, o Sr. Dursley apanhou a pasta, deu um beijinho no rosto da Sra. Dursley e tentou dar um beijo de despedida em Duda, mas não conseguiu, porque na hora Duda estava tendo um acesso de raiva e atirava o cereal nas paredes."
– Nossa que amigável! – Exclamou Gina e todos riram.
"–Pestinha- disse rindo contrafeito-o”
Alice franziu a testa.
“ao sair de no carro e deu marcha á ré pra sair do estacionamento do número quatro. Foi na esquina da rua que ele notou o primeiro indício de que algo estranho ocorria um gato lia um mapa. Por um instante o Sr. Dursley não percebeu o que vira — em seguida virou rapidamente a cabeça para dar uma segunda olhada. Havia um gato de listras amarela, sentado na esquina da Rua dos Alfeneiros, mas não havia nenhum mapa à vista. Em que estaria pensando naquela hora? Devia ter sido um efeito da luz. Ele piscou e arregalou os olhos para o gato. O gato o encarou. Enquanto virava a esquina e subia a rua, espiou o gato pelo espelho retrovisor. Ele agora estava lendo a placa que dizia Rua dos Alfeneiros"
– Aposto que é Minerva- Disseram Sirius e James.
"não, não estava olhando olhando a placa: Gatos não podiam ler mapas nem placas"
– Animagos podem- Falou prontamente Hermione.
– Você acha que ele sabe disso Hermione?- Falou Harry irônico, fazendo Hermione corar.
"O sacudiu a cabeça e tirou o gato do pensamento. Durante o caminho para a cidade ele não pensou em mais nada"
– E ele sabe pensar?- Disse Remus surpreso causando várias risadas.
"exceto no grande pedido de brocas que tinha esperanças de receber naquele dia, mas ao sair da cidade, as brocas foram varridas de sua cabeça por outra coisa. Ao parar no costumeiro engarrafamento matinal, não pode deixar de notar que havia uma quantidade de gente estranhamente vestida andando pelas ruas.Gente com capas largas."
– Parecem bruxos- Exclamou Lily.
"O Sr. Dursley não tolerava gente que andava com roupas ridículas — os trapos que se viam nos jovens! Imaginou que aquilo fosse uma nova moda idiota. Tamborilou os dedos no volante e seu olhar recaiu em um grupinhode excêntricos parados bem perto dele. Cochichavam excitados."
– Devem estar comentando como é bom estar longe de você- Falou James e a sala explodiu em risadas.
"O Sr. Dursley se irritou ao ver que alguns deles nem eram jovens, ora, aquele homem devia ser mais velho do que ele, e usava uma capa verde-esmeralda! Que petulância! Mas então ocorreu ao Sr. Dursley que se tratava prova de alguma promoção boba — essas pessoas estavam obviamente arrecadando alguma coisa... É, devia ser isto!”
Meu Merlin pensou Hermione, ele é muito burro.
“O tráfego avançou e alguns minutos depois o Sr. Dursley chegou ao estacionamento da Grunnings, o pensamento de volta ás brocas.
O Sr. Dursley sempre sentava de costas para a parede em seu escritório no nono andar.”
– Sério?- Sirius perguntou.
“Se não o fizesse, talvez tivesse achado mais difícil se concentrar em brocas aquela manhã. Ele não viu as corujas que voavam velozes em plena luz do dia, embora as pessoas na rua as vissem, elas apontavam e se espantavam enquanto um bando de coruja passava no alto. A maioria jamais vira uma mesmo à noite. O Sr. Dursley, porém, teve uma manhã normal sem corujas. Gritou com cinco pessoas diferentes. Deu vários telefonemas importantes e gritou mais um pouco. Estava de excelente humor até a hora do almoço, quando pensou em esticar as pernas”
Harry arregalou os olhos.
“e atravessar a rua para comprar um pãozinho doce na padaria defronte.”
Harry sorriu aliviado. O mundo voltara a sua ordem natural.
“Esquecera completamente as pessoas de capas até passar por um grupo delas próximo à padaria. Olhou-as com raiva ao passar. Não sabia o porquê, mas elas o deixavam nervoso. Essas cochichavam também, mas ele não viu nenhuma latinha de coleta."
– É claro que não seu imbecil - Falou Sirius.
"Foi ao passar por elas na volta ,levando uma grande rosca açucarada que entreouviu algumas palavras do que diziam.
