Vôos e Uivos.
Capítulo 6 – Vôos e Uivos.
O dia da seleção do novo time de quadribol chegou. Tiago e Guinho acordaram cedo e rumaram logo para o campo para que fossem explicadas para o desmemoriado as regras do esporte. Logo estavam voando com o Moreno de olhos verdes atrás do pomo. Depois da terceira captura, Tiago se deu por satisfeito e pediu para parar já que em pouco tempo chegaria os outros alunos e ele não queria demonstrar favoritismo.
Lily acordou e se sentiu um pouco nervosa por causa de Guinho. As outras meninas perceberam e começaram a perguntar.
– Li, por que você está assim? E por causa do Ti? – perguntou Alice
– Deixa de ser doida Alice, eu to por causa do irmão dele, o Guinho. Apanhador não é moleza. Eu quero que ele ganhe a vaga, mas não o quero machucado.
– Calma, Lily a vaga já é dele, ele só perde se o apanhador titular da Inglaterra baixar aqui. – disse Gina para acalmar a menina. – Eu que vou disputar a outra vaga não to assim.
– E bobagem a minha mesmo. Mas vamos logo que eu quero comer algo antes de ir para o campo.
– Nossa isto tudo é vontade de ver o Tiago Potter. – disse Mary.
– Não enche que você fica o tempo todo do lado do Sirius e ninguém fica brincado com isso, agora comigo todo mundo enche o saco. Nem vem Dona Anna que você ainda não consegue falar com o Remo mais que duas frases seguidas.
– Vamos logo então. – Disse Anna para evitar que a conversa de prolongasse.
Chegaram no salão e só encontraram Sirius e Remo lá. Gina se afastou e foi conversar com o namorado.
– Sirius, cadê os dois morenos? – perguntou Mary.
– Eles foram mais cedo para o campo. Parece que este tempo que eles ficaram sem voar foi demais para eles. Eles passaram na cozinha pegaram algo e foram para correndo para o campo. Nunca vi uma família como essa.
– Qual é o problema de quer voar um pouco, em senhor Black. – Disse Lilian, sabendo que a verdade era que o Ti tinha ido explicara as regras para o Guinho, para disfarçar a amnésia.
– Ora a senhora Monitora, dizendo isso. Vou falar pra o Pontas cancelar o teste que vai chover canivete hoje.
– Não, só o inferno que vai congelar, mas acho que depois do teste eu vou pedir para o Guinho para voar um pouquinho.
Assim foi o café, eles partiram logo para o campo, já que os batedores do time eram o Sirius e a Mary. O Goleiro era um aluno do quinto ano John e a outra artilheira era uma aluna do sexto ano, Paula. Ao chegarem no campo avistaram já alguns pessoas esperando e um bando de garotas rodeando os dois marotos. Estes ao perceberem a aproximação dos amigos correram para eles.
– Bom dia, Meu Lírio – disseram os dois e deram um beijo na bochecha cada.
– Bom dia, Tiagos. – respondeu com dificuldade a ruiva. Que não perdeu o olhar do Guinho procurando a Gina.
– Bom dia para todos. – disseram se dirigindo para os outros
– Nem vem que eu não quero beijo de marmanjo. – Disse Remo.
– Pode deixar que a gente não gosta de beijar lobo fedido. – disseram os dois beijando as outras meninas alternadamente desta vez.
– Eu podem se afastar, ela não é para bico de vocês. – disse Sirius puxando Mary para trás dele.
– Não precisa ficar com ciúmes, Cachorrinho. Eles preferem as ruivas. – disse Mary no ouvido dele, fazendo arrepiar todo, mas ele conseguiu disfarçar.
Gina chega logo em seguida com o Amus.
– Amus fica quietinho ali e fica vendo o time campeão ser finalizado, tá?
– Ei, eu sou o apanhador do meu time, vocês não podem comigo.
– Sonha que é de graça, o Tiago vai fazer você comer poeira.
– O que você vai deixar seu namorado ser derrotado por um mísero quatro olhos. E como você tem tanta certeza de que ele vai ficar com a vaga.
– Ora, ele é tão bom que poderia capturar o pomo de olhos fechados.
– Vou ver se é verdade.
Ele se afastou e sentou na arquibancada.
Tiago então se posicionou a frente dos candidatos. Eram seis para artilheiro e dois para apanhador, e começou dizendo:
– Gostaria de agradecer a presença de todos e que vença os melhores. Vamos começar pelos apanhadores que são apenas dois. O teste será o seguinte: eu soltarei o pomo e quem pega-lo primeiro será o apanhador, certo? Ótimo. Então podem ir. Disse soltando o pomo.
