Capítulo 5 - Revivendo o pass



No dia seguinte, Harry acordara um pouco atrasado do que de costume. Ele se levantou do sofá e foi direto para o quarto de Hermione. Quando ele entrou, Hermione estava acordada. Ele se aproximou e perguntou:


–Está bem Mione?


–Sonhei uma coisa que não queria ter sonhado! – respondeu a garota


–O que você sonhou? – perguntou Harry, se sentando na beirada do leito da garota – Alguma coisa ruim?


–Sonhei com o dia que eu te falei que estava com anemia, se lembra? – perguntou Hermione – No trabalho, lá no Ministério?


Nesse momento, Harry se lembrou do dia como se tivesse acontecido um dia antes. Se lembrou da expressão da garota, de suas lágrimas e de seu desespero de não poder mais continuar a trabalhar...


“Harry estava na sua mesa de trabalho quando Hermione chegou perto dele. Ela se sentou na cadeira que havia em frente a do garoto e o olhou, fixamente. Harry levantou seu rosto, para olhar nos olhos de Hermione. Percebeu que a garota queria dizer algo, e, um segundo depois, Hermione disse:


–Harry, preciso falar com você! – a voz da garota estava trêmula, como se ela fosse chorar


–Pode falar Mione! – disse Harry, afastando seus pergaminhos e sua pena


–Tem que ser em particular, só nós dois! – disse Hermione


–Muito bem, vamos para a sala ali ao lado! – disse Harry, se levantando.


Hermione se levantou em seguida e seguiu o garoto. Quando entraram na pequena sala, Harry entrou e foi no canto. Hermione entrou em seguida, fechou a porta e a trancou. Harry perguntou:


–Nossa, é tão sério que precisa trancar a porta?


–Precisa Harry! – respondeu Hermione.


Uma imensa vontade de se jogar nos braços do garoto e desabafar, chorar tudo o que tinha que chorar invadiu Hermione, mas ela se segurou, e não fez isso, segurou suas lágrimas, olhou fixamente para Harry e disse:


–Harry, preciso te contar uma coisa, e é sério!


–Pode dizer Mione! – disse Harry


–Você se lembra que eu senti umas tonturas às vezes durante o expediente, sentia dores nos músculos, fiquei pálida de um dia para o outro e tudo mais? – perguntou Hermione


–Claro que me lembro! – disse Harry, já imaginando o que viria pela frente


–Bem, um dia, quando cheguei em casa, eu desmaiei! – disse a garota, tentando conter as lágrimas, mas seus olhos marejavam


–Ai meu Deus! – disse Harry – Foi ver o que era?


–Lembra que eu cheguei atrasada na semana passada? – perguntou Hermione


–Claro que me lembro! – disse Harry


–Eu fui ao médico, e descobri o que eu tenho! – disse Hermione


–E então, o que é? – perguntou Harry


–Eu estou com anemia! – respondeu Hermione, abaixando seu rosto, lágrimas começando a rolarem por seu rosto


–Mas, como? – perguntou Harry, incrédulo


–Eu estava com tanto trabalho que parei de me alimentar! – respondeu Hermione, tentando esconder suas lágrimas, mas não conseguindo


–Mione, você tem que se cuidar! – disse Harry – Senão, pode virar em coisa pior!


–Eu sei que pode, mas eu tenho que trabalhar! – disse Hermione, levantando seu rosto para Harry


–Mione, cada coisa tem a sua hora! – disse Harry


–Eu não posso parar de trabalhar, não posso! – disse Hermione


–Se você não se alimentar, aí que você vai ter que parar! – disse Harry, uma lágrima escorrendo de seus olhos


–Eu não quero morrer! – disse Hermione, finalmente, se jogando nos braços de Harry


–Mione... – disse Harry, abraçando fortemente a garota, não deixando nem um milímetro de distância, lágrimas escorrendo de seus olhos.


E os dois ficaram ali, abraçados, com medo de se separarem. Hermione chorava de medo de não trabalhar e no que uma simples anemia podia se transformar. Harry chorava de medo de perder Hermione, e a mesma coisa que ela, no resultado gerado a partir de uma anemia. Nesse momento, Harry e Hermione se esqueceram de tudo e de todos, só queriam pensar naquele momento. Um momento que transmitia força e coragem, um para o outro. Se esqueceram do trabalho, do lugar de onde estavam, se esqueceram que o mundo existia, apenas para pensarem naquele momento. Se um se separasse do outro para sempre, eles não iriam saber mais viver.”


