Caminhos tortos?



Ele se sentou na beirada da cama, enterrando o rosto entre as mãos e respirando descompasadamente. Sarah olhou penalizada para o marido e se aproximou devagar, sentando-se ao seu lado e acariciando suas costas. Nunca havia visto Rony daquele jeito.


 


- Você está bem? – ela sussurrou


 


Rony levantou a cabeça e olhou para a esposa, negando com a cabeça. Sarah pôde ver dor nos olhos dele e ela não sabia o que estava causando aquilo. Ela suspirou e passou uma das mãos nos cabelos ruivos.


 


- Amor, o que foi aquilo? O que está acontecendo com você? Me diz! – ela pediu angustiada – Nunca vi você ser tão rude com seus amigos como foi hoje, principalmente com Harry.


 


Rony balançou a cabeça.


 


- Você nunca entenderia. Você não estava lá da primeira vez. – ele disse com a voz rouca – Você não viu o quanto ele a fez sofrer, o quanto a escolha dele destruiu ela.


 


{Flashback}


 


Já estava anoitecendo e Rony andava tranquilamente pelos jardins de Hogwarts, voltando do campo de quadribol. Estava animado por ter se saído bem na aula de Poções naquele dia, afinal Hermione vinha lhe ajudando e muito naquele quesito. Sorriu ao se lembrar da amiga, ela estivera um tanto quanto feliz pela manhã com a ideia dela e Harry assumirem o namoro no final de semana. Rony estava já próximo ao castelo, quando avistou sua irmã correndo depressa em sua direção.


 


- O que aconteceu Gina? – ele perguntou alto, quando ela já estava próxima o suficiente para escutá-lo


 


Gina venceu o que restava de distância entre eles. Ela estava aflita.


 


- Onde você esteve hoje à tarde inteira? – ela perguntou ofegante


 


- Treinando. Por quê?


 


Gina assentiu, respirando fundo.


 


- Então você não sabe onde Hermione está? – perguntou desesperada


 


- Não, só a vi pela manhã hoje. – respondeu – Aconteceu alguma coisa com ela?


 


- Você ainda não está sabendo, não é? – ela perguntou com pesar


 


- Sabendo do quê? – ele perguntou pressentindo algo ruim chegar


 


Gina balançou a cabeça e suspirou.


 


- Camille está grávida e Harry a pediu em casamento. – contou de uma vez, com pesar


 


Rony parecia ter recebido um soco na boca do estômago, ele não podia acreditar no que acabara de ouvir da irmã, e a primeira coisa que passou por sua cabeça foi a garota feliz com quem tomara café pela manhã.


 


- Hermione! Como ela está? – perguntou em desespero


 


- Eu não sei! – confessou Gina com aflição – Ela desapareceu! Eu e Harry a procuramos pelo castelo inteiro e...


 


- Mande Harry ficar longe disso! – Rony ordenou, voltando a andar em direção ao castelo apressadamente, sendo seguido pela irmã – Ele deve ser a última pessoa que ela quer ver no momento. – Gina assentiu, amaldiçoando-se por não ter pensado naquilo antes – Você foi até a sala dos monitores?


 


- Não, claro que não! – respondeu estranhando a pergunta dele – Ela não estaria lá... – hesitou – Estaria?


 


- É claro que estaria! – Rony afirmou preocupado, mais para si do que para a irmã – Lá é o único lugar onde ela pode se esconder dele.


 


Gina não o questionou, apenas continuou a segui-lo. Os irmãos Weasley chegaram o mais depressa possível até a porta da sala, que era protegida por feitiços e apenas monitores poderiam entrar, mas se a monitora chefe a trancasse, só poderia entrar quem ela desejasse. Rony estendeu sua vassoura para a irmã e ela a pegou.


 


- Vá até Harry, diga a ele que Hermione está bem, que está comigo, e peça para ele não voltar a procurá-la por agora, ela precisa de tempo. – ele orientou a irmã, já com a mão na maçaneta


 


Gina assentiu e voltou a andar apressadamente pelos corredores. Rony olhou para a porta a sua frente, torcendo para que sua presença não fosse indesejável para Hermione, e respirou fundo antes de girar a maçaneta. Suspirou aliviado ao ver que a porta se abrira e adentrou o local cuidadosamente, fechando a porta. A sala estava escura e silenciosa, exceto pelo barulho de choro vindo do fundo.


 


- Mione, sou eu. – Rony sussurrou, parado no meio da sala


 


Ele mal terminara de dizer, quando viu uma fraca luz, vinda de um abajur, se ascender, revelando o local onde Hermione se encontrava. Rony sentiu seu coração se partir ao vê-la. Ela estava sentada no chão a um canto da sala, encostada à parede, abraçada às pernas e chorando copiosamente.


 


- Merlin! – ele murmurou atormentado, se aproximando e ajoelhando-se ao lado da amiga


 


Rony abraçou-a protetoramente, deixando-a chorar em seu peito, enquanto se agarrava a sua camisa. Ele beijou o topo da cabeça da amiga e apertou-a ainda mais em seus braços. O choro de Hermione era cortante, fazia o coração dele doer.


 


- Eu estou aqui, vai ficar tudo bem. – ele garantiu a ela, mas não tinha tanta certeza disso


 


- Como... ele pôde... – ela dizia entre lágrimas e soluços – Como pôde fazer isso comigo?


