Capítulo 2
Harry Potter passou o resto da noite sentado ao lado da cama do irmão. Estava apreensivo. Draco era o mais duro de todos os filhos, o mais cauteloso, o mais espirituoso e divertido, sempre pronto a animar as reuniões de família com suas piadas engraçadas, e agora ele estava ali, imóvel e quieto. De repente compreendia a importância do irmão em sua vida.
Era horrível pensar que uma mulher havia tirado proveito de um momento de fraqueza para roubá-lo. Com que ela o teria atingido para causar um dano tão sério? Ela não era muito grande. Pensando bem, era estranho que houvesse conseguido alcançar o topo da cabeça de Draco, mesmo com um objeto qualquer. Sentia um profundo desgosto quando pensava nas roupas que ela vestia. Não era nenhum puritano, mas, pouco depois do final da adolescência, quando tinha vinte e poucos anos, apaixonara-se por uma jovem que, mais tarde descobrira, era uma garota de programa. Ficara fascinado por ela e chegara a acreditar na reciprocidade daquele amor. Quando descobrira a verdade sobre sua profissão e como ela o reconhecera desde o início, identificando também sua riqueza e seu prestígio, tornara-se amargo com relação às mulheres. Como acontecera com os irmãos casados, como ainda ocorria com Draco, era precavido em seus relacionamentos com o sexo oposto. Sempre dizia que, se pudesse encontrar um homem capaz de fazer bons biscoitos caseiros, nunca mais permitiria a presença de uma mulher dentro de sua casa.
Lembrou-se da última contratação com pesar. Ele e Draco, os últimos irmãos solteiros do clã Potter, haviam localizado uma grande cozinheira aposentada que se mudara para a casa deles a fim de preparar os biscoitos que tanto amavam. Ela adoecera, e os dois irmãos correram à farmácia para comprar os remédios receitados por seu médico particular. No caminho, decidiram comprar também uma enorme caixa de bombons e um lindo buquê de flores. Mas seu estado de saúde piorara, e ela acabara decidindo que o emprego era uma carga excessiva naquelas circunstâncias. Seria difícil substituí-la. Poucas pessoas aceitavam viver isoladas em um rancho distante, assando biscoitos para dois solteirões inveterados. Nem mesmo os anúncios nos classificados oferecendo um salário mais do que generoso haviam atraído candidatas. Era deprimente; como ver Draco deitado naquela cama de hospital, imóvel e silencioso.
Harry cochilou um pouco, habituado a dormir nos mais estranhos locais e nas mais incômodas posições. Rancheiros de gado podiam dormir nas selas de seus cavalos, se fosse necessário, especialmente quando estavam fazendo partos e marcando novos bezerros, vacinando o rebanho ou atualizando o inventário. Ele acordou assustado quando Black, o policial que prendera aquela mulher na noite passada, entrou no quarto murmurando um pedido de desculpas.
— Meu plantão está terminando, sr. Potter. Só passei aqui para informar que estivemos analisando o local do ataque e encontramos algumas pistas que podem levar à identificação dos assaltantes.
— Os assaltantes? O que está dizendo? Já sabe quem é a culpada pelo ataque ao meu irmão. Você mesmo a prendeu!
— Ela foi liberada. A acusada tinha um álibi que foi confirmado, e só pude tomar seu depoimento antes de soltá-la.
— Então deixou aquela mulher escapar. — Harry levantou-se. — Onde está o celular de meu irmão?
— Na bolsa daquela jovem, junto com sua carteira — o policial respondeu com tom calmo e um sorriso constrangido. — Esqueci-me de pedi-los de volta quando a soltei. Passarei pela casa dela e recuperarei os objetos agora mesmo, assim que deixar meu plantão.
— Vou com você — Harry decidiu. — Ainda acho que ela é culpada. Deve ser cúmplice dos homens que atacaram meu irmão. É possível que ela tenha contratado alguém para mentir, antecipando a necessidade de um álibi.