–Mione, não é bom ficar votando no passado! – disse Harry, voltando ao presente


–Mas fazer o que? – perguntou Hermione – Eu fiquei pensando ontem no que você me disse, e acabei sonhando com esse dia! Você tinha razão, eu devia ter voltado a me alimentar, mas não, eu sou teimosa! Eu merecia isso mesmo!


–Não Mione, não fale isso! – disse Harry – Você não merecia nada! Você não merecia nada disso que você está passando agora!


Nesse momento, a porta se abre e por ela, entra César. Ele não estava com uma cara muito animada. Quando isso acontecia, coisa boa que não era. 


–César, eu não gosto quando você me olha com essa cara! – disse Hermione


–É Hermione, eu não tenho boas notícias! – disse César


–O que é? – perguntou Hermione – Está confirmado? Eu vou morrer?


–Não Hermione, não é nada disso! – disse César


–O que é então? – perguntou Hermione


–Bem, o tratamento está indo muito bem, mas... – César deu uma pausa e continuou – Não sabemos se irá gerar algum resultado, e, provavelmente, você irá precisar de um transplante de medula!


–Não! – disse Hermione, levando sua mão à cabeça – Não, não é possível! Eu vou morrer!


–Não Hermione, você não vai morrer! – disse César


–Mas é muito difícil de achar uma medula compatível, o senhor mesmo disse! – disse Hermione, lágrimas começando a rolarem por seu rosto


–Sua mãe me disse que você leu um caso do melhor amigo que salvou a vida da garota que tinha a mesma doença! Quem sabe você não tem a mesma sorte? – perguntou César, olhando diretamente para Harry – Você tem que ter esperança, e não pensar negativo!


–Meu primo já me disse isso! – disse Hermione – Mas eu não tenho mais esperanças!


–Hermione, pare com isso! – disse César – Você é forte, vai agüentar até o final!


–É Mione! – disse Harry – Eu sei que por detrás dessa garotinha tímida, tem uma garota forte e decidida!


Hermione corou e abaixou sua cabeça. Finalmente, o sorriso que à dias não aparecia na face da garota apareceu. Harry levou sua mão até o rosto dela e disse:


–Assim que eu gosto de ver!


Hermione tocou a mão de Harry. Nesse momento, César pigarreou e disse:


–Se vocês quiserem que eu saia do quarto, eu saio, sem problemas!


–Não, não precisa! – disse Hermione, voltando a realidade.


Nesse momento, a porta se abre e entram Sra. Granger e Henri. Hermione perguntou:


–Cadê o meu pai?


–Foi tomar um lanche, disse que depois vem te ver! – respondeu Sra. Granger


–Eu estava falando aqui com a Hermione que provavelmente, ela terá que fazer um transplante de medula! – disse César


–Transplante? – perguntou Henri – Para que um transplante?


–Tem indícios de que o tratamento não fará efeito dessa vez! – respondeu César


–Eu vou amanhã mesmo fazer o exame de sangue para ver se sou compatível com minha priminha! – disse Henri.


Hermione sorriu. Henri foi até a prima e deu-lhe um beijo na testa. Eles ficaram se olhando por um tempo. Depois de algumas horas, Tereza, como sempre, levara um suco para Hermione e a ajudava a tomar banho. Todos saíram do quarto. Lá fora, Harry e Henri conversavam.


–Será que eu vou conseguir salvar minha prima? – perguntou Henri


–Não sei, as chances são poucas! – disse Harry


–Se não for eu essa pessoa, quem será ela? – perguntou Henri.


Harry tinha a mesma dúvida, mas ainda tinha esperanças de que Hermione poderia ter a mesma sorte da garota de que ela contava a história. E, quem sabe ela não tinha mesmo essa chance?


 OBS: gente essa fic nao é minha e de uma menina ai só qe ela nao tem conta akie e eu amey essa historia então desçidi compartilha com voces mais é muito linda mais ela fez só ate akie então eu vou termina o resto da historia ta ? beijos espero que gostem e que comentem bastante :D pra voces verem nao roubei a fic de ninguem puqe to falado agora qe é dessa menina...Mais depois do capitulo 5 (esse) a fic vai ser minha mesmo eu qe voldar um final lindo pra essa fic ok xau beijos 

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