–...Os Potter's,é verdade,foi o que eu ouvi..."
– O que tem eu? - Perguntou James.
– Espere James - Falou Remo.
"...É o filho deles Harry..."
Uma sombra passou pelo olhar de Harry entendendo do que se tratava.
"O Sr. Dursley parou de repente. O medo invadiu-o. Virou a cabeça para olhar as pessoas que cochichavam como se quisesse dizer alguma coisa, mas pensou melhor.
Atravessou a rua depressa, correu para o escritório, disse rispidamente à secretária que não o incomodasse, agarrou o telefone e quase terminara de discar o número de casa quando mudou de ideia.”
– Por quê?
“Pôs o fone no gancho e alisou os bigodes pensando... Não, estava agindo como um idiota. Potter não era um nome tão fora do comum assim. Tinha certeza de que havia muita gente chamada Potter com um filho chamado Harry. Pensando bem nem sequer tinha certeza de que o sobrinho tivesse o nome de Harry."
– Como ele não sabe o nome do próprio sobrinho?- Falou Alice indignada.
– Bem, acho que ele não sabe meu nome até hoje – Falou Harry.
A sala ficou tensa.
"Jamais viu o menino."
– Minha vida era tão boa e eu não sabia- Falou arrancando sorrisos de todos menos Lily, que estava pensando porque ele se referia a tia como se tivesse visto ela várias vezes, o que nem ela nem a irmã deixaria acontecer.
"Talvez fosse Ernesto. Ou Eduardo.
Não tinha sentido preocupar a Sra. Dursley, ela sempre ficava tão perturbada à simples menção da irmã. Não a culpava — se ele tivesse uma irmã como aquela..."
– Imbecil- gritou Alice.
– Filho de uma puta- Gritou James.
– Vai se foder – Berrou Sirius e, pra surpresa geral, Remus.
– Não, 'ta tudo bem - Falou Lily.
"Mas mesmo assim aquelas pessoas de capas.
Achou bem mais difícil se concentrar nas brocas aquela tarde e quando deixou o edifício às cinco horas, continuava tão preocupado que deu um encontrão em alguém parado ali à porta.
— Desculpe — murmurou, quando o velhinho cambaleou e quase caiu.
Levou alguns segundos até o Sr. Dursley perceber que o homem estava usando uma capa roxa. Não parecia nada aborrecido por ter sido quase jogado ao chão.
Ao contrario, seu rosto se abriu em um largo sorriso e ele disse numa voz esganiçada que fez os passantes olharem:
— Não precisa pedir desculpas, caro senhor, porque nada poderia meaborrecer hoje! Alegre-se! Porque o Você-Sabe-Quem finalmente foi-se embora!Até trouxas como o senhor deviam estar comemorando um dia tão feliz!"
– Voldmort foi em...embora?- Falaram em choque os MaruMartys (n/Biaa: Nome que inventei,indica o povo do passado todo, gostaram?)
– Não permanentemente- Quem respondeu foi Rony.
"E o velho abraçou o Sr. Dursley pela cintura e se afastou.
O Sr. Dursley ficou pregado no chão. Fora abraçado por um completo estranho. E também achava que fora chamado de trouxa, o que quer que isso quisesse dizer.”
– Mas os não mágicos tem uma palavra pra isso - Falou Hermione admirada com a burrice dele.
“Estava abalado. Correu para o carro e partiu para casa, esperando que estivesse imaginando coisas, o que nunca esperara que fizesse, porque não aprovava a imaginação.”
– O QUÊ??- Gritaram os Marotos e os gêmeos, como se tivessem tendo uma visão do inferno.
“Quando entrou no estacionamento do numero quatro, a primeira coisa que viu — e isso não melhorou o seu estado de espírito,— foi o gato listrado que notara aquela manhã. Agora ele estava sentado no muro do jardim. Tinha certeza de que era o mesmo, as marcas em volta dos olhos eram as mesmas.
— Chispa! — disse o Sr. Dursley em voz alta.
O gato não se mexeu. Apenas lançou-lhe um olhar severo. "
– É Minerva!- Gritaram os Marotos.
"Será que isto era um comportamento normal para um gato, pensou o Sr. Dursley. Continuava decidido a então não comentar nada com a esposa."
– Esse aí nunca iria pra Grifinória - Comentou Remus causando risadas.