— Ela não é esse tipo de mulher.
— Não quero ouvir mais nada sobre ela, oficial. Podemos ir?
Harry Potter dirigia o carro alugado com o oficial Black sentado a seu lado. Seguindo suas instruções, logo chegou à casa de Gina, um imóvel dilapidado em um bairro pobre. O que via só reforçava suas suspeitas sobre a jovem. Ela era pobre. Que melhor maneira de conseguir dinheiro do que roubando alguém?
Harry aproximou-se da porta acompanhado pelo policial e, irritado, bateu com força. Teve de repetir o gesto três vezes com violência crescente até que alguém os atendesse.
Gina Weasley estava desarrumada e pálida. Ela mantinha uma toalha encostada ao rosto e usava um roupão sobre as roupas da noite anterior.
— O que quer agora? — perguntou assustada, a voz rouca e trêmula.
— Esteve bebendo, não é? — Harry Potter acusou com tom frio.
Ela fechou os olhos.
O oficial Black sabia o que estava acontecendo ali. Lera a situação imediatamente. Por isso passou por Harry e tomou a frente dos eventos com uma postura grave e silenciosa, contendo a reação diante do que via no rosto daquela jovem. Determinado, passou por ela e foi até a sala de estar, sempre olhando em volta.
— Teve uma noite difícil? —Harry continuou com a ironia de antes. — Deve ser um risco constante na sua profissão. Seus clientes têm o hábito de encerrar a noite com uma surra?
Ela não respondeu. O rosto doía, e falar tornava a sensação ainda pior.
O oficial Black chegou ao banheiro, de onde saiu dois minutos depois com um homem algemado. Alto e desalinhado, ele tinha uma aparência digna que não combinava com seu estado atual. O homem, até então quieto, começou a fazer acusações que iam de prostituição a assassinato, até que, ao passar por Gina, ele gritava descontrolado. Harry Potter acompanhava a cena com surpresa. Seus olhos buscaram os de Gina Weasley, mas ela se mantinha impassível como um jogador de pôquer, encolhendo-se a cada grito como se o som fizesse sua cabeça doer. O policial usou o telefone da casa para chamar uma viatura.
— Por favor, não — Gina pediu, mantendo a toalha pressionada contra o rosto. — Ele acabou de sair e...
— E não vai ficar. E desta vez o período será mais longo do que o último. Três dias não foram suficientes para fazê-lo pensar na vida. Vá ao hospital e deixe os médicos darem uma olhada nisso, srta. Weasley. O ferimento foi muito grave? Deixe-me vê-lo.
Harry permanecia imóvel, silencioso e confuso. Devagar, Gina afastou a toalha do rosto para exibir a área inchada que se estendia do olho ao queixo passando pela face. Uma intensa coloração púrpura já podia ser vista no local.
— Meu Deus... — Harry sussurrou chocado. — Com que ele a agrediu?
— Com o punho — o policial respondeu com tom frio, apesar da revolta que o consumia. — E esta não é a primeira vez. Tem de encarar os fatos, srta. Weasley. Ele não é mais o mesmo homem de antes. Quando bebe, não sabe o que está fazendo. Ele vai acabar por machucá-la de verdade, e uma noite dessas, quando estiver bêbado, pode até matá-la, e na manhã seguinte não vai nem se lembrar do que aconteceu.
— Não vou registrar a queixa. Como poderia? Ele é meu pai! É a única família que ainda me resta no mundo!
— Não vai ter de registrar queixa, srta. Weasley. Eu mesmo cuidarei disso. Telefone para seu chefe e diga que não vai estar em condições de apresentar-se nas próximas semanas. Ele vai ter um ataque se a vir entrando no escritório nesse estado.
— Eu sei... — Lágrimas brotavam dos olhos de Gina e corriam pelo rosto pálido, um pranto que era ainda mais comovente por ser silencioso. Ela olhou para o pai, e uma profunda tristeza tomou conta de sua expressão. O homem continuava gritando como um louco. — Ele não era assim. Juro que não! Era um pai carinhoso, atento, bom...
