Capitulo 2.
- Capitulo 2:
A carruagem se movia devagar, talvez pela super lotação, causada pelos seis jovens que se exprimiam nela. Aos poucos foram se aproximando do castelo, que estava lá, como sempre, encantando todos que chegavam.
- Uau, que lindo. – Disse Lily encantada, seus olhos até brilavam.
- É mesmo. Acho que não importa quanto tempo passe, nunca vou deixar de me encantar com isso. – Concordou Annie.
E realmente, o que se via era maravilhoso. O Grande Castelo, nossa Hogwarts, estava lá, com todas as suas torres iluminadas, com uma linda lua Nova, e um céu cheio de estrelas ao fundo. E o silencio foi constante, ninguém falou uma palavra si quer, estavam todos a admirar.
Eles chegaram ao castelo, deixaram suas malas na entrada e subiram para o salão principal. Já na porta do mesmo, Tiago diz:
- Então é isso meu Lírio, é aqui que nos separamos. Sei que seu destino não é se sentar comigo, mas tudo bem, nós superamos isso, nosso amor é mais forte que a distância.
Ele interpretava aquelas lordes aristocratas enquanto falava, fazia gestos e mais gestos com as mãos.
Lilian simplesmente virou as costas e saiu andando, mas já de costas pra ele, não pode deixar de esconder o sorriso, afinal ela tinha de admitir, ele era divertido, e fofo quando queria. Sam e Annie vieram rindo atrás da amiga.
Sentaram-se na grande mesa da Grifinória, e se puseram a conversar enquanto o diretor não começava seu grande discurso de inicio de ano.
-Lily, Por que mesmo que você não dá uma chance pra ele?– Perguntou Sam com a voz embargada pelo riso.
- Porque apesar de ter sido engraçado e fofo o que ele falou, ele ainda é o Potter. – Respondeu Lily displicentemente se sentando na mesa da Grifinória.
- Mas Lily, você sabe como é, isso tão clichê, porque a maioria das histórias de amor são assim, ela o odeio e no final descobre que é perdidamente apaixonada. – Disse Annie.
- Exatamente, - Concordou Sam. – E na boa, eu se fosse voe tomaria cuidado com esse ódio que sente por ele, afinal como dizem: Há uma linha tênue entre o amor e o ódio, e a sua história pode se tornar mais uma história de amor.
- 1. Não me venha com frases feitas Princesa Willians, 2. Você sabe que eu não faço o estilo de menininhas clichês senhorita Annie. 3. Não vai ser só mais uma história de amor, se acontecer, o que não vai, vai ser diferente, não vai ser só mais uma, vai ser especial, vai ser tipo A história de amor, afinal, não são vocês que falam que o Potter é tããão criativo? – Respondeu Lily.
- Bom, mas ele é. – Encerrou Sam, no momento em que o diretor Dumbledore se levantava.
- Boa Noite meninos e meninas que aqui estão retornando á Hogwarts esta noite.Sejam todos bem vindo a mais um ano letivo. Antes de começarmos nosso banquete, teremos a tradicional seleção dos novos colegas de você que dentro de alguns minutos entrarão por essa porta. Mas antes, gostaria de lembrá-los: independente da casa pra qual forem selecionados, não os tornam piores nem melhores. - ele direcionou um olhar discreto para a mesa da sonserina - Então vamos receber nossos novos alunos...
As grandes portas do salão Principal se abriram, por ela entraram cerca de 40 crianças no auge de seus 11 anos. Ali se podia ver claramente o medo e o nervosismo, estampado no rosto de cada um. A professora Minerva tomou a palavra.
- Bem vindo alunos novos, quando eu chamar seus nomes quero que dêem um passo a frente. Eu colocarei o chapéu seletor em suas cabeças e serão selecionados para suas casas.
Mas antes que pudessem continuar um rasgo de abriu no velho chapéu e ele se pôs a falar.
