Capitulo VI
N/A: Não, eu não fui atingida por uma avada e morri. Eu estou bem para o desespero dos meus inimigos! Desculpem a demora, mas além de ter perdido o capitulo e ter que reescreve-lo, eu também estava dedicando meu tempo a uma fic maravilinda que estou escrevendo em parceria com minha best de anos a fio, Diandra Black. Ela é bem diferente dessa, tem muita comédia, e a leitura é bem mais legal. Espero que vocês possam dar uma olhada. O nome é Marotos sob medida, segue link. ( http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=42512 )
Boa leitura e aproveitem... ah sim, amei os comentários, e adivinhem? Eu quero mais! ;D
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Capitulo VI
(Novos rumos/Coisas inexplicáveis – Por Lilian Evans, Julie Buketer e Diandra Altarf)
- Era só o que me faltava! - repedia Diandra pela 507° vez, batendo a porta do dormitório depois que todas nós já havíamos entrado. - Estupido, imbecil! Era só que faltava, não é mesmo? - ela sentou na cama cruzando os braços e pernas mexendo o pé para cima e para baixo freneticamente - O Black dando em cima de mim!
- Eu acho que está se importante demais com isso! - disse Julie se acomodando na sua cama - Até parece que gostou.
Diandra a fuzilou com os olhos.
- Pra falar a verdade - começou Lenna que estava deitada em sua cama, com a cabeça para fora e braços abertos nos olhando de ponta cabeça - acho que Julie tem razão, você está se importando muito com isso. Fazer o que, não é mesmo? Black é um gato.
- Cala a boca! - disse Diandra jogando uma almofada em Lenna que caiu da cama.
- Não briguem! - eu disse rindo ao ver Lenna levantando do chão com os cabelos no rosto.
- E você Lilys? - disse Diandra de uma forma quase que implorativa - Também acha que eu fiquei afim daquele cachorro?
Balancei a cabeça negativamente, não queria causar mais discussões, mas eu percebi como ela estava se comportado frenética demais apenas por um convite de um imbecil como Black ou Potter.
- Não acho! - completei tentando ser mais convincente - E o Potter então? Desde quando ele me chama de ruivinha?
- Eles são uns gatos! - disse Lenna abaixando para desviar de outra almofada de Diandra que acertou encheu o abajur de cabeceira, fazendo um grande barulho.
- Qual é o problema de vocês? - disse Julie se levantando a pegando as almofadas do chão - São tão infantis!
Eu não disse nada apenas fitei os pés, Lenna sentou na cama novamente e Diandra se levantou ainda irritada.
- Qual é o seu problema? - Diandra repetiu a pergunta encarando Julie que abraçava o travesseiro que pegou do chão.
Julie mudou o peso do corpo para outra pena, bufou e jogou o travesseiro na cama.
- Nenhum, Altarf. - Julie respondeu também cruzando os braços - Só estou cansada da infantilidade de vocês.
Diandra riu debochada.
- Falo a mulher madura. Só que você não é a única cansada aqui, Bukater.
Diandra jogou os cabelos para trás e colocou a mão na cintura. Elas iriam brigar como sempre, estava na cara. Revirei os olhos e me levantei entrando no meio das duas.
- Meninas, por favor! - eu disse - Somos amigas!
- Eu não sou amiga dessa ai! - disse Julie apontando Diandra como se fosse algo insignificante.
- Dessa o que? – disse Diandra pegando o dedo de Julie e torcendo ele em um movimento rápido.
Julie soltou um gritinho agudo e puxou o dedo de volta, e o colocou na boca murmurando um “cretina”.
- Já chega! – eu disse tentando usar um pouco da autoridade que pensava ter diante das meninas – Não quero brigas no dormitório.
- É essa garota, Lily! – disse Diandra – Ela se acha a melhor.
- Isso é verdade! – concordou Lenna balançando a cabeça de forma exagerada como uma criança.
- Ô Lenna, porque não vai explodir alguma coisa e cala a boca? – disse Julie mostrando a língua.
Milenna olhou para Julie com os olhos marejados e se encolheu na cama.
- IDIOTA! – disse Diandra – Quem é a imatura agora.
- Porfavor! – supliquei.
Julie pareceu entender a minha tentativa de paz, e se sentou na cama com os braços cruzados. Dih também não disse mais nada, apenas se sentou ao lado de Lenna.
- Silencio. – eu digo respirando fundo, e feliz por manter a ordem.
Me sentei ao lado de Julie que se afastou um pouco de mim, ela tinha essa mania chata de fingir que não gostava de nós, uma pura fachada de “sou chata, favor não me toque”.
