O beijo



Rony sentia-se radiante depois de Hermione tê-lo perdoado. Era tudo que ele mais queria. Agora tinha sua amiga de volta, e faria de tudo para conquista-la e leva-la ao baile.



Desceu com Harry até o campo de quadribol onde sentaram-se e conversaram. Harry falou de como sentia-se bem ao ter feito Fokfulli passar por idiota na frente de vários alunos, e Rony envergonhado no começo, com a face quase em chamas, começou a falar sobre o que sentia por Mione....



- Harry...há uma coisa que eu sinto há muito tempo, porém nunca te falei pensando que poderias interpretar de uma má forma...



- Iiiiihhhh....o que é, Rony?



- Bem, eu espero que não reajas de uma maneira que faça me desiludir...



- Iiiiiiiiiiiiiiiiiih duplo agora, o que é isso, Rony? Estás apaixonado por mim? Que fique bem claro que eu gosto é de mulher!



- HARRY JAMES POTTER! – Rony ficou mais vermelho, porém desta vez, de fúria – Faça-me o favor, eu estou querendo dizer que estou apaixonado pela Mione há muito, mais muito tempo.



- O que? – Harry parecia perplexo. – Como assim? Apaixonado pela...pela MIONE? PELA HERMIONE GRANGER, NOSSA AMIGA?



- É, Harry...por ela... O que foi? Há algum problema? Achas que eu não tenho chances?



- Não é isso, Rony... – Harry quase iria falar que havia sentido uma pontada de medo ao ouvir isso saindo do amigo. Se seus dois melhores amigos começassem a namorar, ele ficaria provavelmente de lado. Mas preferiu não comentar e simplesmente continuou com... – Eu apoio muito você, acho que vocês dois dariam muito certo, e que é claro...você tem chances...



- Então isso quer dizer que vais me ajudar a conquistar ela?



- Bem isso, você tem que fazer. Mas eu posso dar um empurrãozinho.



- Muito obrigada, cara. Eu sabia que podia contar com a sua ajuda.



Harry deu um sorriso amarelo. Sentia-se egoísta, mas ele sabia que no fundo não queria que o amigo fizesse a amiga se apaixonar.



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Com o que os dois grifinórios não contavam, era que Draco Malfoy estava indo voar

um pouco no campo e quando viu os dois, escondeu-se e ouviu toda a conversa. Primeiro, o loiro pensou em ir correndo contar tudo para Kesburne, mas depois pensou melhor e resolveu não ir. Cuidaria de Ronald Weasley sozinho, o tiraria de campo rapidinho, e depois...depois era só dizer para Kesburne como fez para conquistar a trouxa nos mínimos detalhes. É claro que assim ele iria ter mais benefícios. Sorriu. Estava se divertindo. “Uma hora dessas, aquela idiota deve estar se corroendo por dentro por minha causa... Eu sou demais!”. Olhou para Harry e Rony novamente enquanto os dois conversavam sobre qualquer coisa que não o importava sobre uma garota da Lufa-Lufa, decidiu então ir até o Salão Comunal da Sonserina falar com Kesburne. “Tomara que eu não encontre a chata da Pansy”.



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Mas encontrou. Pansy estava sentada na poltrona preferida dele no Salão Comunal, e ao vê-lo, começou a fazer de conta que era uma gata, e miava. O garoto achava aquilo uma estupidez, será que ela não se lembra que eles terminaram há tão pouco tempo atrás? “Como não lembra se chorou tanto que quase encheu um lago?” bufou. A garota pulou em seu pescoço e começou a beija-lo, mas logo Draco começou a se soltar. Por incrível que pareça, não estava nem um pouco afim de fazer alguma coisa com Pansy.



A garota choramingou e ele apenas se limitou a resmungar um “Nós terminamos” e sair rapidamente entrando no dormitório masculino até o quarto de Kesburne.



O garoto de cabelos castanhos claros apenas levantou os olhos do livro que lia e voltou a lê-lo. Draco pigarreou.



- O que é, Malfoy? Não vê que estou lendo? – Kesburne disse de má vontade.



- Desculpe-me, mas precisava pergunta-lo como vão as coisas para sua parte com a Granger.



Kesburne largou o livro e se levantou. Abriu um sorriso macabro.



- Acho que estão indo muito bem. Acho não, tenho total certeza. Foi ótima essa sua idéia de ter a prensado na parede, garoto, ela está maluquinha agora.



- Como sabes que eu fiz isso? – Malfoy perguntou perplexo.



- Eu sei de tudo, o que pensas, hein? Que eu sou qualquer um? Não esqueças que tenho muita influência sobre o Lord, e para ter toda essa influência é muito claro que eu deveria ser alguém muito poderoso, não?



