Lily: doce, profunda e curiosa

Lily: doce, profunda e curiosa



- E  então? – perguntou Lily, impaciente.


- E então foi só isso – respondi, tentando não sorrir e fracassando terrivelmente.


- Só isso? Só isso? Marlene McKinnon, toma vergonha nessa cara de pau amassada!!!  Você passsa a tarde toda se pegando com aquela coisa que é o Sirius, num dos lugares mais perfeitos dessa cidade, e me diz só isso?


- O que mais você queria que eu dissesse?


Lily estava impossível.  Não a culpo.  Cheguei em casa com minha roupa de jornalista profissional encharcada, coberta pelo moletom do meu “amigo” e com uma cara de felicidade que não demonstrava já faz um tempo... acho que se fosse ao contrário talvez eu ficaria um pouco curiosa. Além do mais, não a poupei dos detalhes, despejei  tudo tão rápido que a pobre e doce Lils pediu que eu repetisse.


- Bom, vocês estão... – então olhou para mim, com as sombrancelhas pulando da testa.


Boa pergunta. O que eu poderia dizer? Éramos dois “adultos” (ok, da minha parte havia meia cabeça adolescente gritando) ficando juntos numa tarde. Assim, bem juntos. Rolou alguns beijos, sim, alguns ótimos beijos, mas o que eu poderia esperar?


Sirius deixara-me em casa cerca de três ou quatros horas depois, despedindo-se com um beijo na testa e um rápido, porém profundo, beijo no nos lábios. Simples. Não houve nem um “vou te ligar”.


Confidenciei isso para minha amiga que, depois de alguns segundos em silêncio, perguntou-me, filosófica e profundamente:


- Fazendo uma avaliação mais detalhada sobre o assunto,  diga-me, numa escala de 0 a 10, onde Sisi estaria?


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B. 



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