Surpresas.
Capítulo 92 – Surpresas.
O inverno continuou rigoroso. Nevascas caíam durante a noite. As atividades fora do castelo foram quase todas canceladas ou transferidas para dentro do edifício quando possível.
Hagrid levava seus animais para uma sala no térreo, enquanto a Professora Sprout dava aulas teóricas.
A única coisa que ainda estava fora do castelo era quadribol. Mesmo assim eram poucos treinos. Somente um jogo estava marcado para o começo de fevereiro. Grifinória versus Corvinal.
Harry fez alguns treinos no estádio. Para que o time se acostumasse com o frio. Coisa que teriam que passar no jogo. Tirando Cris, isso poderia ser um problema para todo o time, assim como para os adversários.
O moreno levou o time para a Sala Precisa. Lá ele poderia treinar as jogadas sem interferência do clima. E poderia controlar isso caso quisesse que eles tentassem no frio.
Os estudantes andavam juntos pelo castelo, já que assim eles se mantinham mais quentes. Então era normal o salão principal está bem cheio na hora do café.
Dumbledore sabia que dias assim sempre guardavam surpresas. Se os gêmeos Weasley ainda estivessem no colégio, ou os Marotos fossem alunos, ele poderia esperar que eles fizessem algo.
Com um suspiro frustrado, ele voltou a olhar o salão, esperando algum duelo, ou magia que desse errado. Ele queria ter sido agraciado com o poder de prevê o futuro, mas ele não teve essa sorte.
E assim como a maior parte do corpo docente sabia não esse era um ramo da magia que não se podia treinar e melhorar, ou se tinha ou não o dom.
O diretor foi retirado dos seus pensamentos por um barulho forte vindo do lado de fora do castelo.
- Parece que algo caiu do céu. – disse Minerva ao seu lado.
Grande parte do salão se assustou. Alguns começaram a discutir o que aconteceu. Outros se levantaram e começaram a ir em direção da saída.
- Todos Sentados. – disse Dumbledore, e ninguém quis discutir. – Não sabemos o que está acontecendo, e não podemos sair assim. Todos os alunos devem ficar dentro do salão, que será trancado.
Os professores e aurores se juntaram para discutir o caso.
- Precisamos verificar isso. - Disse o diretor. – Pode ser alguma ameaça. Tiago, Sirius. Vocês dois vão comigo lá para fora para investigar. O restante fique aqui dentro. As proteções do castelo devem ser o suficiente para manter a todos a salvo.
Os três foram se direcionando para a entrada do salão, enquanto os outros se preparavam para um eventual problema ou acalmavam a todos.
Logan se juntou ao trio que partia.
- Existem coisas no mundo que a magia desconhece. – disse ele antes que Dumbledore dissesse algo.
- Ele tem razão. – disse Tiago. – Gabriel me contou muitas coisas que mesmo nós acharíamos estranho.
Dumbledore nada pode dizer, apenas indicou a porta para os três.
Uma vez nos terrenos, eles tentaram identificar o que poderia ter acontecido. Não foi difícil ver que algo estava diferente. Uma nuvem de poeira vinha de um ponto da floresta não muito distante da borda, na direção da cabana de Hagrid.
- Fiquem atentos. – disse o diretor, fazendo os três revirarem os olhos. Eles já estavam em modo de atenção desde o barulho.
Seguiram juntos até a cabana, onde escutaram Canino choramingando lá dentro. Sirius quase parou para o ajudar. Mas assim que eles entraram na floresta, Dumbledore perdeu os três de vista, já que cada um foi em uma direção. Ele não se preocupou com isso, com certeza eles conheciam aquela floresta melhor que ele, então fazia mais sentido ele ir em frente, mesmo ele já tendo entrado ali inúmeras vezes.
Quando ele chegou até a clareira formada por o que quer que tenha caído, ainda havia muita poeira e neve no ar. Então, ele realizou um feitiço para que tudo se assentasse.
Ficou surpreso com o que viu. Um dragão. E se ele não tivesse errado, o que era difícil, era um Focinho-Curto Sueco.
Ele também viu que seus três acompanhantes também estavam na borda da clareia em pontos diferentes, e o único com varinha, como ele, era Sirius.
Pela calma de Tiago e felicidade de Logan, as coisas não eram tão perigosas como ele suspeitou.
- Temos que descobrir o que aconteceu com ele. – disse o diretor. – Pode ter alguma relação com os Comensais e os Demônios.