Os dois adversários Guinho e Brian McLaren montaram em suas vassouras e partiram. Guinho seguiu o pomo e logo estava a sua captura sem se importar com o rival. Este por sua vez subiu mais alto que o normal para ver se encontrava o pomo e quando o encontrou estava sendo capturado pelo maroto.
– Meus parabéns Potter, você é o mais novo apanhador da Grifinória.
– Espera ai, isto foi injusto ele seguiu o pomo depois que você soltou ele Potter, e eu não pude fazer isso, quero outra chance.
– Ta bom – disse o Capitão depois que Guinho afirmou que não teria problema por telepatia. – Vamos fazer o seguinte eu solto o pomo deixamos um minuto para ele sumir e depois vocês partem, assim foi feito, mas desta vez com balaços.
Lily desceu para saber por que daquilo e ficou conversando com os dois, enquanto McLaren ficava de olho no pomo já montado na sua vassoura.
– O que foi isso? Ele não é o apanhador? – perguntou aflita a ruiva, que tinha ficado aliviada quando o teste durou tão pouco.
– Calma, Lírio, ele só pediu uma chance, eu achei melhor deixar para ele não me acusar de escolher os meus amigos, já tenho o Sirius e a Mary no time. Então nada mais justo ele tentar e perder de novo para aprender.
– Quanto tempo agora você vai gastar? Foram 12 segundos como você disse.
– Como os balaços, acho que 15.
– O que, você vai captura com apenas 15 segundos?
– E eu tenho que procurar antes, senão eu poderia fazer em menos tempo. Foi por isso que ele começou por nós.
– Então podem ir.
Quando ele disse isso McLaren seguiu na direção do pomo que estava muito alto e muito veloz. Mas ele ainda estava na metade do percurso quando foi ultrapassado pelo Maroto e se desconcentrou sendo atingido de raspão por um balaço, mas viu o pomo ser capturado novamente pelo adversário.
– Agora não tem duvida ele é o melhor, merece ser o apanhador. – disse Tiago quando o garoto posou.
– Ainda bem – sussurrou Lilian.
– Você ta dizendo isso porque ele é seu amigo. Quero uma outra chance.
– Vou ser bondoso com você. O Tiago já provou ser um exímio apanhador. Agora você só tem reclamado. Eu vou soltar o pomo e enquanto eu testo os artilheiros você tenta capturar o pomo, com os balaços e todos no ar. Se você conseguir a vaga é sua, mas se você não conseguir, nunca mais entra pra o time, eu vou conversar com o capitão do ano que vem e você nem fará o teste, aceita?
– Aceito. – disse confiante.
– Estou soltando o pomo, e nada de você ficar de olho nele, no jogo você não faz isso, então ficará vendado. Quando todos subirem você pode tirar a venda e iniciar o teste.
– Bem artilheiros, vamos fazer o seguinte: o resto do time ficará trocando passes e de repente mandaremos a goles para um de vocês. Depois vocês deverão devolver para um membro do time, para que ninguém sacaneie ninguém. Quem perder por muito a Goles ou devolver errado ta eliminado de cara. Depois teremos lances para o gol e pênaltis. O melhor fica com a vaga.
Todos no ar o teste começou logo dois alunos do terceiro ano foram eliminados, restando dois irmãos gêmeos, Alan e Larissa Scott, do Sexto ano, uma menina do quinto, Elizabeth Summer e Gina. McLaren continuava a procurar o pomo mesmo já tendo sido atingido por um balaço.
No teste dos lances para o Gol, Alan se atrapalhou em um lance e deixo a goles cair, sendo eliminado, mesmo triste aceitou e se afastou para torcer pela irmã.
Elizabeth ia bem, até que foi derrubada por um balaço e ia caindo se Guinho não a aparasse no ar com um feitiço que impressionou todo o estádio. Menos Gina que achou que ele estava se exibindo.
– Você está bem? – perguntou o maroto.
– Sim, agora estou. O balaço não me machucou, mas como eu estava sem segurar com as mãos na vassoura eu cai. – respondeu a menina envergonhada.
– Mas atenção da próxima vez. – respondeu o apanhador dando uma piscadinha para a menina deixando-a mais vermelha. – Ela está bem. - Disse para todos que ficaram aliviados.
Guinho voltou para perto dos amigos que logo vieram com o interrogatório.
– Como você consegue pensar tão rápido? Eu mal percebi que a menina tinha caído e você já tinha executado o feitiço e tava correndo até ela. – Disse Anna impressionada.
– Que feitiço era esse? - Perguntou Remo.
– Ora tenho experiência em quedas, sou jogador de quadribol há muito tempo, então quedas está no meu sangue. – Olhando para Remo como se o lembrasse que ele não tinha memória e não poderia responder a sua pergunta.
– Acho que eu sei o feitiço. – Disse Lily, - é o Arresto Momentum, ele diminui a velocidade como se desacelaresse o tempo.
