Mistery



Disclaimer da autora: Eu não possuo Harry Potter


 


[N/T]: Aí esta o segundo capítulo. Como a autora disse o mundo de Harry Potter não me pertence, mas o mais importante é que a história também não é minha, afinal, sou apenas a tradutora. ^^


 


::


 


Dumbledore entrou rapidamente e fechou a porta, acenando brevemente em saudação a Harry e Hagrid, que retribuíram o gesto.

"Eu vim assim que recebi a sua mensagem, Hagrid. Embora eu não possa dizer que não foi um pouco de atraso, estou com medo. Parece que a Murta Que Geme e Pirraça entrou um pouco de ressentimento passageiro, o que resultou na inundação do banheiro do quarto andar ". Ele suspirou. "Isso nunca termina, não é?" Ele riu enquanto ele caminhava para o quarto.


 


Harry olhou divertido enquanto tentava imaginar o argumento entre os dois bem conhecidos fantasmas de Hogwarts. A idéia de que era muito engraçado, ele teve que admitir. Murta deve ter ficado furiosa para inundar o chão todo. Ele sorriu brevemente, mas foi logo apagado de seu rosto quando ele foi trazido de volta à situação na mão.

Dumbledore tinha parado abruptamente no meio da sala quando ele avistou a garota espancada na cama de Hagrid. Harry observou o diretor cuidado. Seu rosto permaneceu em branco, mas havia uma tensão em seu corpo que não estava lá quando ele tinha andado em poucos segundos atrás.


 


Dumbledore chegou à cama em dois passos, e parecia estar examinando a menina, seus olhos persistente na marcas de queimaduras de seu casaco. Houve uma breve pausa, e um silêncio intenso envolveu a sala antes de Hagrid interromper precipitadamente.


 


"Nós encontramos ela na floresta, Albus. Na verdade, o jovem ‘Arry encontrou ela. Você vê, nós estávamos lá fora procurando comida para Rocky, que..."


 


Ele foi cortado abruptamente, mas não com maldade, por Dumbledore, que se virou para o rosto de Harry. "Houve alguém por perto quando você encontrou ela, Harry?" , perguntou ele.

Harry endireitou-se e respondeu com segurança: "Não, senhor. Ninguém".


 


Dumbledore deu um passo em direção ao garoto "Você tem certeza, Harry? Não viu nada?" perguntou ele novamente, olhando-o curiosamente.


"Sim, senhor. Tenho certeza." Diz Harry, perguntando-se o porque de Dumbledore parecer tão cauteloso.


 


"Ele está certo, Albus." Interveio Hagrid. "Eu chequei o lugar, no caso ter algo. Não havia nenhum sinal de qualquer coisa fora do comum."


 


Dumblore aliviou um pouco, embora aparecesse a Harry que o diretor não foi totalmente tranquilizado com essa resposta. Ele parecia estar lutando com alguma coisa em sua mente, e, eventualmente, ele se voltou a Harry, certificando-se de dizer as palavras seguintes com cuidado


 


"Harry, me diga uma coisa…e seja honesto," ele parou brevemente, olhando intensamente para o Menino que Sobreviveu. "Sua cicatriz…Ela doeu quando você achou essa garota?"


 


Harry não conseguiu não manter um olhar de surpresa que brotava em seu rosto quando ele ouviu a pergunta do diretor. Por que ele iria perguntar-lhe uma coisa dessas?


 


"N-não senhor. Ela não doeu," respondeu ele, um pouco confuso. "Por que? Você não acha que ela é…Quero dizer, ela não pode ser…um deles…pode?"


 


Harry estava perplexo. Ela não poderia ser uma Comensal da Morte ou uma adepta ou Voldemort. Ele sabia disso. Ele não sabia explicar o porque que não a achava uma ameaça; ele apenas sentiu quando a viu. Além disso sua luva fora rasgada, expondo a carne machucada de seu braço, e lá não havia nenhuma marca. Isto não significava que ela não estava do seu lado, mas Harry tinha certeza que ela não estava. Mas por que Dumblodore também não tinha certeza?


 


Dumblodore olha levemente aliviado pela resposta de Harry, embora apenas aliviado. Ele voltou a olhar o rosto da garota novamente, e fala, "Bom. Isso é bom, Harry. E não, Eu não acho que ela seja uma inimiga, mas não faz mal ser cauteloso. Estamos em um momento muito perigoso…" Dumbledore sorri e fala, "Mas é claro que eu não vou ficar dizendo toda hora isso para você, não Harry?"


Harry não disse nada, apenas ficou olhando Dumbledore voltar-se para a garota e realizando alguns feitiços para livrar-lhe dos pequenos hematomas.


