Finalmente

Harry disponibilizou a Teddy algumas semanas de experiência no Departamento de Aurores. Teddy tinha excelente notas, um dos melhores NIEMs que Hogwarts já vira, um conhecimento geral considerável por suas viagens e era muito talentoso. Um jovem com potencial. Harry dizia que ele tinha um futuro brilhante se seguisse a carreira de auror. Teddy ficou muito feliz. Embora não se sentisse muito confortável com essa questão de "só porque é afilhado do famoso Harry Potter...", ele topou fazer uma experiência. Vic estava tão feliz por ele. Além do mais, eles poderiam passar o verão inteiro juntos (exceto quando ele tinha que trabalhar), foi um dos melhores verões de sua vida! Eles tinham ido para a praia perto de sua casa, Teddy conseguiu entrar em um clube trouxa (mesmo que Vic não tivesse idade suficiente ainda no mundo trouxa), onde eles dançaram até suas pernas ficarem doloridas. A diversão foi tumultuada por Teddy se meter em uma briga. Um rapaz passou a mão em Victoire. Teddy não pensou por si, quando viu, já tinha deixado o rapaz jorrando sangue do nariz, jogado no chão. Eles foram para um parque trouxa e começaram a falar sobre Hogwarts. 

Vic não queria que o verão acabasse; tinha uma semana antes de partir para Hogwarts. Teddy havia alugado um apartamento no Beco Diagonal, Gromeda não queria que Teddy saísse de casa, mas ela não estava muito preocupada com isso, como ela disse a Fleur, porque Teddy ainda não conseguia cozinhar para si mesmo, ele tinha que recorrer a avó no horário das refeições, para a felicidade de Gromeda.

Foi uma noite bonita de verão, eles tinham acabado de ver um amigo de Teddy, Tyler Wood, em sua primeira partida como um membro da equipe de Puddlemere Unidos, o que foi uma alegria para seu pai Olívio Wood, que não parava de paparicar o filho. O irmão mais novo de Tyler, Cole Wood (amigo de Alvo, Fred Weasley ll, James...) também veio ao jogo. Vic achou engraçado como pai e filho eram tão parecidos. Ela não era uma louca por quadribol, embora não negasse uma partida. Teddy gostava; ele era um excelente artilheiro. A mesma posição que Vic tem algum talento. Eles meio que competiam entre si durante as partidas na Toca. Era épico.

- Foi uma grande partida - disse Vic enquanto caminhavam para sua casa, Teddy havia se despedido dos Wood e parabenizado Tyler pela conquista, e agora eles estavam buscando algum sossego na noite quente.
- Sim - ele concordou - Foi bom encontrar com Tyler novamente. Ele está realizado.
- Sim, ele está. E eu não posso acreditar que ele nos entregou vips para o top box!
Teddy riu.
- Eu não posso acreditar que você quase caíu!
Vic bateu no seu braço de brincadeira:
- Você prometeu que não contaria a ninguém sobre isso!
- Eu não vou, mas isso não significa que eu não vá te provocar sobre isso algumas vezes... - eles haviam chegado ao portão do Chalé das Conchas.
- Você é uma pessoa terrível. - Vic disse olhando fixamente para o mar.
- Para você, Vic, eu seria qualquer coisa que você quer que eu seja - sussurrou Teddy olhando para as estrelas. 
Os olhos de Victoire se arregalaram. Ele quis dizer o que ela pensava que ele quis dizer? Será que ela ouviu corretamente ou foi sua mente pregando peças? Ela abriu a boca para pedir-lhe para repetir o que ele tinha dito, mas ele a interrompeu. 
- Sim, - disse ele olhando em seus olhos parecendo ler a sua mente - você me ouviu corretamente.
Vic queria dizer algo, qualquer coisa...mas ela não tinha certeza do que poderia dizer e ele não lhe deu a chance.
- Eu deveria ir para casa, - disse ele, deixando seu olhar e olhando para seus pés. - vejo você amanhã, eu...acho. 

Ele lhe deu um beijo na testa e aparatou, deixando uma Vic confusa olhando para onde ele tinha estado alguns segundos antes.