- Tudo bem, desculpe-me pela pergunta.



- E bem, não tenho duvidas de que cuidarás daquele Weasley pobretão, ele não tem nem chances contigo e comigo. Disse para a Granger que me disseste que ela era muito inteligente, foi uma cena cômica e tanto.



Draco franziu a testa, nunca falaria uma coisa dessas de uma trouxa, mas sabia que

isso tudo fazia parte do plano. “E que plano...” pensou.



- Agora que já sabe que vai tudo bem com nosso plano, deixe-me sozinho, Malfoy.



Draco rapidamente saiu do quarto de Kesburne e dirigiu-se para o seu comunitário,

onde pôs seu pijama. Sim, a noite já havia caído.



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Hermione acordou sem vontade de acordar. Não tirava o acontecido com Malfoy de sua cabeça. Além do mais, tinha William Kesburne que disse que ela estava linda, e ele era brilhante. Arrumou-se contra seu gosto e desceu para tomar café. Na mesa da Sonserina, o loiro estava empurrando Pansy quase gritando que não a queria mais. Hermione sorriu por dentro perguntando-se se o fim daquele namoro tinha alguma coisa com o acontecido do outro dia, afinal, Malfoy havia dito que ela era inteligente para Kesburne...ele poderia muito bem estar se interessando por ela e.... “HERMIONE GRANGER! NÃO VIAJA! DESDE QUANDO UM SONSERINO VAI QUERER ALGO COM UMA TROUXA GRIFINÓRIA? AINDA POR CIMA SENDO DRACO MALFOY E EU?” desanimou-se.



As corujas começaram a chegar e a garota se adiantou em pegar um pergaminho que veio para ela. Abriu-o cuidadosamente de forma que ninguém o reparasse. Não gostava quando os outros tentavam ler sua correspondência. Ao ler, uma surpresa...



“Doce Hermione Granger,

Gostaria de lhe falar as coisas mais bonitas que já tenhas ouvido porque mereces o melhor, porém, não tenho jeito com as palavras e espero que não tenha se desanimado por tal fato.

Tive uma agradável noite com meu amigo D.M. no Salão Comunal de minha casa, conversando sobre os alunos de Hogwarts. O ponto de maior extensão foi o teu. Conversamos por quase 40 minutos sobre a sua pessoa. És maravilhosa, nunca havia conhecido uma garota tão linda e tão inteligente como tu.

D.M. disse-me que havia tido um agradável encontro com a sua pessoa, mas não quis entrar em detalhes, o que deixou-me aborrecido, pois quero saber o máximo possível sobre ti. Quero ser teu amigo. Sei que deve ser difícil para ti fazer amizade com um sonserino, mas a garanto que não iria a decepcionar.

De seu admirador,

W.K.”



Simplesmente não poderia ser. Olhou para a mesa da casa inimiga. Kesburne a fitava de uma forma entorpecedora, deixando-a quase tonta. Foi tirada de seu transe por Rony, que chegou do seu lado e comentando qualquer coisa da qual ela não prestou atenção.



- O que foi que você disse, mesmo?



- Ah... eu disse que seu cabelo está lindo hoje... – o ruivo ficou vermelho, e sentou-se ao lado da amiga.



- Oh, Rony. Obrigada. – ela disse dando nele um beijo estalado na bochecha.

Ele tratou de ficar ainda mais vermelho.



- E então, Mione, já achou um par para o baile? – perguntou Harry.



- Ainda não. – disse ela com desdém.



- Pois acho que deverias ir com o Rony. – ele disse desajeitado.



- Pra que? Pra ele jogar na minha cara o resto da minha vida que me fez uma caridade? N-Ã-O! E paremos já com isso que eu não quero brigar novamente.



Todos se silenciaram e começaram a refeição. Hermione mirou Kesburne

novamente, o garoto que estava falando com Draco, no momento percebeu e devolveu o olhar. Então, ele sorriu para ela deixando-a encabulada. Foi quando ela olhou de novo para Malfoy. O loiro havia conseguindo se livrar de Parkinson, e agora estava certamente contando piadinhas de mau gosto para Kesburne, que nem prestava atenção no que ele dizia. A garota se lembrou do dia anterior, de como Malfoy havia a deixado. Suspirou. Não queria mais lembrar daquilo. Levantou-se da mesa e dirigiu-se até o campo de quadribol, onde teria uma hora depois, aulas de vôo.