- Agora que estamos em “paz” – disse frisando a ultima palavra – Queria contar algo a vocês, algo sério e... Embaraçador.
Elas não pronunciam nenhuma palavra, apenas me olham com aqueles olhos arregalados e devoradores. Sinto minhas mãos ficarem quentes, e minhas bochechas gelam, o que era extremamente raro, já que fico vermelha pelo menos umas três a quatro vezes por dia.
- Desembucha, EVANS! – disse Lenna se recuperando das palavras frias de Julie.
- Bom... – comecei me levantando da cama, estava nervosa demais para ficar sentada.
- Fala logo, Lily! – disse Diandra curiosa.
- Eu beijei o... Severo! - cuspi a frase rapidamente.
Fechei os olhos bem apertados esperando a explosão de xingamentos. Eu sabia perfeitamente que minhas amigas não era muito com a cara de Sev. Elas não o odiavam, muito menos o amavam, apenas tratava com indiferença e não criticavam nossa amizade.
- Ué – abrindo um dos olhos para espia-las.
Diandra estava na mesma posição inicial, Lenna segurava um risinho e Julie olhava as unhas pink que estavam descascando.
- Não vão dizer nada? – disse abrindo o segundo olho.
- Não é surpresa que isso acontecesse cedo ou mais tarde. – disse Julie ainda olhando as unhas – Bom, aquele garoto é fascinado por você a muito tempo, não acha?
Dei de ombros. Sabia perfeitamente que Sev guardava um sentimento diferente por mim, mas achei que logo passaria. É, estava enganada.
- Ele até é um pouco Sexy com aquele cabelo seboso! – disse Lenna esticando os cabelos “tointoins” loiros, espremendo-os contra as bochechas em uma imitação péssima de Sev.
Diandra riu e Julie revirou os olhos , mas vi quando deixou um riso escapar.
- Não zoa! – disse também sorrindo – O que eu faço?
Sentei-me na minha cama me rendendo ao cansaço de sentimentos. Não queria machucar meu melhor amigo.
- Nada! – disse Diandra – Apenas espere, pense no que sentiu. Já conseguiu analisar isso?
Fitei o chão tentando concentrar o que havia acontecido. Me senti bem nos braços de Severo, estava protegida e cuidada como nunca havia me sentindo antes. O beijo não foi exatamente ruim, eu apenas estava assustada demais, talvez porque meus lábios nunca se encontraram com os de outra pessoa. Mas não sabia disser se gostei... ou se odiei, foi apenas indiferente.
- Pense nisso, Lily. – finalizou Diandra.
***
Estou cansada de tudo isso. Queria apenas terminar o colégio e ir embora de uma vez daquela escola, com alunos tão insuportáveis e pensamentos fúteis. Respirei fundo antes de bater na porta do escritório da Professora Minerva, que para meu desespero não era apenas minha professora, mas sim minha madrinha.
Bati apenas uma vez e ouvi o “entre”. Girei a maçaneta e entrei no escritório bem arrumado. Me espantei em ver que ela não estava sozinha, um dos amigos dos marotos estava com ela, acho que seu nome era Remo Lupin, um garoto chato e pomposo inteligente. Pessoas assim me faziam passar mal, acho que a única sabichona que aturara era Lilian, que tinha uma bondade tão extrema que era impossível não ser contagiada por seu encanto.
- Mandou me chamar? – digo me aproximando dos dois.
- Sim, Sra. Buketer. – ela começou – Felizmente consegui dar um jeito em suas notas decadentes.
Corei levemente, ser chamada de burra em frente ao garoto mais inteligente da minha turma era constrangedor.
- E como? – eu disse tentando manter a minha armadura de mulher impenetrável e fria.
Era assim que estava costumada a lidar com as pessoas, era assim que sempre me tratavam desde que me conheço por gente.
- Bom, falei com o professor Dumbledore, ele não vai repeti-la essa ano, mas você precisa aprender tudo o que passamos ano passado. Para isso tivemos a ideia de você ter um tutor acadêmico, e fico feliz em saber que o Sr. Lupin ficou encantando em poder ajuda-la.
Olho para o menino com um certo espanto, só o que me faltava era um bobão em minha cola. Ele sorriu de uma forma carinhosa, mas afastei o olhar.
- Acho que não será necessário, Professora. – comecei – Tenho uma colega de quarto que está entre as melhores da turma, acho que ela pode me ajudar.
Não olhei para o Lupin, não queria saber se ficara contente demais com a minha decisão. Porém, para minha triste ele interveio.
- Acho que não, Lilian está cursando matérias demais esse ano, - eu o olhei levatando uma dos sobrancelhas – ela me pediu pra ajudar.
