Enfim noticias
-Trouxemos um exemplar do Profeta Diário, mas Luna é quem tem o que contar - era Gina quem falava.
-Vamos sentar, conversaremos com mais calma, e as garotas comem alguma coisa. –Neville disse em tom de autoridade.
Seguiram todos em direção da mesa e sentaram-se, Luna e Gina se serviram de torradas e suco. Simas pegou uma maçã na fruteira e abocanhou a fruta.
Emma sentiu-se vigiada pelas garotas.
-Essa é Emma. – pigarreou Dennis – Chegou faz uma semana.
-Prazer, eu sou Gina. – a ruiva a cumprimentou sorrindo.
-Olá, me chamo Luna Lovegood, prazer. – sorriu-lhe a loira, simpaticamente.
-Prazer. – Emma respondeu.
A garota fitou a ruiva, seus cabelos eram mais claros que os de Gina, ela era ruiva literalmente, Emma era mais puxado para o loiro, com um tom bem fraco de cobre. Ela era bonita, as duas eram, e tinham jeito de serem espertas.
-Então Luna, quais são as notícias? – perguntou Dino.
-Os Malfoy havia me seqüestrado, pois meu pai estava publicando coisas positivas sobre o Harry. Manteve-me presa no porão da mansão Malfoy, que agora é a prisão pessoal de Voldemort, Lá estava Olivaras, fabricantes de varinhas, e Grampo, um duende do Gringotes. Eles arrancaram minha varinha e torturavam a gente, só por diversão.
-Torturaram? – perguntou Neville indignado.
-Sim, mas quem sofreu mais foi o senhor Olivaras, coitado, Voldemort queria algo dele.
-O quê? – perguntou Simas.
-Não sei, ele não dizia.
-Continue. – pediu Colin.
-Bom, dias se passaram, e novos reféns chegaram, mas não eram reféns comuns, eram Harry e Rony. Eles foram trancados lá também, e quando perguntei por Hermione, eles disseram que estava em cima com Bellatrix.
Bellatrix, esse era o nome da bruxa por quem Emma tinha jurado vingança, era esse o nome da bruxa que havia matado sua família e seus amigos. A garota sentiu o peito borbulhar de raiva, sentiu o ódio crescendo em si, cada vez mais apareciam mais vítimas por causa daquela bruxa.
-Rony estava desesperado, ele gosta mesmo da Hermione, cada grito que ela dava, ele ficava com mais raiva.
-É meu irmão gosta mesmo dela, pena que é um trasgo insensível. – completou Gina sorrindo.
-Então, ele usou um aparelhinho para apagar todas as luzes, Harry disse para irmos para o fundo, tirou um pedaço de espelho da meia, e olhou por ele, minutos depois um elfo, Dobby, apareceu. Harry pediu para que ele nos levasse para fora da mansão Malfoy, e Rony sugeriu que fóssemos para o Chalé das Conchas.
-É onde meu outro irmão, o Gui e sua esposa Fleur moram. É a sede da Ordem da Fênix agora, pelo menos dos poucos que restaram. – explicou Gina.
-Dobby nos levou ate o Chalé das Conchas e ficamos por lá, Fleur fez o que podia com as feridas, enfaixando a maioria lalém de arranjar quartos para todos. Dobby voltou para buscar os outros, e ficamos esperando. Olivaras foi para o quarto, pois estava cansado, Grampo fez o mesmo. Ficamos então eu, Fleur e Gui, na sala esperando a volta deles. As horas passaram e como já estávamos ficando preocupados, Fleur resolveu preparar um chá, estávamos na cozinha quando ouvimos o som de aparatação no quintal. Rony e Hermione entraram, perguntamos sobre Harry e eles disseram que ele estava do lado de fora, Dobby tinha sido acertado por um punhal por Bellatrix.- Parou para respirar, seus olhos com lágrimas. – Ele morreu.
“Dobby morreu, Harry estava ajoelhado na areia, com a maré subindo, fui até ele e fechei os olhos do elfo, consolando Harry, que se levantou e disse que iria enterrar Dobby de um jeito digno, e iria fazer isso sozinho. Voltei para o chalé e Fleur me levou ate o quarto, sei que depois eles conversaram com Grampo e Olivaras. Eu e o senhor Olivaras fomos embora no dia seguinte, Harry, Rony, Hermione e Grampo ficaram, não sabia o que iriam fazer ou para onde iriam. Molly e Arthur nos buscaram e nos levaram para A’Toca, aonde Molly cuidou melhor dos ferimentos, o senhor Olivaras fez uma nova varinha para mim. Depois disse, Gina e eu resolvemos que deveríamos voltar para Hogwarts.” – terminou Luna
-Hoje de manhã, antes de aparatarmos para Hogsmead, compramos um exemplar do’ Profeta, e essa era a notícia. – Gina entregou o exemplar para Neville.
Neville correu os olhos pela noticia, abriu a boca, e seus olhos se arregalaram.
-Por Merlin! – Neville exclamou – Eles são malucos?
