A Ilha das Maçãs
Capítulo 52 – A Ilha das Maçãs.
Logan e Cris aparataram perto da Abadia de Glastonbory, próximo do lago, onde pegariam uma canoa para chegar a Avalon. Mas tiveram pouco tempo para apreciar a paisagem, já que tinham chegado ao amanhecer, para evitar os turistas e curiosos.
- Tem certeza que consegue? – perguntou Cris meio receosa, pois tinha escutado muitas historias de pessoas que desapareceram tentando fazer baixar as brumas.
- Sim, mas não se preocupe com isso. – respondeu com um tom apaziguador, enquanto a ajudava a entrar no barco que foi conjurado por ele. – A ilha se protege de quem tem más intenções, no nosso caso, somos esperados pela Senhora de Avalon.
- Sabe que uma das coisas que mais gosto em você é essa sua confiança toda. – disse ela.
- Agora preciso me concentrar. Faz parte do ritual. – disse ele dando um beijo nela.
O barco começou a navegar através da magia dele, enquanto ele estava em pé na proa do barco. A ruiva estava impressionada com o equilíbrio do namorado, que naquele momento parecia em transe.
As brumas não demoraram muito para baixar.
Cris pode entender como as pessoas se perdiam por ela, havia muitos caminhos a se seguir pelo meio daquela névoa mágica. Logo a cerração começou a se dissipar e a ilha começou a aparecer.
- Acho que descobri um motivo para tanta gente tenta encontrar esse lugar. – disse Cris quando Logan sentou.
- Sim, a beleza é lendária. Olha a Senhora de Avalon está ali para nos recepcionar.
A Senhora de Avalon era uma mulher que beirava os quarenta anos, tinha cabelos castanhos claros longos, aparentava sabedoria e poder.
- Sejam bem vindos a Avalon, a Ilha das Maçãs. – disse ela. – Eu sou Helena, a Senhora do Lago.
- Sou Tiago, e essa é minha companheira Cristiana Potter. – disse o menino.
- Sim, estava esperando a chegada do descendente de Morgana e da descendente de um dos Grandes Magos. – disse Helena. – Sei de sua missão, farei de tudo para ajudar.
- Agradecemos.
- Você sabe que terá que contar com ajuda dela.
- Sei, mas deixei para que você a oriente. – disse Logan.
- Então você me trouxe por que precisava de mim. Bonito isso. – disse Cris com a mão na cintura.
- Eu podia ter vindo com a Dani. Ou sua mãe, Molly, ou ainda a Tonks. – disse ele de forma indiferente. – Só achei que você queria passar um tempo comigo.
- Claro que eu quero. – disse ela.
- Então essa é a menina que fará o ritual. – disse uma voz masculina atrás dele.
- Não. – disse Logan encarando o homem, que parecia ser o dobro de seu tamanho. – Ela veio para me auxiliar.
- Isso é o que veremos, piralho. – disse ele. – Você não sabe quem sou eu.
- Você supostamente é o Merlin, mas não por muito tempo. E por isso mesmo você sabe que não deve se opor aos planos da Deusa.
- Quem você pensa que é para saber mais que eu sobre os planos da Deusa?
- Seu Sucessor. E não será por causa de sua morte.
- Isso é que veremos. – disse Paul.
O Homem partiu para cima de Logan. Cris ofegou ao ver a cena. E Helena puxou a menina para longe.
- Estava esperando que alguém o enfrentasse, deixa que as coisas vão se arrumar.
Paul armou um soco, mas Logan interceptou o punho dele com outro soco. Som de osso quebrando foi ouvido. Todos que assistiam a cena acreditaram que era de Logan.
Mas foi Paul que recuou ofegando de dor.
Nem teve tempo de se recuperar do golpe, logo foi lançado longe por um chute certeiro em seu peito. Logan em um piscar de olhos estava com o pé na garganta dele.
- Pense em encostar um dedo nela e você vai conhecer o inferno no meio deste paraíso. – os olhos dele era como de um gato, e podia-se sentir uma aura gelada em volta dele.
