Capítulo 21
Não demorou muito e meu pai estacionou o carro em frente à estação de King’s Cross. Descemos do carro e com a ajuda de carrinhos, levamos nossos malões.
- Thiiiiiiiiiiiiiiiiiago. – fiz voz manhosa.
- Que foi?
- Me empurra? – falei com os olhos brilhando e ele riu.
- Sobe Lily.
Me sentei no carrinho dele, com minha mãe empurrando o meu e atravessamos a parede que separava a estação trouxa da bruxa.
Desci do carrinho e não demorou muito, eu avistei meu besta.
- ESCÓRPIO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ele se virou e seu rosto se abriu em um grande , e lindo, sorriso. Corri para os braços dele, dando um beijão na sua bochecha. Ele me pegou no colo e beijou minha testa.
- Oi, minha lesada.
- Besta. – sorri. – Oi, tio Draco. Oi, tia Astória.
Eles sorriram para mim.
- Tá tudo bem?
- Ahaaaan e você? Empolgado com as aulas?
Ele riu.
- Você está, isso é óbvio. Mas eu não to muito empolgado não.
- Ah, pois trate de ficar mocinho.
- Pode deixar, mocinha. Mas me explica uma coisa.
- Fala.
- Esses shorts não tá muito curto não? – ele ergueu uma sobrancelha.
- Ah, não. Não começa. Por favor.
- Seus irmãos concordam comigo, e eu acho melhor você ir lá falar com eles, porque, caso contrário, a minha vida acabará.
- Dramático. – eu falei rindo. – Tô indo, a gente se encontra no trem?
- Claro, princesa. – ele me deu um selinho e fui me encontrar com a família.
- Oooooooooooooi, Rose!
- Oiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, Lily!
Nós duas começamos a rir.
- Olaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaá, Malfoyzinha. – Dominique pulou em cima de mim, me abraçando.
- Olaaaaaaaá, loira do Finnigan. – eu disse, rindo.
- Hm, gata, gostei do apelido. Vish. – ela sorriu maliciosamente. – Vou procura-lo. Tchau pra vocês. – e dizendo isso, ela sumiu no meio da multidão.
O trem começou a apitar, nos dizendo que estava quase partindo.
- Pai, mãe. Por favor, sintam muito a minha falta, e não invadam o meu quarto querendo descobrir coisas, ok? – olhei sugestivamente para o meu pai. Ele sorriu e me abraçou.
- Vou sentir saudades.
- Eu também pai.
- Oh, meu Deus, vou sentir tanto a sua falta, minha clone mais nova. – todo ano era assim. Na hora da despedida, minha mãe sempre chorava.
- São só alguns meses mãe. Já que a gente volta. – falei, a abraçando.
Me despedi do resto da família e ia entrando no trem, quando consegui ouvir meu pai dizendos aos meus dois irmãos:
- Eu confio em vocês dois. Fiquem de olho e cuidem dela.
Sorri. Esse instinto super protetor dele nunca mudaria.
Entrei no trem, junto com Rose e Dominique. Roxanne estava se atracando com um garoto por aí. Procuramos uma cabine vazia e entramos. Assim que terminamos de acomodar nossas coisas, falei:
- Vou ver onde o meu namorado está. Já volto.
Elas acenaram com a cabeça e eu sai da cabine. Quando estava perto da onde ficam as cabines dos monitores, ouvi uma voz me chamar.
- Oi, meu lírio. Senti sua falta nas férias.
Eu reconhecia aquela voz. Zabine.
- Oi, Zabine. Pena que não posso dizer o mesmo.
- Já disse, amor. Grosseria de menina apaixonada não dói.
- E eu já disse. Não estou apaixonada. Não por você.
- Verdade, verdade. Você está apaixonada pelo loiro sem sal.
Argh, como ele me irritava.
- Já chega. O que você quer afinal de contas?
- Você.
- Algo possível.
- Continua sendo você.
- Escuta aqui, seu ... – ia terminar a frase, mas ele me prensou na parede, segurando os meus braços.
- Seu?
- Cretino, idiota. Eu tenho nojo de você.
- Não parecia naquela noite.
- Aquilo foi o pior erro da minha vida. Eu odeio você.
- Jura? Eu pensei que ...
- Larga ela, Zabine. Agora.
Meus irmãos e o meu namorado estavam parados, com as varinhas apontadas para o Zabine e com olhares assustadores.
Ele sorriu, divertido.
- Ou?
- Ou eu faço, junto com os meus cunhados – Escórpio deu ênfase na palavra cunhados. – faço você voltar pra enfermaria, com as partes danificadas.
Pude sentir Zabine engolir em seco. Ele me soltou, mas não sem antes me dar um beijo estalado na bochecha, coisa que eu fiz questão de limpar depois.
Então ele sorriu e foi embora, se sentar com seus amigos.
- Você está bem, princesa?
- Tô sim. – disse, massageando os braços.
- Certeza?
- Absoluta.
Então Escórpio me abraçou.
- Onde você estava indo, Lily? – Alvo perguntou.
- Fui procurar o Escórpio. – falei.
- Juro, Lily. Você me dá permissão para matá-lo se ele tocar em você de novo? – Thiago perguntou, com os olhos faiscando.
Então eu comecei a rir. Descontroladamente.
- Lily? Que foi? – Escórpio estava sorrindo agora.
- Nada. Eu só – pausa para respirar. – ia adorar ver o Zabine na enfermaria de novo.
Logo, nós quatro estávamos rindo ali, feito idiotas. Depois de uns 5 minutos assim, feito retardados, Thiago se manifestou:
- Você é legal, cara. – ele deu um tapinha nos ombros do Escórpio.
- Há, Thiago. Você acha mesmo que eu namoraria um cara chato? – perguntei, ainda rindo.
- Convencida. – ele sorriu. – Mas é sério. Você é legal.
- Valeu. – Escórpio retribuiu o tapinha.
- Mas não pense que isso muda o fato de que você é namorado da minha irmã e que eu vou fazer sofrer por isso.
- De boa, mano. Eu aguento.
- Hmm, fortão. – disse Alvo e os três caíram na gargalhada. Garotos.
Despedi-me deles, e voltei para a cabine das meninas. Contei tudo o que tinha acontecido, e assim como eu, elas caíram na risada. Depois de um tempo, Roxanne apareceu toda desarrumada e apenas nos mandou calar a boca.
Quando faltavam uns dez minutos para chegar, nós nos trocamos, colocando o uniforme usual da Grifinória. A única coisa que não tinha de usual no nosso uniforme era a saia. Nós as customizamos de modo que elas ficassem dois palmos acima do joelho.
Assim que o trem parou e nós descemos, eu me despedi das minhas primas e fui me encontrar com Escórpio. Ele estava usando o uniforme usual da Sonserina, com dois botões da camisa abertos, dando a ele um ar sexy.
- Essa sua camisa está me seduzindo. – eu sorri dando um selinho nele.
- Sua saia está me deixando nervoso.
- Ahn, por quê? – fiz cara de inocente.
- Têm caras demais olhando pras pernas da minha garota. – ele sorriu, me beijando depois.
- Vai se fuder. – falei, rindo.
Seguimos em direção as carruagens, que nos levavam até o castelo e entramos em uma delas.
Reuniram-se a nós, depois, Rose e o Gabriel. Ficamos conversando e não demorou muito, a carruagem começou a andar e nos levou e direção aos portões de ferro, que marcavam a entrada do castelo.
Comentários (1)
q fofo... irmãos protetores e uma coisa q eu amo... lindo... anciosa para o proximo cap
2012-02-13