 


Rony suspirou pesadamente, seus olhos marejavam, sua garganta ardia e seu coração doía. Não sabia o que dizer ou o que fazer, sentia-se totalmente impotente e imprestável. Só o que podia fazer era abraça-la e deixá-la chorar o quanto precisasse. Ele nunca vira a melhor amiga naquele estado, nunca a vira sofrer daquele jeito, e naquele instante ele jurou a si mesmo que jamais a deixaria passar por aquilo outra vez.


 


{Fim do Flashback}


 


Rony voltou à realidade ao ouvir Sarah falar.


 


- Harry era só um garoto, meu amor. – Sarah justificou – E Hermione só uma garota, que teve seu coração partido pela primeira vez e justamente pela pessoa em quem ela mais confiava. Eles são dois adultos agora, maduros o suficiente para lidar com as consequências de suas decisões.


 


Rony pareceu refletir sobre o que ela dissera.


 


- Talvez você tenha razão. – ele admitiu com a voz quase falhando – Mas eu jamais vou me perdoar se ele a fizer sofrer novamente.


 


- Então o ajude a não fazer. – ela disse simples, encarando-o ternamente – Ele precisa de você mais do que nunca. Os dois precisam!


 


Rony abaixou a cabeça e nada mais disse. Sarah beijou-lhe o ombro e se levantou, compreendendo que o marido precisava ficar sozinho.


 


*****


Harry e Hermione aparataram na sala da casa de Harry. Eles estavam de mãos dadas, mas se soltaram assim que os pés tocaram o chão. Harry se jogou no sofá, suspirando pesadamente e fechando os olhos. Hermione observou-o por alguns instantes.


 


- Você acha que fizemos a escolha certa Harry? – Hermione perguntou


 


Harry abriu os olhos imediatamente e a encarou irritado.


 


- Você não acha? – perguntou em tom de acusação


 


Hermione respirou fundo.


 


- Não é isso...


 


- Então o que é Hermione? – ele disse um pouco nervoso – Você mudou de ideia? Quer desistir de nós dois e voltar correndo para o seu noivo?


 


Hermione se chateou com as acusações e o tom que ele usava.


 


- Não foi o que eu disse! – ela rebateu


 


- Mas é o que você quer! – ele afirmou, quase gritando – Esquecer nós dois e se casar com ele.


 


Hermione sentiu-se ofendida.


 


- Não Harry! – ela disse no mesmo tom que ele – Isso é o que você faz, não eu! É você quem ignora o que nós temos e pede sua ex em casamento. Não tente inverter os papéis.


 


Harry pareceu ter levado uma bofetada com as palavras dela. Ele se levantou.


 


- Você tem razão! – sua voz estava carregada de sarcasmo e mágoa – Sou eu o vilão da história, me desculpe.


 


Ele começou a retirar-se.


 


- Harry... – ela chamou-o impaciente


 


Harry fez um gesto com a mão, pedindo que ela não se preocupasse e deixou a sala, subindo as escadas. Hermione fechou os olhos e passou uma das mãos pela face, em sinal de cansaço. A última coisa que queria no momento era brigar com Harry, mas admitia que a culpa dessa vez era dela. Ela sentou-se no sofá, pensando em deixá-lo um pouco sozinho para se acalmar, antes de subir para se desculpar com ele. Mas antes mesmo de estar certa sobre esperar para subir, ouviu passos duros e apressados descerem as escadas, e antes que pudesse olhar para trás Harry já estava parado a sua frente, um olhar determinado.


 


- Tudo bem, é o que você quer? Jogar na minha cara todos os meus erros e me culpar por tudo o que aconteceu? – ele perguntou, diante de uma Hermione perturbada – Tudo bem, então vamos em frente, faça isso! Me xingue, brigue comigo, diga o que você sente, o que pensa, mas diga Hermione! – ele esbravejou – Se isso vai fazer você se sentir melhor, ótimo! Mas não finja que está segura de sua escolha, enquanto fica se remoendo por dentro pelo Mark e todo o resto!- ele concluiu, puxando todo o ar que podia e voltando a respirar normalmente


 


Hermione estava perplexa e demorou alguns instantes para absorver tudo o que ele dissera, e quando o fez suspirou e abaixou a cabeça, tentando pensar no que dizer a ele. Harry, um pouco mais sereno, deixou a irritação de lado e sentou-se na mesinha de centro de frente para ela, segurando as mãos da mulher entre as suas e fazendo-a encará-lo.


 


- Eu sei que você está confusa, eu posso ver isso nos seus olhos, ou no seu sorriso incerto, ou nas suas mãos levemente trêmulas, e até mesmo na forma como você morde o lábio inferior com mais frequência do que o normal. – Harry disse a ela com carinho – Eu sei que você o ama, eu sinto isso, sinto que uma parte de você ainda está ligada a ele. – ele afirmou mais uma vez e ela nada disse – Mas eu sei que não é isso que te faz hesitar ou ter dúvidas quanto a nós dois. Sou eu, não é mesmo? Foi o que eu fiz.


 


Hermione fechou os olhos com força.


 


- Eu não sei! – ela confessou aflita, encarando suas mãos entre as dele – Eu quero que dê certo, eu quero tanto isso! Mas às vezes, sem mesmo que eu perceba, um medo toma conta de mim.


 


Harry assentiu, compreendendo, e colocou uma das mãos sobre o queixo dela, erguendo a cabeça de Hermione e fazendo-a encará-lo.