 


"Tenho medo, Madame Pomfrey terá que fazer o resto. Ela foi gravemente ferida," Dumbledore frowned, "Em mais de uma maneira, eu imagino..."


 


Os olhos de Harry levantaram-se da garota para o diretor. "O que o senhor quer dizer Professor?" ele perguntou com preocupação evidente em sua voz.


 


Dumblodore virou-se para olhar a janela da cabana de Hagrid, e deu de cara com a floresta escura.


 


"Lesões físicas são uma coisa, Harry…Enquanto as emocionais…bem, eles são bem diferentes, não são?" Dumbledore falou baixinho, de costa para Harry.


 


Harry contemplou a garota novamente e depois olhou para baixo, para seus pés. Ele sabia muito bem do que o diretor estava falando. Ele teve que lidar com muitos problemas emocionais ao longo de sua curta vida. Ele se lembrou da morte de seus pais nas mãos de Voldemort, quando ele era apenas uma criança a cada vez que ele se olhava no espelho e via a cicatriz em forma de raio em sua testa. Cicatriz que fez dele um dos assistentes mais famosos no mundo inteiro. A cicatriz pertencente ao Menino que Sobreviveu. A cicatriz era a razão de ele ser um alvo. A razão pela qual ele nunca iria viver uma vida normal.


 


Ele tinha chegado a um acordo com si mesmo e tinha aceitado, mas não torná-lo mais fácil. Harry olhou para a menina de novo e perguntou o que ela tinha feito até acabar assim. Ele estremeceu quando seus olhos corriam para cima e para baixo seu corpo machucado. De repente, seus problemas não parecem tão ruins assim.


 


Harry ficou pairando perto da entra da Ala Hospitalar de Hogwarts, onde, Madame Pomfrey ordenou que ficasse até que ela terminasse de cuidar da garota misteriosa. Harry tentou protestar, para esperar pela garota lá dentro, mas um olhar duro de Pomfrey tinha o feito mudar de idéia.


 


Dumbledore lhe deu um sorriso tranquilizador do outro lado da sala enquanto observava Madame Pomfrey trabalhar sua mágica (sem trocadilhos), mas Harry ainda se sentia um pouco ansioso.


 


Depois do que pareceu uma eternidade, ele viu de longe como Pomfrey tinha acabado e amontoads com Dumbledore em uma conversa silenciosa. Eles bloquearam Harry, de ver a menina, e ele perguntou se ela ia ser ok.


 


E se ela não acorda? E se Madame Pomfrey está dizendo a Dumbledore não há nadaque ela possa fazer? Ela estava tão pálida ... ela deve ter perdido muito sangue. E se-


 


"Pare com isso!" Harry sussurrou com força para si mesmo em voz alta. Você sequer conhece essa menina... por que você está agindo como uma pessoa louca?


 


 


A verdade era que Harry não sabia por que ele estava agindo assim, e isso meio que o assustou.

Talvez eu seja apenas o desejo de interação com alguém que não é um adulto ou professor. Ele pensou.


 


Isso era verdade. Uma vez que Harry tinha chego cedo para Hogwarts, uma semana antes de ter suas aulas particulares com Sirius e praticar com sua varinha, ele havia ficado entediado. Claro, ele estava sempre feliz de passar o tempo com Sirius e Lupin (que estava ensinando-lhe avançados DCAT), mas ele só praticado por um par de horas, todos os dias. Em seu tempo livre ele foi preso normalmente vagando pelos corredores ou voando em sua vassoura no campo de Quadribol. Foi bom ter tempo para si mesmo, apenas para pensar e relaxar, mas também seria bom ter alguém para conversar, e até que Ron e Hermione não chegassem em uma semana, Harry não se importaria de conhecer e falar com esta menina misteriosa.


 


Isto é, se ela acordar... Ele pensou, enquanto olhava para o chão.


 


Ele foi tirado de seus pensamentos quando sentiu uma mão pousar-se suavemente no seu ombro. Ele olhou para cima e pôde ver o rosto calmo de Dumbledore. Pomfrey já não estava mais lá, e Harry percebeu que ela teve que retornar ao seu escritório.


Harry olhou rapidamente na direção da cama da garota para vê-la ali, ainda inconsciente. Era difícil dizer a partir desta distância que tipo de condição de em que ela estava.


 


Como se estivesse lendo seus pensamentos, Dumbledore sorriu para Harry e disse: "É Harry esta tudo bem. Ela vai ficar bem. Ela vai ter uma cicatriz ou duas, e vai levar alguns dias para voltar à plena saúde, mas Madame Pomfrey está confiante de que ela vai se recuperar bem. "


 


Harry sentiu-se aliviado imediatamente depois de ouvir isto. "É bom ouvir isso, Professor. Quandocvocê acha que ela vai acordar?", perguntou ele.