‘’Sonserina, Grifinória, Lufa-Lufa e Corvinal... Quatro casas distintas, que separam seus alunos de acordo conforme suas características. Mas, seria correto afirmar que os alunos que entram em cada casa possuem apenas as qualidades que ela representa? Será que um Sonserino é 100% frio e calculista, com manias elitistas de sangue puro? Os Grifinórios são sempre corajosos? Os Lufanos sempre terão bom coração? Os Corvinais são tão inteligentes a ponto de não precisarem de ninguém?... A resposta para essas perguntas é e sempre será apenas uma:Não!...Apesar de serem selecionados para as casas conforme suas qualidades,eles também possuem características das outras a que não pertencem. Todos são um pouco egoístas, bons, maus, inteligentes, amigos, inimigos, sensíveis, frios, corajosos, medrosos, e apesar de apenas um desses adjetivos sobressair, os outros existem, mas ficam escondidos, esperando apenas uma oportunidade para aparecer e surpreender os demais, que não esperavam que possuísse tal qualidade.
O salão se encheu de palmas. O professor Dumbledore tocou seu cálice com sua colher de prata.
Fez-se silencio. A seleção continuou
-Ashley Smith. – Chamou a Professora.
Uma menina de cabelos claros foi até o banco e o chapéu seletor fez seu trabalho.
- LUFA-LUFA. – Então a casa amarela irrompeu em aplausos.
-Angeline Johnson.
- GRIFINÓRIA.
- Andrew Miller.
- CORVINAL.
-Ben Davis.
- CORVINAL.
- Richard McMillan.
- SONSERINA.
E assim continuou a seleção. E em alguns poucos minutos, todos os novos alunos foram selecionados. Então Dumbledore continuou.
-Sejam bem vindos alunos novos. Antes de iniciarmos nosso banquete, tenho alguns avisos de inicio de ano letivo para dar a vocês. Alunos novos fiquem sabendo, que a floresta negra terminantemente proibida a TODOS os estudantes. E nosso zelador o Sr. Filch, me pediu para lembra-lhes que qualquer aluno que for pego perambulando pelos corredores depois da hora de recolher, sofrera algumas pequenas detenções, aplicadas por ele mesmo. – Acho que todos sentiram um pouco se sarcasmo na voz do Diretor. – Então, é apenas isso, agora que se inicie o banquete.
Dito isso, as quatro mesas se encherem de uma deliciosa comida. Ali tinha de tudo, bolos, tortas, frango, batatas, frutas caramelizadas, tudo, do doce e do salgado.
Na mesa da grifinória, 4 amigos conversavam:
- Então, agora que acabou toda essa burocracia, acho que podemos voltar aos nossos assuntos. – Começou Tiago enquanto saboreava uma coxa de frango frito.
- Isso, até por que tenho uma pequena duvida pontas, que gostaria que você me esclarecesse. – Disse Sirius. – Você ta mesmo a fim de conquistar a Evans? Está mesmo disposto a tudo? Até mesmo por em risco sua reputação de Maroto?
- Almofadinhas, sinceramente? Eu não sei. Tentei pensar sobre isso durante as férias, mas não cheguei a conclusão nenhuma.
-Isso é foda Pontas. Mas sabe que precisa se decidir. – Disse Remo.
- Eu sei Aluado, tenho que decidir entre ela e ser um maroto, por que é óbvio que os dois nunca dariam certo juntos, mas não sei se ela valeria à pena.
- Eu entendo você Tiago, é complicado. Alias tudo se complica quando as garotas resolvem se meter.
- Concordo com o Rabicho. Mulheres são muito complicadas, é por isso que quando estou com uma, saio antes que ela comece a querer complicar as coisas. – Concluiu Sirius. – Mas ao que parece A senhorita Evans já complicou, e você não ta com cara de quem quer sair fora dessa.
- Na verdade não to mesmo Almofadinhas. E no fundo me odeio por isso.
- Só eu que to achando essa conversa melancólica de mais? – Perguntou Pedro.
-É, e ta mesmo. – Concordou Tiago. – Vamos falar de outra coisa, por exemplo, quadribol. Esse ano, a taça das casas é nossa, por que finalmente Olivio acabou a escola e eu sou o novo capitão do time.