 


- Você se lembra de quando éramos apenas amigos? Antes de descobrirmos que nos amávamos. Você se lembra do quanto você era destemida e corajosa? – ele perguntou com um meio sorriso triste e ela assentiu, ele pausou por breves segundos – Eu tirei isso de você. Eu quebrei algo aí dentro há onze anos, e a única coisa que eu te peço é a chance de consertar o que eu danifiquei. – ele pediu com angústia e Hermione sentiu seu coração se apertar – Mas para isso você precisa confiar em mim. Acima de qualquer coisa, do nosso passado e dos nossos medos. Apenas confiar. – ele concluiu com o coração acelerado e Hermione o olhou com ternura – Eu te amo e minha única esperança é que você acredite nisso. Será que você pode tentar?


 


Hermione maneou a cabeça e o encarou em silêncio por algum tempo, olhando para os olhos verdes que brilhavam em expectativa, e se decidindo por seguir o conselho dele. Ela enfim se inclinou na direção dele e o beijou, totalmente entregue ao momento e aos seus sentimentos, entregue a ele e preparada para qualquer coisa que tivesse que enfrentar ao lado de Harry. Ela afastou seu rosto do dele apenas alguns centímetros, olhando-o com amor. Harry acariciou a face dela, enquanto eles se encaravam com cumplicidade.


 


- Me desculpe. – ela pediu com a voz rouca e Harry deu um pequeno sorriso, secando uma lágrima que se formava no canto dos olhos dela – Eu fui uma idiota por não ter sido sincera, por não ter dito o que eu realmente estava sentindo e por recomeçar nossa história sem confiar totalmente em você. Eu fui uma idiota por não confiar em você. – ela confessou, enquanto Harry tomava a face dela entre suas mãos – Eu sei que você não vai me magoar, desistindo de nós, eu sei que dessa vez vai ser diferente, posso ver isso nos seus olhos.


 


Harry assentiu, sorrindo e beijando-a rapidamente, colando suas testas.


 


- Eu sei que pode. – ele confirmou – Apenas vamos nos concentrar no presente e enterrarmos o passado. – ele propôs – Eu posso te fazer feliz, é tudo o que eu mais quero.


 


Hermione beijou a face dele e em seguida os olhos, subindo para a testa e repousando os lábios ali, enquanto ele acariciava a face e a nuca dela. Ela colou seu rosto ao dele, sentindo a respiração descompassada dele unir-se a sua. Ficaram assim por algum tempo.


 


-Será que posso te mostrar uma coisa agora? – Harry perguntou ela, lembrando-se de algo


 


- Me mostrar uma coisa? – ela perguntou curiosa, se afastando para encará-lo com expectativa


 


- Sim, uma coisa que quero te mostrar desde que você chegou aqui, mas estava esperando o momento certo. – ele contou e beijou a mão dela, levantando-se em seguida e puxando-a pela mão – Eu estou tão nervoso, não sei se você vai gostar.


 


- Merlin, desse jeito você vai me matar de curiosidade! – Hermione resmungou


 


Harry riu e subiu as escadas ainda puxando-a. Quando eles chegaram ao corredor do andar de cima, com todas aquelas portas, Harry colocou Hermione a sua frente e passou um dos braços pela cintura dela.


 


- Vou tampar seus olhos, tudo bem? – ele sussurrou no ouvido dela, vendo-a assentir ansiosa


 


Harry tapou os olhos dela com uma das mãos e começou a caminhar em direção a porta que ficava de frente para o quarto dele. Ele parou em frente à porta e abriu-a, mas não tirou a mão dos olhos dela.


 


- Eu te disse que tinha construído essa casa pensando em você, pensando nos planos que fizemos juntos. – ele sussurrou e Hermione sentiu seu coração se acelerar – Uma casa no campo, com um lago, um balanço na árvore... – ela sorriu, o coração quase saindo pela boca de tanta ansiedade – Mas falta uma coisa, você se lembra o que é?


 


Hermione respirou fundo e assentiu. Harry deu uma risada, ele estava completamente nervoso e suas mãos tremiam. Ele beijou-lhe a face e finalmente retirou a mão dos olhos dela, ficando ao lado de Hermione, observando cada reação dela a aquele lugar. Hermione imediatamente levou as mãos à boca, surpresa, impressionada, deslumbrada. Era a biblioteca mais linda que ela já vira na vida, o chão era todo coberto por um lindo carpete, as paredes cobertas por prateleiras e mais prateleiras de livros, um aconchegante sofá ao centro, de frente para uma lareira, e por fim, do outro lado uma arejada varanda. Os olhos de Hermione brilhavam e ela mal podia se conter de felicidade. Ela olhou maravilhada para Harry.


 


- Harry... – ela não sabia o que dizer – É incrível!


 


Harry riu da reação dela, achando-a encantadora, e roubou-lhe um beijo. Ele voltou a segurar a mão dela, puxando-a até a varanda. Hermione ainda parecia espantada com a surpresa.


 


- E adivinha qual é a visão que você terá daqui ao final do dia? – ele perguntou


 


- Sério? – ela admirou-se – O pôr do sol?


 


Harry a encarou com carinho.


 


- Era como você queria, não era? – ele lembrou-a


 


Hermione suspirou, olhando-o com ternura e gratidão, aproximando-se dele e beijando-o apaixonadamente.


 


- Eu te amo. – ela disse ainda de olhos fechados, colando sua testa a dele – Amo essa casa e tudo o que ela significa para nós dois. E o amo ainda mais por fazer isso por mim, por nós!


 


- Era só o que eu queria quando a construí, dividi-la com você, viver aqui ao seu lado. – ele disse com a voz carregada – Ela não significa nada para mim sem você. E eu juro que Camille nunca pisou...