— Mas ele mudou — o oficial persistiu firme. — Vá ao hospital para que um médico examine seu rosto, srta. Weasley. Seu pai e eu iremos esperar pela viatura lá fora, porque...
— Não! — ela reagiu aflita. — Por favor, poupe-nos dessa vergonha! Não quero toda a vizinhança testemunhando mais um espetáculo deprimente protagonizado por meu pai.
— Está bem, então ficarei perto da porta, de onde poderei ver a viatura. Os policiais a deixarão no hospital. É caminho...
— Faço questão de levá-la — Harry anunciou, sem pensar na razão de tal atitude. Não confiava naquela mulher, não acreditava em sua história... mas ela era digna de piedade naquele momento. Não podia deixá-la sozinha naquelas condições, e estava mesmo planejando voltar ao hospital. Além do mais, quaisquer que fossem seus motivos, ela providenciara socorro para Draco. Seu irmão poderia estar morto, não fosse a presteza daquela mulher.
— Mas... — ela tentou protestar.
— Vá mudar de roupa — Harry ordenou com firmeza. — Recuso-me a ser visto em público com alguém nesses trajes.
Gina gostaria de ter forças para brigar, mas estava cansada e dolorida. Iria para a cama, se aquele homem teimoso e arrogante a deixasse em paz. Mas podia ter algum osso fraturado no rosto. Esperava que o convênio médico cobrisse o segundo "acidente" em poucos meses.
Quando a viatura chegou, ela fechou a porta para não ver o pai furioso sendo arrastado para dentro do automóvel. Os vizinhos nem deviam estar surpresos, tal a frequência do evento nos últimos tempos. Mesmo assim, odiava saber que todos tinham consciência do inferno que se instalara em sua casa.
— Vou mudar de roupa — ela avisou sem encará-lo.
Sozinho, Harry olhou em volta e viu um ambiente sem nenhum encanto. A única coisa brilhante nele eram os livros, centenas deles em prateleiras e caixas, empilhados sobre mesas e cadeiras. Era estranho. Aquelas pessoas não tinham dinheiro, a julgar pelo estado da mobília e da casa. Só havia uma pequena televisão e um aparelho de som, mas, na caixa de CDs, os clássicos dominavam a coleção. Que família peculiar! E onde estaria a mãe? Teria deixado o marido? Por isso ele bebia? Fazia sentido. Sabia tudo sobre pais que abandonavam os filhos. A mãe dele partira sem olhar para trás quando os cinco filhos ainda eram pequenos.
Gina voltou minutos mais tarde e, com exceção do hematoma no rosto, não a teria reconhecido. Ela usava um conjunto bege sob um casaco de tweed, e os cabelos ruivos estavam presos em um coque clássico. O rosto não exibia um único traço de maquiagem. Os sapatos eram baixos, e a bolsa parecia ser nova.
— Aqui estão o celular e a carteira de seu irmão. Esqueci-me de devolvê-los ao oficial Black.
Rey guardou os objetos no bolso. Talvez ela nem os tivesse devolvido, não fosse por sua presença naquela casa. Não confiava nela, apesar do que dissera o policial.
— Vamos. O carro está lá fora.
Ela hesitou, mas só por um minuto. Não fugiria de um exame depois de tudo que havia acontecido. Conhecia os problemas que podiam ocorrer por conta de uma simples negligência.
Gina acompanhou-o e acomodou-se no carro luxuoso. O irmão dele, Neville Potter, era procurador geral do estado. Harry possuía um rancho, e notara as roupas que Draco, o homem que ainda permanecia no hospital, vestia na noite anterior. Harry calçava botas caríssimas e vestia uma camisa de seda que devia custar mais do que ela ganhava em três meses. A riqueza da família era evidente. Considerando sua aparência na noite anterior, era fácil compreender as acusações que o sujeito fizera contra seu caráter.
