A chave
Lily sentiu os olhos, se lembrando da dor que sentiu quando caiu, respirou fundo e percebeu onde estava... Na enfermaria, uma sensação de Dejavu a cercou, foi assim que ela terminou o primeiro ano, inutilmente observou o lado da cama procurando a mãe e o pai, mas estava sozinha lá, pelo menos, até Madame Ponfrey entrar sapateando, com vários alunos atrás dela.
-Ela já acordou? Ela está bem? Ela morreu? Ela está viva? Ficou louca?- era a voz de Maggie.
-Tem certeza que ela está bem?- perguntou Rennie- ela já comeu? Que remédios ela tomou? O leito onde ela está foi higienizado né?
-A gente pode dar os presentes para ela? Hoje?- perguntou Hugo
-Quanto tempo ela vai ficar aqui?
-Ela pode ir hoje? Podemos falar com ela?- perguntou Rup.
-VEJAM VOCÊS MESMO!- bufou- Acordada, espero que não seja sufocada garota.
-LILY!
-Não gritem na enfermaria!
Assim que Madame Ponfrey saiu eles começaram:
-Lily como você está?
-Bem, a quanto tempo eu estou aqui?
-Dois dias- respondeu Maggie.
-Trouxemos isso para você- Rennie entregou dois livros para ela, e um radio para músicas.
-E compramos alguns Logros na Zonko’s- falou Hugo.
-E doces- disse Al
-Eu fiz esse cartão, não é muito mas...- disse Rup.
-Adivinha? Fizemos a tarefa, quer dizer a Maggie, nós só ajudamos.
-E o fantasma?
-Ele apareceu- disse Rennie- nos ameaçou, disse que iria machucar cada um de nós pelo ponto mais fraco
-E a Emma?
-Falando de mim- Emma entrou no quarto- e ai, como você está?
-Bem... Excedto pelo fantasma, eu decidi que eu quero derrotar ele, a qualquer custo.
-Mas e a minha mãe?
-Podemos fazer isso depois de salva-la.
Lily pensou em xinga-la, a sua mãe não poderia ficar em segundo plano, ela era o primeiro afinal, era a vida dela que estava em risco, se Emma ao menos entendesse... Ela chorou internamente, e tentou voltar ao normal.
-Está bem, então esse é o plano? Se a gente tentasse algo mais concreto, temos que pensar nas possibilidades.
-Probabilidades?
-De algo dar errado, ele é um fantasma mil vezes mas esperiente que nós, como vamos vence-lo? E se não der certo?
-Temos que tentar pelo menos- decretou Emma
-O tempo de visita acabou- Madame Ponfrey entrou na sala- Lily, tome seu remédio.
O resto da tarde dela fora bem chato, ela foleou o primeiro livro, e em seguida tocou no segundo, era seu diário... Ela o tocou e tateou uma pena, e começou a escrever nele, antes que pudesse terminar, ela sentiu um frio na espinha, pegou a varinha e viu Salazar.
-Não vai tocar no diário!
-E você acha que Rowina era tola? Ela fez diversas magias para protegê, magia para que eu não pudesse tocar...
-O que você quer então?
-Que completem o teste logo, sua mãe não durará muito tempo.
-Eu juro, faço amanhã- desesperou-se Lily- por favor...
-Amanhã não hoje- ditou ele.
Saindo da sala Lily ficou sozinha ali, se levantou com dificuldade, e foi atraída para o fundo da enfermaria, havia algo escondido por um tecido, ela o retirou e viu... uma passagem, adentrando, ela percebeu uma tremenda escuridão, fez um feitiço que iluminou um pouco seu caminho, ela viu uma camara, quadrada e escura, não havia nada nela exceto na parede um quadro, Lily andou até ele, e percebeu que estava incompleto, havia um espaço para ele, e abaixo algumas palavras.
Dos pilares de Hogwarts todas as duvidas são respondidas
Completara essa prova
Quem mergulhar na escuridão, e encontrar a arremate da questão
A resposta foi obvia... Ela pegou o amuleto, que continha a chave do diário, retirou-a e colocou-a na pintura, dando um passo para trás a porta se abriu, facilmente, foi então que ela teve a ideia.A resposta está no diário. Ela voltou a superfície e folheou o diário, tentando encontrar algo... fantasmas... Achou-o mas aquilo foi o começo de novas perguntas
O antídoto está no veneno.
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