Eu nunca o amei
-Alguém de vocês viram a Gina?
-Eu não a vejo desde o jogo.
-Você já viu no dormitório? Talvez ela esteja lá.
Eles saíram do salão principal. Depois foram para o salão comunal.
-Eu vou subir e ver se ela esta lá.
Depois de alguns estantes Mione desceu desesperada.
-Ela não estava lá, mas tinha um bilhete.
A garota passou o bilhete para Rony.
E o meu amado o que diria se eu partisse?
O que diria se estes versos não ouvisse?
O que teria em suas mãos senão um corpo dessangrado,
Cheio de carne, de suspiros,
De delírios apaixonados?
Faltaria, porem, o recheio das idéias,
A loucura e a razão,
Que transformam um encontro sem graça,
Em tremenda paixão!
Mas não tema o meu querido,
Que esse amor desapareça,
Pois ele é amado ao mesmo tempo, por um corpo e uma cabeça.
O corpo ele pode beijar, cheirar, fazer do corpo mulher.
Mas a cabeça o possui, manipula,
E faz dele o que quiser!
Haja o que houver, do meu amor esse garoto foi o re.
Digam a ele que com o corpo e a cabeça eu sempre o amarei.
A marca dessa lagrima testemunha,
Que eu o amei perdidamente.
Em suas mãos depositei a minha vida,
E me entreguei completamente.
Assinei com minhas lagrimas cada verso que lhe dei,
Mas a cabeça apaixonada delirou,
Foi farsante, vigarista, mascarada,
Foi amante, entregando-lhe outra amada,
Foi covarde que amando, nunca amou!
-Desde quando minha irmã faz poemas?
-Isso não importa agora. Pelo jeito do poema, parece até que...
Mione teve medo de terminar.
-Vamos!
Eles saíram. Correram. Perguntando para cada um que passava, se haviam visto Gina.
-Não, eu não a vejo desde a hora do jogo.
-Não, eu não a vi.
Eles correram. Continuaram correndo, até que Rony percebeu que mione não estava com eles. Ele olhou para traz, ela estava a uns metros atrás, em frente a uma porta aberta.
-O que foi, mione.
A garota lhe lançou um olhar triste, depois entrou.
Rony mais do que rápido correu até a sala. Ao entrar pode ver varias estantes, todas com frascos de porções. Olhou em volta e pode ver uma coisa que o chocou.
-Gina...
Ele correu até ela. A garota estava no chão, com um frasco na mão.
Mione pegou no pulso da garota.
Depois olhou para Rony, com lagrimas nos olhos.
-Ela... ela... ela esta... mor... morta.
Com o choque Rony se se encostou na parede, para não cair.
-NÃO!
***
Gina andou até o dormitório.
Ela pegou um pedaço de papel. Lagrimas começou a descer.
Com as mãos tremulas, ela começou a escrever.
E o meu amado o que diria...
Depois de escrever ela leu.
Ela largou o poema em cima da cama, e saiu.
“Estou exausta. Eu poderia...”
Ela corre até a biblioteca. Pegou um livro de porções.
-Onde esta. Não, não. Aqui.
Ela foliou o livro, até a pagina 56.
-É isso.
Ela colocou o livro no lugar. Depois correu até a sala de porções.
Ela olhou todas as prateleiras, até encontrar.
-Aqui.
Ela abriu o frasco. Depois de uma vez só, ela bebeu tudo.
Ela parou, esperando uma reação. Nada.
-Será que essa merda não funciona?
Ela deu um passo.
Uma tontura. Tudo rodou. Ela se sentiu fraca. Ela olhou em volta. Viu apenas borrões. Suas pernas ficaram fracas. E em segundos ela caiu.
***
-NÃO! GINA, ACORDA!
Rony balançava a garota desesperadamente.
Gina estava fria e pálida. Não tinha pulso
Hermione estava em choque. Estava sentada no chão, pálida, olhando para o nada.
-O que esta acontecendo a...
Começou Madame Pomfrey, que havia acabado de entrar, mais parou ao ver a garota no chão.