Ia matar Lilian! Como assim me ajudar?
- Pronto, então já está resolvido! – disse a professora juntando aos mãos alegremente – Acho que já podem se retirar.
Eu e o meu novo tutor saímos da sala, não queria acreditar no que Lilian me metera. Não queria tutor nenhum, queria apenas vivem em paz com a minha solidão.
Acho que vai ser bem legal isso tudo, Buketer. – ele começou com uma voz animada – Podemos ter a nossa primeira aula amanhã no primeiro horário, antes de todas as aulas, o que acha?
- Tanto faz. – sai deixando ele sozinho, ele não sabia onde estava se metendo.
***
Acordei cedo, primeiro que todas as meninas. Me arrumei e sai na ponta dos pés, não queria acorda-las. Me sentei sozinha na mesa do grande salão, ainda era muito cedo, e poucos alunos já estavam presentes. Me surpreendi em ver Remo sentado lendo alguns livros, me levantei e fui ao seu encontro.
- Caiu da cama. – disse brincalhona, Remo era um rapaz muito gentil.
Ele me fitou com um sorriso e fechou o livro o colocando de lado.
- Não, apenas revendo umas matérias para Buketer.
- Ah, que bom que você vai ajuda-la. Estava preocupada com suas notas. – disse me servindo de chá.
- Acho que ela não gostou muito da ideia, mas vou faze-la entender.
Sorri esperançosa, queria muito que Julie tomasse um jeito. Ela não era uma menina má e reclamona como aparentava, sabia que aqui tudo era apenas uma marcara para encobrir seus sentimentos, que até hoje, não sei porque são tão retraídos.
- Nossa, mas agora sim o meu dia está mais lindo! – disse uma voz atrás de mim, que reconheci de imediato.
- Potter! – murmurei revirando os olhos.
- Reconhece minha voz, meu anjo? – ele disse se sentando ao meu lado.
- Anjo? – repeti dando uma risada desacreditada, agora eu era o anjo de Potter.
- Sim. – ele concordou se servindo de suco de aboboras e pegando uma das panquecas que estava entre nós.
- Bom dia! – disse Lenna se juntando a nós.
- Acho que não sou apenas eu que cai da cama. – disse Remo rindo.
Olhei para minha amiga que realmente parecia ter caído da cama, estava com os cabelos desgrenhados, olhos fundos e seu uniforme da grifinória estava amarrotado.
- Você está bem? – perguntei.
Ela assentiu e bocejou.
- Apenas dormir mal. – ela disse dando de ombros.
- Bom dia! – disse Dih que acabara de chegar, diferente de Lenna ela estava impecável, e por um momento percebi que estava até mais arrumada que o normal.
- Bom dia. – respondemos em uníssono.
- Posso saber porque estão todos reunidos ? – ela disse começando a se servir de torradas.
- Nada de especial. – eu respondi – Apenas acordamos um de cada vez.
- E a Julie? – perguntou Remo a Diandra que revirou os olhos.
- Tá lá em cima, roncando como uma porca. – ela de um mordida violenta na torrada.
- Nossa, isso foi realmente sexy. – disse Sirius dando risada.
- Oubrigaadá. – respondeu ela falando de boca cheia, fazendo farelos voarem na cara de Sirius.
Ele se limpou com o guardanapo, e eu fiquei com vergonha por Diandra, quando se tratava de Sirius, ela não agia normalmente. Ela deu um grande gole de suco de abobora e se levantou.
- Tenho que ir. – ela disse – Tenho que passar na biblioteca, deixei alguns livros reservados.
Ela mandou um beijo para nós e saiu correndo, Sirius pediu licença e foi em seu encalço. As coisas estavam estranhas esse ano, nunca passamos tanto tempo com os marotos como agora.
- E então, - disse Remo olhando para mim – ela vai matar a aula de novo?
Fiquei por um tempo pensando, para tentar entender do que Remo falava. E logo minha fixa caiu, Remo era responsável por Julie, eu assenti com a cabeça. Realmente minha amiga cabulava mais aula do que todos os alunos de Hogwarts juntos.
Remo se levantou e saiu batendo os pés.
- Em fim sós! – disse Tiago passando a mão pelos meus ombros.
Levantei em um pulo.
- Para de graças perto de mim, Potter! – eu disse – Não estamos sós, não está vendo Lenna?
A menina da uma risada fraca e volta a atenção para seu mingau. Ele da de ombros.
- É que quando estou com você, não vejo mais ninguém ao meu redor.
