"Nada de Palhaçada"




- Não, não e não. Quantas vezes terei que te dizer que não quero ir buscar teu livro? Coisa mais chata, Gina, por que tu não vais? – Rony estava raivoso.
- E qual o problema de ir buscar pra mim? Você sabe que não posso ir porque logo Mione chega da biblioteca e nós vamos nos arrumar juntas para o baile. – a ruivinha falava calmamente. Estava muito feliz em ir ao baile com o amor de sua vida.
- Ah! Claro! A Hermione está na biblioteca! Então por que você não pediu pra ela lhe trazer o livro que esquecesse? Hein? – Rony percebeu algo estranho e continuo – Espera aí! Se a Hermione está na biblioteca não há problema algum em você ir buscar o livro, oras! Vocês duas acabaram se encontrando no caminho!
- Ora, Rony. Nós podemos nos desencontrar, sabe como esse castelo é grande! – a garota reclamou.
- Vá catar coquinho, Gina, você está arranjando desculpa pra eu ter que ir buscar o maldito livro!
- Ta certo, eu buscarei. – ela respirou fundo e retirou-se, deixando o irmão sozinho.
Rony estava sentando olhando para lareira. No último mês ele estava lutando com todas
as forças para não encontrar-se com a morena clara da Sonserina. Era claro que não conseguia tira-la de sua cabeça, mas precisava de um controle, e este, ele conseguiria se ficasse longe dela. Mas era impossível, os dois de cruzavam direto pelos corredores do castelo, e ela sempre o mirava de uma forma que o deixava louco. Tão louco que tinha vontade de a pegar pela cintura e beija-la. Mas não o fazia. Não o fazia, porque não podia. Apenas limitava-se em mira-la da mesma forma. Foram poucas as vezes que ela falou com ele, e todas, eram para pegar em seu pé. Simplesmente não compreendia como podia ter começado a sentir algo por ela, e muito menos o porquê. Era claro para ela que não queria nada com ele, muito menos amizade. Lembrou-se de uma manhã de sábado que os dois se encontraram no campo de quadribol durante um treino da Grifinória. Ele estava saindo para o vestiário, totalmente suado e sujo: tinha caído de uma baixa altura da vassoura. Não vira de onde ela veio, mas sentiu os delicados dedos tocarem-lhe as costas.
*Flashback*

- O que há, Parkinson? – perguntou o garoto dos cabelos cor de fogo virando-se.
- Ora essa, Weasley, o que foi aquilo no treino? Você realmente joga muito mal! – ela falou demonstrando desdém.
- Se era isso que queria me falar, está falado. – ele disse tentando mostrar indiferença mesmo depois de decepcionar-se ao ouvir o que Pansy o falou. Virou-se e continuou andando.
- Ei! Eu não terminei ainda! – ela berrou.
Ele se virou e voltou ao encontro dela.
- Fale então.
- É que... – na realidade Pansy não tinha idéia do que falar ao garoto, mas não queria que ele fosse embora. Ele estava tão... maravilhoso... o cabelo ruivo completamente desarrumado, cheio de terra, e muito suado.
- O que foi? O gato comeu sua língua? – ele perguntou passando impaciência para ela.
“Bem que eu queria que você tivesse o feito” pensou Pansy sentindo vontade de passar a mão nas madeixas ruivas.
- Parkinson, fale de uma vez, estou imundo, morrendo de calor, preciso de um banho. Será que dava pra parar de me enrolar? – e foi então que ele a surpreendeu. Tirou a parte de cima do uniforme de quadribol da Grifinória, deixando a mostra o peitoril definido o qual possuía. Ela recuou. “Não, não faz isso comigo, Weasley...”.
- Olha se você não vai falar nada, eu estou indo tomar banho. – ele não queria que os grifinórios o vissem falando com uma sonserina que todos odiavam. Rony tinha certeza que se continuasse ali, não iria se agüentar e a puxaria pra si.
- Eu queria só comentar que ainda bem que seu pai não tem dinheiro, porque se tivesse imagina o número de vassouras que ele teria de comprar pra você! Assim, como ele não tem dinheiro, mesmo jogando mal você cuida porque sabe que se quebrar está ferrado. Literalmente, pobretão. – foi a primeira coisa que veio em sua mente. Mesmo porque sua amiga Millicent estava se aproximando dos dois, e ela precisava o insultar de alguma forma.
Rony engoliu um seco. Sentiu raiva, mas não faria nada. Não pra ela. Virou-se e dirigiu-se ao vestiário deixando para trás duas sonserinas, uma rindo pelo comentário da outra, e a outra constrangida por ter dito uma coisa daquelas ao garoto que admirava.

Não era apenas Rony Weasley que se lembrava no momento, sentada em sua cama com a face entre as mãos, Pansy chorava intensamente. Queria que as coisas fossem diferentes. Queria poder ter opções.