– Quando a Mary vai tomar uma atitude e deixar o Sirius perceber que ela gosta dele. – disse Guinho quando Remo se afastou para ver uma confusão que acontecia do outro lado da arquibancada.
– Quem disse que ela gosta dele? – perguntou Anna.
– Vocês não me enganam, posso parecer, mas eu não sou bobo, senhora Lupin. - disse ele deixando ela corada.
– Ela não sabe o que fazer para ele prestar atenção nele. – Disse Alice.
– Fácil, e só fazer ciúmes que ele toma uma atitude. Vocês não me digam que não prestaram atenção hoje, quando nos cumprimentados vocês a reação dele. – disse ao ver a cara espantada das meninas. - as vezes é necessário ver que pode perder para criar coragem. Mas devo avisar que não funciona com todos. O Aluado, por exemplo, é meio tímido e tem medo de ser rejeitado, então Anna você deve mostrar para ele que nada vai fazer vocês se separarem. Mas com Potter fazer ciúmes é a pior coisa, pois ele usara a mesma arma para se vingar, e deixa a menina com muito mais ciúmes do que ele ficou, mesmo não admitindo.
– Ciúmes não funcionam com ruivas também. – disse Anna pegando no pé do amigo, esquecendo da Lily.
– Lírio, eu não acredito que você sente ciúmes de mim, você sabe que é a única ruiva de olhos verdes na minha vida, como você pode pensar que eu iria te trocar por uma qualquer.
– Guinho, claro que sinto ciúmes de você, aliás, morro de ciúmes quando aquele bando de piranhas te cerca, mas eu sei que seus belos olhos verdes só procuram por ruivas então eu estou tranqüila. – disse Lily entrando na brincadeira para desviar o assunto aproveitando a deixa do moreno. Onde todos começaram a rir inclusive o monitor que acabara de chegar e não entendeu nada.
– Vamos prestar a atenção que falta os pênaltis.
Até agora as duas estavam empatas, elas tinha feito 3 dos 4 arremessos e não parecia que iam errar o último. Larissa era a primeira a bater, se concentrou, porém no momento do lançamento ela olhou para o grupo dos marotos e Guinho não perdeu a chance e deu uma piscadinha para a menina, que ficou visivelmente perturbada e errou o arremesso por muito.
A piscada do maroto não passou despercebida pelo capitão nem pela outra candidata, que ficou com muita raiva e mandou a goles com força mirando no aro central onde estava o goleiro. Mas foi com tanta força que John não teve com segurar.
– Parece que temos a nova artilheira, Gina parabéns, você e o Guinho já podem se preparar para os treinos. McLaren pode para de procurar o pomo que você está fora. – Depois se virou para o Amigo. – Guinho pode pegar.
Ele saiu voando e apanhou o pomo que estava circulando o aro contrario ao que estava ocorrendo o teste já tinha uns dez minutos.
Guinho então posou perto da Larissa.
– Acho que devo desculpas para você. Não era minha intenção que você errasse o lance. Foi mau.
– Estou triste, mas não te culpo, eu não devia ficar prestando atenção nas arquibancadas em uma hora destas, foi bom para aprender. – respondeu a menina abrindo um sorriso para o maroto que ela nunca acreditaria que viria pedir desculpas por piscar para ela.
– Tive uma idéia. Pontas vem aqui.
– O que foi Fenrir?
– Tive uma idéia, acredito que o treino seria melhor se pudéssemos treinar contra uma outra equipe, ou seja duas equipes de artilheiros, então por que não chamar os três últimos eliminados, O Larissa, a Elizabeth e o Alan para alguns treinos?
– Boa idéia, assim eles também treinam e entram ano que vem já com experiência, já que todos os artilheiros serão substituídos. Scott você poderia avisar o seu irmão e a Summer, por favor?
– Claro Capitão. - Disse a menina com um sorriso enorme e saindo saltitante para encontrar o irmão.
– Agora você poderia me explicar o que aconteceu no último lance meu caro lobo mítico.
– Ora só uma coisa que me deu vontade de ver como as duas reagiriam ao público, deu no que deu.
– Mas por que só piscou para a Larissa e não para a Gina?
– Se eu fizesse com as duas a Gina simplesmente miraria na minha cara, você não viu a cara dela, acho que ela não gostou de eu ter interferido no teste, quase que o John se dá mal nesta. – eles começaram a gargalhar aproximando dos amigos.
– Qual a piada? – perguntou Sirius.
– Por que o cachorro entrou na igreja? – Disse Guinho.
– Porque a porta tava aberta. – respondeu Tiago olhando para Sirius para falar que eles estavam zoando com a cara dele.
– Por que ele saiu?
– Porque a missa não era em Latim.