"A Sra. Dursley tivera um dia normal e agradável. Contou-lhe durante o jantar os problemas da senhora do lado com a filha e ainda que Duda aprendera uma palavra nova (Nunca).”
– Que orgulho- Lily ironizou.
“O Sr. Dursley tentou agir normalmente. Depois que Duda foi se deitar, ele chegou à sala em tempo de ouvir o último noticiário noturno.
"E, por último, os observadores de pássaros em toda parte registraram que as corujas do país se comportaram de forma muito estranha hoje. Embora elas normalmente cacem a noite e raramente apareçam à luz do dia, centenas desses pássaros foram visto hoje voando em todas as direções desde o alvorecer. Os especialistas não sabem explicar por que as corujas de repente mudaram o seu padrão de sono."
O locutor se permitiu um sorriso."
– É bruxo- Gritaram os Marotos presentes.
""Muito misterioso. E agora, com Jorge Mendes, o nosso boletim meteorológico. "Vai haver mais tempestades de corujas hoje à noite, Jorge?"
"Bom, Eduardo", disse o meteorologista, não sei lhe dizer, mas não foram só as corujas que se comportaram de modo estranho hoje, ouvintes de todo o pais têm telefonado para reclamar que em vez do aguaceiro que prometi para ontem, eles tem tido chuvas de estrelas!
Talvez alguém ande festejando a noite das fogueiras uma semana mais cedo este ano! Mas posso prometer para hoje uma noite chuvosa".
O Sr. Dursley ficou paralisado na poltrona. Estrelas cadentes em todo o país? Corujas voando durante o dia? Gente misteriosa capas por todo lado? E um cochicho, um cochicho a respeito dos Potter...”
– Finalmente, ele está juntando os pontos- Gina falou.
“A Sra. Dursley entrou na sala trazendo duas xícaras de chá.
Não adiantava. Teria que lhe dizer alguma coisa. Pigarreou nervoso.
— Hum, hum, Petúnia, querida, você não tem tido notícias de sua irmã ultimamente?
Conforme esperava, a Sra. Dursley pareceu chocada e aborrecida. Afinal, normalmente fingiam que ela não tinha irmã."
– Melhor pra mim – Respondeu Lily e deu a língua.
"— Não. — respondeu ela, seca. — Por quê?
— Uma notícia engraçada — murmurou o Sr. Dursley — Corujas... Estrelas cadentes e vi uma porção de gente de aparência estranha na cidade hoje...
— E dai? — cortou a Sra. Dursley.
— Bem, pensei, talvez, tivesse alguma ligação com... Sabe... O pessoal dela.”
– Bruxos - Ofereceu Hermione irritada. Agora estava começando a pensar na péssima infância do seu amigo.
“A Sra. Dursley bebericou o chá com os lábios contraídos. O Sr. Dursley ficou em dúvida se teria coragem de lhe contar que ouvira o nome "Potter".
Decidiu que não.”
– COVARDE!
“Em vez disso, falou com a voz mais displicente que pode:
— O filho deles, teria mais ou menos a idade do Duda agora, não?
— Suponho que sim — respondeu a Sra. Dursley ainda seca.
— Como é mesmo o nome dele? Ernesto, não é?
— Harry. Um nome feio e vulgar se quer saber minha opinião.”
– Não é a opinião de Gina- Jorge murmurou.
“— Ah, é — disse o Sr. Dursley, sentindo um aperto horrível no coração. — E, concordo com você.
Não disse mais nenhuma palavra sobre o assunto a caminho do quarto onde foram se deitar. Enquanto a Sra. Dursley estava no banheiro, o Sr. Dursley foi devagarinho até a janela e espiou o jardim da casa. O gato continuava lá.
Observava o começo da Rua dos Alfeneiros como se esperasse alguma coisa.
Estaria imaginando coisas. Será que tudo isto teria ligação com os Potter?
Tinha-se... Se transpirasse que eram aparentados como um casal de... Bem eleachava que não aguentaria.
Os Dursley se deitaram. A Sra. Dursley, adormeceu logo, mas o Sr. Dursley continuou acordado pensando no que acontecera. Seu último consolo antes de adormecer foi pensar que mesmo que os Potter estivessem envolvidos, não havia razão para se aproximarem dele e da Sra. Dursley. Os Potter sabiam muito bem o que pensavam deles e de gente de sua laia... Não via como ele e Petúnia poderiam se envolver com nada que estivesse acontecendo. O Sr.Dursley bocejou e se virou. Isso não poderia afetá-los...