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Se sentia pronto para retomar o plano de Kesburne. Todo aquele tempo longe de Hermione tivera o feito quere-la mais em seus braços, porém com isso também aprendeu a ter domínio sobre sua vontade. Agora sentia-se seguro para conquista-la sem que o afetasse em algo. Arrumou o cabelo e foi em rumo à biblioteca, local onde tinha certeza que a garota se encontraria. Tinha tempo contado para falar com ela, pois tinha de se arrumar para o baile que aconteceria naquela noite. E o que falaria? Não tinha idéia, mas não poderia mais perder tempo, Kesburne estava na frente.
No caminho pensava numa estratégia. Andava com passos firmes, e mantinha as mãos nos respectivos bolsos. Olhava para frente, mas não via ninguém, estava perdido em seus pensamentos. Tal fato, não o fez perceber que Hermione Granger vinha em sua direção com a cabeça na lua pensando no baile. Os dois se esbarraram e os livros dela caíram, como numa cena romântica clássica de filmes. Ele se abaixou e entregou para ela com um sorriso nos lábios.
Ela tinha medo daquele sorriso. O sorriso de Malfoy. O sorriso que a prendia em pensamentos que diziam que ele poderia um dia ama-la. “Não, Mione. Chega, este cara não presta e você sabe muito bem disso.” Ela pegou os livros e continuou seu caminho.
- Granger. – ele disse com sua voz arrastada.
Ela não respondeu, continuou andando.
- Granger, estou falando com você. – aumentou o tom da voz querendo parecer autoritário, porém a garota não o deu atenção alguma continuando a andar no sentido de seu destino.
Ele percebeu que ela não o responderia, mas tinha de haver um jeito. A seguiu. Ela mudou
de rumo como se quisesse despista-lo, porém não conseguia: Malfoy corria atrás dela, e ela sabia que iria chegar em um ponto que ele a alcançaria. E isso aconteceu quando Hermione chegou em um corredor que era finito. Entrou na sala que no fim deste havia e se escondeu atrás das cortinas na esperança de Draco não encontra-la. Em vão. Ele entrou na sala e a primeira coisa que fez foi procurar atrás das cortinas.
- Eu me escondia atrás delas – disse apontando para as cortinas azuis – lá em casa quando sabia que meu pai brigaria comigo por algo que eu tinha feito.
- Não quero ouvir histórias sobre sua infância, Malfoy. – ela respondeu secamente – Aliás, já estou de saída.
Ao dirigir-se para a porta, Malfoy a trancou. Hermione tirou de seu bolso a varinha, mas
na hora de destranca-la, o loiro a desarmou. Estava louca da vida: ela e Malfoy, presos juntos dentro de uma sala, e como se já não bastasse ela precisava se arrumar para o baile.
- Me devolve a varinha, garoto.
- Nem pensar.
- Agora! – ela berrou – Tenho de me arrumar para o baile...
- Problema seu. Mas na verdade... – ele a analisou de cima em baixo – não haveria problema algum se fosse assim, está magnífica e Kesburne nem notaria que você está de uniforme visto que não quer NADA com você.
- Quem falou alguma coisa de o William querer algo comigo? Ele me convidou por amizade!
- Sim, sim...amizade. Eu sei esse tipo de amizade. Você já está é pensando que ele está completamente na sua.
- Ah, cala a boca, cretino.
- Não me ofenda. – ele franziu a testa.
- Ofendo, sim. Você já fez isso inúmeras vezes comigo, por que não posso fazer com a sua pessoa? – ela olhou de cima em baixo o loiro. Como era lindo... a deixava maluca.
- Ah, agora cala a boca você, Granger. – ele estava começando a se irritar.
- Pois bem, é o que farei.
Hermione fechou a matraca, e por cinco minutos fez-se silêncio absoluto naquela sala.
- Está bem...Fale.
Ela não respondeu.
- Fala. – Malfoy demonstrava-se completamente zangado.
Ela não respondeu, tirou a capa e sentou em cima desta. O ato o deixou louco da vida. Ele se sentou do lado dela e ela se levantou.
- Saia de cima da minha capa, seu horroroso.
- Claro. – ele levantou sorrindo – Pelo menos você falou. Também, eu ordenei não é mesmo? Sou um Malfoy você tem de fazer o que eu mandar.
Ela o olhou incrédula.
- É bem assim que as coisas funcionam, Granger. – ele se aproximou mais ainda dela a segurando firme pela cintura.
Ela estava muda, não esperava que ele fizesse aquelas coisas de novo.