 


- Shhh... – Hermione o calou, repousando o polegar na boca dele e lhe dando um rápido beijo em seguida – Eu acredito em você. Não precisamos falar nela.


 


- Tudo bem, você tem razão. – ele concordou – Sobre o Rony, eu quero que você não se preocupe, o problema dele é comigo e não tiro a razão dele. Ele sofreu tanto quanto nós, vendo você passar por tudo aquilo sem poder fazer nada, sem nem ao menos conseguir quebrar a minha cara.


 


Os dois riram, mas voltaram a ficar sérios em seguida.


 


- Eu queria que ele nos apoiasse, mas não o culpo por não fazê-lo. – ela também confessou – Rony esteve no meio do fogo cruzado por todos esses anos, tentando não tomar partido nessa confusão que criamos, tentando me proteger sem fazer você se sentir culpado e tentando fazer você se sentir melhor sem fazer com que eu me sentisse traída por ele.


 


- Eu privei ele e Gina da sua companhia, eu sei disso. – Harry acrescentou e Hermione não o contestou – E ele tem todo o direito de me odiar por arriscar te afastar deles mais uma vez.


 


- Mas ele vai voltar atrás. – Hermione disse esperançosa


 


- Sim, ele vai. – Harry afirmou sorrindo


 


Hermione sorriu e desviou seu olhar do dele, para voltar a admirar a biblioteca que ele construíra para ela. Era mais do que ela poderia desejar, mas Harry tinha essa mania insuportável e adorável de sempre surpreendê-la, e ela o amava ainda mais por aquilo, cada dia mais.


 


*****


A tarde estava ensolarada, Harry estacionou em frente a enorme casa e apenas buzinou, sem nem ao menos descer do carro. Não era bem vindo naquela casa e não fazia mais questão de ser. Viu Charlie atravessar o jardim e caminhar em sua direção, ele estava sozinho.


 


- Bom dia. – Charlie desejou, com seu costumeiro sorriso


 


- Bom dia cara. – Harry retribuiu, apertando a mão dele – Cadê as crianças?


 


- Estão pegando umas coisas e se despedindo. – disse distraidamente – Escuta, eu pedi as crianças que não comentassem nada com o velho sobre Hermione, tudo bem?


 


Harry respirou fundo e assentiu.


 


- Eu agradeço. – ele disse ao ex-cunhado – Não quero dar motivos para seu pai e eu começarmos uma guerra. Queria pedir isso às crianças, mas não tive oportunidade, você sabe, seria inconveniente fazer isso na frente de Hermione.


 


- Eu sei. – Charlie concordou – Só espero que se você tiver alguma coisa com ela você esteja preparado para começar uma guerra com ele. Papai sempre achou que as acusações de Camille não eram apenas fruto da mente fértil dela. – avisou preocupado – E ele está apenas esperando qualquer deslize seu para tentar tomar de você a guarda das crianças.


 


- Eu vou tomar cuidado, não se preocupe. – Harry o tranquilizou – Obrigado por sempre estar ao meu lado Charlie.


 


O homem deu um pequeno sorriso para ele e viram as crianças deixando a casa. Charlie se despediu dos sobrinhos, que adentraram o carro animados, e Harry deu partida.


 


- Como estão filhos? – ele perguntou, passando a mão livre pelo cabelo de Melissa, sentada no banco da frente


 


- Bem. – respondeu Julie depressa – Tia Mione ainda está lá em casa?


 


Harry sorriu.


 


- Sim, está Jules. – ele respondeu e viu os filhos sorrirem – Ela está esperando vocês com um enorme bolo de chocolate.


 


Eles comemoraram e Harry riu, mantendo os olhos na estrada. Pouco tempo depois eles adentravam a propriedade dos Potter e as crianças pareceram animadas por estarem novamente em casa. Eles mal esperaram Harry estacionar e já desciam do carro correndo. Hermione os esperava logo na entrada e recebeu a todos eles um abraço caloroso e um demorado beijo, enquanto Harry admirava a cena com um sorriso bobo e com o coração acelerado.


 


- Merlin, senti tanta saudade de vocês! – ela disse com Jake no colo


 


- Hermione, coloque esse moleque no chão. – Harry disse divertido – Ele não tem mais idade para ficar no colo.


 


Eles riram e Jake passou os braços pelo pescoço da tia, com medo de que ela realmente o soltasse.


 


- Eu ainda sou pequenininho papai. – ele disse manhoso


 


Hermione sorriu e beijou o garotinho, e eles passaram a adentrar a casa, indo direto para a cozinha. Eles se sentaram à mesa e Harry serviu bolo a eles, enquanto conversavam animadamente.


 


- E me contem, como foram esses dois dias? – Hermione perguntou


 


-Foi tudo bem tia, nada de novo. – Melissa contou sem ânimo – Vovô continua rabugento e autoritário.


 


- E aquela casa continua sendo o pior lugar do mundo. – acrescentou David


 


Harry, já se servindo, deu uma pequena risada da observação deles.


 


- E vovô acha que o senhor é um vampiro, pai! – Julie disse impressionada


 


Melissa e David caíram na gargalhada, enquanto Harry e Hermione olhavam confusos, esperando uma explicação.


 


- Verdade, ele disse que o senhor é um Drácula! – Jake completou – Igual aquele vampiro trouxa!


 


Melissa e David não paravam de rir, e Harry compreendeu o que eles estavam dizendo. Ele olhou para Hermione rindo.