- Pontas, esse ano a gente ganha fácil. – Falou Sirius, já imaginando o tanto de garotas que correriam aos seus pés por conta disto.
- Não sei se é muito bom vocês se gabarem tanto, e cantarem vitória antes do tempo. Ouvi no trem que a Sonserina também está com um capitão novo, e que o time está bastante forte. – Disse Remo sendo realista.
- Não importa, Aluado, eles são bons? Nós seremos melhores. Vamos começar a treinar antes, com mais força e por mais tempo. Essa taça esse ano é nossa, ou não me chamo Tiago Potter.
Neste canto da mesa, a conversa continuou, vez ou outra, Tiago desviava olhares para o outro lado, pra encontra certa ruivinha que conversava com suas amigas, e se perguntava se ela tinha algum tipo de feitiço que o deixava hipnotizado. Afinal, o que ela estava fazendo com ele?
E exatamente onde ele olhava as amigas conversavam, sobre qualquer coisa, enquanto comiam. Incrível como a conversa flui quando se está entre amigos. Elas continuaram, até que Annie percebeu certo maroto que lançava olhares pra elas. E uma coisa ela estava certa, não era pra ela, nem pra Sam.
- Lily, Tiago não para de te olhar. – Comentou.
-É Annie, eu sei, eu reparei. – Lily estava corada.
- Own, ela ta vermelhinha. – Zombou Sam.
- Princesa Willians, para com isso, não tento acelerar o processo, ela ainda está na fase de negação, então, deixe-a negar o quanto quiser. – Annie entrou na brincadeira.
- Da pras duas engraçadinhas pararem? – Pediu Lily, ainda vermelha. – Não tem fase nenhum, por que simplesmente, não há nada.
- Aham. Ta bom, se você diz, quem somos nós pra descordar não é Sam?
- É claro. Afinal quem sabe dos seus sentimentos é você. Mas depois, você dirá que tínhamos razão.
Lilian, não concordou nem discordou, apenas retribuiu o olhar que Tiago lançava pra ela por alguns segundos, depois abaixou os olhos para seu prato, e permaneceu calada durante todo o jantar com um pensamento: ‘’ O Potter ainda é incapaz de amar uma garota, certo? Mesmo essa garota sendo eu?’’ Pergunta que não a levou a lugar nenhum.
O jantar decorreu tranqüilo, todos conversavam enquanto se deliciavam com as delicias oferecidas por Hogwarts. Já no final do jantar, todos se levantavam para seguir para os dormitórios para descansarem, afinal no dia seguinte começariam as aulas e todos deveriam estar preparados para tal, já que um novo ano começava e conseqüentemente matérias novas e mais difíceis.
Nossas meninas já se encontravam no dormitório, prontas pra embarcar no mundo dos sonhos, onde tudo era melhor. Estavam cansadas, o dia apesar de parado havia sido cansativo. Acordar cedo, passar todo o dia no trem. Em poucos minutos, todas já estavam dormindo. Todas, ou, quase todas.
Lily não conseguia pegar no sono, estava inquieta, provavelmente estava ansiosa para o inicio das aulas. Mas sabia que precisava dormir. Então ficou rolando de um lado pro outro na cama. Mas em silencio já que as meninas já estavam dormindo.
Já no quarto dos garotos, era o contrario. Ali só se via travesseiros de um lado pro outro, roupas espalhadas pelo quarto, e se ouvia risadas histéricas de meninos. Uma verdadeira bagunça.
- Esse ano vai nosso cara. – Disse Sirius animado.
- E você ainda tem duvida disso? – perguntou Tiago.
- Sabe que quando vocês falam assim me da até medo. – Falou Remo com uma expressão de medo no rosto.
- Relaxa ai Aluado. Porque pelo jeito, esse ano nós não vamos aprontar tanto. – Continuou Sirius olhando de rabo de olho pra Tiago.
- Que foi? – Perguntou o mesmo.
- Nada. É só que eu sinto que esse ano você estará um pouco menos maroto.
