Capítulo 1 - A doença de Hermi
Depois de Hogwarts, Hermione virou aurora, e, por isso, estava atolada de trabalhos. Ela não comia quase nada, e, por isso, pegou uma anemia. Um certo dia, Hermione recebeu folga e foi para sua casa. Quando chegou, seus pais sempre a repreendiam.
–Minha filha, você precisa se alimentar, ou nunca vai curar essa anemia! – dizia Sra. Granger
–Ai mãe, calma, eu to cheia de trabalho! – disse Hermione, impaciente – Bem, eu vou tomar um banho, acho que o Harry vem aqui me pegar pra nós sairmos!
Hermione saiu da sala. Seus pais ouviram a porta do banheiro bater. Nesse momento, a campainha toca. Sr. Granger diz:
–Deixa que eu vou atender...
Ele abre a porta. Era Harry. Ele diz:
–Bom dia Sr. Granger, como vai?
–Bom dia Harry, venha, entre! – diz Sr. Granger, abrindo um pouco mais a porta para Harry entrar
–Bom dia Harry! – diz Sra. Granger
–Bom dia Sra. Granger, como vai a senhora? – pergunta Harry, docemente
–Vou ótima, obrigada! – responde ela – Venha, sente-se!
–Com licença! – disse Harry, e se sentou no sofá.
No banheiro, Hermione tomava um banho rápido. Logo, quando se vira, vê que uma gota de sangue cai no piso do BOX. Ela sente algo quente escorrer debaixo de seu nariz. Ela leva uma de suas mãos até lá e limpa. Era sangue. Muito sangue começara a escorrer, até que ela berrou:
–AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH! MÃE, SOCORRO!
Sra. Granger chega correndo no banheiro. Ela abre a porta do BOX e dá de cara com uma Hermione cheia de sangue abaixo do nariz. Ela chama:
–HARRY! ALGUÉM, SOCORRO!
Nesse momento, Hermione cai desmaiada no chão. Sra. Granger dá um berro no mesmo momento que Harry chega no banheiro. Sra. Granger enrola Hermione em um roupão de banho e a tira do BOX. Ela diz:
–Harry, chama o meu marido, pede pra ele ligar para a ambulância!
–Claro! – diz Harry, e sai correndo para a sala.
Lá, ele chega, ofegante e diz:
–Sr. Granger, sua esposa pediu para o senhor ligar para a ambulância, a Hermione desmaiou!
–Ai meu Deus! – diz Sr. Granger, e pega o telefone na hora.
Harry não sabia o que fazer: se ficava na sala ou se ia verificar como Hermione estava. No quarto de Hermione, Sra. Granger limpava o rosto de Hermione. Harry chegou na porta e disse:
–Sra. Granger, seu marido já ligou para a ambulância!
–Claro, obrigada Harry querido! – disse Sra. Granger.
Depois de um tempo, a ambulância chegou. Os enfermeiros entraram, colocaram Hermione na maca e a levaram para a ambulância. Sra. Granger disse:
–Harry, será que você podia ir na ambulância, eu vou de carro com meu marido!
–Claro Sra. Granger! – disse Harry – Eu vou indo então!
Harry foi para o lado de fora da casa. Ele entrou na ambulância e perguntou para o enfermeiro mais próximo:
–Como ela está?
–Ela ainda está desmaiada, não sabemos o que vai acontecer com ela ainda! – respondeu o enfermeiro.
Logo, a ambulância dá partida e eles vão rumo ao hospital. Quando chegaram lá, entraram correndo levando a maca de Hermione. Harry foi junto com eles, ao lado da maca da garota. Ele se virou e viu que Sr. E Sra. Granger também estavam a caminho. Logo, um enfermeiro disse a ele:
–Aqui você não pode entrar!
–Hem? A, sim, certo! – disse Harry, e ficou parado, na frente da porta que os enfermeiros levaram Hermione.
Sr. E Sra. Granger se aproximaram de Harry. Sra. Granger chorava muito, enquanto seu marido tentava acalmá-la. Ela perguntou com a voz trêmula:
–Como minha filha está?
–Não sei, entraram com ela lá dentro, não sei de nada... – respondeu Harry.
Sra. Granger chorava cada vez mais. Depois de algumas horas, o médico que cuidou de Hermione saiu da sala que os enfermeiros levaram Hermione. Ele se aproximou deles e perguntou:
–Vocês são a família de Hermione?
–Sim, somos nós! – respondeu Sra. Granger – O que aconteceu com ela?
–Bem, a anemia dela piorou... – começou o médico, o que fez Sra. Granger debulhar-se em lágrimas – Os glóbulos brancos aumentaram muito de um tempo pra cá, e ficou muito pior do que uma simples anemia...