Ela provavelmente teria ficado ali a noite toda, se sua mãe não tivesse enfiado a cabeça para fora da porta.
- Eu pensei ter ouvido alguém aí fora - disse ela, em seguida, vendo a expressão confusa Vic, parou. - Victoire? Está tudo bem, filha?
Vic olhou para sua mãe, como se só agora percebesse sua aparição. 
- Sim, mãe...está tudo bem, eu...acho - Fleur olhou para ela preocupada, mas não disse nada e levou sua filha para dentro da casa. Vic deu uma última olhada para onde Teddy estava de pé; loucamente na esperança de que ele voltaria a aparecer.

Vic tinha ido para a cama cedo, dizendo que estava exausta. Mas a verdade era que ela realmente precisava pensar sobre isso tudo. E ela não conseguiria pensar sobre o assunto em paz, sendo que todos estariam perguntando por que ela estava quieta ou interrompendo seus pensamentos de alguma ou outra forma. E ela não estava com saco para isso agora. Precisava organizar seus pensamentos, seus...sentimentos. 

Vic estava deitada em sua cama por horas e horas pensando no que ele queria dizer e se ele quis dizer o que ela achava que ele quis dizer ou se era apenas um sonho, e quando tinha se dado conta ela começou a desejar que ela não tivesse notado.

Ela realmente precisava de alguém para conversar, alguém para explicar tudo, porque sua cabeça estava começando a doer com todos esses pensamentos zumbindo desconfortavelmente. Normalmente, quando estivesse com problemas, ela correria para Teddy, mas essa questão realmente não cabia a Teddy ajudar. Era por ela própria.

Mas isso não significa que ela não pudesse obter alguma ajuda. Vic olhou para o relógio: duas da manhã, ela não tinha percebido quão tarde fosse, ela não estava cansada; ela estava cheia de perguntas e queria respostas. Vic calmamente se levantou e arrastou-se para fora de seu quarto. Tinha certeza de que essa pessoa não gostaria de ser acordado a essa hora, mas, ei, para que servem as irmãs?

Mesmo que a sua fosse do tipo ''se ousar perturbar meu sono eu te acerto com uma goles''.

Ela calmamente bateu na porta de Dominique. Não houve resposta, mas Vic não esperava, realmente. Ela lentamente abriu a porta e olhou para a forma adormecida de sua irmã, esparramada em toda sua confortável cama. Ela, na ponta dos pés, entrou no quarto e fechou a porta. O chão estava cheio de roupas sujas, revistas velhas, e outras coisas aleatórias. Vic avistou um travesseiro entre as outras coisas no chão, luvas de proteção de quadribol sobre a mesa, e algum dinheiro do Natal, talvez? Ela suspirou e prometeu ajudar Dom a arrumar o quarto. Mas agora era a vez de Dom ajudar Vic.

Ela se sentou em um canto que não estava ocupado por qualquer parte de Dom e balançou a irmã adormecida.
Dom sentou-se grogue, ligando a lâmpada da cabeceira.
- Vic? - disse ela ao vê-la plantada a sua frente - Porquê é que você foi me acordar? Eu estava tendo o melhor dos sonhos! - Dom suspirou e voltou a fechar os olhos, como se assim pudesse voltar para o sonho que estava tendo segundos antes.
- Eu preciso falar com alguém - Vic disse desesperada.
- Então espere amanhecer e corra para Teddy, que é o que você sempre faz - disse Dom amargamente, colocando de volta para baixo e cobrindo a cabeça com o cobertor.
Vic gemeu.
- Você não entendeu. Trata-se de Teddy!
Dom sentou-se imediatamente.
- Eu estava me perguntando quando você precisaria ter essa conversa. - ela sorriu, maliciosamente - Eu estou realmente lisonjeada que você tenha vindo a mim...
- Sim, eu...Espera aí, do que é que você está falando? - Vic estava ficando ainda mais confusa.
- Oh, por favor, você não sabe? Eu pensei que você pelo menos já soubesse!
- O quê?
- Não se preocupe. Você queria falar comigo sobre alguma coisa...?
Vic deu à sua irmã mais um olhar confuso, antes de começar a contar o que aconteceu.

