-Único-
CINCO COISAS QUE EU ODEIO (e que você faz pra me provocar).
1º coisa:
Odeio quando você me chama de princesa. Sério. Me lembra aquelas garotinhas fúteis e mimadas que só andam de rosa e tem um mini cachorro que mais parece um hamster. Mesmo quando você dá uma daquelas explicações gigantes do porque você me chama disso. É fofinho, mas continua me irritando. Ainda mais quando você vem com aquele sorriso pervertido pra cima de mim me chamando de princesinha e tentando me convencer de algo.
-SIRIUS!
-LENE!
Eu corri pros braços do meu melhor amigo e ele me girou no ar, rindo. Eu caí na grama do parque e ele deitou por cima de mim, ainda rindo e mordendo minha bochecha de leve.
-Senti sua falta princesa.
-Já disse pra não me chamar de princesa. – Eu ri baixinho enquanto bagunçava os cabelos negros e já revoltos dele.
-Eu sei. Mas eu gosto de te chamar assim, e como te irrita, eu vou continuar.
-Filho da puta! – Ele riu.
-Também te amo, também te acho gostosa, também acho que a gente faz um belo casal. – Ele respondeu do mesmo jeito que ele sempre fazia quando eu o chamava de filho da puta.
2º coisa:
Odeio quando a gente briga e você me puxa de repente e começa a beijar meu pescoço. Porra, porque você faz isso? Me dá arrepios, me deixa tonta, me dá uma vontade louca de te beijar. E isso tá errado! Você é meu melhor amigo, meu irmão, eu não posso beijar meu irmão! E ainda por cima você fica falando “Lene, para com isso vai... Para de me ignorar, volta a ser a Marly de antes, volta?” no meu ouvido com aquela maldita voz rouca.
-Pára Sirius, que merda! Como você é irritante, garoto! – Eu levantei do sofá e fui até a cozinha procurar algo pra comer.
Senti que ele vinha por trás de mim. Sirius me puxou contra ele e apertou minha cintura com aqueles braços fortes.
-Lene... – Ele disse baixinho no meu ouvido. Maldita voz rouca. Ele escorregou os lábios pro meu pescoço. Ficou ali, me beijando, brincando, me deixando louca. – Para com isso morena... Perdoa o seu Six vai...
-Sirius... – Eu tentei me desvencilhar daqueles braços, daquela boca. Ele só me apertou mais forte contra seu corpo.
-Vai Lene... Por favor... – Ele desceu os beijos pro meu pescoço de novo. Mordeu de leve meu ombro, beijou minha nuca. Maldito, mil vezes maldito.
-Tá Six, chega. Eu perdôo, mas chega. – Ele mordeu meu ombro de novo. – Sirius!
Ele me soltou e ficou me olhando com aquele sorriso pervertido enquanto eu fazia uns sanduíches pra nós.
3º coisa:
Odeio quando você faz manha. Aquele gemido rouco em que se transforma sua voz quando você tá carente, aquele bico que você faz. O jeito que você arrasta as palavras, como você passa o nariz pelo meu rosto, parecendo um cachorrinho carente, porra Sirius! Aquilo é outra coisa que me deixa louca. Completamente louca. Aquele bico é uma coisa que deveria ser proibida em qualquer lugar do universo, só por causa do alto poder de sedução que tem.
-Eu to dodói Lene, cuida de mim. – Ele veio engatinhando pela minha cama e deitou no meu colo. Eu puxei seu boné pra trás, bagunçando ainda mais seus cabelos.
-O que meu bebê tem?
-Dor de cabeça. – Ele fez bico.
-Ah, para vai Six! – Eu o empurrei pro lado, rindo. – É só uma dorzinha de nada, já vai passar.
-Não é não! – Ele gemeu. – Tá doendo muito. – Voltou o bico e deitou no meu colo de novo. – Faz carinho?
-Bobo. – Eu ri. – Pra mim não ta doendo nada, é só excesso de carência.
-Tá doendo sim! Faz carinho vai Lene. – Ele deitou no meio das minhas pernas, a cabeça apoiada na minha barriga. Eu ri de novo e comecei a fazer o carinho que ele tanto queria. Em pouco tempo ele adormeceu no meu colo.
4º coisa:
Odeio quando você me puxa pra debaixo do seu moletom e me abraça daquele jeito bruto que às vezes machuca. É ridículo! Você puxa o seu blusão três vezes maior que o necessário pra frente e me enfia de baixo dele, só pra me irritar. Me cola contra o seu corpo, me abraçando. Tá, eu admito, às vezes é bom. Quando tá muito frio é bom, porque ali embaixo é quentinho e tem seu cheiro. Mas tirando isso, é ridículo.
-Leeneee! – Ele gritou me puxando pra baixo do blusão. Babaca.
-Six! Eu odeio quando você faz isso... – Eu saí de lá de baixo emburrada.
-Eu sei. Mas eu amo fazer isso. – Ele me puxou de novo, e me abraçou daquele jeito.
-Sirius! – Eu disse tentando segurar o riso.
-Ah, para vai Marlene. Eu sei que você ama quando eu faço isso. – Ele me abraçou.
-Claro! Amo quando você me enfia debaixo desse blusão fedido ai.
-Bobona. Odeio você. – Eu ri e ele fez bico.
-Só mais uma vez... – Eu virei os olhos enquanto ele ria vitorioso e me puxava pra baixo do blusão mais uma vez.
5º coisa:
Odeio quando a gente vai dormir e você chega de mansinho, em silêncio, e se aconchega em mim. Eu mal posso dormir com você colado nas minhas costas, apertando minha cintura. Não é minha culpa se você gosta de dormir abraçando alguma coisa, não precisa me agarrar daquele jeito. Vai abraçar o travesseiro, aposto que é muito mais confortável que eu.
Eu tava lá, deitada, quase pegando no sono, quando eu sinto uma coisa chegando por trás de mim e se aconchegando nas minhas costas.
-Sai Sirius... Me deixa dormir.
-Não. – Ele passou um braço pela minha cintura e escondeu o rosto no meu cabelo.
-Siiiirius! Me deixa dormir, vai. – Eu o empurrei pra trás.
-Não to te impedindo, pode dormir.
-Tá sim, eu odeio dormir agarrada contigo.
-Chata. Eu amo dormir assim e foda-se. Fecha os olhos e fica quietinha que o sono vem.
Eu bufei. Fechei os olhos e o empurrei um pouco mais pra trás. Ele levantou um pouquinho. Colou os lábios doces nos meus, suavemente, só por um segundo. Sorte minha que o quarto estava escuro e ele não poderia ver o quanto eu tava vermelha.
-Te amo bobona. – Ouvi sua voz rouca no meu ouvido, percebi que ele sorria.
-Também te amo bobão. – Sorri de leve e adormeci.
(N/A: One Shot que surgiu das profundezas da minha mente louca, dedicada pra Miiih McKinnon que me ameaçou pra postar (: COMENTEEEEEEEEM! Se tiver mais que dez comentários (não vale a mesma pessoa postar mil vezes ok dona Milena?) Eu faço a versão Six da lista :333333333333 Beijo, Ju B.)
Comentários (11)
*-*
2012-04-07