 


- Ele me chamou de crápula. – ele sussurrou para Hermione, que também riu da confusão de Julie e Jake


 


- Porque ele acha que o senhor é um vampiro, pai? – Jake perguntou com uma careta


 


- Ele não acha que eu sou um vampiro filho, ele chamou o papai de outra coisa, mas não é nada importante. – ele disse ainda sorrindo – Certo Julie? Ele não disse Drácula...


 


Julie deu de ombros, voltando a comer seu pedaço de bolo. Hermione tinha um sorriso na face, olhando encantada para aquelas crianças. Parecia diferente estar com elas, agora que sabia que ocuparia um lugar importante em suas vidas dali para frente. Ela voltou a si, se apercebendo de algo.


 


- Porque o Sr. Spark te chamou de crápula? – ela perguntou baixinho para que somente ele pudesse ouvir – Ainda mais na frente deles?


 


Harry fez uma careta e balançando a cabeça, fazendo um gesto com a mão, como se o assunto não tivesse importância. Hermione franziu o cenho, mas não insistiu. À noite, quando estivessem sozinhos, ela voltaria a tocar no assunto.


 


Mais tarde,quando já começava a escurecer, Hermione se ocupou em brincar com as crianças no tapete da sala de Snap Explosivo, enquanto Harry revisava alguns pergaminhos do Ministério sentado no sofá. Hermione perdia vergonhosamente para as crianças, assim como perdera no xadrez há algumas horas, e Harry se divertia com o descontentamento dela.


 


- Peguem mais leve com a tia de vocês garotos. – Harry zombou, recebendo um olhar fuzilante dela


 


- Não seja chato. – ela o repreendeu com divertimento – Essas crianças são inteligentes demais, não é minha culpa.


 


- Claro, me desculpe! Não considerei o quanto eles são espertos. – ele disse com ironia – Só o quanto você é um desastre quando se trata de qualquer tipo de jogo.


 


Hermione abriu a boca em sinal de ofensa, mas riu em seguida, sendo acompanhada pelas crianças. Eles voltaram a brincar, enquanto Harry os observava com um sorriso. Nunca vira Hermione se divertindo daquele jeito, como uma criança, nem mesmo em Hogwarts. E Harry concluiu que aquela era mais uma coisa que Hermione havia aberto mão por ele, de sua infância. Ela passara os melhores anos de sua vida preocupada com ele, empenhada em ajudá-lo e arriscando sua vida para salvá-lo. Nada do que ele, Harry, fizesse seria suficiente para recompensar Hermione por tudo o que fizera por ele, durante toda a sua vida.


 


****


A noite chegara acompanhada de uma forte chuva. Hermione observava a chuva da varanda da frente, abraçando-se para se proteger do vento gelado. Viu Harry surgir pela porta e sorriu para ele, que retribuiu. Ele passou o braço pelos ombros dela, que deitou sua cabeça no ombro dele e o abraçou pela cintura.


 


- As crianças já estão na cama, só estão esperando você subir para desejar boa noite. – ele contou


 


Hermione sorriu e assentiu, aconchegando-se mais a ele.


 


- Subo daqui a pouco. – informou preguiçosamente – Que chuva repentina é essa? – ela reclamou


 


- Você se esqueceu de como é o tempo em Londres, Srta. Granger? – ele brincou – Você não está em Nova York, aqui chove quando menos se espera. Aliás, aqui quase sempre chove.


 


Hermione riu, mas nada disse. Ela fechou os olhos, ainda com a cabeça deitada no ombro dele, sentindo a fragrância masculina misturada ao cheiro da chuva, lhe trazendo lembranças.


 


- Você costumava gostar da chuva. – Harry comentou – Não gosta mais?


 


- Sim, eu ainda gosto. – ela respondeu – É só que...


 


Ela não concluiu.


 


- Muitas lembranças? – Harry questionou


 


Hermione levantou o rosto para encará-lo.


 


- Muitas. – admitiu calmamente – Algumas boas, outras nem tanto.


 


- Algumas delas ao meu lado, certamente. – ele afirmou com um pequeno sorriso


 


- A maioria. – confessou, olhando para frente – Nosso primeiro beijo, nossa primeira briga e reconciliação, nosso último dia em Hogwarts, seu casamento...


 


Harry suspirou, apertando-a mais em seu abraço e trazendo-a mais para si. Ela olhou para ele novamente, com um sorriso doce, e Harry se inclinou para beijar os lábios macios e quentes dela. Eles estavam concentrados demais no beijo e no barulho da chuva, para notar que alguém aparatara na varanda e os parara para observá-los, com um sorriso tímido e culpado na face.


 


- Atrapalho? – perguntou com a voz grave


 


Harry e Hermione se sobressaltaram, parando o beijo e virando-se na direção da voz. Para só então notarem a presença do homem alto e ruivo, parado a alguns metros com as mãos nos bolsos do casaco. Hermione abriu um largo sorriso ao vê-lo ali, sem nenhum sinal de raiva e rancor. Já Harry parecia apreensivo e sem jeito.


 


- Você nunca atrapalha Ron. – Hermione disse


 


Rony assentiu um pouco desconcertado e encarou o chão por alguns segundos, voltando a encará-los em seguida.


 


- Eu vim até aqui porque quero conversar com vocês. – ele disse de uma vez


 


Hermione olhou para Harry, que assentiu.