- Algum Bruxo das Trevas já se atreveu a mexer com os dragões? – perguntou Tiago.
- Teve um. – disse Dumbledore reconhecendo o ponto. – Nunca mais tiveram problemas com ele. Alias, nunca mais foi visto.
- Ele foi pego por uma corrente de ar forte e acabou dentro de uma tempestade. – disse Logan. – Quando ele viu já estava longe de tudo o que conhecia e acabou ficando sem energia.
- Como você sabe disso? – perguntou Sirius, que mesmo conhecendo os poderes premonitórios deles, não achava que ele poderia fazer algo assim.
- Ele falou comigo. – disse o menino como se isso fosse obvio.
- Nunca pensei que Dragões tivessem poderes mentais. – disse o auror. – eu não ouvi nada.
- Eles não têm. – disse o brasileiro. – Senão seria muito fácil caçar. Existem outros métodos de comunicação que as espécies têm que as outras não compreendem.
- Eu vivo me esquecendo que vocês tem duas formas. Um dragão. Sinceramente. O que me falta acontecer? – perguntou Sirius.
- Você ficar calado por vontade própria. – disse Tiago, que estava vendo se tinha algum ferimento no animal.
Dumbledore estava surpreso de mais para falar. Não sabia que ele era um dragão. Só saiu do transe quando percebeu que Logan limpava a área da nova clareira.
- O que faremos? – perguntou ele perdido, e agora era a vez dos marotos se surpreenderem.
- Precisaremos de ajuda. – disse Lilian aparecendo perto do diretor.
- Como? – perguntou ele.
- Você também não. – reclamou Sirius.
- Há coisas que você não precisa ficar sabendo. – disse a ruiva. – Os outros estão chegando, o que precisamos fazer?
A madeira que foi derrubada estava empilhada em quatro pilhas.
- Apesar desta ser um espécie que vive em ambiente frio, passar dias dentro de uma tempestade, não é moleza. Ele precisa ser aquecido e alimentado.
- Fogo é comigo. – disse Harry chegando com os Marotos restantes, Hagrid e os Filhotes.
Ele e o pai começaram a incendiar as pilhas.
- Fogo mágico deve ajudar. – disse o diretor se recompondo.
- Deixa com a gente. – disse Mione puxando Gina com ela.
Hagrid estava com os olhos brilhando, mas só correu para o dragão quando Dumbledore autorizou.
- Aproveite e faça um feitiço de ocultamento da área. – disse Minerva atrás do diretor. – Um dragão chama muita atenção.
- Se criar uma gaiola, vai ficar preso aqui dentro com ele. – disse Logan.
- Ouça ele. – disse Mary.
- Ele é parecido com você. – disse Cris.
- Foram originarias da raça que eu viro. A diferença que ele é menor, e o fogo apesar de ser azul também, e do tipo quente.
Depois que tudo estava ajeitado, o diretor e a professora de transfiguração voltaram para a escola.
- Cuidado com o que vai falar. – disse ela.
- Eu pretendia só falar que era proibido. – disse ele.
- Não aprendeu nada com os Marotos e os gêmeos. – disse a professora parecendo decepcionada.
Dumbledore refletiu sobre isso.
- Atenção. – disse ele ao chegar na frente da mesa dos professores. – O barulho que ouvimos agora a pouco, foi um dragão que caiu nos nossos terrenos. E como sabemos que Dragões são criaturas perigosas, aqueles que tiverem interesse em vê-lo, poderá fazer nas aulas de Cuidados a Criaturas Mágicas. Os que não fazem essa aula, marcaremos com Hagrid para uma visita.
Os professores aprovaram isso, muitos sabiam que a melhor forma de proibir algo era permitir isso.
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Novidade: Minhas amigas LilyLunaBlackPotterRavenclaw e Leticia Malfoy Potter e eu estamos criando a SAL: Serviço de Atendimento ao Leitor, que é um lugar onde os leitores e autores que tiverem dúvidas, queiram criticar ou elogiar possam se expressar. Também daremos auxílio para quem precisar. Quem desejar participar entre em contato comigo que eu repasso os contatos.
Mago Merlin
Comentários (2)
como faz parte da SAL?
2012-08-09ficou ótimo!tomara q eles se deem bem com o dragão e ele depois q se curar possa ajudá-los.
2012-05-12