apenas uma batalha...
Era manhã. Começo de primavera e Rony e Hermione estavam deitados em sua cama, há muito acordados, mas ambos com preguiça de se levantarem. Os dois ainda se acariciavam, com tanto amor.
No dia anterior sua filha, Rosa, lhe contara que estava muito bem com Alvo. Os dois já namoravam há três meses. Mas algo a parecia a preocupar...
–Pode me contar filha – disse Hermione com seu olhar acolhedor. – o que te preocupa?
–Ta bom, mãe... mas – a ruiva jogou os cabelos para o lado, relutante. – mas não é nada de mais... é que o Malfoy continua a me perseguir!
–Ah! Mas que garoto! Como ele pode?
–Sim! E ele acha que estou errada! E Alvo não aguenta mais ver ele por todo os lados, nos seguindo...
Mais tarde Rony e Hermione não tiveram escolhas, precisaram se levantar e trabalhar. Rony, ao chegarem ao ministério da Magia, se separou de Hermione, seguindo para a seção de aurores.
–Alô, Cragg! Como está?
–Olá Rony!
–O Harry ainda não chegou?
–Por enquanto não... você está adiantado, seu turno hoje só começa as 14h.
–Eu sei, mas quis chegar mais cedo, para poder vir com minha mulher.
–Claro... bom por enquanto estamos bem tranquilo por aqui, sem nenhum serviço especial. Só precisa dar uma olhada nessas papeladas. – Cragg entregou-lhe uma pasta azul marinho com vários papéis de contabilidade.
–Tudo bem, deixa comigo!
–Oi Hermione! – Gina saldou a cunhada, quando chegou ao departamento.
–Ah, alô Gina, como está?
–É segunda-feira, quer saber mesmo?
Hermione riu.
–Claro! Haha, bom, pelo menos temos uma boa noticia, acho...
–Qual?
–Parece que há um pequeno exercito de élfos domésticos que estão começando uma rebelião.
–Bom... não é tão boa notícia mas...
–Pelo menos estão lutando pelos seus direitos, não?
–Claro...
–Sra. Weasley, minha senhora... – uma voz como um guincho muito esganiçado veio de longe.
Um elfo doméstico vinha corresndo em direção de Hermione, seus olhos muito grande e esbugalhados, de tons azuis, e suas orelhas de morcego balançando ao correr.
–Gub, eu já lhe disse para não me chamar de Minha Senhora, eu sou sua amiga, ok?
–Ah, sim... perdão minh... Sra. Weasley! Mas está havendo uma revolta, que meus semelhantes, senhora, estão tramando! Eles não entendem! Já tentei convencê-lo, como a senhora pediu, para fazerem pacificamente, mas eles não me escutam, senhora!
Hermione, com um novo departamento que conseguira criar no Ministério da Magia, já conseguira muitos direitos aos elfos domésticos, mas para ela ainda havia muito trabalho a fazer.
–Certo Gub... bom, acho que não temos muito a fazer... – Hermione pareceu se preocupar – mas... como será essa revolta? – seu tom era dócil, como se falasse a um bebê – eles farão uma guerra ou...
–Não, não, não! Eles querem invadir o ministério Sra. Weasley! Eles acham que podem... eles perderam o juízo, senhora Weasley!
–Santo Deus! – Gina exclamou – e agora, o faremos?
–Não podemos impedi-los... – Hermione parecia estar dividida.
–Mione! Escute bem! Esses Elfos são muito poderosos. Principalmente por serem independentes e poderem fazer tudo o que quiserem praticamente! Eles vão derrubar o ministério!
–Ok, vou tentar... ah... Gub, me leve até onde estão, por favor!
–Ok, cara! – Rony falava com Harry – você cuida desses meu relatórios? Preciso ir... é urgente, o chefe disse que há um conflito muito sério ocorrendo em um condomínio trouxa...
–Rony! – disse Harry – eu faço parte do seu grupo, se lembra?
–Ah, é mesmo... – Rony estava nervoso. Não enfrentava bruxos das trevas há anos, e pelo jeito o conflito era entre bruxos das trevas e bruxos que moravam perto de onde lutavam. – então... bom, só tem nós dois aqui! Cara, como nós... como vamos lidar com tudo isso?
–chame Hermione! O ministro a autorizou ajudar-nos caso preciso.
–Claro, claro. – Rony disparou para o quarto andar.
–Mione, MIONE!
–O que foi Ron? – Perguntou Hermione assustada.
–Bruxos das trevas... – Rony ofegava - condomínio trouxa... grande luta...
–Ah, certo... vocês não tem aurores o suficiente?