Como estava enganado.”
– Preferia que não estivesse - Murmurou Harry amargo, o que era compreensível.
“O Sr. Dursley talvez estivesse mergulhando em um sono inquieto, mas o gato no muro lá fora não mostrava sinais de sono.”
– Gato esperto.
“Continuava sentado imóvel como uma estátua, os olhos fixos na esquina mais distante da Rua dos Alfeneiros. E nem sequer estremeceu quando uma porta de carro bateu na rua seguinte, nem mesmo quando duas corujas mergulharam do alto.”
– UAU!
“Na verdade, era quase meia-noite quando o gato se mexeu. Um homem apareceu na esquina que o gato estivera vigiando. Apareceu tão súbita e silenciosamente que se poderia pensar que tivesse saído do chão. O rabo do gato mexeu ligeiramente e seus olhos se estreitaram. Ninguém jamais vislumbrara nada parecido com este homem na Rua dos Alfeneiros. Era alto, magro e muito velho a julgar pelo prateado dos seus cabelos e de sua barba, suficientemente longos para prender no cinto. Usava vestes longas, uma capa púrpura que arrastava pelo chão e botas com saltos altos e fivelas. Seus olhos azuis eram claros, luminosos e cintilantes por trás dos óculos em meia-lua e o nariz, muito comprido e torto, como se o tivesse quebrado pelo menos duas vezes."
– Dumbledore!- Exclamaram Lily, James, Sirius, Harry e Remus.
"O nome dele era Alvo Dumbledore.”
Sorriram, menos Harry.
“Alvo Dumbledore não parecia ter consciência de que acabara numa rua onde tudo desde o seu nome às suas botas era malvisto.
Estava ocupado apalpando a capa, procurando alguma coisa. Mas parecia ter consciência de que estava sendo vigiado, porque ergueu a cabeça de repente para o gato, que continuava a fitá-lo da outra ponta da rua. Por algum motivo, a visão do gato pareceu diverti-lo. Deu uma risadinha e murmurou:
— Eu devia ter imaginado.”
– Lógico, você sempre advinha tudo- Falou Harry, um pouco... Ah deixa.
“Encontrou o que procurava no bolso interior da capa, parecia um isqueiro de prata. Abriu-o, ergueu-o no ar e ascendeu. O lampião de rua mais próximo apagou-se com um estalido seco. Ele fez de novo — o lampião seguinte piscou e apagou, doze vezes ele acionou o "apagueiro",”
Rony, Hermione e Harry se entreolharam e sorriram.
– O que foi?- Perguntou o sempre curioso Sirius.
– Dumbledore me deu o apagueiro.
– Porque ele daria o apagueiro?
– Vocês verão - Falou Harry enigmático.
“até que as únicas luzes acesas na rua eram dois pontinhos minúsculos ao longe, os olhos do gato que os vigiava. Se alguém espiasse pela janela agora, até a Sra. Dursley, de olhos de contas, não conseguira ver nada que estava acontecendo na calçada. Dumbledore tornou a guardar o "apagueiro" na capa e saiu caminhando pela rua em direção ao número quatro, onde se sentou no muro ao lado do gato. Não para olhar para o bicho, mas, passado algum tempo, dirigiu-se a ele.
— Imaginava encontrar a senhora aqui, Professora Minerva McGonagall."
– Acertamos- Gritaram James e Sirius e Monny (Remus) sorriu.
"E virou-se para sorrir para o gato, mas este desaparecera. Ao invés dele, viu-se sorrindo para uma mulher de aspecto severo que usava óculos de lentes quadradas exatamente do formato das marcas que o gato tinha em volta dos olhos. Ela, também, usava uma capa esmeralda. Trazia os cabelos negros presos num coque apertado. E parecia decididamente irritada.”
– Novidade - Murmurou Frank, recebendo olhares de raiva dos Marotos, ela era a professora preferida deles.
“— Como soube que era eu? — perguntou.
— Minha cara professora nunca vi um gato se sentar tão duro."
Esse comentário fez muitos rirem
"— O senhor estaria duro se tivesse passado o dia todo sentado em um muro de pedra — respondeu a Professora Minerva.
— O dia todo? Quando podia estar comemorando? Devo ter passado por mais de dez festas e banquetes a caminho daqui.”
Harry teve que disfarçar a raiva.
