O futuro foi alterado.
Capítulo 9 – O futuro foi alterado.
Os patronos agruparam a horda de dementadores em um canto afastado e os patronos dourados começaram a destruí-los. Não sobrou um só.
O som de pessoas aparatando ecoou pela vila, assustando as pessoas principalmente ao perceberem que eram comensais depois que a marca negra foi conjurada. Eles se preparavam para atacar, quando um rugido, foi ouvido. E dos céus desceu uma pessoa encapuzada, podia se notar que suas vestes eram vermelhas com alguns detalhes azuis. Ele montava um grifo com cabeça de Leão de juba vermelha. O conjurador dos Patronos. Aquele que poderia salvar todos. Ele simplesmente levantou sua mão para o céu e fez a marca negra se tornar um grifo vermelho.
O cavaleiro pousou no meio da vila e desmontou se virando para os comensais. Ali na praça só restavam os servos do Senhor das Trevas e o Homem Misterioso. Alguns alunos estavam perto, principalmente aqueles que conjuraram os patronos.
- Saiam daqui enquanto podem e deixem estas pessoas em paz. Aquele que ousar atacar conhecerá a extensão dos poderes do Herdeiro. – disse o Salvador com uma voz que mais parecia um rugido. O grifo prendeu a sua visão em um comensal e olhava para ele como se fosse comê-lo.
- Estamos aqui por ordens do Descendente do Fundador do castelo para tomar aquilo que é dele por direito. – disse Aquele que parecia o Chefe.
- Eu sou o Verdadeiro Herdeiro disto tudo. – disse abaixando o capuz revelando uma vasta cabeleira vermelha e um rosto com uma barba também vermelha e olhos negros. - E serei obrigado a destruir qualquer um idiota que acredite que tem algo com este castelo. Voldemort pode ser descendente de Salazar, mas o direito a herança foi perdido quando ele abandonou a escola. Agora saiam ou terei que usar de meus poderes.
- Como ousa nos ameaçar. ATAQUEM. – ordenou o líder.
Alguns comensais avançaram contra o defensor. E formaram um circulo em torno dele e do seu animalzinho. Alguns alunos tentaram ajudar, mais ao olhar para o homem, desistiram, ele parecia ser muito poderoso, eles somente atrapalhariam.
Um comensal resolveu que não iria acabar logo com a festa e atacou com a maldição da dor. Todos os comensais riram por baixo da máscara, era o começo da diversão, logo este estúpido estaria gritando de dor.
Quando o raio ia chegando perto do ruivo, ele simplesmente rebate o feitiço com uma mão, e a maldição acaba acertando outro comensal. Aquilo fez a raiva crescer entre os comensais e logo todos começaram a lançar os mais variados feitiços.
Com uma batida de asas, o grifo fez com que uma nuvem de poeira levantasse e encobrisse os dois que estavam no centro da roda. Os atacantes intensificaram os feitiços, porém como não tinham visão acabavam recebendo os feitiços no peito. Não restava nenhum comensal em pé quando a poeira abaixou revelando os dois sem nenhum dano.
- Se isso é o que tem Voldemort, será muito fácil. Eu nem precisei lançar um feitiço para derrotar todos estes aqui. – disse para os comensais restantes. O que causou choque nos comensais e admiração nos observadores.
- Estes eram apenas iniciantes. Agora é que você verá a força das Trevas. – disse se adiantando.
- Espera. Vocês ai, - disse o ruivo apontando para alguns comensais que estavam mais a esquerda do grupo. – voltem agora para onde vocês saíram, e não obedeçam a mais ninguém.
O pequeno grupo que devia ter uns seis comensais se ajoelhou perante aquele que deu a ordem e depois aparataram.
- O que aconteceu? – Perguntou aquele que parecia ser o líder aquele subgrupo.
- Não interessa, vamos acabar com este logo, Dumbledore já deve ter sido avisado. – disse o líder.
- Malfoy, eu se fosse você não ficaria preocupado com o diretor da escola, se preocuparia comigo. – disse o ruivo.
Ele podia ver nos olhos do comensal que a revelação de sua identidade foi um duro golpe, mas ele não desistiria.
- Não é por que você acha que sabe quem eu sou que eu vou fugir, eu te derrotarei, mas não te matarei. Te levarei para o Mestre e ele ficara feliz em descobrir os seus segredos. – Disse Malfoy.
- Malfoy você deveria falar menos e lutar mais. – zombou o defensor. – Não é porque vocês cinco são do circulo interno de Voldemort que eu serei derrotado.
Só agora as pessoas que assistiam tudo perceberam que ele falava o nome do Lorde das Trevas sem medo.
- Você não sabe nada sobre nos. – disse o que parecia ser a única mulher naquele grupo.