No segundo seguinte, ele já estava em frente a Helena e Cris como se nada tivesse acontecido.
- Agora que você já se divertiu, vamos voltar ao que nos trouxe aqui. – disse a ruiva.
- Só depois de uma refeição decente e uma visita completa a ilha. – disse a Senhora do Lago.
- Senhorita, espero que você tenha alguma habilidade manual. – disse Helena levando a menina para uma casa separada. – O que você fará será um trabalho muito importante, você protegerá seu companheiro.
- Por que vocês falam companheiro, não namorado ou outro nome?
- Aqui em Avalon, não ligamos muito para essas formalidades. Companheiros definem bem o envolvimento das pessoas. – disse ela
Agora as duas entraram em uma sala onde havia muito incenso e pouca luz.
Logan usava uma roupa branca, estava em pé com três sacerdotisas em sua volta, purificando seu corpo para poder fazer o que era preciso.
Ele tinha prendido o Paul em uma cabana, para evitar que ele atrapalhasse a sua preparação, e o trabalho que Cris estava realizando.
Horas se passaram e então Cris apareceu com dois objetos nas mãos. Eram bainhas para espadas feitas de couro, finamente bordada. Esse era o serviço de Cris, bordar. Assim era o modo de encantar algum objeto. Seria para evitar que ferimentos fossem fatais. Uma era para Logan, e outra para Harry.
- Você já pronto. – disse Helena para ele, repassando a bainha para ele. Era vermelha com os bordados em azul.
- Com a sua benção. – disse ele.
Logan se dirigiu para o lago. Todos esperavam que ele pegasse o barco, mas ele começou a caminhar sobre a água.
- Exibido. – disse Cris.
Ele parou a uns dez metros da margem. Algo começou a se mexer na superfície do lago. Uma figura com aparência feminina se formou, ela portava uma espada nas mãos.
Logan se ajoelhou enquanto a figura se adiantava. Ela pousou a espada sobre o ombro dele, como se o consagrasse Cavaleiro. Depois ofereceu a espada para ele. Desaparecendo no lago.
- Essa é quem eu penso que é? – perguntou Cris.
- Sim, essa é Excalibur, a espada dada ao Rei Arthur. – disse Helena.
- Acho que ele vai ficar feliz em me ver portando ela. – disse Logan.
- Sim, estará. – disse a Senhora do Lago. – Mas agora temos uma ceia para vocês dois, que passaram todo esse tempo jejuando.
- Nem tinha reparado que já estava anoitecendo. – disse a ruiva.
Paul cego pela humilhação que Logan o fez passar, teve todo o tempo para pensar em uma vingança. Mesmo sabendo que assim seria expulso da ilha não poderia deixar passar. Dirigiu-se até a janela do quarto que era normalmente destinada a visitantes da ilha, especialmente as mulheres.
Como não havia trancas, foi fácil entrar no quarto. Pela presença da bagagem da menina, ele notou que tinha acertado na sua suposição.
Mas parecia que não havia ninguém ali, todas as camas estavam vazias.
Um barulho chamou a atenção de Paul no momento que ele estava para sair. Parecia algo respirando, mas era algo grande.
Ele se aproximou da origem do barulho. Ele viu a garota dormindo no chão. Era sua chance.
Se aproximou mais para ver que ela estava envolta em uma manta de penas. Nunca tinha visto algo assim antes. Seus olhos seguiram aquela manta, e viu que ela estava conectada a algo grande.
Aquilo que Paul achou que era um saco de roupa, era na verdade um bicho, mais precisamente um leão. Pela Deusa, a ruiva está dormindo abraçada a um grifo, um com cabeça de leão. Um animal tão raro que nem mesmo figuras ele tinha visto.
Ora se eu nunca vi, provavelmente não era de verdade, devia ser algo criado por aquele piralho, Pensou ele.
Foi se aproximando, tentando não fazer barulho.
Logo ele sentiu uma chicotada passando ao seu lado e viu a cauda do grifo ao seu lado. Parou um instante, mas logo voltou a avançar, não vendo que o a ponta da cauda dele se incendiando.