Todos começaram a rir menos Sirius que disse que não via nenhuma graça, o que causou mais risos entre os amigos.
– Guinho, você poderia me emprestar a vassoura? Quero voar um pouquinho. – disse Lilian.
– Claro, Lírio, mas antes eu quero fazer uma coisa que me deu vontade, posso.
– Pode. – disse fazendo biquinho para dizer para ele ser rápido.
– Não vai demorar. – disse o maroto subindo a uma grande altura.
Quando acho que altura estava boa ele simplesmente virou a vassoura para baixo em um vôo vertical. Mas este foi diferente. Guinho soltou completamente da vassoura e começou uma queda livre com a vassoura do seu lado.
Várias meninas que ainda estavam no estádio gritaram. Lilian ficou branca parecendo que ia desmaiar. Gina, que estava no meio do caminho para se encontrar com Amus, voltou para perto dos marotos com uma cara completamente assustada.
Faltando poucos metros para alcançar o chão, Guinho então monta na vassoura e pousa lentamente a alguns metros dos amigos pensando que com uma vassoura mais rápida a sensação deviria ser bem melhor, enquanto os gritos de vivas quase explodiam a arquibancada.
– Seu maluco, irresponsável, exibicionista, você quer me matar do coração. Nunca mais faça isso. Se desse errado ninguém conseguiria te parar e a essa hora teríamos um velório e não uma festa para o apanhador. – disseram as duas ruivas batendo no moreno.
– Calma, meninas. Estava tudo calculado. – mas elas não pararam de bater.
– Agora já chega. – disse Tiago. – Não quero que o Remo tenha que dar detenções em vocês. – o que fez as meninas pararem
– Eu prometo nunca mais fazer isso... sem avisar antes. – disse Guinho recebendo outro tapa das meninas.
– Isto serve para você também. – disse Lilian se virando para Tiago, e começando a bater nele.
– Quem mandou incentivar ele. – disse Gina dando apenas um tapa em Tiago.
– Deixa este exibido se exibir... – disse Lilian sem parar de bater.
– Para estas oferecidas. – terminou Gina.
– Lilian, agora que você já bateu nos Potter sem correr o risco de pegar uma detenção, o que sempre foi um dos seus desejos mais íntimos, você não queria voar. – disse Guinho para salvar a pele do amigo e a sua também. Elas tinham mãos pesadas.
– Precisava Dessetresar antes de voar para aproveitar melhor o vôo. – Disse Lilian.
– Pega a minha vassoura e voa na companhia do Tiago, eu fico aqui em terra para te socorre se você tiver em perigo.
– Tem certeza disso? – perguntou Lilian.
– Sim. Vai logo. – disse Guinho.
Assim Lilian e Tiago começaram o vôo. Eles voavam um perto do outro, sem que isso fosse combinado. Até que Lilian tenta algumas manobras que sempre quis fazer. Ela estava realmente estava se divertindo voando ao lado de Tiago, que sempre a incentivava e elogiava as manobras mesmo que estas fossem erradas.
Mas a falta de habilidade teve um preço. Uma corrente de ar mais forte desequilibrou Lilian que ia cair da vassoura se Tiago não aparecesse e a puxasse para a própria vassoura.
– Acho que por hoje chega, Lily. – disse Tiago de forma carinhosa e ao mesmo tempo demonstrando um pouco de medo.
– Você tem razão. Eu me diverti tanto que esqueci que existem riscos. Obrigado, Ti. – disse Lilian.
Enquanto isso na terra os amigos ficavam comentando a manobra do maroto. Os meninos o elogiando enquanto as meninas o criticavam. Mas Guinho não prestava atenção nisto. Prestava atenção no vôo.
Quando Lilian se libertou e começou a manobrar como uma jogadora de quadribol, eles pararam de falar e só ficaram olhando.
Até que Lilian se desequilibrou. Todos sacaram a varinha para tentar evitar a queda, menos o moreno de olhos verdes, que abriu um enorme sorriso. Esta atitude fez com que os amigos estranhassem e não entrassem em ação. Mas todos perceberam a aproximação de Tiago e entenderam a atitude de Guinho.
– Por que você não me socorreu como prometido, Guinho? – perguntou Lilian depois de pousar.
– Porque você não estava em perigo, o Pontas tava lá para te pegar, não tava? – respondeu.
– Como se eu precisasse dele. – disse só para não sair perdendo a discussão.
– “Diz isso para o seu Coração.” – respondeu por telepatia.
Somente agora Gina se lembrou do Amus que ainda estava esperando por ela. Ela foi até ele.
– O que foi aquilo com o Potter? – exigiu saber Amus.
– Ele é meu amigo, apesar de estarmos brigados, eu ainda quero o bem dele. Me diz se um de seus amigos fizesse algo parecido com o que ele fez, o que você faria? – devolveu Gina.