Pedro concordou:
- Digamos que isso é um pouco que inevitável, afinal nosso Pontas aqui esta apaixonado não é?
- Olha só, da pras princesas pararem de me encher o saco? – Defendeu-se – Posso até estar apaixonado, mas continuo sendo um Maroto.
- É assim que se fala Pontas. – Comemoraram.
- Se bem, que podíamos pegar um pouco mais leve esse ano. – Disse Tiago, levando três travesseiradas na cara. Assim eles continuaram, até que decidiram ir dormir. Na verdade Remo abrigou a todos.
Já era 1 hora da manhã, quando Lilian desistiu de tentar dormir, e resolveu tomar um ar no Salão comunal. Ela se levantou vestiu um robe branco por cima da camisola e desceu as escadas silenciosamente. Esperara encontrar o local vazio, mas pra surpresa dela, não foi isso que aconteceu.
- O que está fazendo aqui Potter?
- Ah? Lily? – Ele a olhou assustado. – Estava distraído, não te vi chegar.
- Ah, sem problemas. – Ela então foi se sentar na poltrona ao lado do sofá onde ele estava. Perto da lareira que estava ligada apenas pra proporcionar luz, já que estava bastante calor e o fogo seria desnecessário.
Estava um silencio constrangedor pra ele, já que ela estava perdida em pensamentos.
- Também não consegue dormir? – Perguntou ele tentando puxar assunto.
- Não, acho que estou ansiosa. Sabe, amanha... primeiro dia de aula.
- Entendo.
- Mas e você? Por que não consegue dormir?
- Eu não sei. Só estou sem sono.
-Hum.
E um novo silencio apareceu.
- É, Lily, você gosta de sorvete? - ele tentou puxar assunto.
- O que?
- Sorvete sabe? gelado? Cremoso?
- Hum, eu sei o que é sorvete Potter. E sim, eu gosto. - ele riu dele.
- Ata...
-Lily
-Tiago
Falaram os dois ao mesmo tempo.
-Pode fala. – De novo ao mesmo tempo. Eles riram.
-Nada não. – De novo juntos.
Eles riram de novo, e seus olhos se encontraram. Foram breves segundos, até que ela desviou o olhar.
Eles riram de novo, e seus olhos se encontraram. Foram breves segundos, até que ela desviou o olhar. O garoto então, sem sucesso com a ruiva, tirou um pequeno livro de capa azul do bolso, se ajeitou no sofá e se concentrou em sua leitura, sob o olhar atento dela.
-Lily, já ouviu falar do conto dos três irmãos? - Ele desviou o olhar do livro após uns bons minutos de silencio.
-Não. - Respondeu ela agora sem lhe dirigir o olhar.
-Gostaria de ouvir? Posso contar ele pra você. – Falou ele apontando para o livro em suas mãos: Um exemplar de “os contos de Beedle o Bardo” do bolso. – Acho que você vai gostar.
Ela o olhou
- É, pode, porque não.
Ele se preparou, se ajeitou no sofá arrumou os oculos e começou não sem antes olha-la rapidamente:
- Era uma vez três irmãos que estavam viajando por uma estrada deserta e tortuosa ao anoitecer... - ele a olhou novamente, ela estava atenta a ele.
‘’ ... Depois de algum tempo, os irmãos chegaram a um rio fundo demais para vadear e perigoso demais para atravessar a nado. Os irmãos, porem eram versados em magia, então simplesmente agitaram as mãos e fizeram aparecer uma ponte sobre as águas traiçoeiras. Já estavam na metade da travessia quando viram o caminho bloqueado por um vulto encapuzado.
E a morte falou. Estava zangada por terem lhe roubado três vitimas, porque o normal era os viajantes se afogarem no rio. Mas a Morte foi astuta. Fingiu cumprimentar os três irmãos por sua magia, e disse que cada um ganharia um prêmio por ter sido inteligente o bastante para lhe escapar.