Ele me lança um sorriso sexy, e não sei porque diabos, mas senti um formigamento na barriga quando ele se levantou se aproximando mais de mim. Eu consegui ver seus olhso castanhos esverdeados bem de perto, e não sentir o seu perfume era inevitável, senti minhas pernas bandas quando ele segurou meu rosto.
- Não quer sair comigo hoje a noite? – ele me perguntou em um sussurro.
Eu olhei para sua boca entre aberta, e respirei fundo empurrando-o. Não podia esquecer quem ele era de verdade. O maldito Potter! Mas antes que pudesse me afastar mais, ele segurou em meus braços e me puxou para perto. Uma de sus mãos se enroscou em minha cintura, e a outra segurou meu rosto.
- Apenas me responda. – ele disse, e mais uma vez meu estomago virou.
- Me larga, Potter! – eu disse tentando sair de seu abraço.
- Vamos, Evans, apenas me diga que vai sair comigo e eu largo você.
Olhei em volta, não havia nenhum professor e Lenna estava praticamente dormindo dentro do mingau.
- Eu não sairia com você nem por zilhões de anos, e que fazer o favor de me soltar.
Ele deu uma risada e se aproximou de minha orelha e disse.
- Eu sei que você gosta de mim, meu amor. Admita e vamos logo ao que interessa.
Ele estava me deixando maluca, não sei como, mas sentir o seu calor junto de mim estava me embriagando. Potter beijou meu pescoço e eu senti o ponto formigar.
Sim, ele estava quase me fazendo cair em seus encantos e eu tinha que lutar por alguma coisa que jamais havia sentido. O que estava acontecendo comigo?
- Me solta... – eu disse tranquilamente, não queria transparecer meu nervosismo.
Ele não me soltou apenas continuou me segurando e depositando beijos em meus pescoço.
Não sei como aconteceu, mas senti alguém me puxar tão rápido que quase caiu no chão.
- Ranhoso! – disse Tiago com um sorriso maroto.
- Tira as mãos porcas dela, seu imbecil.
Severo colocou a varinha no pescoço de Tiago que ainda mantinha o sorriso nos lábios. Me recuperando do baque, segurei o braço de Severo.
- Não vale a pena, Sev, de verdade. – eu disse – Deixe esse debiloide ai.
Severo demorou um pouco mais abaixou a varinha. E me enlaçou pela cintura, mas antes de sair pela porta, fui até Tiago que ainda estava com aquele sorriso e sem pensar duas vezes cuspi em sua cara.
Bingo! O sorriso desaparecera, e ele estava limpando o rosto com a manga.
- Não chegue perto de mim de novo, seu tarado!
Ele apenas me olhou, e sorriu mais uma vez, meu Deus, que teria de tão engraçado assim.
- Como se você não tivesse gostado. Se tivesse falado que ia sair comigo eu teria te largado, acho que ficou calada porque queria que eu continuasse.
Revirei os olhos.
- Fique sabendo de uma coisa, Potter, eu não vou sair com você nem daqui bilhões de anos. METIDO!
Peguei Severo pelo braço e saímos do salão.
***
Peguei os livros que estavam reservados na biblioteca, eram coisas simples que precisava para finalmente entender algumas coisas sobre poções. Eu era uma boa aluna, porém, poções era como um grande carma. Saindo da biblioteca, comecei andar pelos corredores indo em direção a sala comunal, em minha frente lia um grande livro pesado. Poções e suas composições, esse era o titulo. Estava realmente interessante. Não estava tendo dificuldade em achar o caminho certo para meu destino já que Hogwarts era meu lar a anos, minhas pernas apenas seguiam as ordem de meu cérebro e iam para qualquer sem excitações.
Não sei o que exatamente aconteceu, mas senti tropeçar em algo, e caiu de cara no livro. Ou uma risada roca que lembrava leves latidos, e me virei para ver quem era o meu obstáculo. Não me surpreendi que ver quem havia feito eu cair. Fora ele, Black. Lá estava ele com os braços cruzando apoiando um dos pés na parede em uma pose digna de revista de modelos. Ele era bonito, tinha que admitir. Seus olhos azuis combinavam perfeitamente com sua pele, e cabelos longos até os ombros. Que como transmissão de pensamentos, ele passou a mão os jogando para trás.
- Isso foi pelo suco do outro dia, Diandra. – ele disse ainda mantendo a pose.
Me levantei rapidamente, não ia ficar ali em seus pés.
- Você é um idiota! – disse – Mas de qualquer forma, estamos kits.
Sai andando e mais uma vez ele colocou o pé em minha direção e tropecei. O olhei com indignação.
- E agora? – eu disse.
- Nada, apenas quero ter um novo costume. – ele disse.