- Bella, que modos os meus, nem te cumprimentei. Parece que veio junto com seus cunhados, seu marido e este Lobisomem. Porque a surpresa eu sei que vocês são o casal Lestrage, com o irmão Lestrage, Greyback e o “Líder” Malfoy.
Os comensais não cometeriam o mesmo erro e desta vez fizeram um semicírculo na frente do Ruivo que ainda não se identificara.
O ruivo abaixou em uma pequena reverência e posicionou as palmas da mão para frente. O que fez os comensais rirem, ele nem portava uma varinha e queria enfrentar a elite dos comensais.
Estes segundos foram preciosos, com um movimento de mãos os dois comensais que estavam nas pontas da formação foram jogados um contra o outro. Estes eram os irmãos, um ficou inconsciente no chão enquanto o outro visivelmente desnorteado e fora da luta por enquanto.
O espanto no rosto de todos foi enorme, principalmente de um casal que assistia tudo da estrada que dava para a Casa dos Gritos, era o segundo mago que podia fazer magia sem varinhas que eles conheciam.
Malfoy, Bella e Greyback ficaram com mais raiva e começaram a lançar feitiços negros contra aquele que ousou enfrentá-los. Mas apesar a vantagem numérica eles não conseguiam acertar nenhum feitiço, mas sendo atingidos pelos do ruivo. Malfoy começou a perceber que ele estava brincando com eles, mal se mexia enquanto os três precisavam se esquivar de muitos dos feitiços deles.
- RETIRADA. – ordenou Malfoy aparatando juntamente com o Lobisomem, enquanto Bella pegava seu marido que estava fora da briga.
O ruivo então caminha para o lado do grifo que ficou vigiando os comensais caídos. Quando montou percebeu que uma ruiva estava ao seu lado.
- Senhor...- começou ela.
- Gryffindor. – respondeu ele fazendo Gina arregalar os olhos.
- E você tem que saber que os dementadores não eram para estar aqui...
- Eles só seriam usados mais para frente, sei. Vocês viajantes do tempo alteraram mais o fluxo do tempo que podem imaginar, Ginevra. Eu não seria necessário aqui se isso não tivesse acontecido, Voldemort sentiu a mudança na energia temporal e acreditou que fosse uma vantagem para ele e antecipou planos que usaria daqui a muitos anos. Agora você precisa ir, seu “namorado” está ali. Ainda dá tempo de minimizar as mudanças no tempo ou torná-las favoráveis. – disse Gryffindor levantando vôo.
Ele pousou em uma colina perto da vila e soltou um rugido sendo acompanhado pelo grifo. O rugido ecoou pela vila. Neste instante um raio caiu na colina e os dois desapareceram como tinham surgido.
-Gina, quem era este cara? – chegou perguntando Amus.
- Era Gryffindor. – disse com um suspiro. Ela acreditava que era só um nome falso, que era alguém que ela conhecia e que ela tentaria desmascarar logo mais.
- O que você queria com ele? – perguntou com raiva na voz.
- Agradecer. – disse Gina. – E vou facilitar pra você. Está tudo acabado entre nós. Eu não posso namorar um cara que foge e nem vê se estou bem. E chega com esta ceninha de ciúmes só por que eu falei com um cara. Acabou – disse ela se virando e andando até onde os amigos se reuniam.
Sons de pessoas aparatando alertaram a todos, pois pensavam que eram os comensais de volta, mas eram Dumbledore e alguns aurores.
- Vocês estão bem? – perguntou aos amigos.
- Estamos. – disse Lilian. – Mas o que foi aquilo agora pouco?
- Só o idiota do Diggory fazendo uma ceninha de ciúmes. Eu mandei ele pastar. – disse a ruiva sem nenhum pesar.
- Tava demorando, agora corre para o Fenrir. AI! – disse Sirius que recebeu dois tapas na cabeça dada pelos outros marotos.
- Mas o que você conversou com o, com o... – começou Anna.
- Gryffindor. – disse Gina. – Eu só agradeci a ajuda dele.
- Por que você ficou meio pálida com o que ele te disse?- perguntou Mary.
- Não é todo dia que se conhece um descendente de um dos fundadores de Hogwarts, principalmente quando ele sabe o meu nome, que eu não disse para ninguém aqui na Inglaterra.
- Não, sempre pensei que Gina fosse se nome, é um apelido? – Perguntou Remo.
- Meu nome é... – começou a Ruiva e foi completada pela outra.
- Ginevra.
- Como você sabe? – perguntou Gina assustada.
- Guinho deixou escapar outro dia. – respondeu Lilian tomando consciência do que isso significava, assim como Tiago e Gina.
Mas antes que pudessem falar mais alguma coisa, Dumbledore chega perto do grupo.