-O que aconteceu? Vamos levar ela para a enfermaria.
Ela com um aceno na varinha a levitou, e foram em direção a enfermaria.
***
Gina acordou. Não conseguia enxergar nada. Estava tudo embaçado. Ela esfregou os olhos, pouco a pouco sua vista entrou em foco. Agora podia diferenciar as coisas.
-Gina.
O ruivo se levantou.
-O que aconteceu?
-Eu achei você desmaiada.
-Você acordou? Como se sente?
-Bem, mas eu continuo sem saber o que aconteceu. A única coisa que eu me lembro é de ter tomado solone.
-Solone? O que é solone?
-Solone é uma porção para relaxar.
-Mas se é para relaxar, por que ela desmaiou?
-Porque ela teve uma reação alérgica.
-Então foi isso.
-Mas agora, Sr Weasley, a deixe descansar. Ela precisa.
-Mas quando ela vai ter alta?
-Amanha, agora vá.
Rony saiu.
-Se não se importa, eu preciso dar uma saidinha. Tenho que pegar algumas porções. Mas qualquer coisa, é só chamar um professor.
Gina viu ela sair, depois fechar a porta.
Ela se encolheu. A noite estava fria.
Gina estava quase dormindo, quando ouviu a porta se abrir.
Pensou ser Madame Pomfrey, por isso não se virou.
Mas um sussurro fez com que ela se levantasse.
-Gina!
-Harry...
Um calafrio lhe percorreu a espinha.
-O que você esta fazendo aqui?
-O Rony me falou que você estava aqui.
“Por que ele tinha que falar?”
-Eu precisava falar com você.
-Mas eu não quero falar com você.
-Gina, olha...
-Não! Por favor, Harry, vai embora.
-Gina, eu te amo.
Ele chegou perto dela, e sem ela poder fazer nada, ele a beijou. Um beijo apaixonado, mas não era como o outro.
Ela interrompeu.
Balançou a cabeça
-Não. Não é igual...
-Do que você esta falando?
-Do beijo, no dia da festa...
-Festa? Do que você esta falando? Eu estive o tempo todo com a Luna, na noite da festa.
Gina abriu a boca para falar, mas não saiu nenhum som.
“Não era ele!”
Então ela entendeu.
Ela riu, freneticamente.
-Gina! Você tá doida?
-Como eu fui burra. Embaralhei tudo.
-Gina, o que...?
-Olha, vá, e fale com Luna, ela te ama, e você ama ela. Você apenas se encantou com os meus versos. Vá, será a escolha certa
O moreno ficou paralisado.
Fez o movimento de beija-la mas ela virou o rosto. Depois de alguns estantes, ele abriu um sorriso. Depois beijou a testa dela.
-Obrigada! – e saiu.
Gina respirou fundo
“Que confusão eu fiz.”
Ela riu sozinha, e pouco a pouco ela pegou no sono.
Gina acordou no dia seguinte, com um certo loiro ao seu lado.
Ela sentou na cama, fazendo com que ele acordasse.
-Desculpe se te acordei.
Ele esfregou os olhos.
-Bom diiiia – disse ele entre bocejo.
-O que é que você esta fazendo.
-Quando eu fiquei sabendo que você esta na enfermaria, eu vim direto pra cá.
A ruiva sorriu.
-Eu estava mesmo falar com você.
-Sobre?
-Nós dois.
Ele olhou pra ela sem entender nada
-Mas o que...?
Mas ela a calou com um beijo. Um beijo apaixonado. Eles ficaram assim por alguns momentos, mas um grito os interrompeu.
-O QUE È ISSO? – gritou Rony da porta.
-Lá vamos começar tudo de novo...
Fim
Comentários (2)
Gostei. (:
2013-08-03O que????? Acabou???? Mas eu nem percebi isso!!! Sério, fiquei tão entertida com a história que nem percebi quando terminou! História perfeita, narração perfeita, poemas perfeitos (sou apaixonada por poemas)!!! Por que????? Eu quero continuação!!!! Não pode acabar!!! Adorei a sua fic!!!! Beijão!!!
2013-05-27