– Eu,... eu acho que eu brigaria com ele. Desculpe. Eu fiquei com ciúmes. Eu queria te felicitar pela vaga, e você volta para bater nele. Não sei como eu não sai daqui naquela hora.
– Tudo bem, mas da próxima vez pensa um pouco mais. – disse ainda chateada com ele. – Agora tenho que ir tem uma festa me esperando.
– Posso ir? – perguntou com cara de cachorro abandonado, não chegando perto da dos marotos, não chegando a convencer Gina, que além de conviver com os marotos em versões adolescentes e adultas, morava com os gêmeos.
– Acredito que assim que você entrar, toda a Grifinória te enfeitiça. Você esqueceu que você é o capitão da Lufalufa?
– Nem eu sendo o seu namorado?
– Isto será motivo para alguns usar feitiços mais fortes. – disse se despedindo.
Uma semana se passou deste o teste, Lily e Gina estavam voltando da biblioteca de onde estavam estudando Aritmancia para um teste que o professor ia aplicar no dia seguinte, já era tarde quase próximo do horário que todos deveriam estar em suas casas.
Elas estavam em um corredor do quarto andar quando um vulto pula nelas e as joga para uma sala vazia e a porta e lacrada com uma magia muito forte.
Elas sentem suas varinhas sendo tomadas, e são empurradas. Lily sente que torceu a perna e possivelmente a quebrou. Enquanto Gina sente um feitiço imobilizante nela.
– Você pensa que pode me humilhar e isso ficaria barato, Lily. Você será minha, você sabe que eu te amo desde que nos conhecemos, agora você fica do lado daquele arrogante do Potter. Você será minha agora. – Disse um Severo Snape completamente diferente daquele que Lilian conhecia.
– Eu nunca serei sua, Snape.
– Será você e sua amiga ali, também. Mostrarei para o Potter o que posso fazer e que eu sou melhor que ele, eu vou fazer aquilo que ele quer há muito tempo.
– Você não é e nunca foi melhor que o Ti, e não conseguirá nada comigo.
Severo então começa a se aproximar e já ia rasgar a blusa da ruiva quando um som o deixa alerta. Agora o som parecia muito mais próximo, era um uivo, que daria medo em qualquer pessoa, mas parece que Lily viu nele a sua salvação, a luz de repente diminui.
– Não pode ser o Lupin, não é lua Cheia e ele não estaria dentro do castelo. – disse Snape visivelmente em pânico, com as lembranças do lobisomem.
Nisto a porta e arrombada sem magia e apenas um par de olhos são vistos, mas não eram olhos normais eram de uma fera. Olhos em chamas que fariam até um gigante recuar.
Os marotos estavam no salão comunal entediados, desde o começo do ano eles pareceram fazer um pouco de silencio para evitar provocarem confusão, o que não impedia das confusões de irem até eles. Estavam esperando o horário para poderem ir até a cozinha para pegar alguma coisa para comer.
Estava tudo meio parado, Remo estava lendo um livro, enquanto Tiago e Sirius jogavam xadrez de Bruxo, Pedro estava fazendo o exercício de DCAT que ainda não acabara e Guinho estava deitado no colo de Mary, que estava ali para esperar a Lily e aproveitando para fazer ciúmes em Sirius como o Moreno no seu colo tinha sugerido. Parecia que estava dando certo já que ele não conseguia se concentrar. Igual ao moreno de óculos na sua frente que sentia que algo ruim ia acontecer.
Foi quando Guinho se levantada com um salto e corre para a saída da sala. Tiago então disse Lily e parte também deixando os amigos confusos, porém não consegue passar pela porta.
Um uivo próximo então é ouvido. Todos ficam com medo, mas parecia que a fera estava se afastando.
Os marotos ficam preocupados, pois para os amigos agirem assim, algo muito ruim estava acontecendo. Principalmente para o Fenrir estar ativo, uma tragédia deveria estar acontecendo.
Guinho quando saiu da torre vira para a Madame Gorda e pede.
– Agnes não deixa ninguém sair até que eu mande um patrono, está bem? Não quero ninguém se arriscando.
– Pode deixar, Guinho.
Assim que virou para outro corredor Guinho deixou a fera sair e soltou um uivo de raiva e aparatou para próximo de onde sentira sua mãe. A porta estava lacrada magicamente. Porém ainda era uma porta, com mais um uivo e chuta a porta, que se parte e cai, ainda dando tempo de ouvir:
– Não pode ser o Lupin, não é lua Cheia e ele não estaria dentro do castelo.
– Para você seria melhor que fosse ele - disse com uma voz grutal, com ódio.
Antes que Snape pudesse apanhar sua varinha, vários feitiços o acertaram, resultando em um homem preso com correntes ao chão visivelmente desacordado.