–Mas, o que ela tem? – perguntou Harry, por ele e pelos pais de Hermione
–Ela está com uma leucemia! – respondeu o médico
Harry empalideceu na hora. Sua melhor amiga, corajosa, forte, que enfrentava tudo com a cabeça erguida, agora estava em uma cama de hospital, doente, e ainda por cima, com uma leucemia? Ele não acreditara no que acabara de ouvir. Os pais da garota se debulhavam-se de lágrimas agora, com medo de perderem a única filha que tinham. Harry sentiu que seus olhos começaram a marejarem. Ele perguntou:
–Mas, como, ela sabe disso?
–Não, mas vai ficar muito chocada quando souber! – respondeu o médico – Ela vai precisar do todo o apoio de vocês agora!
–Querido, não é melhor ligarmos para o Henri? – perguntou Sra. Granger para seu marido
–Henri? – perguntou Harry, sentindo que estava começando a ficar quente – Quem é Henri?
–É o primo da Hermione – respondeu Sr. Granger, sua voz estava chorosa – Estou indo ligar!
Ao ouvir que Henri era o primo de Hermione, Harry ficara mais calmo. Sentira que não estava mais quente. Logo, o médico voltou a dizer:
–Bem, quando o primo dela chegar, é bom vocês irem para o quarto dela, quanto mais cedo ela souber e começar o tratamento, melhor!
–E como é esse tratamento? – perguntou Harry. Sra. Granger ainda se debulhava em lágrimas
–Bem, ela vai ter de começar com uma quimioterapia, depois de fazer uma sessão, o que vai durar no máximo dois meses, vamos fazer outros exames, se der resultado, continuamos até acabar com tudo, se não fizer nada, vamos continuar com o tratamento de quimioterapia. – explicou o médico
–Mas se isso acontecer, como ela vai se salvar? – perguntou Harry, uma lágrima escorrera de seus olhos
–Bem, aí é indicado um transplante de medula óssea, mas tem que ser alguém que seja compatível com ela! – respondeu o médico
–E é muito difícil de encontrar alguém que seja compatível com ela? – perguntou Harry.
O médico respondeu com um aceno de cabeça afirmativo. Harry levou a mão até sua cabeça e puxou seus cabelos, negros e rebeldes para cima. Logo, o médico disse:
–Teria de ser um irmão do mesmo pai e da mesma mãe, seria trinta por cento de chance de ser compatível, mas como ela não tem...
–Tem algum outro jeito? – perguntou Harry, lágrimas começando a cair abundantemente pelo seu rosto
–Sim, a mãe dela – respondeu o médico apontando para Sra. Granger – Teria de engravidar, o sangue do cordão umbilical do bebê iria servir para salvar Hermione, isto é, se fosse compatível!
As esperanças de Harry haviam voltado quando ouviram as palavras que ele não queria ouvir naquele momento vindas da boca de Sra. Granger:
–Eu não posso mais ter filhos!
–Como não Sra. Granger? – perguntou Harry, desesperado
–Eu operei para não ter mais filhos, um filho era o bastante para mim e meu marido, eu nunca podia imaginar que isso fosse acontecer com ela! – disse Sra. Granger, se sentindo culpada pela doença da filha
–Já liguei para o Henri! – diz Sr. Granger, se aproximando – Ele já está a caminho!
–Ótimo, ela já deve ter acordado, deve estar querendo saber o que ela tem! – disse o médico – Agora é só esperar ele chegar e vamos contar a ela!
–Eu não quero nem ver a reação dela quando souber disso! – disse Sra. Granger, encostando sua cabeça no ombro do marido.
Harry ainda estava em estado de choque. Depois de alguns minutos, Henri chegou no hospital. Ele foi até onde os pais de Hermione se encontravam. Ele se aproximou e disse:
–Tio, tia, cheguei!
–Henri querido! – disse Sra. Granger – Esse é o Harry, aquele amigo da sua prima!
Henri olhou Harry, estendeu a mão e disse:
–Oi cara, prazer!
–O prazer é todo meu! – disse Harry, retribuindo o aperto de mão
–Bem, acho que já podemos, ir falar com a Hermione! – disse o médico
–O que ela tem? – perguntou Henri
–Sua prima está com uma leucemia! – respondeu o médico
–O que? – perguntou Henri, começando a chorar – Não, ela não pode estar com isso!
–Tentem se controlarem, ela não vai perguntar de cara o que ela tem! – disse o médico.
Os familiares de Hermione controlaram o choro e foram em direção ao quarto dela. Chegaram na porta do quarto 307. Harry perguntou:
–Ela está aqui?
–Sim! – respondeu o médico, abrindo a porta.
Ele abriu a porta. Lá estava Hermione, em uma cama de hospital, pálida como nunca. Trajava uma “camisola” de hospital rosa e se cobria com um cobertor amarelo claro por cima de um lençol branco. Quando viu quem chegara em seu quarto, Hermione disse, feliz, sem imaginar o que vinha por aí:
–Mãe! Pai! Harry! Henri!
Eles entraram no quarto da garota. Estavam com umas caras péssimas, pelo menos, haviam parado de chorar. Ela estranhou a cara dos quatro que haviam entrado ali, pois os olhos deles estavam inchados e vermelhos. Logo, Hermione perguntou:
–O que aconteceu? O que vocês estão escondendo de mim? Digam logo, parem de me enrolar!