Então, o irmão mais velho, que era um homem combativo, pediu uma varinha mais poderosa de todas as que existissem: uma varinha que sempre vencesse os duelos para seu dono, uma varinha digna de um bruxo que derrotara a Morte! Ela atravessou a ponte, se dirigiu a um vetusto sabugueiro na margem do rio, fabricou uma varinha de um galho da árvore e entregou-a ao irmão mais velho.
Então, o segundo irmão, que era um homem arrogante, resolveu humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de restituir a vida aos que ela levara. Então a Morte apanhou uma pedra da margem do rio e entregou-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra tinha o poder de ressuscitar os mortos.
Então, a Morte perguntou ao terceiro e mais moço dos irmãos, o que queria. O irmão mais moço era o mais humilde e também o mais sábio dos irmãos, e não confiou na Morte. Pediu, então, algo que o permitisse sair daquele lugar sem ser seguido pela Morte. E a Morte, de má vontade, entregou-lhe a própria Capa da Invisibilidade.
Então a Morte se afastou para um lado e deixou os três irmãos continuarem viagem e foi o que eles fizeram, comentando, assombrados, a aventura que tinham vivido e admirando os presentes da Morte.
No devido tempo, os irmãos se separaram, cada um tomou um destino diferente
. O primeiro irmão viajou uma semana ou mais e, ao chegar a uma aldeia distante, procurou um colega bruxo com quem tivera uma briga. Armado com a Varinha de Sabugueiro, a Varinha das Varinhas ele não poderia deixar de vencer o duelo que se seguiu. Deixando o inimigo morto no chão, o irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem, onde se gabou, em altas vozes, da poderosa varinha que arrebatara à própria Morte, e de que a arma o tornava invencível.
Na mesma noite, outro bruxo aproximou-se sorrateiramente do irmão mais velho enquanto dormia em sua cama, embriagado pelo vinho. O ladrão levou a varinha e, para garantir, cortou a garganta do irmão mais velho.
Assim a Morte levou o primeiro irmão.
Entrementes, o segundo irmão viajou para a própria casa, onde vivia sozinho. Aí, tomou a pedra que tinha o poder de ressuscitar os mortos e virou-a três vezes na mão. Para sua surpresa e alegria, a figura de uma moça em que tivera esperança de desposar, antes da sua morte precoce, surgiu instantaneamente diante dele.
Contudo, ela estava triste e fria, como que separada por um véu. Embora tivesse retornado ao mundo dos mortais, seu lugar não era ali, e ela sofria. Diante disso, o segundo irmão, enlouquecido pelo desesperado desejo, matou-se para poder verdadeiramente unir-se a ela.
Então, a Morte levou o segundo irmão.
Embora a Morte procurasse o terceiro irmão durante muitos anos, jamais conseguiu encontrá-lo. Somente quando atingiu uma idade avançada foi que o irmão mais moço despiu a Capa da Invisibilidade e deu-a de presente ao filho.Acolheu, então, a Morte como uma velha amiga e acompanhou-a de bom grado, e, iguais, partiram desta vida."
Encerrou fechando o pequeno livro azul...
- Uau. – Exclamou Lily.
-Interessante né?
- Muito. – Concordou. - Mas o que seria este conto?
- Um conto infantil, meus pais liam pra mim quando eu era pequeno.
- Ele é um tanto quanto misterioso pra um conto infantil
- Sim, ele tem todo um enigma por trás. Então agora, eis a explicação.
-Como?
- Essas são as Relíquias da Morte. – Confirmou Tiago.
Ele apanhou uma pena na mesa em frente, e puxou um pedaço rasgado de pergaminho jogado no chão, e se sentou no chão em frente a mesa batendo ao lado convidando-a. Ela também se sentou no chão...
- A Varinha das Varinhas. – Disse ele, desenhando uma linha vertical no pergaminho. – A Pedra da Ressurreição. – E acrescentou um circulo no alto da linha. – A Capa de Invisibilidade. – Terminou, circunscrevendo a linha e o circulo em um triângulo, completando o símbolo. – Juntas. – disse ele. –, as Relíquias da Morte.