A fera se aproximou de Lilian, seus olhos foram voltando ao normal, até que ele disse com sua voz normal.
– Lírio, você está bem?
– Estou, ainda bem que você me ouviu, mas acho que quebrei a perna. Aquele monstro não chegou a encostar em nós. - disse Lilian apontando para Gina que ainda estava paralisada.
– Bem vou avisar ao Diretor, a Tia Mimi, a tia Poppy, os Marotos e as meninas. - disse liberando Gina do Feitiço, esta se aproximou.
– Como você fará isso, Potter – disse Lilian para esquecer a dor.
– Assim. – disse Guinho e apontando a varinha para testa tirando algo de lá e lançando um feitiço que parecia um patrono que se dividiu em diferentes formas e rumou para vários lados. Ele pegou a garota no colo, e disse: Vamos para a enfermaria.
– Gina você está bem? – perguntou ao se virar para a menina.
– Estou ele somente me enfeitiçou e ameaçou, mas nada que não tenham feito antes.
– Você também vai para a enfermaria, portanto como meus braços estão ocupados você poderia me abraçar que chegaremos mais rápido. Assim que ela o abraçou eles aparataram para a enfermaria.
Quem estivesse nos corredores viria algo realmente inesperados quatro patronos passeando pelo castelo, uma águia rumando para a enfermaria, um leão para o sétimo andar, um cervo para o segundo, para a ala de transfiguração e um lobo para a sala do diretor.
A enfermeira já estava preparando duas camas para receber as duas depois que recebeu o patrono do rapaz e logo mandou que Guinho deixasse Lilian em uma cama e que Gina ocupasse a outra, enquanto a professora Minerva entrava na enfermaria, juntamente com os amigos, Tiago logo se postou ao lado de Lilian enquanto os outros ficaram mais afastados.
– Guinho, o que aconteceu?
– Acho melhor uma delas explicar. – disse o moreno que estava entre as duas camas.
Lilian suspirou e começou:
– Nós duas estávamos voltando da biblioteca, quando fomos empurradas para dentro de uma sala. Eu torci a perna e acho que ela quebrou, - disse fazendo uma careta ao se lembrar da dor. – era o Snape ele começou com um papo estranho, mas deixou claro que ele me queria. – disse abaixando os olhos para evitar encarar aos amigos. – também queria a Gina. – dois pares de olhos se encaravam com completa raiva, podia ver os olhos de uma fera nos dois. – ele tirou nossas varinhas e imobilizou a Gina, ele não queria brigar com as duas ao mesmo tempo, mas como eu estava machucada não conseguiria me defender por muito tempo. Foi ai que ouvimos uivos, bem longe no começo depois do lado de fora da sala, que estava magicamente lacrada. A porta foi arrombada e feitiços foram lançado em direção ao Snape, que ficou imobilizado na sala e depois o Guinho entrou na sala e nos trouxe para cá.
– Eu vou pegar este ranhoso. – disse Tiago que logo ia sendo seguido pelo “irmão”, mas foi impedido pela Lilian que segurou a sua mão.
– Deixa ele, o que o Guinho fez já e o suficiente e punição do diretor deve ser grande.
– Sim minha cara, o Senhor Snape foi expulso da escola por atacar duas alunas, ele neste momento está fazendo suas malas para partir amanhã cedo. Devo acrescentar que não darei detenção para você, Sr Potter, pois sua conduta foi exemplar. Como estão as nossas alunas Poppy?
– Elas estão bem fisicamente, a Srta Evans quebrou mesmo a perna, mas eu já curei enquanto ela relatava. Mas o emocional demorara mais, não existe magia para isso.
– Acredito que uma noite na enfermaria será necessária então. Srs. Potter vocês ficaram para fazer companhia para as duas. O restante siga a Professora McGonagall para a torre e não quero nenhum de vocês fora de lá.
Assim que todos saíram, a enfermeira começou a disser:
– Não sei por que o diretor pediu que vocês duas ficassem aqui, mas já que é assim, a única coisa que posso fazer e deixar que vocês durmam na mesma cama. – as ruivas ficaram vermelhas enquanto os Potter abriram um sorriso. - Mas devo avisar que todos beberam uma poção para dormir. – o que tirou o sorriso do rosto dos marotos e arrancou um suspiro de alivio das meninas. Evans você fica com o Potter, digo Tiago, o inglês. Weasley você com o americano.
– Tia Poppy, você nos conhece tão bem pode nos chamar de Guinho e Ti – disse Guinho com um piscadinha para a enfermeira.
– Tudo bem, Guinho, mas agora as poções.
Eles se acomodaram e beberam a poção. Acabaram dormindo abraçados como queria a enfermeira, já que para um trauma deste o melhor era sentir-se seguro e amado.
