Surpresa
Era uma tarde quente de verão. Teddy estava arrumando alguns dos seus livros em cima da mesa, misturados a papéis, tinteiros, penas e pedaços de pergaminhos inúteis.
Bela hora para tentar organizar o apartamento.
Ele mal podia organizar sua própria vida, quem dirá seu apartamento.
Usando um feitiço não-verbal, ele começa a empilhar os livros...
... quando a campainha toca.
Ele para o que estava fazendo e vai atender, pedindo à Merlin que não fosse aquele cara chato da Farmácia Mullpeppers tentando o convencer de que seria ótimo ter em casa, por precaução é claro, cascas de besouros, fígado de dragão, essencia de beladona, e coisas nojentas e bizarras do tipo.
Ele abre a porta pensando rapidamente em alguma nova e convincente desculpa para o pobre homem.
Mas não era um homem.
Oh, definitivamente, não era.
Ela tinha as mais belas pernas que ele já tinha visto na vida, se equilibrava jogando o peso do corpo para um lado, consequentemente delineando seu quadril perfeito, um rosto que parecia ter sido esculpido por deuses. Olhos azuis acinzentados penetrando-o, uma boca perfeitamente rosada formada em um sorriso acentuando suas covinhas, e cabelos louro-prateados brilhantes emoldurando seu rosto.
Com certeza se fosse ela que vivesse o importunando para comprar fígado de dragão ou essencia de beladona, ele compraria sem nem ao menos perceber o que estava fazendo.
- Victoire - ele diz abrindo um sorriso enorme.
Eles se conheciam desde que se lembram. E agora eram namorados. E mesmo assim, ele não poderia deixar de ficar com aquela cara de idiota toda vez que a encontrava. Ele não podia evitar.
Ela fazia de propósito.
Ele não conseguia evitar.
Ela era demais.
- Surpresa - ela diz.
Bela surpresa.
Surpresa incrível.
Ele a puxou pela cintura agilmente, como um agradável convite para ela entrar em sua casa. Ela não hesitou e segundos depois, suas mãos estavam correndo por sua nuca e as dele por suas costas e cintura, seus lábios se encontravam em uma batalha silenciosa.
Então ele começou a andar - meio que às cegas - pelo apartamento pequeno, ainda agarrados, sem ousarem interromper o beijo.
Como se eles pretendessem fazer isso.
Teddy pressionou Vic contra a parede, que ao encostar sua pele quente na parede fria, soltou um pequeno gemido em protesto. Teddy sorriu como ela entre o beijo furioso e suave ao mesmo tempo, e novamente suas mãos estavam percorrendo os cabelos dela.
Vic puxava com vontade o cabelo azul turquesa de Teddy, acariciava sua nuca e sempre o trazia mais e mais perto pelo colarinho da camisa.
Ele facilmente pegou Vic no colo, rumando - ainda às cegas - para o quarto. Tropeçando nas pilhas de livros que ele tentava inutilmente organizar antes no caminho. Vic soltou um riso suave em resposta ao desastrado Teddy.
O quarto de Teddy tinha posters do time de Quadribol que ele torcia, livros espalhados pela escrivaninha e algumas roupas em cima da cadeira. O livro que ela tinha lhe dado de presente de aniversário no seu terceiro ano, estava ao lado de sua cama, na mesinha de cabeceira.
Ele a coloca na cama delicadamente e se posiciona junto à ela.
É agora ou nunca que Vic iria descobrir se Teddy tinha realmente os atributos que ela imaginava que ele teria como Teddy O-deus-do-Sexo!
"Oh meu Deus, eu sou uma pessoa horrível" ela pensou.
Comentários (2)
Superconcordo com a Lana U_U que hra é essa p/ deixar a gente curiosos??!! Affe, amei d+
2012-05-14KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Pensamentos de Victorie eu ri. Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh como a senhorita ousa parar nessa parte ???? É pra nos matar do coração ? OMG eu quero maiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiis *-*bjoooos flr!
2012-05-12