 


-Vamos entrar. – o moreno sugeriu, apontando para a porta


 


Os três entraram, Harry e Hermione de mão dadas, e sentaram-se no sofá da sala. Rony sentou-se na poltrona de frente para o sofá em que os amigos se sentaram. Eles se encararam em silêncio por breves instantes.


 


- Eu não sei por onde começar. – confessou Rony


 


- Então me deixe começar. – pediu Harry


 


Hermione olhou para ele sem entender, mas sentiu-se tranquila ao receber um olhar confiante dele. Rony assentiu, e fez um sinal para que Harry prosseguisse.  O moreno encarou o amigo.


 


- Ron, tem uma coisa que eu preciso te contar. – começou ele – Eu e Hermione estamos juntos. – Rony e Hermione franziram o cenho, mas Harry prosseguiu – Nós decidimos nos dar uma segunda chance, deixar o passado para trás e recomeçar. – ele pausou e os outros dois nada disseram – Eu sei que você vai achar perigoso demais, sei que você tem medo que eu a magoe novamente, mas... – Harry suspirou profundamente – Ron, cada segundo que eu tenho passado ao lado dela é como o paraíso! É como se eu tivesse recuperado uma parte de mim que eu havia perdido há onze anos, e sem a qual eu jamais pude ser plenamente feliz. Todos esses anos sem Hermione foi como estar morto, mas agora... – ele sorriu – Agora eu estou vivo, eu estou completo! E eu seria um tolo se deixasse isso escapar pela segunda vez na minha vida.


 


Harry estava visivelmente nervoso e inseguro, suas mãos suavam e seu coração parecia querer sair pela boca. Ele buscou os olhos de Hermione e os encontrou úmidos e sorridentes. Voltou a olhar para Rony e viu o amigo esfregar o rosto com as mãos.


 


- Ron... – ele recomeçou, antes que Rony dissesse qualquer coisa – Me desculpe por afastar Hermione de você por tanto tempo, e me desculpe por arriscar afastá-la mais uma vez, mas eu não poderia negar essa segunda chance a nós dois ou eu nunca me perdoaria. E nós precisamos de você.


 


Rony soltou todo o ar dos pulmões.


 


- Merlin, vocês ainda vão me enlouquecer! – ele disse sério, mas em tom divertido e os amigos deram tímidos sorrisos – Eu vim para cá ainda furioso com essa maluquice! Mas quando eu os vi juntos na varanda e depois de ouvir você falar Harry... Eu seria um idiota teimoso se não os apoiasse. Me desculpem por ontem, eu fui rude e radical, não retiro algumas das coisas que eu disse, mas deveria tê-las dito de outro modo. – desculpou-se – A única coisa que quero é a felicidade de vocês.


 


Os amigos assentiram e Hermione se levantou, indo na direção do amigo e abraçando-o. Rony riu.


 


- Obrigada Ron! – ela agradeceu, dando-lhe um beijo demorado na face – Você é o melhor amigo do mundo!


 


- Não precisa puxar o saco também. – brincou o ruivo, fazendo-os rir


 


Hermione se afastou e deu espaço a Harry, que já se encontrava de pé.  Rony se levantou do sofá, ele e Harry se encararam e se abraçaram, pedindo desculpas um ao outro.


 


- Eu falei sério ontem sobre acabar com você caso a machuque. – Rony o lembrou, de modo calmo


 


- Eu sei, eu sei. – Harry concordou – Você terá todo o direito.


 


Os dois se afastaram. Hermione abraçou Harry de lado e o ruivo deu uma risada sarcástica ao vê-los juntos novamente.


 


- Vocês estão parecendo dois adolescentes. – ele os provocou, mas eles não se importaram – Agora que já fiz as pazes com vocês posso voltar para casa. Sarah disse que só voltasse depois de conversar e convidar vocês para um jantar de comemoração. Ela está tão animada com essa história de vocês juntos, que até me assusta! – ele brincou


 


- Eu sabia que tinha um dedo de Sarah por trás disso. – Harry concluiu e Rony fez uma careta


 


- Será um prazer jantar com vocês! – Hermione aceitou o convite – Só não poderá ser amanhã, porque prometemos levar as crianças ao parque.


 


Rony olhou espantado para Harry.


 


- Você já está deixando ela dar ordens? – disse fingindo preocupação


 


Harry riu, enquanto Hermione batia no ruivo e começava uma discussão divertida com ele. Harry estava feliz em ter Rony por perto naquele momento, iriam precisar de todo o apoio dali para frente, principalmente o de Rony e Gina.


 


- As crianças! – Hermione se lembrou de repente – Elas estão me esperando para desejar boa noite. – disse a Rony em tom de desculpas


 


Rony assentiu e ela lhe beijou a face antes de sair, se despedindo.  Os dois homens observaram ela sumir de vista e Rony encarou Harry preocupado.


 


- Você não contou a ela ainda, não é? – o ruivo mais afirmou do que perguntou


 


Harry suspirou e negou com a cabeça.


 


- Ainda não. Mas vou contar logo, prometo! – disse depressa ao ver o olhar de repreensão dele


 


- Harry, você já devia ter contado. – Rony disse aflito – Quanto mais cedo melhor, você sabe como Hermione odeia mentiras e meias verdades.


 


- Vou contar assim que ela voltar de Nova York. – ele se justificou – Quero contar só quando ela já tiver largado tudo lá, para ela não tomar nenhuma decisão precipitada.


 


Rony balançou a cabeça.