Na torre da Grifinória começou uma serie de duvidas.
– Por que o diretor mandou que eles ficassem na enfermaria? – Perguntou Alice.
– Pode ser um pouco para as duas se sentirem mais seguras e também para eles não irem e quebrarem o Seboso, na enfermaria as duas podem controlá-los além de ter madame Pomfrey. Vocês não viram os olhos dos dois quando a Lily falou que o Snape queria elas. Deu medo. Ficaram negros sem vida, quase com os de uma fera. – respondeu Remo
– Concordo com você Aluado. Mas como o Fenrir conseguiu avisar tanta gente junto, não me lembro de ninguém conseguir mandar mais de um patrono de cada vez. – disse Sirius.
– O mais importante ainda é saber como ele soube o que estava acontecendo, ele correu como se soubesse onde estavam e chegou antes de acontecer algo mais grave. E os uivos eu cheguei a arrepiar de medo, sorte que não eram para nós. – Disse Anna. – mas é tão másculo um lobo, queria ter visto o que a Lilian viu quando a porta foi arrombada. Vi nos olhos da Li que ela pulou partes da historia que não influenciaram no resultado. – disse sonhadora sem reparar no maroto ao seu lado que quase entra em combustão.
No dia seguinte os morenos acordaram antes das ruivas e resolveram se levantar para não constranger mais as meninas e ficaram conversando até que elas acordaram.
– Como vocês estão minhas caras – disse a enfermeira antes dos garotos.
– Estamos bem, nada melhor que uma boa noite de sono. – disse Lilian.
O resto da conversa foi impedido pela chegada de um garoto, Amus. O que fez os marotos e Lilian fecharem a cara.
– Meu amor, como você está? O que aconteceu? O que os marotos estão fazendo aqui? Eles foram os responsáveis?
– Calma Amus, eu estou bem agora, nos duas fomos atacadas ontem pelo Snape, mas nada de mais aconteceu. Eles ficaram fazendo companhia pra nos duas durante a noite por ordem do diretor. E foram eles quem nos salvaram. Você já deve saber que o Snape foi expulso.
– Mas por que o diretor os mandou ficarem e não as sua amigas? Foram elas que me avisaram que você estava aqui, a propósito. Por que eu não fui avisado ontem, já que dou seu namorado.
– O diretor mandou a gente ficar aqui para que não quebrássemos a cara do Ranhoso. – disseram os dois Marotos com raiva na voz por causa do tom de acusação na voz do LufaLufa. - E você deve perguntar para o diretor por que você não foi avisado, apesar de não fazer diferença, você não poderia fazer nada. – continuaram os morenos deixando-o completamente confuso e com medo deles.
– Vamos para o café, a tia Poppy nos liberou – disse Lilian para afastar os garotos.
– Vamos. – os dois responderam e oferecendo um braço cada a ruiva que aceitou sem nem pensar. Deixando os namorados boquiabertos com a atitude deles.
O trio chegou ao salão principal ainda de braços dados e rindo de uma historia contada por um dos quadros. Todo o salão parou para ver a cena. Lilian Evans, monitora certinha, de braços dados com um Tiago Potter, ou melhor, dois, dois marotos, era uma cena que ninguém jamais imaginou presenciar. Eles nem ligaram para o resto do salão e foram para a mesa deles encontrar com os amigos.
– Li, você está melhor? – perguntou Alice quando eles se sentaram.
– Estou, Lice, obrigado. – respondeu a ruiva começando a comer.
– E a Gina? Cadê?
– Ela também está bem. O namoradinho dela apareceu lá é já fez o escândalo dele. Deixamos os dois para trás. – respondeu Guinho, reparando que os dois acabaram de entrar no salão.
– Como vocês estão melhor, precisamos tirar algumas dúvidas que tivemos. – disse Sirius mudando de assunto.
– Depois que comermos, Almofadinhas, depois. Estamos morrendo de fome. – respondeu Pontas.
– Mas... – começou Sirius.
– Mas nada. Eu estou com fome e vou comer, sou a principal peça de tudo, não. – disse Lilian.
– Tá bom. – disse o maroto conformado.
Os três tinham discutido se falariam no café, tudo o que aconteceu ou esperariam. Decidiram esperar, além do mais Gina tinha que estar perto, ela também estava envolvida. Demoraram para terminar e o fizeram juntos faltando poucos minutos para o começo das aulas.
– Vamos precisamos pegar nosso material e trocar de roupa. – disse Lilian se levantando sendo seguido pelos Potter, sem dar chance para os amigos discordarem.
– Nos encontramos na sala. – disseram os Potter. Assim que saíram Guinho os aparatou para o salão comunal.
– Eles combinaram isso. – disse Remo revoltado. – e nós caímos como patinhos. Eles não queriam falar e nos enrolaram. Eu pego o Pontas e o Fenrir.