- Olha, Black, - eu comecei – Não sei porque essa “encanação” toda sabe. Eu sujei você, foi mal, já se vingou. Agora pode me deixar em paz?
Terminei com um sorriso amarelo, expliquei como eram as coisas como se fossem dois mais dois, algo bem simples para um ser como ele.
- Claro, vou deixar você seguir com essa leitura! – ele disse apontando para os livros que carregava – Mas não porque vejo pediu, mas porque tenho que ir até o campo, está tendo inscrições para novos jogadores e não posso perder meu tempo com...
Não tinha que ficar ouvindo suas explicações, ele já me dera um motivo a mais para sair daqui. Precisava chegar ao campo e fazer minha inscrição para o quadribol. Quadribol era minha vida!
Ele veio em meu encalço.
- Onde pensa que está indo? – ele perguntou tentando acompanhar minha pequena corrida.
- Ao campo, vou me inscrever pro quadribol.
Ele soltou uma gargalhada, que me fez para e ele bateu com tudo em minhas costas. Quase caímos (novidade eu sempre caia), mas ele me segurou e mantemos o equilíbrio.
Senti seus fortes braços me envolverem, e por um momento esqueci completamente onde estávamos indo com tanta pressa. Antes que pudesse me envolver mais no que estava rolando ali, ele me soltou e passou a mão nos cabelos.
- Tá pensando que sabe jogar quadribol?
Eu ri.
- Claro, - respondi e voltei a correr – eu vou entrar para o time e provar que sou boa.
- Não mesmo, porque quem vai entrar sou eu.
Ele saiu correndo em minha frente e eu acelerei a corrida, não deixaria ele ganhar de mim, não mesmo.
***
E eu Severo entramos na dala de DCAT, que ainda estava fazia. Com toda aquela confusão com Potter, acabei esquecendo de como estar com Severo agora seria embaraçoso. Então apenas agi normalmente, sentei na minha tradicional cadeira da frente e batia os dedos na mesa impaciente. Ele ficou me olhando, e se sentou ao meu lado.
- Ele não te machucou? – ele perguntou em uma voz doce.
Não precisei de bola de cristal para saber que eles estava falando de Tiago.
- Não. – eu respondi o olhando diretamente pela primeira vez desde que chegamos – Ele é assim mesmo, você sabe.
Ele meneou a cabeça.
- É, mas parece que agora ele tem um certa fixação por você, Lils.
- Não diga bobagens. – falei vendo que seus olhos marejaram por alguns segundos – Ele é o Potter, só está querendo mais uma para a lista, fique tranquilo, eu sei bem como lidar com aquele malandro.
- Não Lils, eu me importo com ele se jogando pra você dessa forma. – ele começou, e eu sabia exatamente onde aquela conversa iria dar – Ele não quer você apenas de troféu, ele faz questão de te magoar e de me machucar, sabe disso.
Eu levantei os sobrancelhas.
-Tá achando que ele quer te provocar me enchendo dessa forma? – eu perguntei.
Ele assentiu,
- Ele sabe que eu gosto de você. – ele respondeu de uma forma tão normal, como se tivesse dizendo “nossa como está frio, não?” Desde quando Severo era dessa forma? Desde quando meu amigo era tão seguro?
- Severo eu... – comecei mais ele levantou a mão colocando em meus lábios para me impedir de prosseguir.
- Lilian, eu sei que sempre fomos amigos, mas a verdade é que eu gosto de você. E quero você como minha namorada.
Engoli em seco, não sei exatamente se queria isso, gostava de Sev, mas apenas como um grande amigo, apenas isso. Mas não nego que me senti confortável em seus braços quando me beijou no trem.
- Severo eu... bom. – não sabia o que dizer. E por um momento pensei que matéria Diandra por não me dar um conselho descente.
Preferi me calar, e ele me olhou com os olhos brilhantes. O que fazer? Ele se levantou e segurou minhas mãos me fazendo ficar de pé também.
- Eu sei que você talvez esteja surpresa, mas esse ano vim decidido a conquistar seu amor, porfavor, deixe-me tentar mostrar que sou a pessoa que vai cuidar de você.
Eu não sabia o que dizer, então apenas fiz um sim com a cabeça. Ele explodiu, pude sentir. Me abraçou fortemente, e aquele momento acolhedor me fez sentir aquela paz. Só espero ter feito o certo.
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N/A: Como assim? Eles estão namorando? Todas as perguntas respondidas no próximo capitulo! Não esqueçam de comentar e dar uma olhada na minha nova fic com parceiria da minha grande best Diandra Black. ( http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=42512 )
Malfeito, feito. NOX!
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