 


- Eu espero que você esteja fazendo a escolha certa. – desejou o ruivo


 


Harry concordou com o amigo de maneira firme, mas a verdade é que se sentia amedontrado. Tinha medo da reação de Hermione quando soubesse a verdade, estava apavorado somente com a menção daquela conversa. Mas uma hora teria de contar a ela e precisava estar preparado para quando essa hora chegasse.

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A única coisa que tenho a dizer é: mil desculpas! Queria muito atualizar com mais frequência, mas tem sido impossível!
Bem, parece que não será tudoo flores para o nosso casal preferido, não é? E parece também que o fã clube do Mark vem crescendo por aqui, o que me deiza super feliz! :)
Obrigada a todos por comentarem e por não desistirem da fic!
Beijos a todos.

Agora às respotas dos cometário, que foram quase maores que o capítulo (para minha felicidade!):


Luhna: hahaha morri de rir com sua teoria sobre HHr, e tenho que admitir que ela até faz um pouco de sentido. Mas te garanto que a maioria dos fãs HHr não passaram a gostar do shipper por causa dos filmes, mas sim pelos livros. Pelo menos foi assim comigo :) E fiquei muito lisonjeada por saber que, mesmo você não sendo fã do shipper, você gostou da fic e está acompanhado. Fiquei muito feliz de verdade! Espero que goste desse capítulo também. E sobre o Mark, é melhor você entrar na fila, porque o que eu arrumei de pretendentes para ele por aqui é impressionante! Hahaha Sério, fico super feliz com o sucesso que ele faz entre as garotas! Muito obrigada por comentar. Beijos
 


 Melissa Hashimoto: Não seja boba, você não tem que pedir desculpas de maneira nenhuma! Amo suas cobranças, elas me dão animo! E senti falta delas nessas últimas semanas, porque você sumiu?! :( Eu sabia que você ia apoiar a reação do Rony e concordar com ele, enquanto escrevia essa parte do capítulo só pensava em você e em toda a sua indignação contra o Harry! E você entendeu perfeitamente como o Rony se sente, mas ele não poderia deixar de apoiar os amigos agora, ele precisa se certificar de que eles estão fazendo tudo certo dessa vez (o que ele já notou que não está acontecendo). Mas a fic ainda não chegou ao final e alguns acontecimentos ainda estão por vir... Quanto ao Mark e seu fã clube, estou tão feliz que as fãs dele só estejam aumentando :) Mas não se preocupe, você foi a fundadora desse fã clube e é a número um da lista haha E não se preocupe, ele aparecerá logo, para matar suas saudades dele! Beijos querida, muito obrigada por comentar!
 


 Thainá Santos: Que bom que você entendeu a atitude do Rony no capítulo anterior, e deu para entender um pouquinho mais no início desse capítulo. Sim, há alguma probabilidade do Rony estar certo, mas isso você terá que aguardar para saber ;) Fico muito contente com o fato de você estar se tornando uma fã, sei que não mereço, mas fico lisonjeada. Espero que esse capítulo não destrua minha carreira rsrs Obrigada por comentar sempre! Beijos
 


 Ingrid D.: Sim, ele massacrou o pobre Potter, mas ele teve seus motivos. Principalmente na hora, de cabeça quente, mas parece que ele repensou melhor e descobriu que apoiar e estar por perto é o melhor a se fazer.  Talvez Rony seja o sensato da história, ou talvez não, aguarde cenas dos próximos capítulos... Verdade, Gina tem uma atitude bem parecida com a dos pais da Mione em sua fic, e Rony está indo pelo mesmo caminho. Beijos, obrigada por comentar!


P.S.: Vou continuar respondendo seus comentários por aqui, fica melhor responder depois que já tenho o capítulo pronto :)
 


 EnigmaticPerfection: haha você não foi a única que ficou irritada com Rony, mas espero que a raiva tenha passado agora, depois de ver o que ele passou com tudo o que aconteceu e depois dele ter voltado atrás, mesmo ainda com certa desconfiança. Eu amei escrever essa cena do Draco apoiando eles, foi uma cena que escrevi com um sorriso nos lábios! E que bom que ele tem te conquistado aqui na fic. Hermione está confusa, ou não mais, ou talvez um pouco, bem pouquinho, talvez... haha A confusão dela é minha confusão também! É a confusão dos leitores! Porque venhamos e convenhamos, Harry pisou feio na bola e Hermione é racional demais para se atirar nos braços dele sem se proteger um pouco. Obrigada por comentar! Ah, estou tão feliz que você voltou a atualizar! Beijos
 


 Nina Granger Potter: Sim, a atitude do Rony foi compreensível, principalmente depois da primeira cena desse capítulo, não acha? Harry e Hermione são SUPER enrolados com essa história, e parece que cada dia se enrolam mais! Não, não, nada de gravidez inesperada dessa vez, mas já deu para notar que alguns segredos podem atrapalhar, ou não. Veremos... Que bom que tem gostado do Draco, a cena dele no capítulo anterior é uma das minhas preferidas. Obrigada por sempre comentar querida, beijos!
 


 Isis Brito: hahaha ri muito com seu comentário e sua revolta contra os irmãos Weasley! Mas tente entendê-los, ter ficado no meio da confusão que Harry e Hermione criaram não deve ter sido fácil, e vê-los sofrendo deve ter sido ainda pior. Mas agora parece que Rony está do lado deles, para o pior ou para o melhor. Você também está revoltada com a Hermione pelo visto, com toda a confusão na cabeça dela, e é tão legal ter alguém do lado do Harry :) Mesmo com todos os erros dele! Mas dê um desconto a Hermione, é como aquela frase: não é fácil voltar ao ringe, principalmente com quem te nocauteou da primeira vez.


