Capitulo Onze
Os guizos eram ouvidos a distancia, os sinos tocavam mesmo sem vento, tudo era vermelho e verde com pequenos toques de dourado.
Os corredores estavam praticamente vazios, assim como o Salão Principal, mas apesar das poucas pessoas o banquete daquela noite seria completo. Meu estômago deu sinais de vida diante da visão.
Na mesa de minha asa, normalmente cheia e que eu tendia evitar, havia menos de dez pessoas. Achei uma boa oportunidade de saciar meu apetite que revivia nos últimos dias.
Caminhei planejando me sentar em um dos pontos amplamente vagos, mas logo tive minha resolução baldada pois poucos passos a diante vi os cabelos negros da Greengrass e seus olhos que de algum modo me diziam que eu podia me aproximar.
Era estranho supor coisas apenas pelo modo como ela me olhava, mas não tinha duvidas do significado. E, quando dei por mim, estava me sentando ao seu lado na frente de todos os ocupantes do salão.
Ela não pareceu totalmente satisfeita com a situação, mas também não pediu para que eu me afastasse.
- Não sabia que você iria ficar – falei tentando soar indiferente, tirando os olhos do rosto dela e observando o objeto pousado ao seu lado no banco, a única coisa que impedia que ficássemos ainda mais perto: um livro.
Ela também o fitou.
- Imagino que continue com a opinião de que este não é um bom tipo de leitura.
Abri um meio sorriso.
- Nunca disse isso.
Ela me fitou sem rir.
- Não precisou.
Meu riso se expandiu.
- Estou falando sério. Posso não entender a graça que você vê nisto – e usei o indicador para apontar o volume – Mas quem sou eu para dizer o que você deve ou não ler?
Ela franziu o cenho e os olhos se cerraram como se tentasse perceber alguma mentira no que havia dito. Depois de aparentemente ver que eu falara sério se voltou para o próprio prato.
Me obriguei a fazer o mesmo. Era tentador dizer algo, mas não tinha realmente o que dizer. Me servi, agora sem a mesma vontade de antes.
A refeição estava saborosa e por fim limpei o pratocom certo prazer. Ela ainda não terminara, seus gestos eram lentos, sem pressa.
Depois de poucos segundos calado, apenas a obsevando, me senti tolo e resolvi voltar a questão inicial de nossa conversa.
- Seus pais viajaram?
Ela se virou para mim confusa, repondo os talheres sobre o prato.
- Como?
- Perguntei se seus pais estão viajando, e por isso você teve que ficar aqui.
A compreensão de meu raciocínio a fez ficar levemente pálida e depois corar intensamente.
- Ah não... Na verdade eu optei por ficar aqui.
Estranhei aquilo, poucos ficavam nos feriados de Natal na escola e a grande maioria destes por motivos que estavam além de suas vontades, como era o meu caso.
- Seus pais não se importaram? – sabia que estava sendo intrometido, mas ela ainda não parecia querer me expulsar dali, ainda não.
Depois de pensar um pouco ela respondeu.
- A princípio não gostaram da ideia, mas depois acabaram aceitando. No fim das contas, não importa mesmo.
Ela soltou um risinho tímido ao concluir, tentando esconder o que realmente pensava sobre aquilo. Optei por aceitar aquele resposta evasiva, mas não consegui evitar que minha mente pensasse que eu me importaria.
N/A: Voltei, eu acho!
Respondendo:
Neuzimar, momentos mãe e filho são fortes e eu os adoro, acho uma boa mostrar mais como eles se relacionam, se amando apesar dos defeitos e problemas. To planejando uma edição geral após finalizar a postagem, vai que eu revelo mais sobre os Malfoy! ;)
Sobre o misterio, espero que ele perdure... muahahahaha! Bjo!
Lanita, por enquanto Draco não vai ficar com a mãe :/
Sobre o filme Orgulho e Preconceito, creio que falarei com estrela negra, vai que ela me ajuda a consegui-lo? Agora que já li o livro, preciso desse tão falado filme. E Apenas Você ainda fila! XD
Fico feliz que tenha gostado do capitulo que passou e este é especial pra você, pelo papo de apoio. Obrigada!
Comentários (1)
Meu Merlin, porque quando encontramos uma fanfic boa, ela sempre acaba abandonada??? Continueee!!!!!!!
2017-02-23