“A professora fungou aborrecida.”
– Cuidado - Alertou Remus.
“— Ah sim, vi que todos estão comemorando — disse impaciente. — Era de esperar que fossem um pouco mais cautelosos, mas não, até os trouxas notaram que alguma coisa estava acontecendo. Deu no telejornal. — Ela indicou com a cabeça a sala às escuras dos Dursley. — Eu ouvi... Bandos de corujas... Estrelas cadentes... Ora, eles não são completamente idiotas. Não podiam deixar de notar alguma coisa.Estrelas cadentes em Kent, aposto que foi coisa de Dédalo Diggle.Ele nunca teve muito juízo.”
– Dédalo é legal.
“— Você não pode culpá-los — ponderou Dumbledore educadamente. — Temos tido muito pouco o que comemorar nos últimos onze anos."
– 11 anos?- Perguntaram chocados os MaruMartys.
Fred concordou sério.
"— Sei disso — retrucou a professora mal-humorada. — Mas não é razão para perdermos a cabeça. As pessoas estão sendo completamente descuidadas, saem as ruas em plena luz do dia, sem nem ao menos vestir roupa de trouxa, e espalham boatos.”
Hermone silenciosamente concordava com a professora.
“De esguelha, lançou um olhar atento a Dumbledore, como se esperasse que ele dissesse alguma coisa, mas ele continuou calado, por isso ela recomeçou:
— Ia ser uma graça se, no próprio dia em que Você-Sabe-Quem parece ter finalmente ido embora, os trouxas descobrissem a nossa existência. Suponho que ele realmente tenha ido embora, não é, Dumbledore?
— Parece que não há dúvida. Temos muito o que agradecer. Aceita um sorvete de limão?
— Um o quê?
— Um sorvete de limão. E uma espécie de doce dos trouxas de que sempre gostei muito."
– Ah é realmente bom sorvete de limão- Falou Lily fazendo muitos ao olharem como se ela fosse doida.
"— Não, obrigada — disse a Professora Minerva com frieza, como se não achasse que o momento pedia sorveres de limão. — Mesmo que Você-Sabe-Quem tenha ido embora.”
Hermone silenciosamente concordava com a professora. De novo.
“— Minha cara professora, com certeza uma pessoa sensata como a senhora”
–Sim, tia Minnie é muito sensata- Remus falou.
“pode chamá-lo pelo nome. Toda essa bobagem de Você-Sabe-Quem há onze anos venho tentando convencer as pessoas a chamá-lo pelo nome que recebeu: Voldemort — A professora franziu a cara, mas Dumbledore, que estava separando dois sorvetes de limão, pareceu não reparar — Tudo fica tão confuso quando todos não param de dizer "Você-Sabe-Quem". Nunca vi nenhuma razão para ter medo de dizer o nome de Voldemort."
Risadas do povo do presente, menos de Harry, que ficou vermelho fazendo os MaruMartys se entreolharem confusos, mas resolverem não perguntar.
"— Sei que não vê — disse a professora parecendo meio exasperada, meio admirada. Mas você é diferente.. Todo o mundo sabe é o único de quem Você-Sabe... Ah está bem, de quem Voldemort tem medo.
— Isto é um elogio — disse Dumbledore calmamente. — Voldemort tinha poderes que nunca tive.”
– Você é bom demais pra isso professor - Gritou Sirius.
“— Só porque você é muito... Bem... Nobre para usá-los.”
– Olha Pads (Sirius) você é igual a professora Minerva - James falou se divertindo da careta de Sirius.
“— É uma sorte estar escuro. Nunca mais corei assim desde que Madame Gonfrei me disse que gostava dos meus abafadores de orelhas novos."
– Eu poderia viver sem esse comentário- Disse Rony.
"A Professora Minerva lançou um olhar severo a Dumbledore e disse:
— As corujas não são nada comparadas aos boatos que correm que todos estão dizendo? Por que ele foi embora? Que foi que finalmente o deteve?”
Harry ficou tenso.
“Aparentemente a Professora Minerva chegara ao ponto que estava ansiosa para discutir, a verdadeira razão pela qual estivera esperando o dia todo em cima de um muro frio e duro, porque nem como gato nem como mulher ela fixara antes um olhar tão penetrante em Dumbledore como agora. Era óbvio que seja o que fosse que "todos" estavam dizendo, ela não iria acreditar até que Dumbledore confirmasse ser verdade. Dumbledore, porém, estava escolhendo mais um sorvete de limão e não respondeu.