Terminando, ela acrescenta:
- Acho que ele disse que me ama.
- Quais foram suas palavras exatas? - Dom perguntou, não tão surpresa quanto Vic pensou que ela ficaria.
- Ele disse... "para você, Vic, eu seria qualquer coisa que você quer que eu seja."
Dom tomou um momento para pensar. 
- Isso soa suspeito. Parece-me que ele soltou casualmente, dizendo que te ama e faria qualquer coisa para te fazer feliz mesmo que isso significasse apenas serem amigos. O que você disse a ele depois dessa revelação? - Dom perguntou.
- Nada. 
- Nada? Nada! Victoire Weasley, qual é o seu problema? - Dom a repreendeu.
- O que você esperava que eu dissesse? - Vic explodiu, indignada.
- Oh, eu não sei! - Dom disse sarcasticamente - Talvez algo ao longo das linhas de "eu te amo Ted Lupin". Quero dizer o cara praticamente confessou o seu amor eterno por você! O mínimo que você poderia ter feito era atirar-lhe um osso! 
- Mas eu não sou apaixonada por ele...eu...eu acho que não sou.
Dom realmente riu. 
- Você não bate bem mesmo! Honestamente, Vic, você está sim apaixonada por ele, só não se deu conta disso ainda!
- Como é que eu nunca percebi isso?
- Vic, eu tenho 15 anos. Eu nunca estive apaixonada. - Dom sorriu travessa.
- Oh, meu Deus! Dom, você...você...oh, não. - Vic exclamou.
- Sem se apegar, sim. - Dom assentiu com a cabeça, antes de continuar o assunto anterior: - Mas o ponto aqui não são as minhas relações e sim as suas, srta. Weasley. 
Vic gemeu: 
- E eu pensando que você seria capaz de me ajudar! Devo falar para ele que também estou...?
- Diga apenas se você sentir o mesmo que ele - Dom disse, sincera.
- Essa é a questão! Eu não sei se sim ou se não, aaahhhhh... - Vic cobriu o rosto com as mãos e caiu na cama de Dom.
- Ok, vamos por etapas - Dom suspirou, ela não estaria recebendo de volta o sonho tão cedo. - O que você gosta no Teddy?
- Bem, - Vic começou - Eu gosto de como ele sempre está lá para me ajudar quando eu precisar, como ele sabe o que estou pensando...Como ele pode me fazer rir e se sentir bem, sem grande esforço. Eu amo como ele salva as últimas tortinhas de abóbora de Gromeda para mim ao invés de ele mesmo comê-las, porque ele sabe que são um dos meus favoritos. Eu amo seus olhos, seus olhos naturais, é tipo ouro, você sabia? Um dourado brilhante incrível. Eu amo a forma como todos os nossos primos olham para ele com esse tipo de respeito reverente e como ele leva na esportiva e tenta ser um bom modelo para eles. Eu amo como ele sempre tem cheiro de chocolate, porque ele sempre mantém um bar no bolso. Eu am... - Vic teria ido em mas frente, mas Dom a cortou.
- Você tem consciência de que está dizendo "eu amo" ao invés de "eu gosto", não está?
- Eu estou?
Dom gemeu:
- Como você quer saber como você se sente sobre Teddy sendo que você nem enxerga essas pequenas coisas? Certo, vamos dar uma tática diferente. Feche os olhos e eu vou fazer cenários diferentes e você vai me dizer como você se sente sobre cada um.
- Tudo bem. - disse Vic fechando os olhos. - Isso parece fácil.
- Vamos começar devagar. Imagine você beijando Teddy.

Vic viu em sua mente, ela e Teddy juntos.

De repente, ela não queria mais abrir os olhos.
- Como você se sente sobre isso?
- Bom, muito bom. Uma emoção, sensação...dá no mesmo, certo? - Vic respondeu.
- Vamos ver. E mantenha os olhos fechados, nós não terminamos ainda! Agora imagine Teddy beijando outra garota.

Vic fez o que Dom falou. Ela viu a garota se jogando para Teddy. Ela viu ela mesma socando a garota no nariz. Em seguida, Vic se viu agarrada a Teddy novamente.