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Sentou-se na grama mesmo. Não importava-se se depois ficaria se coçando. Passou as mãos pelo cabelo e depois se abraçou. Estava frio. Foi quando uma voz veio atrás dela:



- Granger, você é realmente insana. – o tom debochado de voz era impossível de não ser reconhecido. Como Hermione sabia muito bem quem era, nem virou-se, e respondeu o mais friamente que pode:



- E se eu for, o problema é meu, Malfoy.



- Tsc, tsc. Vai ficar doente andando sem capa no frio.



- Se você pode andar por aí pelado e não pegar nem um resfriado, por que é que eu posso ficar doente só por não usar capa?



- Há uma grande diferença, Granger. Eu posso não sentir muito frio por causa do meu...



- Sangue. Olha, garoto, se você já veio hoje cedo infernizar minha vida porque sou trouxa, já vou lhe avisando que estou sem paciência.



O loiro caminhou até a frente da garota de cabelos cacheados e disse em tom debochado:



- O que você vai fazer, Granger? Me bater de novo?



- Olha, é melhor você não brincar comigo, que eu bato mesmo. – ela respondeu com raiva.



- Então vem me bater, vem. Vamos ver se você continua sendo tão fortinha como era no 3o ano.



- Estou avisando...não me provoque...



- Venha, sangue ruim...vamos ver o que você pode fazer...



Hermione ficou louca da vida. Estava de saco cheio daquele loiro a chamando de

sangue ruim. Foi em direção dele para bate-lo, mas sem sucesso. Quando tencionava dar um tapa na cara dele, ele segurou a mão dela e a segurou forte. Hermione com tamanha raiva que estava, conseguiu soltar sua mão e quando ia bate-lo, ele a jogou no chão, segurando-a com força, de forma que nunca conseguiria escapar.



- Viu só, Granger, o que os anos fazem. Eu tenho 17 anos agora, você não vai conseguir me derrotar nem pela força.



Nenhum do dois tinham percebido a posição que estavam até então. Draco estava

felicíssimo por ter derrotado-a, e para comprovar que estava mesmo forte, segurou o corpo da garota com suas pernas pela cintura dela, e tirou sua capa e sua camisa. A cada botão que Malfoy tirava, Hermione sentia-se mais tentada. Quando percebeu, o garoto estava de peito nu em sua frente mostrando seus músculos.



Ele tinha certeza de que agora ela o temeria. A garota fez uma expressão da qual ele não conseguia distinguir o que significava. Ela passou a língua pelos próprios lábios e depoiss mordeu o inferior. “Hm, que maniazinha essa da Granger, hein”.



- Viu só. Nunca vai ganhar de mim. – e bateu em seu próprio peito.



A garota apenas inspirou fundo e soltou. Nenhum dos dois pensavam que alguém

poderia chegar logo. Ela passou a mão pelo próprio peito fazendo com que ele sentisse seu membro reagir. Pegou a mão de Hermione e pôs sobre seus músculos.



- Pega...



Ela passou a mão por todo peitoral de Malfoy, e pelos músculos dos braços.

Começou a apertar os músculos. Como ele poderia ser tudo aquilo, Merlin?



Ele estava ficando de um jeito que nunca havia ficado com garota alguma, nem mesmo com Pansy. Era incrível como Hermione conseguia fazer ele sentir todas aquelas sensações apenas passando a mão e pegando em seus músculos.



Se inclinou, de forma que pudesse alcançar o pescoço de Hermione. Beijou-a ferozmente enquanto sentia as mãos dela passeado por suas costas.



Ela também estava se sentindo da mesma forma que Draco, mas não conseguia dizer palavra alguma, enquanto Draco conseguia sussurrar algumas.



- Põe a mão aqui... – ele pegou a mão delicada de Hermione e a deixou em cima de seu membro rígido coberto pelo tecido da calça.

Ela levou um susto ao sentir como estava, ms logo sentiu-se muito bem por ele estar daquele jeito e acariciou. Malfoy fechou os olhos e suspirou. Sua respiração agora comparava-se com a de um homem que havia subido um morro correndo. Ela riu ao perceber, fazendo com que ele sorrisse maliciosamente e acariciasse o órgão reprodutor dela também. Os dois estavam agora ofegantes, e não conseguiam parar de se acariciar. Foi quando ela caiu em si, e percebeu o que estava fazendo, com quem estava fazendo e onde estava fazendo. Tirou sua mão de cima de Malfoy, fazendo com que ele ficasse com cara de bobo, esperando outra caricia. Mas ela não o acariciou novamente, deixando-o chateado. Ele se levantou e percebeu o que estava fazendo também.



- Eu não acredito que...- Hermione parou de falar.



- O que não acreditas, Granger?



- Que isso tenha acontecido...



- O que queres dizer com isso? Nós não fizemos nada!



- Como assim, nós não fizemos nada, Malfoy?