–Não! Os outros estão em outros casos, e não temos como avisar! Será que você poderia...
–Claro! – Hermione falou sem pensar. – ajudo sim... – ela pareceu se tocar. – Rony... eu... bom... há uma rebelião de Elfos prestes a estourar e ... eles querem invadir o ministério...
Rony arregalou os olhos, com a perspectiva de ter de lutar sozinho contra um grupo grande de bruxos das trevas, que ainda tinhas esperanças de continuar o trabalho de Voldemort.
–Ah, o que eu estou dizendo! – Hermione sacudiu forte a cabeça – é claro que eu ajudo vocês!
Rony respirou mais aliviado.
–Mas Rony, você precisa se acalmar – comentou a esposa quando desciam juntos para o térreo e encontrar Harry.
Rony a lançou um olhar de “não comece!” e ela olhou para o teto.
–Não se preocupe Alvo! O ministério é bem grande, não vamos encontrar o tal Malfoy!
–Certo, Ross! – Alvo respondeu relutante.
Os dois iam visitar Hermione em seu trabalho, pois Rosa tinha informações importantes de uma rebelião que parecia estar prestes a acontecer entre Elfos domésticos. Ela conseguira a informação através de uma amiga, cujos pais eram donos de um Elfo, que se rebelara.
–Bom, o Elfo da Emy estava certo em se rebelar! Ele que começou todo esse movimento, não? – Rosa subia pelo elevador para o quarto andar com o namorado.
–Sim. Meu pai disse que sua mãe desde o quarto ano era interessada nesse assunto de Elfos domésticos... bom, eu concordo com ela, sabe!
“Mas o que eles fazem aqui?!” Scorpius observava Rosa e Alvo de longe, entrarem no elevador. Provavelmente estão indo ao quarto andar, pensou o loiro, vou segui-los!
Scorpius, que fazia estágio – que seu pai conseguira após terminar Hogwarts -, tomou o elevador que subiu, logo após o de Alvo e Rosa. Então logo estava La no quarto andar, anunciado pala calma voz vinda do nada.
Era um andar pouco luxuoso, principalmente por ter sofrido alterações nos últimos anos, para alojar um novo departamento, que segundo ele, Scorpius, não servia para nada, completamente inútil.
–Oi tia Gina! Como vai?
–Bem Rosa... mas o que fazem aqui?! – a tia perguntou a Rosa.
–Ah, eu tenho informações sobre uma rebelião de elfos...
–Sim, nós já fomos alertados...
–Parece que eles estão planejando atacar em menos de meia hora.
–O QUÊ?! – Gina soltou um grito – Por Merlin!!! O que faremos...? Sua mãe... ela acaba de descer para o térreo!
–Mas... mas o que ela foi fazer no térreo?! – Rosa parecia compartilhar do mesmo desespero de sua tia, que agora andava de um lado para o outro tentando mentalizar algo.
–Ela foi auxiliar seu pai e seu tio, Harry. Parece que comensais esperançosos estão atacando bruxos que moram em um condomínio trouxa... AH, ALGO ASSIM! Por Merlin, o que farei?! O que farei?! Tenho que avisar o Ministro... mas pode ser tarde... – Gina falava sozinha, quando percebeu que Rosa a observava perplexa ela lhe disse. – Ah, Rosa, Alvo querido, voltem, voltem para casa! Tudo estará bem, em breve.
“Então os pais da Rosa estão indo lutar contra comensais, não?” Scorpius estava pensando consigo mesmo. “Tenho que ver isso”.
O garoto correu ao térreo, onde viu Harry Potter, Ronald e Hermione Weasley andando apressados à uma lareira próxima. Ele os seguiu, discretamente, esperou até o ultimo segundo, quando viu que estavam quase partindo nas chamas ele pulou, para chegar ao mesmo destino.
Harry, Rony e Hermione foram cobertos pelas chamas verde-esmeralda da lareira, e em seguida sentiram-se rodopiar cada vez mais rápido, até pararem com um solavanco, e se virem em uma salinha muito pequena, e muito bem enfeitada, com vários detalhes em quadros e nas cortinas.
–É aqui! A casa abandonada há pouco – falou Harry – está servindo de transporte para essa região ultimamente. Temos várias outras casas abandonadas, com lareiras que usamos, para chegarmos rapidamente ao local. – Harry explicou a Hermione.
Os três atravessaram a porta da velha casa, e se depararam com uma rua vazia de um condomínio, que parecia ter sido deixado há poucas horas por todos seus moradores.
Então eles ouviram fortes estrépitos vindos de um local próximo.
–Ali! – indicou Rony, que acabara de ver um raio verde atravessar pela rua.