- Mas não há menção das palavras “Relíquias da Morte” na história. – Disse Lilian.
- Bom, não. – Concordou Tiago. – É apenas uma história pra crianças certo?
- Então como sabe que são elas?
- Meu pai me contou.
- Hum.
Ficaram em silencio alguns segundos. Quando Lilian movida pela curiosidade perguntou:
- Tiago, você acredita que elas existem? As Relíquias?
- Acredito.
- Mas por quê? Digo o que te leva a realmente acreditar nisso?
- Lily. – Ele sussurrou aproximando seu rosto do dela, até ficar a centímetros de distancia dela. – Posso te contar um segredo?
-Claro. – Sussurrou ela também.
- Eu tenho a Capa da Invisibilidade. A terceira das Relíquias é minha.
Lily, um pouco espantada pelo que tinha acabado de ouvir afastou um pouco seus rostos a fim de ficar de frente pra ele. Mas eles estavam tão perto, que ela quase sentia seus lábios se roçarem.
- Isso explica muita coisa. – Disse ainda mais baixo que um sussurro.
Tiago sentiu o hálito fresco dela, bater em seu rosto, e não pode evitar fechar os olhos, eles estavam tão perto, pra ele era tão fácil beijá-la, e ele sabia que ela corresponderia. Ela estava entregue a história, ao momento.
Ao vê-lo fechar os olhos e se aproximar ainda mais, algo na cabeça de Lily apitou, como um aviso. Rapidamente então, ela se afastou, estava muito corada.
- É, bom, Potter, acho que eu vou dormir. Já esta tarde, e temos aula amanha, acho que você deveria fazer o mesmo.
Decepção, era isso que ele sentia, “estava tão perto de beijá-la” pensou ele
- É, acho que vou fazer isso mesmo.
- Então, boa noite. E obrigada pela história – Disse ela já subindo a escada para o Dormitório Feminino.
- Hey, Lily, - Ele a chamou chegando a onde ela estava. – É, não conta pra ninguém, sobre a capa, só os marotos sabem.
- Tudo bem Potter, não se preocupe seu “segredo” estará a salvo comigo.
Ela já estava virando novamente para continuar a subir, quando ele segurou seu braço puxando-a de novo.
- Boa noite Lírio, dorme bem, - Desejou ele dando-lhe um singelo beijo na bochecha, perto da boca.
- Boa noite Potter. – Ela respondeu sem poder deixar um rápido sorriso escapar-lhe os lábios.
Sendo assim cada um foi para seu dormitório. Lily se jogou na cama, e com um rápido suspiro logo adormeceu. Sem muito tempo de pensar no acabará de acontecer. Deixaria isso pra o dia seguinte
Já Tiago, deitado na cama, se pôs a observar o teto sem realmente vê-lo. Tudo que acontecerá a pouco passa em sua cabeça: Sua tentativa frustrada de puxar conversa, ela tão atenta enquanto ele lia o conto, o quase beijo.
Ah, como queria ter mais noites como essa com ela.
Com esses pensamentos caiu no sono, um sono tranqüilo e sem sonhos.
O dia seguinte amanheceu ensolarado, o castelo era banhado pelos raios de sol, o fraco vento chacoalhava as arvores, e criava pequenas ondas no lago, tudo estava calmo silencioso, os alunos ainda dormiam, os professores estavam acordando, e os elfos trabalhavam no café da manha de nossos estudantes e professores. Um dia completamente normal, alguns diriam. Normal, se os Marotos não fossem passar por ali horas mais tardes...
''Juro solenemente não fazer nada de bom.''
** Mais um capitulo ... espero que estejam gostando meus amores.
Desculpa pela demora. Mas não posso prometer que serei mais rapida no próximo, pois tudo depende da minha criatividade pra fazer do próximo um otimo capitulo, então...
Mas por favor amores comentem siim? quero saber o que vocês estão achando pra saber se continuo assim, ou se posso mudar alguma coisa, sou muito recepitiva a idéias de fora ... Acho que é só isso, muito obrigada. **
''Malfeito feito''
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