- Bom dia, meninos. Fui informado que vocês ajudaram ao Sr. Gryffindor a combaterem os dementadores, coisa muito arriscada e de extremo Valor. Gostaria de agradecer e parabenizar a todos.
- Só agimos por instinto, eu acho. – disse Tiago passando a mão no cabelo e ficando vermelho pelos elogios como todos.
- Srta Weasley, eu gostaria que você passasse mais tarde na minha sala, pois fui informado também que você conversou com o Salvador.
- Claro professor. – respondeu ela.
- Agora vocês podem escolher, ficar até o fim do passeio ou voltar para o castelo e se recuperar, me disseram que os patronos de vocês eram extremamente poderosos. – disse professor dando uma piscadinha para eles.
Decidiram voltar para o castelo. Os casais se deram as mãos e foram conversando baixo, deixando Gina com seus pensamentos, que sempre levavam ao moreno que estava no castelo. Rumaram direto para torre da Grifinória, onde esperavam encontrar Guinho.
Este por sua vez estava conversando com Agnes, quando eles chegaram.
Lilian e Gina saltaram em cima dele.
- Ruivas eu estou bem, era somente uma dor de cabeça, nada que a tia Poppy não resolvesse. – disse abraçando as duas e passando a mão nas madeixas ruivas.
- Ficamos preocupadas com você. – disse Lilian.
- Principalmente depois que Hogsmeade foi atacada por comensais e dementadores. – completou Gina.
- O que? Vocês foram atacados? – disse o garoto se afastando e conferindo se elas estavam inteiras. – Me contem tudo de uma vez.
- Nos estávamos lá quando apareceu um bando de dementadores, Os Marotos, Lilian e Gina lançaram os patronos para afastá-los, estávamos um de cada lado da vila, mas eles eram muitos, então eles pareceram se duplicar, mas os novos tinham detalhes dourados e surgiu um patrono em formato de grifo com uma cabeça de leão, ele tinha um fogo dourado nas asas. Estes patronos novos destruíram todos os dementadores. – e Anna continuou a contar a historia toda quase sem respirar, até a saída do Gryffindor. – E foi assim.
- O que você fez o dia todo, posso saber? – perguntou Gina em um tom acusador.
- Eu fiquei na cama por um tempo, depois fui para enfermaria e tomei um poção para dor de cabeça e passei pelo lago, subi para a minha cama e faz uma hora que estou aqui conversando com Agnes. Por quê?
- Nada. – disse Gina querendo diz que achava que ele era Gryffindor.
- Bem parece que eu perdi muita coisa hoje, mas me digam uma coisa. – disse Guinho abraçando Anna e Mary pela cintura e entrando na sala comunal. – O que as senhoritas faziam sozinhas com um maroto em lugares isolados do povoado?
As meninas ficaram vermelhas, mas adoraram fazer ciúmes nos marotos. Estes estavam espumando de raiva enquanto Lilian, Tiago e Gina morriam de rir.
Remo e Sirius revolveram tomar uma atitude. Empurraram o moreno para uma poltrona e abraçaram as suas respectivas amadas.
- Tira as mãos dela, seu lobo faminto, que esta aqui já tem um bichinho de estimação – disse Sirius.
- Isto mesmo, se você cuidasse do que é seu, não precisaria sair por ai atacando o que é dos outros. – completou Remo.
- Vocês têm razão. – disse ele puxando Lilian que caiu sentada na poltrona dele com as pernas em cima das do maroto. Lilian teria ficado vermelha se Guinho não tivesse contado o plano telepaticamente para ela. Seus rostos estavam a poucos centímetros um do outro. Agora quem precisou tomar uma atitude foi Pontas. Ele engole o riso que ainda tinha dos amigos para na frente à poltrona que estava a ruiva e estende mão para ajudá-la a se levantar. Quando ela se levantou ele se ajoelha, e começa a falar.
- Lilian Evans, Meu Lírio, você aceita namorar este humilde maroto? – disse ele olhando para as duas esmeraldas no rosto dela.
- Sim. – disse Lilian o puxando para que levantasse.
Ao se levantar ele estende um Buquê de Lírios para ela, e os dois se beijam de forma apaixonada.
Todos ficaram surpresos com as flores, mas notaram Guinho balançando a varinha e fingia disfarçar, assobiando e olhando para o teto.
Quando eles finalmente terminaram o beijo eles se sentaram. Cada casal em uma poltrona, e Gina no braço da cadeira do Guinho.
- Boa Noite, Tia Mimi. – disseram os Potter para Minerva que estava chegando pelas costas deles.
- Boa Noite, meninos. Ainda bem que encontrei vocês reunidos. – disse ela séria. – O que me traz aqui são péssimas noticias.