 


"Eu não tenho muita certeza sobre isso, Harry. Só o tempo dirá. Espero que não demore muito. Você sabe, é foi uma coisa boa, que você tenha encontrado ela, quando encontrou... então ela pode não acordar até agora. Você fez bem, Harry. ”O diretor disse sinceramente, olhando para baixo e para o jovem antes dele”.


 


Harry se moveu desconfortavelmente, sentindo um pouco envergonhado pelo comentário de Dumbledore. "Não foi nada, realmente. Qualquer outra pessoa teria feito o mesmo ...", disse ele sem jeito.


 


" Oh, claro, claro que seria ..." Dumbledore disse com uma piscadela e um brilho nos olhos. "Agora, se vocês me dão licença, eu preciso estar voltando para o meu escritório. Muitas coisas a fazer antes da escola começar, você sabe", disse elequando ele se virou para sair.



Harry acenou com a cabeça e olhou mais uma vez na direção da menina. Quando ele fez isso, um pensamento lhe ocorreu, e ele virou-se para Dumbledore, que estava a meio caminho até a porta. "Uh, Professor, espere." disse ele.


 


Dumbledore para e se volta para Harry, e fala pacientemente, "Sim, Harry?"


 


Harry hesita, e depois pergunta, "Erm, você acha…Quero dizer, isto é…uh, bom…" ele para, olhando para a garota novamente.


Dumbledore olha tudo aquilo divertido, vendo que Harry estava tendo dificuldade em falar o que ele queria dizer. Quando viu Harry olhar para a jovem, ele adivinhou o que era Harry estava tentando dizer e decidiu ajudá-lo com ele.


 


"Talvez fosse uma boa ideia para você ficar ao lado da jovem por enquanto. Pelo menos até que ela acorde. Acho que ela não vai quere acordar sozinha e assustada em um lugar desconhecido, não? "Ele sorriu gentilmente, o brilho ainda nos olhos.


 


Harry sorriu e se lembrou o porque de gostar tanto de homem a sua frente, afinal, ele era como um mentor e amigo. “Obrigado, professor", disse ele com gratidão. Ele queria estar lá quando ela acordasse, interiormente concordar com o raciocínio do diretor. Ele sabia que se fosse ele, gostaria que alguém estivesse lá para confortá-lo se ele estava a despertar para um lugar estranho.


 


Dumbledore, ainda sorria, cabecea para Harry e volta a sair, mas para novamente, quando ele se lembra de algo. "Harry, se eu me lembro, você não tem aula com Sirius hoje?" indagou ele.


 


Harry começou a perceber que o diretor estava certo. Como pôde esquecer disso?


 


"Ah é verdade, eu me esqueci," ele disse um pouco desanimado. Ele não se importava de ter outra aula luta de espadas (mesmo se ele ainda estava dolorido da última vez), mas ele também não queria deixar a menina sozinha. Ele olhou para o relógio no quarto, para ver que faltavam dez minutos para encontrar Sirius na sala vazia, onde eles faziam a prática. Ele suspira.


 


"Está tudo bem, Harry. Vá para a sua aula. Eu tenho certeza que ela irá ficar do mesmo jeito quando você voltar," disse Dumblodore.


 


Harry cabeceia, percebendo que ele estava certo. Eram só duas horas, e não parecia que ela iria acordar cedo, de qualquer maneira mesmo.


 


Ele seguiu o diretor até e a porta e depois lançou lhe uma rápida despedida, Harry e correu na direção contrária, para atender Sirius, que o esperava para começar outra aula.


 


Harry chegou na saula de aula abandonada sem ar. Ele tinha corrido na maior parte do caminho, a fim de chegar a tempo, já que ele sempre fez questão de ser pontual nas aulas, querendo tirar o máximo de proveito delas.


 


"Você esta atrasado Harry," uma voz disse, quando ele abriu a porta da sala.


 


Harry olhou para cima para ver o seu padrinho, Sirius Black, voltou-se para ele, sentado casualmente no parapeito da janela, no outro lado da sala, banhada pelo Sol, que entrava através dela. Deixando um estranho tipo de contraste, o brilho, cor dourada da luz sobre a forma escura do homem.


 


Harry rapidamente olhou para o velho e surrado (embora ainda funcionando) relógio de pêndulo na parede do fundo da sala para ver que ele leu um minuto depois da hora. Ele só pode estar brincando ... Harry pensou quando ele se virou com um pronto para argumentar, olha para seu rosto, só para descobrir Sirius  estava sorrindo de orelha a orelha com bom humor e rindo silenciosamente..


 


Harry olhar inicial de protesto desapareceu imediatamente. Ele sorriu, percebendo que ele tinha acabado de acontecer e deu uma risada curta, "Muito engraçado."