Harry, Rony e Hermione correram, as varinhas empunhadas, e encontraram vários bruxos duelando ao dobrar a rua do condomínio.
Rapidamente reconheceram os comensais, pois usavam suas típicas roupas e mascaras, e estavam em maior numero. Com três corpos mortos no chão.
Quando os comensais o viram, pararam com o conflito.
–Ora, ora, ora, mas vejam quem está aqui! – era uma voz desagradavelmente conhecida.
–Lucio... – murmurou Harry.
–O que os três patetas pensam estar fazendo, hã?
–Vocês não vão querer que os levamos a Azkaban com prisão perpétua vão? Ou pior – falou Harry agourentamente – lhes entreguem aos dementadores...
–Do que esta falando? – riu Lucio Malfoy novamente. – acha que vamos nos entregar tão fácil?! – então falou mais alto, assim como riu – Só pode estar brincando!
–Ah, não achamos!
Harry fez um rápido movimento com a varinha, mas Lucio o defendeu.
Então o conflito recomeçou. Vários raios verdes voavam por todos os lados. Harry lutava contra Lucio Malfoy. Hermione contra um bruxo baixinho, e muito habilidoso, e Rony com um bruxo muito auto, mas particularmente desengonçado, que foi facilmente estuporado.
Após vários minutos de batalha entre os muitos comensais, e poucos que tentavam detê-los - fora Harry, Rony e Hermione – vários comensais começaram a desaparatar, restando apenas Lucio – que a essa altura já estava sem mascara – e mais dois comensais muito autos.
–Bom, parece que somos melhores! – Rony disse dando uma pausa, todos apontavam as varinhas um para o outro sem piscar. – vão desistir agora?
–Não mesmo!
Então em seguida vários outros comensais começaram a aparatar ali onde estavam.
Rony dava conta de dois deles agora. Um muito alt com uma mascara, e um outro, que não usava mascara, e tinha os cabelos louros, muito espetados.
O loiro tentava o estuporar, pás Rony ricocheteava o feitiço, mandando para o comensal com mascara, que o defendeu. Este, porém, lhe lançou uma maldição – Avada kedavra – que por pouco não acerta o ruivo.
Enquanto Rony cuidava de dois comensais, outros dois bruxos perto do ruivo também lutava contra um comensal. Apesar de não ser muito habilidoso, estava ajudando bastante, pois Harry estava além de Lucio tentando matá-lo, com outros dois, não muito bons em lançar feitiços, pois por duas vezes um deles errou o feitiço estuporante, e acertou em outros dois comensais, que caíram duros no chão.
–Expeliarmus!! – Hermione gritou muito alto, desarmando não apenas um, mas três dos comensais por perto.
–Brilhante Hermione!
–Ah, obrigada Rony.
Mas em seguida seus feitiços foram cessados e todos olharam a um garoto muito loiro que surgira para assistir a luta.
–Scorpius!! – gritou Lúcio Malfoy – o que faz aqui?!
–Vim ajudar!
–Não seja tolo... – mas foi interrompido pelo próprio neto.
–Não vim ajudar a você!
–O que...?
–Isso! Vim ajudar o Sr. Weasley e os outr...
–AH VOCÊ JÁ FOI LONGE DE MAIS! – Rony gritou – o que pensa que está fazendo... seu moleque!
Mas ninguém pôde dizer mais nada, pois Scorpius, como se não o ouvisse, movimentou a varinha e atacou seu avô.
Lúcio, que quase fora desarmado, recuperou a pose e voltou a luta.
Scorpius parecia mesmo querer ajudá-los, pois conseguiu estuporar vários comensais em alguns minutos.
Então após quase uma hora de feitiços e maldições serem lançadas a todos os lados o embate cessou. Vários comensais estavam caídos no chão. Exceto Lúcio, que transpirava muito agora.
Quando estão...
– Estupefaça!!
Um forte lampejo vermelho vindo da varinha de Scorpius, e Lúcio Malfoy caiu de costas no chão.
Furioso Rony olhou para Scorpius, mas nada pôde dizer, pois o garoto os ajudara até então.
Então o ruivo andou até Harry e Hermione.
–Essa loirinho, metido a bresta...
–Tudo bem Rony o que importa é que...
Avada Kedavra!!!!
Um grito muito agudo. Um gemido de dor. E então silencio...
Comentários (1)
SIMPLISMENTE P-E-R-F-E-I-T-O ESSE CAP. A-M-E-I *.*#MORRI A-M-E-I <3 <3 <3 MUITOOOOOOOOOO LINDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA *.*CHOREI E RI MUITO AQUI :)
2013-02-19