— O que estão dizendo — continuou ela — é que a noitempassada Voldemort apareceu em Godric's Hollow. Foi procurar os Potter. O boato é que Lílian e Tiago Potter estão... Estão mortos. Dumbledore fez que sim com a cabeça. A Professora Minerva perdeu o fôlego."
Parecia que alguém tinha morrido na sala. Silêncio se fez.
– NÃO!! Viado você não vai morrer! Eu não vou deixar - Gritou Sirius desesperado e Remus concordou com a cabeça.
– Lily você também não vai!- Falaram Alice e Frank.
Lily estava...Com medo, mas só isso, medo de deixar James só, medo de deixar os seus amigos, de não poder cuidar do seu filho. Ela sempre soube que uma dia iria morrer, embora não fosse um pensamento feliz.
James também estava com medo, como que ele ia deixar Sirius, Peter e Remus? Como ele ia deixar seu filho sozinho? E principalmente como um mundo podia existir sem Lily?
Harry observava com o coração partido seus pais recebendo a noticia que iriam morrer... Não parecia certo.
Os outros só observavam em silêncio.
Depois de um tempo eles retomaram a leitura, embora tristes.
"— Lílian e Tiago... Não posso acreditar... Não quero acreditar... Ah, Alvo. Dumbledore estendeu a mão e deu-lhe um tapinha no ombro."
– Pelo menos sabemos que tia Mimi se importa de verdade com James - Falou Sirius tentado ser engraçado.
– Quem disse que não é comigo que ela se importa?- Falou Lily fazendo birra e entrado na brincadeira.
– Não, é comigo - Falou James dramaticamente fazendo todos rirem.
"— Eu sei... Eu sei... — disse deprimido.
A voz da Professora Minerva tremeu ao prosseguir:
— E não é só isso estão dizendo que ele tentou matar o filho dos Potter, Harry. Mas... Não conseguiu. Não conseguiu matar o garotinho. Ninguém sabe o porquê nem como, mas estão dizendo que na hora que não pôde matar Harry Potter, por alguma razão, o poder de Voldemort desapareceu e é por isso que ele foi embora. Dumbledore concordou com a cabeça, sério."
– Como... Como? Como você conseguiu sobreviver? -Perguntou Remus espantado.
– Iremos ler - Respondeu Harry.
"— É verdade? — gaguejou a professora. — Depois de tudo o que ele fez... Todas as pessoas que matou... Não conseguiu matar um garotinho? É simplesmente espantoso... De tudo que poderia detê-lo... Mas, por Deus, como foi que Harry sobreviveu?
— Só podemos imaginar — disse Dumbledore. — Talvez nunca cheguemos à saber.”
– Você sabe.
“A Professora Minerva pegou um lenço de renda e secou com delicadeza os olhos por baixo das lentes dos óculos. Dumbledore deu uma grande fungada ao mesmo tempo em que tirava o relógio de ouro do bolso e o examinava. Era um relógio muito estranho. Tinha doze ponteiros, mas nenhum número, em vez deles pequenos planetas giravam à volta. Mas, devia fazer sentido para Dumbledore,”
– Só para ele.
“ porque ele o repôs no bolso e disse:
— Hagrid está atrasado. A propósito, foi ele que lhe disse que eu estaria aqui, suponho.
— Foi. E suponho que você não vá me dizer por que está aqui e não em outro lugar.
— Vim trazer Harry para tio e a tia. Eles são a única família que lhe resta."
– NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!- Berrou Lily.
– NÃOOOOOOOOOOOOOOOOO!- Berrou Sirius, que sabia como era crescer com uma família assim.
– NÃOOOOOOOOOOOOOOOOOO!- Berrou James.
– Você está errado Dumbledore: Meus amigos são minha família - Falou Harry com firmeza.
"— Você não quer dizer, você não pode estar se referindo às pessoas que moram aqui? — exclamou a Professora Minerva, pulando de pé e apontando para o número quatro — Dumbledore você não pode. Estive observando a família o dia todo. Você não poderia encontrar duas pessoas menos parecidas conosco. E têm um filho, vi-o dando chutes na mãe até a rua, berrando porque queria balas. Harry Potter não pode vir morar aqui!