- Fala logo, Mimi. – disseram os dois novamente, recebendo um tapa das ruivas.
- Deixem a falar. – disseram as duas, causando espanto na professora pela atitude igual dos dois pares.
- Alguns dos comensais capturados eram alunos. E apesar da maioria serem realmente Sonserinos, tinham das outras casas envolvidos também, infelizmente um era da Grifinória. Era o Pedro Pettigrew. – a reação foi automática fazendo os marotos ficarem em pé, encarando a professora com uma cara de que não acreditavam.
- O que, Rabicho é um comensal? – disse Aluado.
- Impossível! – disse Pontas
- Tem que haver um engano. – disse Fenrir.
- Ele não poderia estar sobre a Império. – disse Almofadinhas de forma transtornada como os outros.
- Sinto muito, mas ele tinha a marca negra. E o próprio Dumbledore afirmou que nenhum estava sobre a Maldição imperdoável. Parece que eles não acreditavam que poderiam ser pegos e não bolaram um plano para esta situação. - Disse Minerva.
- Um traidor. – disseram os quatro juntos e se deixaram cair nas cadeiras. As meninas tentavam confortá-los.
O clima estava tenso, até que um barulho quebra isso, era um ronco que vinha da barriga do Guinho. Todos olharam para ele como se ele fosse um alienígena.
- Desculpe pessoal, mas eu não como nada desde o café. – disse envergonhado.
- Guinho vá agora para a cozinha e coma alguma coisa, e não me venha com esta desculpa de que está sem fome, seu corpo discorda. – disse a professora, agora olhando para os outros completou. – Mas vá sozinho.
- Eu já volto. – disse.
- Gina, o professor Dumbledore disse que já está na sua sala. E mandou perguntar se vocês já comeram sapos de chocolate para combater os efeitos dos dementadores – disse Minerva dando uma piscadinha para a ruiva.
- Bom tenho que ir. Nada de arrumar filhos hoje. – disse dando um piscadinha para distrair os meninos do choque.
Ela começou a pensar se Gryffindor já sabia da traição do maroto, se bem que ela suspeitou que ele fosse Guinho, com sua memória de volta, mas ele não reagiria daquela forma se lembrasse de tudo. Virando uma esquina ela encontra com uma pessoa caída de joelhos no chão tremendo e apertando a testa, era Guinho. Ela se aproxima e pergunta.
- O que esta acontecendo?
- Dor... de Cabeça, Raiva..., muita raiva. – balbuciava o moreno.
Ela ficou abraçada com o maroto até que ele parou de tremer.
- Você está melhor? – perguntou.
- Sim estou. Obrigado. – respondeu ele. – Não conta para ninguém isso, por favor.
- Tudo bem. Acho melhor você vir comigo para a sala do diretor. – ao ver a cara de ‘você ficou maluca, você não disse que não ia contar para ninguém’ dele ela completa. – ele me chamou lá, e o que eu vou falar para ele gostaria que você ouvisse. Vamos.
- Tudo bem, mas se você começar a falar disso eu te aparato para o meio do Lago. – disse se apoiando nela.
Eles chegaram e Gina diz a senha para a gárgula.
- Sapo de chocolate.
Eles entraram e Guinho já aparentava estar melhor, ou Dumbledore não reparou ou fingiu não reparar.
- Vejo que trouxe companhia. – disse o diretor com um sorriso.
Gina começa a relatar a conversa que teve com o herdeiro de Hogwarts.
- Eu já suspeitava que isso pudesse ocorrer, Srta Weasley. Mas não esperava uma mudança tão grande em tão pouco tempo. Você por acaso não se recorda se esta invasão ocorreu?
- Não. Voldemort nunca atacou diretamente o povoado ou a escola, durante a primeira guerra.
- Primeira Guerra. Aconteceram outras? – Perguntou o diretor.
- Me desculpe, Professor, mas até eu que perdi a memória sei que e extremamente perigoso que as informações do futuro sejam divulgadas, principalmente se elas já foram alteradas, só criaria mais confusão. – disse Guinho de maneira calma e firme.
- Você está certo Sr Potter. O futuro nada me importa, mas gostaria de ficar sabendo das mudanças drásticas como estas que ocorreram.
- o Senhor sabe algo sobre este Gryffindor? – perguntou Gina antes de sair.
- Não. A família Gryffindor mudou de nome e ninguém sabe quem eles são, além deles mesmos, é claro. Agora eu tenho outras coisas para fazer com relação ao ataque, se vocês me dão licença.
- Tchau, professor. – disse Gina.
- Boa Noite. – disse Seco Guinho.
Eles rumaram agora para as cozinhas, pois os estomago de Gina também deu sinal de vida.
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