- Conte-me sobre este - Dom ordenou.
- Eu soquei aquela vadia e beijei Teddy - Vic suspirou.
Dom balançou a cabeça:
- Boa garota! Como deve ser! - Vic sorriu, e Dom continuou: - Agora imagine Teddy se casando, a família inteira está lá, tudo é branco e há flores por toda parte...quem é a noiva?

Vic fez como lhe foi dito e quando foi ver a noiva com o vestido espetacular enquanto se virava, ela quase se engasgou.

- Eu - ela disse para Dom calmamente.
- Ok, agora é a parte boa. É a lua de mel e você e Teddy estão...
- Dom! - Vic sentou-se e olhou para sua irmã mais nova.
- O que foi? Você pode imaginar a si mesma casando com um cara mas você não pode imaginar os dois transan...
Vic cortou a irmã antes da mesma proferir as palavras:
- Não é isso, é só... você é minha irmãzinha, eu não estou realmente falando sobre isso com você!
Dom bufou. 
- Francamente, Victoire! Eu tenho 15 anos e eu sei o que é sexo. E não olhe para mim desse jeito, - disse ela vendo o olhar chocado no rosto da irmã. - eu disse que sabia o que era não que tive, além do mais, minha inocência não é o tema de conversa aqui, você está apenas tentando evitar o assunto! Você pode se imaginar fazendo sexo com Ted Lupin ou não?

Vic deixou a questão suspensa no ar por um momento, ela ainda não podia acreditar que estivesse falando sobre sexo com sua irmã, aquela pequena Dom! Embora, quando o choque se foi, ela pôde imaginar nitidamente suas mãos explorando o corpo de Teddy e como seria bom sentir tê-lo pressionado contra ela.

- Oh, sim! - ela admitiu, mordiscando o lábio para evitar um sorriso malicioso escapar por seu rosto - Eu posso imaginar e eu acho difícil não gostar.
- Certo... - Dom esfregou as mãos. - Agora estamos chegando a última e mais importante pergunta! Quando você pensa sobre Teddy, agora, você imagina ele como Teddy, o de nove anos que lhe mordeu para tentar tirar o seu bolo de chocolate ou você imagina Ted Remo Lupin, o deus do sexo? - Nessa última parte Vic foi obrigada a jogar um travesseiro em sua irmã. - Certo, certo, me desculpe, eu não posso ajudar você, miss. puritanismo! Mas com toda a seriedade... você pensa nele agora somente como melhor amigo?

Quando Vic teve um momento para pensar sobre isso, ela percebeu que não tinha pensado em Teddy como apenas um amigo por um bom tempo agora, ela tinha acabado de perder muito dele para perceber quando isso tinha mudado.

- Não, - Vic disse calmamente - eu amo ele muito mais que isso!
Dom assentiu:
- Finalmente, agora posso voltar a dormir? Tyler Wood estava prestes a marcar.
Vic olhou chocado para as palavras da irmã.
- Tyler Wood estava prestes a marcar você? Você anda sonhando com Tyler pontuando você?
- Era um sonho de Quadribo. - ela dá de ombros, despreocupada. - Tyler Wood é um artilheiro espetacular e eu realmente aprecio suas habilidades em...campo.
- Sim... - Vic diz lentamente ainda olhando desconfiada para a irmã -, ele é. Mas eu tenho uma última pergunta... o que eu devo fazer agora que eu sei que eu estou apaixonada por Teddy?
Dom revirou os olhos.
- Diga a ele.
- Eu não posso fazer isso!
- Tudo bem, - Dom disse, caindo de volta sob as cobertas de sua cama. - Não diga a ele. Mas duvido Teddy vai ter coragem para dizer a você novamente depois de você o rejeitar tão cruelmente!
- Eu não o rejeitei! - Vic gritou, os olhos arregalados.
Dom riu, se divertindo da reação da irmã.
- Eu sei isso, mas provavelmente Teddy não. Não depois desta noite. Então se você quiser qualquer uma dessas coisas que você imaginou hoje, você sabe...agarrá-lo, batendo em meninas que dão em cima dele, o casamento com flores, sexo, ah, muito sexo - Vic bateu de novo nela com o travesseiro -, ok, ok! Só...uma brincadeirinha. Então você tem que dizer a ele que você é apaixonada por ele. Boa noite. - Dom puxou as cobertas sobre a cabeça e Vic sabia que a conversa tinha acabado.