Em silêncio, ela conservava a toalha envolvendo alguns blocos de gelo pressionada contra o rosto, esperando que assim pudesse conter o inchaço. Não precisava de um médico para saber que o golpe fora violento. A dor era quase insuportável.
— Levei um soco no rosto há alguns anos — ele contou. — Ainda lembro a dor. Imagino que também esteja sentindo uma dor horrível.
Gina engoliu em seco, tocada pela preocupação de alguém que nem a conhecia. Lágrimas ameaçavam transbordar de seus olhos, mas nunca chorava. Essa era uma fraqueza que não podia ter.
— Obrigada por me levar ao hospital — disse, controlando o tremor na voz.
— Sempre se veste daquela maneira para sair à noite?
— Já disse que fui a uma festa de Halloween. Era a única fantasia que eu tinha.
— Gosta de festas? — A pergunta soou sarcástica.
— Foi a primeira... em quase quatro anos. Desculpe, mas... falar aumenta a dor.
Harry olhou para ela por um instante e depois ficou quieto. Não gostava dela. Não confiava nela. Por que a estava ajudando? Havia algo de vulnerável na mulher, mas tinha de reconhecer que ela possuía espírito.
No hospital, Harry esperou cerca de trinta minutos enquanto os médicos a examinavam. Ao vê-la voltar à sala de espera, ele se levantou.
— E então?
Gina mostrou uma prescrição.
— Ele receitou algo... para a dor.
—No meu caso, o médico sugeriu uma cirurgia plástica. — Estavam passando pela porta automática do edifício. — Sofri uma fratura que não poderia ser reparada de outra forma.
— Não vou... enfrentar... cirurgia... nenhuma!
— Seu rosto pode ficar deformado.
— E daí? — Ela se encolheu. Falar provocava uma dor quase insuportável. — A humanidade não vai perder grande coisa.
Harry franziu a testa. A mulher não era um modelo de beleza, mas tinha traços atraentes. O nariz era reto e elegante, e os ossos largos conferiam um formato imponente ao rosto. A boca era pequena e perfeita, e os olhos grandes e castanhos o fascinavam.
— Devia procurar um cirurgião plástico — insistiu.
— Pode me deixar... na farmácia?
— É claro que sim.
Gina desceu do carro para ir comprar o medicamento, e ele ficou esperando para levá-la até a casa modesta no bairro pobre.
— Se precisar de alguma coisa, estarei no hospital com Draco — disse, relutando em deixá-la sozinha.
— Não preciso de nada. Obrigada.
— Você me lembra alguém...
— Quem?
— Eu — ele respondeu sorrindo. — Orgulho demais pode ser prejudicial.
— Vou sobreviver. E... sinto muito por seu irmão. Os médicos já deram alguma informação?
— Draco terá de passar dois ou três dias no hospital, mas vai ficar bem. Tenho certeza de que ele gostaria de agradecer pessoalmente por tê-lo ajudado.
— Não é necessário. Teria feito o mesmo por qualquer outra pessoa.
Ele suspirou. Gina carregaria o horrível hematoma por algum tempo. Havia sido agredida, e sentia-se responsável, embora não soubesse por quê.
— Lamento que tenha sido presa por causa das minhas acusações — disse.
— Está se desculpando?
— Sim. Por quê?
— Aposto que não costuma pedir desculpas com muita freqüência. — Ela abriu a porta para descer do carro. — Esqueça, está bem? Acabou.
Gina entrou em casa e fechou a porta. Harry , que passara anos sem desfrutar de coisas como amizade e companheirismo, sentiu-se repentinamente sozinho. Não gostava do sentimento. Por isso, sufocou-o e voltou ao hospital. Era melhor esquecer aquela mulher, porque nunca mais a veria.