— É o melhor lugar para ele — disse Dumbledore com firmeza. — os tios poderão lhe explicar tudo quando ele for mais velho, escrevi-lhes uma carta."
– Uma carta?- Falou Harry- Nunca vi carta nenhuma.
"— Uma carta? — repetiu a professora com a voz fraca, sentando-se novamente no muro. — Francamente Dumbledore,você acha que pode explicar tudo isso em uma carta? Essas pessoas jamais vão entendê-lo! Ele vai ser famoso,”
– Preferia que não fosse- Harry falou.
”uma lenda. Eu não me surpreenderia se o dia de hoje ficasse conhecido no futuro como o dia de Harry Potter. Vão escrever livros sobre Harry. Todas as crianças no nosso mundo vão conhecer o nome dele!"
Harry se mexeu inquieto, odiava atenção.
"— Exatamente — disse Dumbledore, olhando muito sério por cima dos óculos de meia-lua. — Isto seria o bastante para virar a cabeça de qualquer menino. Famoso antes mesmo de saber andar. Famoso por alguma coisa que ele nem vai se lembrar! Veja que ele estará muito melhor se crescer longe de tudo isso e tenha capacidade de compreender? A professora abriu a boca, mudou de ideia, engoliu em seco e então disse:
— É, é, você está certo é claro. Mas como é que o garoto vai chegar aqui,Dumbledore? — Ela olhou para a capa dele de repente como se lhe ocorresse que talvez escondesse Harry ali."
Sirius, Rony, Harry, Fred e Jorge riram.
Mas Lily e Hermione olharam desconfiadas.
"— Hagrid vai trazê-lo.
— Você acha que é sensato confiar a Hagrid uma tarefa importante como essa?
— Eu confiaria a Hagrid minha vida — respondeu Dumbledore."
– Eu também - Falaram Harry, Rony, Hermione, Sirius, Remus e James.
"— Não estou dizendo que ele não tenha o coração no lugar — concedeu a professora de má vontade — Mas você não pode fingir que ele é cuidadoso. “
– Ninguém pode- Concordou Frank.
“Que tem uma tendência a... Que foi isso?
Um ronco discreto quebrara o silêncio da rua. Foi aumentando cada vez mais enquanto eles olhavam para cima e para baixo da rua à procura de um sinal de farol de carro, o ronco se transformou num trovão quando os dois olharam para o céu — e uma enorme motocicleta caiu do ar e parou na rua diante deles.
Se a motocicleta era enorme, não era nada comparada ao homem que a montava de lado. Ele era quase duas vezes mais alto do que um homem normal e pelo menos cinco vezes mais largo. Parecia simplesmente grande demais para existir e tão selvagem — emaranhados de barba e cabelos negros longos e grossos escondiam a maior parte do seu rosto, as mãos tinham o tamanho de uma lata de lixo e os pés calçados com botas de couro pareciam filhotes de golfinhos. Em seus braços imensos e musculosos ele segurava um embrulho de cobertores.
— Hagrid — exclamou Dumbledore, parecendo aliviado — Finalmente. E onde foi que arranjou a moto?
— Pedi emprestada, Professor Dumbledore — respondeu o gigante, desmontando cuidadosamente da moto ao falar — O jovem Sirius me emprestou. Trouxe ele, professor."
–Tinha que ser minha - Falou Sirius.
"— Não teve nenhum problema?
— Não, senhor. A casa ficou quase destruída, mas consegui tirá-lo inteiro antes que os trouxas invadissem o lugar. Ele dormiu quando estivemos sobrevoando Bristol."
– Own- Exclamaram as meninas fazendo Harry corar.
"Dumbledore e a Professora Minerva curvaram-se para o embrulho de cobertores. Dentro, apenas visível, havia um menino, que dormia a sono solto. Sob uma mecha de cabelos muito negros caída sobre a testa eles viram um corte curioso, tinha a forma de um raio.”
– Que fofo!
“— Foi aí que? — sussurrou a professora.
— Foi — confirmou Dumbledore.— Ficará com a cicatriz para sempre.
— Será que você não poderia dar um jeito, Dumbledore?
— Mesmo que pudesse, eu não o faria. As cicatrizes podem vir a ser úteis. Tenho uma acima do joelho esquerdo que é um mapa perfeito do metrô de Londres. Bem, me dê ele aqui, Hagrid, é melhor acabarmos logo com isso."