 


Sirius, ainda rindo, levantou-se do parapeito na janela graciosamente. "Eu também pensei assim", disse ele, sorrindo.


 


Harry sorriu com bom humor e viu como Sirius começou a extrair o cuidado de comprimento, espadas poderosas olhando eles usaram para a prática de um estojo de couro no chão. Luz solar derramado dos dois grandes janelas para o quarto, dando-lhe uma sensação, aberta e arejada.


 


Harry deu alguns passos para frente, para que ele pudesse olhar para a janela mais próxima, enquanto esperava Sirius concluir a configuração. Seus olhos varreram o gramado baixo, amplo e verde, para o lago brilhante além do qual parecia muito convidativo neste dia quente de verão. Então, quase contra a sua vontade seus olhos encontraram-se com a entrada da Floresta Proibida. Escura e imóvel, que para quem via, até parecia sentinelas, guardando alguma presença desconhecida, Harry cegou até a estremecer, quando lembrou-se dos acontecimentos da manhã.


 


Procurando apressadamente por alguma distração, Harry voltou-se para Sirius como ele executou um feitiço de proteção em ambos os intrincados das espadas (que os impediria de ferir ou Harry ou a si mesmo durante os duelos prática).


 


Aparência de Sirius tinha mudado muito desde quando Harry tinha visto pela primeira vez, ele após sua fuga de Azkaban. Ele até poderia ser um grande espetáculo assustador assustador, assim magro e pálido, que parecia quase esquelético. Suas roupas estavam rasgadas, e seu cabelo estava emaranhado e sujo. O que tinha atingido o máximo Harry, no entanto, de todos, foi o vazio assombrado em seus olhos. Harry tinha sido feliz em ver que o olhar se dissipara lentamente ao longo do tempo. Ele nunca quis ver aquele olhar nos olhos de seu novo padrinho. Nunca. Estremeceu ao pensar nisso, mesmo agora.


 


Agora, Sirius na maior parte do tempo, ele tinha uma aparência mais feliz e viva, embora ele ainda não havia sido absolvido e por isso tinha que ficar se escondendo. Contudo, não é por isso que ele não parecia um pouco intimidante de se olhar. Harry tinha quase certeza, que Sirius ainda parecia um pouco… sombrio.


 


Harry não poderia ajudá-lo, por isso se sentia um pouco triste por seu padrinho. Ele tinha que viver sozinho, excluído de tudo e de todos. As únicas pessoas que sabiam que ele ia à Hogwarts para visitar Harry era, Dumbledore e Remus.


 


Todos o resto do mundo bruxo (tirando a Ordem), acreditavam que ele foi se esconder em algum local desconhecido e extremamente remoto. Ele foi o melhor, é claro, mas não faz as coisas um pouco mais fáceis. Harry só podia esperar que um dia poderia ser livre para viver sua vida como toda a gente, como deveria ser com o seu padrinho.


 


"Sonhando acordado mais uma vez, Harry?" perguntou Sirius, tirando Harry de seus pensamentos.


 


Harry olhou para cima, ele estava esperando ver um sorriso na face de seu padrinho, mas se surpreendeu quando viu uma expressão totalmente diferente. Era de intensa concentração e… Preocupação? Será que Sirius estava preocupado com o momentoem que Harryestava na Floresta Proibida? Será que ela soubera o que havia acontecido? Não, isso era impossível. Só Hagrid, Madame Pomfrey, Dumblodore e ele mesmo, sabia da nova garota, e além disso, havia acabado de acontecer.


 


"Não, eu apenas… você sabe, estava pensando" respondeu ele, um pouco indeciso. Ele deveria contra à ele? Ele não tinha certeza o quanto aquilo deveria estarem segredo. Isso, e também não queria preocupar seu padrinho.


 


"Você quer falar sobre?" perguntou Sirius despreocupado, no entanto, o olhar intenso, não saia de sua face.


 


Harry hesitou (um fato que não passou despercebido por Sirius) antes de falar, "Não, não é nada," ele olhou para Sirius com um sorriso tranqüilizador, querendo mudar o assunto o mais rápido possível.


 


Sirius continuou a olhar Harry. Cinco segundos se passaram…dez. Então, como se nada ‘tivesse acontecido, Sirius mudou totalmente sua expressão, com um sorriso, jogou uma das espadas no ar, e Harry, a pegou habilmente e disse:


"Está bem, então. Vamos começar."


 


 


 

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Comentários (1)

  • rosana franco

    O Sirius continua figitivo,mas mesmo assim participando mais da vida do Harry,sera que a garota tem alguma ligação com ele?Esperando ela acordar para ver se alguns misterios são respondidos.

    2012-11-24
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