- Você vai se afastar do Kesburne, não é mesmo? – ele falou beijando o pescoço de
Hermione, fazendo sua pele se arrepiar inteiramente, e ele percebia, o que o fez rir com
gosto. Mordeu o queixo da garota que ainda permanecia estagnada sem dizer uma palavra. Na verdade ela estava lutando contra si própria naquele momento, sua razão a mandava empurrar o loiro pra longe, mas havia outra coisa a dizendo para deixa-lo fazer tudo que quisesse. Não, ela não podia... – Você está com o perfume daquele dia que eu a prensei na parede... – ele a cheirou – Lembra?
Ela fez que não com a cabeça. Era mentira, ainda pensava em todos os momentos que haviam passado juntos. Todos. E com detalhes. Suspirou, Malfoy havia começado a mordiscar sua orelha direita.
- Então vou faze-la lembrar... – ele disse com um tom debochado.
A empurrou com força até a parede da sala. Dessa vez ela não deu um pulinho para frente
por causa da parede gelada. Apenas soltou um gemido baixinho, o que fez Draco sentir seu membro reagir. Ele começou a aperta-la contra a parede como se quisesse que os dois entrassem nela.
- Para, Malfoy... – ela disse contra sua vontade com uma voz baixa, como que em um sussurro.
Ele se afastou. Ela respirou fundo. “Idiota, não deveria ter feito isso...” pensou “Afinal,
alguns amassos com o sonserino me fariam muito...mas muito bem...e ninguém precisa saber...” suspirou “Depois eu posso muito bem esquece-lo...mas...agora já foi”. Ela estava certa que Malfoy destrancaria a porta, devolveria sua varinha e a deixaria passar.
Enganou-se. O garoto apenas retirou a capa e pôs em cima da dela, voltando ao encontro de Hermione e a agarrando de novo.
Ele se sentia quente perto dela. Queria que os dois fossem um só, naquele momento. Percorria as mãos pálidas por cima do tecido q cobria a cintura dela. Ela o encarava com desdém.
- O que foi, Granger? – ele perguntou tentando ser frio.
- É o melhor que pode fazer? Ficar passando suas mãos na minha cintura? – quando ela percebeu aquilo já havia saído de sua boca – Que decepção, Malfoy... – sim, ela queria o provocar.
Ele ficou bravo. Mostraria pra ela com quem estava lidando. Apertou a cintura bem forte e
começou a beija-la com ferocidade.
Recebeu a língua quente de Malfoy com gosto. Já havia admitido pra si própria que estava gostando daquilo, e muito. Foi então que, inconscientemente, começou a passar a mão nas costas do loiro. O beijo começava a ficar mais quente, e ela sentiu a extrema necessidade de por as mãos por baixo do suéter e da camisa do garoto, que com o ato parou o beijo e afastou-se um pouco para sorrir maliciosamente. Ela começou a acariciar as costas dele e puxa-lo para perto novamente. Ele voltou a beija-la, porém desta vez com mais calma, de uma forma sedutora. As mãos de Hermione o apertavam e ele estava começando a se excitar mais. Ele lábia os lábios dela, e mordia de forma delicada, a provocando. A grifinória retirou as mãos debaixo da camisa de Malfoy, e logo ouviu uma reclamação:
- O que foi? Por que tirou?
- Nada... – disse o abraçando e voltando a beija-lo com voracidade.
Draco enquanto beijava Granger, a segurou no alto, e pode sentir as pernas dela se
entrelaçarem em sua cintura. Estava começando a ficar muito mais quente ali. O beijo continuava e a garota de cabelo castanho segurava firme o rosto do sonserino. Foi então que ele parou de beija-la e a fitou. Como era bela...queria rapta-la e fugir pra sempre...mas não...não podia...tinha de ser fiel a Voldemort. Ela era uma sangue-ruim...e como tal, não o merecia. Ela tornou a fitá-lo sorrindo, como que implorando para que continuassem. O loiro se sentiu mal... ainda estava apaixonado pela filha de trouxas.
Ele foi acordado de seus pensamentos quando percebeu que Hermione estava lhe tirando o suéter.
- Ora, Granger. Não sabia que era tão tarada. – ele voltou a esboçar o sorriso malicioso.
- E não sou, mesmo. – ela disse inocente jogando o suéter do garoto no chão.
- Sim, então o que significa essa safadeza aqui entre nós dois?
- Por favor, Malfoy. Não torne as coisas tão vulgares, porque você sabe que elas não são...
- Tudo bem. Eu sei que não são, é costume. Apenas. – tirou sarro.
- Você deveria modificar seu linguajar, não acha?
- Acho...Me ensina então? O que é isso que nós estamos fazendo agora se não é safadeza?
- É desejo. Atração. Só isso. Nada mais. – ela respondeu com um sorriso nos lábios.
- Desejo...atração...uhm, interessantíssimo. Você acha que se fosse só isso nós já não teríamos parado com essa palhaçada?