-Incrível, não? – Gina disse sorrindo.
-Está mais para suicida - retrucou Neville.
Simas pegou o jornal das mãos de Neville e leu a notícia, Dino se juntou a ele.
-O que diz aí? Leia em voz alta! – pediu Cho, se intrometendo.
-É, Cho tem razão, melhor contarmos a todos. –Dino decidiu e pegou o jornal da mão de Simas. – Colin, convoque uma reunião.
Colin concordou com a cabeça e saiu correndo. Emma olhou confusa para Dennis, que pegou sua mão, a garota ignorou o rubor de suas faces, pois ele também estava corado, ele mexeu os lábios dizendo “vamos”. Ela se apoiou nele e ele foram em ate o quadro de Ariana, sentaram-se um em cada pufe, de frente para o quadro.
Alto-falantes soaram, e a voz de Colin disse : “Reunião geral daqui a uma hora! Reunião geral! No lugar de sempre.”
-Onde é o lugar de sempre? – perguntou Emma.
-Aqui.
-Hum, então, vamos esperar?
-É, vamos esperar.
Silêncio, ela odiava aquele silêncio, olhou para suas mãos, que ainda estavam juntas, e sentiu um rubor subir por sua face, sentiu mais ódio. Olhou de esguelha para ele, ele já a estava olhando, seu rosto ficou mais quente, “meu rosto deve estar da cor do cabelo da Gina”, pensou. Como odiava isso, o pior de tudo era que ele não estava nem um pouco vermelho agora, so ela estava. Ele riu, baixinho, mas riu. Ela o olhou com raiva.
-Por que você esta rindo? – perguntou indignada.
-Nada. – ele disse rindo mais ainda.
Ela desenroscou a mão da dele e lhe deu um tapa no ombro.
-Idiota! – bufou.
-Ai! –ele riu mais ainda. – Obrigado pelo elogio.
“Dez minutos para a reunião começar, arranjem seus lugares.” A voz de Colin soou novamente nos alto-falantes.
O silencio tomou conta deles novamente, em minutos a sala estava cheia, cada um procurando uma poltrona para si, alguns sentando-se no chão. Colin chegou e sentou no chão ao lado de Emma, olhou de Emma para Dennis e deu uma risada tosca disfarçada pela tosse. Emma observou Dennis revirar os olhos para o irmão e olhou para ela, que desviou o olhar.
Neville, Simas e Dino foram ate a frente do quadro, conversaram entre si, ficaram de frente para nos e Dino abriu o jornal, mostrando uma manchete.
-Olá, hoje de manhã Luna e Gina chegaram, e trouxeram notícias. – ele sacudiu o jornal.
Havia uma foto bruxa, onde podia se ver um dragão, com três pessoas montado nele, tendo o Banco Gringotes como fundo. Em cima, lia-se “Harry Potter assalta Banco Gringotes”, e mais embaixo, em letras menores “Harry Potter assalta o Banco Gringotes e foge montado em um dragão com seus cúmplices Hermione Granger (Sangue-Ruim) e Ronald Weasley (Traidor de sangue)
-Vou ler a manchete para vocês. – Dino voltou a folha de jornal para ele – Hoje de manha o indesejável numero um, mais conhecido como Harry Potter, e seus cúmplices, Hermione Granger (Sangue-Ruim e procurada) e Ronald Weasley (Traidor de sangue), também procurado, assaltaram o Banco Gringotes.
“Eles roubaram o cofre da familia Lestrange, enfeitiçaram vários duendes e fugiram montados e um dragão que guardava o cofre. Fontes disseram que eles vieram desfarçados, a garota havia usado poção Polissuco para se transformar em Bellatrix Lestrange, e passar pelos guardas. Fomos avisados de que eles seguiram para Hogsmead ainda hoje, e tentarão entrar em Hogwarts, uma grande reconpensa será oferecia para quem os achar, fiquem atentos.”
-Bom, irei pendurar no espelho, caso alguém queira ler a notícia com mais calma. – disse Simas.
-E eu irei ate Aberforth, avisar sobre a possível chegada de Harry, e também par buscar nosso almoço. – disse Neville e saiu em direção ao quadro.
-Eu vou com você. –se ofereceu Luna, e seguiu o garoto.
Todos começaram a comentar. O assunto? Harry Potter ,óbvio.
-Ele virá mesmo?- perguntou Emma.
-Sim, pelo menos é o que parece. – Colin disse.
-Bom, se ele realmente vir, quer disser que a guerra esta mais próxima, e você- Dennis apontou com o queixo para Emma.- mocinha, precisa de mais treino. Vamos?
-Claro, mas só prática, nada de duelos, ta?
-Tudo bem, nada de duelos.
Ele levantou e deu a mão para ela, que aceitou, como sempre e se apoiou nele. Eles foram até um canto onde haviam almofadas e prateleiras com livros, sentaram-se em um pufe grande que dava para os dois juntos. Puxaram as varinhas e começou a praticar, ele ensinado, e ela repetindo.
Mal podiam imaginar o que vinha pela frente
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!