–Bem, Hermione, os seus glóbulos brancos aumentaram muito da última vez que você havia vindo aqui, e sua anemia está bem pior do que já estava... – explicou o médico a garota.
Os olhos de Hermione começaram a marejar. Logo, Hermione perguntou:
–Doutor, o que o senhor quer dizer com isso?
–Você está com uma leucemia! – respondeu o médico
–Não, não pode ser! – disse Hermione cobrindo seu rosto com suas mãos e começando a chorar.
Harry se sentou ao lado dela na cama e a abraçou. Todos no quarto começaram a chorar, exceto o médico. Hermione apoiara sua cabeça no ombro de Harry, Henri encostara a sua cabeça no ombro da prima, Sra. Granger segurava a mão do marido, chorando muito. Logo, Hermione levantou sua cabeça do ombro de Harry e disse:
–Esses exames devem estar errados, faz eles de novo, toma – disse Hermione, estendendo um dos seus braços ao médico – Fura minha veia de novo, tira sangue e repete esses exames, por favor!
–Mas nós já fizemos eles duas vezes! – disse o médico – A não ser que eu colha um pouco da sua medula pela sua bacia!
–Tudo bem, colha quanto o senhor quiser, mas faz esses exames de novo! – disse Hermione
–Está certo, vou chamar minha assistente – disse o médico, e saiu do quarto.
Hermione ficou chorando no ombro de Harry. Depois de alguns minutos, o médico disse para os pais de Hermione:
–Eu acho melhor os senhores saírem!
–Eu vou ficar! – disse Harry
–Está bem! – disse o médico
–Harry – disse Sra. Granger, se aproximando – Cuida da minha filha, por favor!
–Claro, eu vou, eu vou! – disse Harry.
Sr. Granger, Sra. Granger e Henri saíram do quarto. Harry ficou lá com Hermione, para lhe dar todo o apoio que ela precisava naquele momento. O médico disse:
–Se vire de bruços e tire essa sua camisola!
Hermione se virou e a enfermeira a ajudou a tirar a camisola que estava vestindo. Harry e o médico não olharam. Logo, ouviram a voz da enfermeira:
–Ela já está coberta!
Harry e o médico se viraram novamente. Hermione estava coberta, apenas com a região que iriam remover um pouco da medula da garota de fora. Logo, Hermione estendeu sua mão para Harry e disse:
–Harry, me dá a sua mão!
Harry segurou a mão da garota. Harry viu que o médico destampara uma seringa. Lá, havia uma fina agulha para poder entrar na bacia de Hermione e retirar o liquido. A enfermeira molhou uma bola de algodão no álcool e passou onde o médico ia enfiar a agulha, para desinfetar. O médico disse:
–Não vai doer quase nada, é só uma picada!
Hermione relaxou, e, de repente, sentiu uma agulha entrar em sua carne. Ela apertou a mão de Harry, que acompanhava tudo com os olhos, sem dizer nada. Logo, Hermione sentiu que a agulha chegara até seu osso. Harry viu um líquido meio avermelhado começar a penetrar na seringa. Quando o médico encheu metade da seringa, ele colocou uma outra bola de algodão na agulha e a puxou para fora. Hermione fez uma cereta de dor e apertou novamente a mão de Harry. O médico tirou a agulha da seringa e colocou a medula de Hermione em uma lâmina e a levou para o laboratório. A enfermeira também saíra de lá. Lá, só ficaram Harry e Hermione. Hermione se vestiu novamente. Harry não olhou. Quando acabou de se vestir, Hermione disse:
–Harry, será que vou agüentar até o final do tratamento?
–Claro que vai, para de dizer isso! – disse Harry, se virando – Depois, o doutor vai te explicar tudo direitinho!
A porta se abre novamente e dela, entram Sr. Granger, Sra. Granger, Henri e o médico. O médico diz:
–Já pode se virar Hermione!
Hermione se vira com cuidado, ainda com o local que havia retirado um pouco de sua medula dolorido. Ela perguntou:
–E aí, já saiu o resultado?
–Ainda não, mas daqui a pouco já vai sair... – respondeu o médico
–Ai, meu Deus, estou com medo do resultado! – disse Hermione, pegando novamente a mão de Harry.
Minutos depois, a enfermeira chega com um papel nas mãos, provavelmente o resultado dos exames. Hermione segura ainda mais forte a mão de Harry. Os outros, estavam com as mãos juntas diante do rosto, como se estivessem rezando. Logo, o médico levanta os olhos do exame. Hermione pergunta, ansiosa:
–E então doutor?
–Confirmado Hermione, você está com leucemia! – responde o médico
–Não pode ser! – diz Hermione, começando a chorar novamente.
Harry se sentou na beirada da cama, abraçando Hermione. Sra. Granger voltara a chorar, juntamente com Sr. Granger e Henri. Hermione estava preparada para enfrentar mais uma tortura em sua vida.
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