Ela soltou as pernas da cintura de Malfoy e o empurrou para frente, deixando espaço para
se locomover até a capa.
- Bem, se você acha uma palhaçada não posso fazer nada. – ela se cobriu com a capa. Não agüentava de calor, mas tinha de demonstrar que não era abalada por ele, que pra ela não fazia diferença.
- O palhaçada saiu sem querer. Tire essa capa, está maluca? Vai morrer de calor...
- Não estou com calor.
- Não se faça. – ele então pegou-se perguntando se a garota havia gostado ou não.
- Não estou me fazendo, só não estou com calor, ué. – mentiu novamente.
- Ah, cala a boca, Granger, você não sabe mentir. Estava ali querendo o mesmo tanto que eu queria, e ainda quero. Volta aqui.
- Chame sua namorada pra fazer a “safadeza” que quiser. – ela deu ênfase à palavra – Porque comigo você não vai ter mais palhaçada nenhuma.
- Para. Ambos termos saíram sem querer, está bem? O safadeza é apenas o hábito, se você quiser posso mudar rapidamente para a palavra que você quiser. – ele falava rápido, não queria que a garota o recusasse. Nunca. – Além do mais, eu não quero nada com a Pansy, na realidade estou com ela apenas para os outros não descobrirem que ando me encantando com você.
- Não minta, Malfoy.
- Estou falando sério, Granger. Eu não paro de pensar em você.
Aquilo tinha saído sincero.
Tão sincero que até o próprio Draco se assustou. Era a verdade, mas não poderia ter a
revelado...
Ela se sentia imóvel. Ela havia realmente ouvido aquilo vindo daquele garoto? Era um sonho. Só poderia ser. Riu alto.
- Qual a graça?
- Ótimo ator, garoto. Agora me deixe sair.
- Que merda, eu te conto o meu segredo mais secreto e você me diz uma coisa dessas? – ele se irritou.
- Há muitas coisas que me levam a crer que você está mentindo. E feio. Tenho certeza que só está me dizendo isso para transarmos e você sair espalhando por Hogwarts inteira.
- Agora você se achou, muito. E quem usou um termo ruim agora foi você. Não quero transar. Quero fazer amor. Quero aprender com você... – ele parecia dócil, e se aproximou dela pronto para um abraço – ensina...
- Dá licença, esse seu papinho não me convence. Agora abra a porta e me devolva a varinha se não começo a gritar.
Ele não teve escolha. Abriu a porta, entregou a varinha e assistiu completamente
decepcionado, Hermione se afastando.
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“Qual o preço dos seus sonhos? Você pensou em alguém pagando isso pra você? Alguém que só pergunte quanto? Alguém que não pergunte em quantas vezes pode ser? Ta decidido, baby! Eu preciso arrumar alguém...que pague meu bom gosto que pague minhas vontades que pague meu prazer...”
Harry cantarolava feliz enquanto se arrumava para o baile. Se encontrava com vestes
pretas de uma grife bruxa muito famosa que Gina havia ajudado a escolher. Estava se sentindo muito feliz, hoje ele sentia que poderia ser a primeira vez com Gina, e estava preparando para que tudo saísse perfeitamente. Iria seduzi-la durante o baile inteiro.
Ele estava a amando. Nunca imaginava que isso pudesse realmente acontecer, mas estava acontecendo.
Rony estava de vestes azul marinho e se encontrava na frente do espelho olhando para a cara onde haviam duas espinhas enormes. Reparou-as rapidamente com a varinha.
Estavam prontos.
Seguiram ao Salão Comunal onde se encontravam vários garotos ociosos, sem mais o que fazer, esperando as garotas que ainda não haviam ficado prontas, como era o caso de Hermione e Gina que ainda não haviam aparecido.
Uma por uma, as garotas foram aparecendo e nada das duas. Harry e Rony já estavam irritados quando as duas apareceram. E como estavam belas: Gina estava com suas madeixas brilhantes e lisas, e com um vestido prata deixando suas curvas a mostra. O moreno pegou-a pela a mão e se retiraram.
Gina estava sim, muito bela, mas não chegava aos pés de Hermione. A garota estava com seus longos cachos soltos, com um sorriso estampado na face e um vestido dourado que valorizava e muito as curvas da garota. Rony ainda se sentia muito atraído por ela. Ela era magnífica. Simplesmente.
- Estás muito bela hoje, Mione. – elogiou.
- Obrigada, Rony. Você também está muito bonito. – ela piscou fazendo com que ele ruborizasse.
Ele se encarregou de leva-la pelo braço até no Salão Principal. O que o ruivo não
entendia, era o por que ele não se importava mais com os olhares masculinos em cima da amiga. Aquilo estava o parecendo muito estranho pois ainda a achava maravilhosa.
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