Vic voltou para seu quarto e deitou na cama mas o sono não veio. Ela queria que todo esse material que ela havia conversado com Dom, cerca de tudo isso sobre deus do sexo, mais que amigos e tudo, ela poderia não estar pronta para isso por um tempo, mas ela queria estar algum dia. Vic sabia que Dom estava certa e que ela teria que dizer Teddy como se sentia. Ela tentou planejar, ela pensou sobre o que ela diria para ele amanhã, mas Vic sabia que sua coragem seria um fracasso assim que que ela visse Teddy, ela perderia a fala. Isso não era algo que ela deveria pensar, ela tinha que fazer isso por um capricho oununca faria. Com isso em mente, Vic se levantou e vestiu uma blusa e um jeans básico. Ela olhou para o relógio: cinco da manhã; elateria que fazer, não podia esperar mais. Não aguentaria esperar mais.

Vic silenciosamente rastejou para baixo das escadas, pegando sua vassoura. Vôou para casa de Teddy. Ela podia ver os primeiros raios de luz da manhã através das janelas. Caminhou pela sala de estar pequena e foi para a porta que dava para o quarto de Teddy. Abriu devagar e se sentou ao seu lado. Ele nem percebeu que ela estava ali, até que balançar levemente em seu ombro, sussurrando:
- Teddy por favor, acorde, eu preciso falar com você.
Teddy grogue abriu os olhos.
- Vic? - disse ele, enxugando o sono de seus olhos. - Você tem ideia de que horas são? - ele perguntou, olhando para o relógio.
- Sim, mas isso não podia esperar.
- Sim... - disse ele - O que é tão importante que você não podia esperar mais algumas horas?
- Eu estava pensando sobre o que você disse na noite passada...er, nesta...nesta noite e...
Teddy de repente olhou alerta.
- Ah...ouça, Vic, sobre isso, eu...
- Não. - ela o interrompeu - Deixa eu terminar.
- Tudo bem - ele suspirou.
- Eu estava pensando a noite inteira sobre o que você me disse e sobre o que isso signif...
Desta vez, Teddy a cortou:
- Você não dormiu? - perguntou ele.
- Não, porquê?
- Você está com olheiras...
- Não tente mudar de assunto! Eu vim até aqui e vou falar até o fim e você vai me ouvir. - Teddy suspirou em derrota e Vic prosseguiu: - Bom, agora, como eu disse, eu estava pensando sobre o que você disse e eu estava confusa, você realmente não devia fazer isso comigo, mas com uma pequena ajuda, cheguei à conclusão de que você estava tentando me dizer que você...gosta de mim. Não do jeito que nos gostavamos quando tinhamos 9, 10, 11 anos. E eu vim aqui para dizer a você que da próxima vez que você quer dizer que me ama, então que você gritasse para o mundo, porque sabe, você me deixou realmente confusa e você não deve fazer isso novamente! Porque daí eu seria capaz de compreender perfeitamente e então, dizer que também amo você! - Vic disse tudo isso em uma corrida para que ela não pudesse se acovardar.

Teddy ficou lá, imóvel. Olhando para ela por um minuto, tentando processar o que tinha acabado de ouvir e Vic sabia que na verdade dizendo isso à ele, não foi nada do que ela esperava que ele reagisse. Se Dominique estivesse errada e Teddy não amasse Vic, em seguida, ela iria matar a própria irmã.

- Você quer dizer isso? - ele perguntou, e Vic apenas assentiu com a cabeça, não sendo capaz de falar uma palavra sequer, a respiração presa na garganta - Eu amo você, Vic. - ele abriu um sorriso enorme.
Vic sorriu.
- Eu também, Teddy. - ela sussurou, se aproximando - Eu te amo, Ted Lupin.

Dourados brilhantes versus azuis acinzentados, tempestuosamente charmosos.

E então Teddy faz algo que ele não fazia desde que era pequeno. Ele a beijou. E aquele calor tão familiar a envolveu.

Vic tinha que admitir: ela tinha a melhor irmã do mundo. 

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