E você não exagerou no comentário, amo esses comentários exaltados, repletos de emoções diversas e intensas haha E prometo tentar fazer o Rony estar errado, mas não garanto, até porque você sabe como amo um bom drama! Sim, o apoio do Draco e da Sarah é super legal, amo eles dois e amo o apoio deles! Beijos querida, tão feliz com seus comentários \0/
 


 juliana vieira: Que bom que está gostando, isso me deixa muito feliz! É, parece que Harry e Hermione ainda vão passar por alguns contratempos, continue na torcida para que eles passem por cima disso também. Mark tem muitas fãs por aqui e a torcida para ele ficar com a Mione é grande, então não se surpreenda se ele lutar por ela um pouco mais! Beijos querida, muito obrigada por comentar!
 


 Jane Granger_Potter: haha seu comentário me fez rir! Simples, mas demonstrou tudo o que você sentiu em relação aos irmãos Weasley. Mas não odeie o Rony! Obrigada por comentar, beijos!
 


 Jhulia Granger Potter: Desculpe pela demora, sou leitora também e sei como é ruim essa espera! Não bata no Rony ainda, ele também sofreu bastante com o que aconteceu, afinal seus dois melhores amigos passaram por momentos difíceis e ele teve que estar lá para ambos. O avô das crianças terá um papel importantíssimo na fic, essencial! Já deu para começar a entender um pouco, mas ele começara a aparecer mais daqui para frente. Obrigada, de verdade, por comentar! Beijos
 


 Evandro Bernardi: Parece que o Rony não é tão cabeça dura assim, mudou de ideia rapidinho rsrs Que bom que está gostando, fico muito feliz! Obrigada por comentar, beijos.
 


 Laauras: kkkkkkkkk Muito bom você dizer que apoia tudo! E isso é o melhor a se fazer, porque cada um deles em seus motivos, mesmo que ajam de forma precipitada, mas todos estão certos a sua maneira! Beijos, muito obrigada por comentar!
 


Tito Shacklebolt Finnigan: Capítulo postado querido! Não abandonarei essa fic por nada nesse mundo! Beijão



Beijos e até o próximo capítulo!

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Comentários (13)

  • Jhulia Granger Potter

    Fcou excelente o capítulo, têm razão não vou bater no Ron, mas se o Harry não parar com esses segredos e acabar magoando a Mione talvez eu bata nele... brincadeira... Eu sabia que a culpa deles não ficarem juntos logo seria do sogro do Harry, como ele pode ser tão ruim ao ponto de falar mal do harry na frente dos netos, ate o cunhado do Harry apoia eles? isso me deixa um tanto confusa, ele é legal mesmo ou vai botar as asinhas de forá? Já falei que um dia pretendo escrever como você, cara você têm meus parabéns, tá muito linda sua fic, nem preciso dizer que é a minha favorita... eu entendo que você não atualize por falta de tempo, eu também escrevo uma fic e sei cmo é díficil arranjar tempo ( se quiser dar uma lida é h² também "somente nós em nossas vidas" só não é boa como a sua mas adoro escrevê-la). E tem mais uma coisa que quase esqueci, tô adorando sua versão do Draco, na minha opinião ele sempre foi o par perfeito pra Gina... e o filho deles quando vem? Tô muito ansiosa pra ver o nascimento dele e a reação de todos. Parabéns de novo pela fic maravilhosa.Beijo 

    2012-09-07
  • Laauras

    Uhu! mais uma att e um capítulo divino! Muito romance mas ainda tem drama!A cena que marcou o capítulo foi a da biblioteca! Amei demais! E o Jake se confundindo entre CRÁPULA e DRÁCULA, foi mt engraçado e mt fofo!Até que enfim o rony cabeça dura aceitou o romance dos dois! Tava em tempo de dar na cara dele!E acho melhor a Mione ir logo se resolver com o Mark! quero ouvir sinos de igreja tocando logo!E como eu num sou nenhum um pouco curiosa, qual é o segredo?Bjão, esperando att o mais rápido possível! 

    2012-09-07
  • EnigmaticPerfection

    Mas tá todo mundo confuso nesse lugar! hahaha É muita aflição, gente, acho que não vou aguentar! hahahaÉ claro que eu amei o cap, mesmo com tanto drama. Rony é um amigo e tanto, e eu o entendo perfeitamente, mesmo que ainda sinta um pouco de insegurança. Oras, mas não está todo mundo assim?Achei tão linda a cena da biblioteca. Bom ver que a desconfiança da Hermione diminuiu um pouco. Mas, como você disse, ela é racional demais. Bem que eu entendo isso hahaha Espero que, como o Harry mesmo prometeu, que ele conserte o que danificou e mande esse lado dela para longe.Só que as coisas não poderiam terminar bem, né? Por que não? Que raio de final foi esse? O que o Harry ta escondendo? E por que, gente? Ele é doido! Fica falando bando de coisa pra Hermione, mas ainda tem seus segredinhos. Agora dou motivos à desconfiança...E tá na hora do Mark ir embora definitivamente, né? Ele é legal, mas eu tenho a tendência a não gostar de ninguém que interfira no meu casal preferido!Que bom que ficou feliz com a atualização! E eu faria de novo mais rápido se não tivesse vindo aqui e  visto esse cap :P Lógico, essa fic é maravilhosa!Beijos! 

    2012-09-07
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