Draco recuperou a consciência definitivamente no final da tarde e, mais disposto, comeu o jantar com apetite surpreendente.
— Pena que eles não sirvam biscoitos — disse.
— Tem razão — concordou Harry. — Podemos comprar um restaurante que sirva café da manhã. Se nada mais der resultado...
— Quem era aquela mulher que me trouxe para cá?
— Lembra-se dela?
— Ninguém esquece um anjo. Especialmente um anjo ruivo, com grandes olhos castanhos e um coração do tamanho do mundo. Ela ficou sentada na calçada segurando minha mão, falando comigo até a ambulância chegar. Estava frio...
— E você perdeu a consciência.
— Tive momentos de consciência. Sei que ela veio comigo na ambulância e que passou o tempo todo dizendo que eu ficaria bem. Lembro-me da voz doce... e do nome dela. Gina.
Harry sentiu o coração oprimido. Draco não costumava prestar tanta atenção a mulheres desconhecidas.
— Gina Weasley — confirmou.
— Ela é casada?
Sentia-se ameaçado, e isso o irritava.
— Não sei.
— Acha que pode encontrar alguém que saiba como entrar em contato com ela? Quero agradecer por ter me ajudado.
— Ela mora perto do lugar onde você foi atacado. — Nunca havia mentido para um irmão, e essa não seria a primeira vez.
— O que faz para viver?
— Não sei. — Não conseguia esquecer as acusações feitas pelo pai de Gina. Ela dissera estar vestida para uma festa, mas não acreditava nisso. E se fosse uma prostituta? Não queria o irmão envolvido com esse tipo de mulher. Não confiava nas mulheres, especialmente nas que não conhecia. Mas a lembrança do rosto machucado o fez sentir um estranho desconforto por conta das suspeitas.
— Vou perguntar a uma das enfermeiras — Draco decidiu.
— Se está mesmo determinado a falar com aquela mulher, eu mesmo irei buscá-la amanhã cedo.
— Por que não hoje? Agora?
Harry respirou fundo.
— O pai dela a espancou por ter chegado tarde em casa. Eu a levei ao pronto-socorro hoje de manhã, antes de vir para cá.
— Ela foi agredida pelo pai? E você a levou de volta para casa?
— O homem não está mais lá. Foi preso. Gina terá um hematoma horrível por muitos dias, e o oficial comentou que ela não poderá voltar ao trabalho nas próximas semanas. Considerando o que vi naquela casa, não sei como ela vai sobreviver. Eles não parecem ter muito... O velho não deve trabalhar, e creio que ela é a única responsável pelo sustento da casa. — Notando a preocupação nos olhos do irmão, decidiu mudar de assunto. — Vou telefonar para Neville ainda hoje. A polícia local está empenhada em prender os homens que o atacaram, mas se esforçarão ainda mais se receberem um telefonema do procurador geral do estado.
— Quando vai perder o hábito de manipular todas as situações, Harry?
— É por uma boa causa.
— Sabe se encontraram minha carteira e o telefone celular?
— Estavam na bolsa daquela mulher. Eu os tenho em meu bolso.
— Ótimo. Não esqueça a promessa de trazer Gina até aqui amanhã cedo.
Não gostava da ideia de promover a aproximação, mas não tinha razões legítimas para impedi-la. Se começasse a fazer comentários sarcásticos e acusações contra o caráter da mulher, Draco insistiria ainda mais em envolver-se com ela. Ele sempre havia gostado de provocá-lo.
— Não vou esquecer — respondeu relutante. — Da próxima vez, preste mais atenção no caminho em vez de ficar pensando em grama nova para os pastos. A propósito, que tipo de grama a Associação dos Criadores de Gado está sugerindo?
Comentários (1)
Olha eu não gosto de livros de Diana Palmer, pois não tive boas experiencias com eles, mas a sua estória está interessante e como eu não conheçoe esse livro espero que tudo de ceeto ao final. Beijos e continue ok?
2012-02-18