Agora que tinha voltado a si, queria a deixar cheia de raiva, se não, não teria graça conquista-la.



- Para mim, isso não foi nada demais... – ele a pegou pelo braço e a levantou - se quiseres mais uma dose pode me chamar. Até que estás gostosinha, hein.



Hermione ardeu em chamas. Ele estava a usando daquela forma e ela permitia? Desta vez, conseguiu dar um bom tapa na cara dele. Mas não contava que quando

fosse sair do campo atrás de seus amigos ele a pegasse de novo e a agarrasse.



- Não fique bravinha...- Malfoy disse debochado – Foi apenas uma brincadeira...



- De muito mal gosto, isso sim.



- Calma, Granger...- ele começou a aperta-la – Calminha...



Ele começou a beija-la na boca. Mesmo depois de tudo aquilo ter rolado na grama,

esse era o primeiro beijo na boca que os dois se davam. Ela tinha os lábios quentes, e ele mergulhou naquele beijo como se não quisesse que aquilo terminasse nunca, e ela cedeu...



Quando Malfoy terminou o beijo, pode ver que a garota começara a chorar. Sentiu-se com as pernas bambas. “Por que ela está chorando? Será que eu fiz alguma coisa contra a vontade dela?”. Demonstrou uma expressão preocupada, algo que mais tarde se arrependeria muito de ter feito, e colocaria a culpa no plano, dizendo pra si próprio que havia agido daquela forma por causa do plano, por Voldemort.



- O que foi, menina? – perguntou.



- Nada... – ela o abraçou forte.



- Como nada? – ele a abraçou forte também sentindo que ela estava tremendo. Quando Hermione o largou, ele tirou sua capa e pôs em volta dela. – Não quero que fique com frio.



Ela sorriu. O loiro retribuiu com um outro sorriso meio envergonhado.



- Eu agradeço muito. – ela disse limpando as lágrimas que haviam caído anteriormente – Mas não posso aceitar. – disse apontando para o emblema.



A garota de cabelos castanhos tirou a capa, e a entregou ao seu dono, logo depois o

deixando sozinho, sentindo-se estranhamente confuso com o que havia acontecido.



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Hermione correu para o banheiro onde chorou mais, e ficou durante as aulas de vôo. Estava pouco se importando. Ela não conseguia tirar da cabeça, ela e Draco na grama, e logo depois aquele beijo que a fez chorar...chorar... “Mas por quê estou chorando?” Ela sabia muito bem. Quando Draco a beijou ela se sentiu livre, se sentiu feliz, se sentiu segura, sentiu como se ele fosse a pessoa que mais a entendesse no mundo.



Mas ela não queria isso. Porque ele era DRACO MALFOY. “DRACO MALFOY!DRACO MALFOY! DRACO MALFOY!” Poderia ser qualquer um, até mesmo William Kesburne que ela não se importaria tanto assim por estar sentindo essas coisas...mas era Draco Malfoy, seu inimigo mortal, o cara que a odeia e que odeia seus amigos e família. Bateu-se. Gritou. Estava sentindo ódio de si própria. Mas não adiantava...a face do loiro não saia de sua mente... e ela teve que se conformar de forma superficial com aquilo para pelo menos voltar as aulas. E poções ela simplesmente não poderia perder.



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Caio LeWo’l estava saindo de suas aulas de Transfiguração quando avistou Gina Weasley andando. A seguiu e a surpreendeu.



- Está louco? Levei o maior susto! – disse ela.



- Calma, princesa. Só queria fazer uma surpresa.- disse ele sorrindo.



- Tudo bem.



- E então, já decidiu se vai ou não comigo para o baile?



- Olha, LeWo’l, eu pensei muito, mas muito mesmo, e acontece que eu não posso ir com você a esse baile.



O sorriso que havia na cara de Caio LeWo’l desapareceu rapidamente.



- Por que não? Eu fiz alguma coisa errada?



- Não...não é isso.. É que eu estou esperando o convite de outra pessoa, da qual eu gosto muito, mas muito mesmo...



- Gina, você está tentando me dizer que está apaixonada por outro garoto? É isso? – disse ele louco da vida.



- É.. – ela disse com voz baixinha.



- Quem é ele?



- Olha, eu não vou dizer, tá bem?



- Como assim? Diga-me pelo menos para quem te perdi. Esse garoto vai ver só uma coisa...



- Não fale assim, LeWo’l...



E ela saiu, deixando-o sozinho. Mas acontece que o garoto da Lufa-Lufa não era

daqueles que se dava por vencido. Iria descobrir quem havia conquistado o coração da ruiva e iria tirar satisfação com o maldito.



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