– Bem qualquer duvida que eu tiver do metro de Londres eu pergunto pra Dumby - Falou Sirius.
– Dumby? - Perguntou Gina.
– Dumbledore, achamos que ele tava precisando de um apelido então... - Sirius deu de ombros.
"Dumbledore recebeu Harry nos braços e virou-se para a casa dos Dursley.
— Será que eu podia... Podia me despedir dele, professor? — perguntou Hagrid.
Ele curvou a enorme cabeça descabelada para Harry e lhe deu o que deve ter sido um beijo muito áspero e peludo."
– Eca!
– Ainda bem que eu não me lembro disso - Falou Harry sorrindo.
"Depois, sem aviso, Hagrid soltou um uivo como o de um cachorro ferido.”
– ALGUÉM TEM ALGUM PROBLEMA COM CACHORRO?- Falou Sirius com um olhar assassino.
Quem sabia do seu segredo, riu.
“— Psiu! — sibilou a Professora Minerva — Você vai acordar os trouxas!
— Desculpe — soluçou Hagrid, puxando um enorme lenço sujo e escondendo a cara nele. — Mas na... Nã... Não consigo suportar, Lílian e Tiago mortos, e o coitadinho do Harry ter de viver com os trouxas...
— É, é muito triste, mas controle-se, Hagrid, ou vão nos descobrir — sussurrou a professora, dando uma palmadinha desajeita no braço de Hagrid enquanto Dumbledore saltava a mureta de pedra e se dirigia à porta da frente.
Depositou Harry devagarinho no batente, tirou uma carta da capa, meteu-a entre os cobertores do menino e em seguida, voltou para a companhia dos dois.”
Lily estava com lágrimas nos olhos.
“Durante um minuto inteiro os três ficaram parados olhando para o embrulhinho, os ombros de Hagrid sacudiram, os olhos da Professora Minerva piscaram loucamente e a luz cintilante que sempre brilhava nos olhos de Dumbledore parecia ter-se extinguido.”
Hermione se juntou a Lily nas lágrimas e Harry ficou um pouco constragido.
“— Bem — disse Dumbledore finalmente — acabou-se. Não temos mais nada a fazer aqui já podemos nos reunir aos outros para comemorar.
— É — disse Hagrid com a voz muito abafada. — Vou devolver a moto de Sirius. Boa noite, Professora Minerva, Professor Dumbledore...
Enxugando os olhos na manga da jaqueta, Hagrid montou na moto e acionou o motor com um pontapé, com um rugido ela levantou vôo e desapareceu na noite.
— Nos veremos em breve, espero, Professora Minerva — Falou Dumbledore,”
– Dumby, tentando ser galanteador!- Sirius gritou.
“com um aceno da cabeça. A Professora Minerva assou o nariz em resposta.
Dumbledore se virou e desceu a rua. Na esquina parou e puxou o "apagueiro"."
"Deu um clique e doze esferas de luz voltaram aos lampiões de modo que a Rua dos Alfeneiros de repente iluminou-se com uma claridade laranja e ele divisou o gato listrado se esquivando pela outra ponta da rua. Mal dava para enxergar o embrulhinho de cobertores no batente do número quatro.
— Boa sorte, Harry — murmurou ele. Girou nos calcanhares e, com um movimento da capa, desapareceu.”
– ELE DEIXOU MEU FILHO SOZINHO NA PORTA DA CASA DA MINHA IRMÃ?
– Lily se acalme- Falou James.
“Uma brisa arrepiou as cercas bem cuidadas da Rua dos Alfeneiros, silenciosas e quietas sob o negror do céu, o último lugar do mundo em que alguém esperaria que acontecessem coisas espantosas. Harry Potter virou-se dentro dos cobertores sem acordar. Sua mãozinha agarrou a carta ao lado, mas ele continuou a dormir, sem saber que era especial, sem saber que era famoso, sem saber que iria acordar dentro de poucas horas com o grito da Sra.Dursley ao abrir a porta da frente para pôr as garrafas de leite do lado de fora, nem que passaria as próximas semanas levando cutucadas e beliscões do primo Duda. Ele não podia saber que neste mesmo instante, havia pessoas se reunindo em segredo em todo o país que erguiam os copos e diziam com vozes abafadas.
— À Harry Potter, o menino que sobreviveu."
– Quem quer ler agora?- Perguntou Remus.
– Eu- Falou Hermione.
(Capítulo feito por Bia)
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!