A segunda chicotada acertou sua mão boa. Sentiu imediatamente como se todo seu braço congelasse, e viu uma enorme queimadura no ponto onde a cauda tinha acertado.
Foi impossível para ele não segurar o grito.
Cris deu um pulo, empunhando a varinha e apontando para Paul. Enquanto Logan se postava entre os dois.
Helena e algumas sacerdotisas que estavam na casa entraram no quarto.
- Paul, o que você está fazendo aqui? – perguntou a grã-sacerdotisa.
- Ele queria me atacar. – acusou Cris.
- Eu só vim para ver se ela estava bem alojada.- disse ele sem tirar os olhos dos enormes caninos de ouro branco ou das faíscas que saiam da juba azul.
- Isso é uma afronta às minhas condições de anfitriã, se fosse verdade. – disse Helena. - Você sabe que não pode mentir para mim. Fora daqui.
- Logan pode resolver isso. – disse Cris. – De uma forma que ele nunca mais faça mal a alguém da ilha.
- Vamos todos para fora, mostrarei a todos os seus pecados. – disse a sacerdotisa.
Quando toda a ilha estava presente, Logan voltou ao seu estado normal, ou melhor ao seu estado caçador, com olhos em chamas e caninos desenvolvidos.
- Wolverine, seja rápido. – disse Cris ao identificar as características dele. – eu ainda estou com muito sono.
Logan colocou a mão sobre a testa de Paul.
- Pronto, agora basta deixá-lo próximo a basílica. Ele acreditará que é um zelador e assim poderá limpar seu corpo e sua mente. – disse Logan. – Não se lembrará de sua vida aqui na ilha.
- Vocês são justos. – disse uma sacerdotisa. – Muitos o teriam matado sem dó.
- Não provoco mortes sem necessidade. – disse o caçador.
- Vejo que será um Merlin sábio, apesar de ser muito novo. – disse Helena. – E agora volte para sua forma alada. Você sabe bem que é a única forma de ficar no mesmo quarto que sua companheira.
Não foi preciso uma segunda ordem, ele já estava em sua forma animaga. Era uma imposição dela para testar a determinação, o respeito e a noção de autoridade dele.
- Ficarei aguardando a volta de vocês. – disse Helena, quando se despediam. – Gostaria que a cerimônia de enlace fosse realizada aqui.
- Eu tenho uma família grande. – disse Cris preocupada. – Pode ser um problema.
- Mais problemas que esse ai vai arrumar se continuar a arrumar mulheres que querem ser mãe, tia ou irmã dele. – disse a sacerdotisa. – Já que metade das minhas meninas se encontra nesse grupo.
- O problema são as outras que querem estar no meu lugar.
- Dificilmente um leão deixa escapar sua leoa, imagina um com asas.
- Agora que vocês já se divertiram muito com a minha situação. Podemos ir. – disse Logan envergonhado. - Tenho que contar todos os detalhes para todas as minhas mães, tias e irmãs, principalmente as de sangue e uma gata de fogo.
- Vamos antes que você tenha que resgatar meu pai e o Harry do meio das brumas. – disse Cris ainda rindo.
- Até a volta. – disse Logan pulando para o barco, depois de ajudar Cris a subir.
- Tchau. – disse a ruiva.
- Até um dia. – disse Helena, e quando eles já estavam longe completou. – Merlin e Senhora de Avalon.
N.A: Ei pessoal, aqui e o Kawa Potter, eu fiz a fics "Tem um grifo no quarto da minha irmãzinha" se vocês lerem e acharem que é plagio... não achem.. pois o Mago Merlin veio me pedir permissão... isso é uma qualidade que não muitas pessoas fazem hoje em dia... Então não critiquem ele por usar algo que criei tá? ele é um otimo autor e sei que a fics dele vai ficar ainda melhor com esta minha "Pequena" contribuição...rs
Ass: Kawa
Como vocês podem ver, tenho autorização do Kawa para essa utilização de sua ideia. E se alguém quiser conferir a fic e so seguir para o endereço abaixo.
http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=31434
Mago Merlin – Alquimista moderno.
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