– Quem? – perguntou Anna.
– Tiago e Tiago. – respondeu Rabicho.
– Esses apelidos malucos de novo. – disse Mary. – mas eles e a Lilian não nos escapam.
– Aposto que eles só vão falar quando quiserem – disse Remo.
– Eu aposto que consigo isso antes do almoço Aluado. – disse Sirius.
– Eu to com o Remo. Eles são cabeça-dura demais para mudar seus planos. – disse Anna.
– Estou com vocês. – disse Alice.
– Eu aposto no Sirius, ele consegue arrancar qualquer coisa de qualquer um. – disse Pedro com a boca cheia.
– Eu fico com o Sirius também. – disse Mary. – Mas nos devemos ir para aula, não adianta ficar aqui sem eles.
Eles foram para a aula e encontraram os três sentados juntos de forma a mostrar que não seria fácil.
– Gina, os outros estão querendo tirar suas dúvidas sobre a noite de ontem. Precisamos de você para responder algumas perguntas. – disse Lilian depois do jantar na sala comunal.
– Mas tudo o que eu sei você já disse ontem. – respondeu Gina.
– Gi, tem coisa que eles percebem, e coisa que nos duas não sabemos como aconteceu. Sem falar que não queremos falar sem a sua presença, não seria legal fazer isso com você. Ainda tem o Guinho, algumas perguntas serão para ele e não podemos deixar os outros perceberem a amnésia. Vamos Gi.
– Tá bom. Eu vou com vocês. Mas não vou poder responder para ele sempre. Eles desconfiaram.
– Vamos fazer assim, você me conta e dou meu jeito de falar para ele sem que ninguém perceba.
– Vamos logo, quero esquecer tudo isso de uma vez.
As duas se juntaram aos amigos. Que logo quiseram perguntar. Mas Tiago foi mais rápido.
– Temos que responder algumas perguntas. Mas aqui vamos para o nosso quarto.
– Podem passar os Galeões. – disse Remo.
– Saco, perdi de novo. – disse Sirius passando a moeda para Alice, enquanto Anna recebia de Mary.
– Sirius alguma vez você ganhou alguma aposta contra os Potter? – perguntou Gina.
– Não. – respondeu chateado.
– Então por que continua insistindo nisso.
– Um dia eu ganho. – respondeu só para dizer algo.
– Só espero que não caia da cama quando você sonhar com este dia. – disseram os dois Tiago.
Eles subiram para o quarto. Cada maroto sentou em sua cama com uma menina formando os casais e Alice se sentou na cama de Pedro que não se encontrava ali.
– Cadê o Pedro? – disse Guinho.
– Cozinha. – responderam Sirius e Remo. “Melhor assim” pensaram as Ruivas.
– Podem começar. – disse Gina.
– Eu primeiro. – disse Alice. – Como vocês dois sabiam que tinha algo errado?
– Não sabemos. – disseram os dois, olhando para Lilian dizendo fique quieta.
– Vocês querem que acreditemos nisso. – devolveu a menina.
– Então ta. Nós nos comunicamos por telepatia. – disse Ti, o que causou uma onda de riso em todos.
– Agora acreditamos que vocês não sabem. Esta história de telepatia não convence nem os primeiroanistas nascidos trouxas. – disse Anna.
– Próxima pergunta. – disse Lilian.
– Como a porta ficou trancada? – perguntou Remo.
– Fácil. Pedi para Agnes pra não deixar vocês saírem até receber meu patrono.
– Como você chegou tão rápido lá? Em um segundo o uivo estava aqui na porta, no seguinte estava do outro lado do castelo. – disse Mary.
– Assim. - Disse Guinho, aparatando para a cama de Sirius e dando um selinho nela, voltando para o seu lugar, percebendo o olhar chocado das meninas, raivoso de Sirius e Gina, e Divertido dos outros marotos.
– Então é assim que você sempre chega rápido nos lugares. Você pode aparatar em Hogwarts. Como? – perguntou Alice.
– Ora, Lice, você já devia ter percebido que os marotos gostam de quebras as leis. O Guinho tem preferência pelas da magia. – disse Gina, salvando o amigo mesmo sem saber o real motivo para isso.
– Como você conseguiu avisar tantas pessoas ao mesmo tempo? – perguntou Sirius. – Não me lembro de poder conseguir mandar vários patronos ao mesmo tempo.
– Almofadinhas, a Gina já respondeu a sua pergunta. – disse Guinho querendo evitar esta questão.
– Pois bem, por que o diretor pediu e madame Pomfrey deixou vocês dois ficarem lá? – perguntou Anna.
– Vocês já devem ter chegado a resposta sozinhos. – disse Ti.
– Mas vamos responder assim mesmo. – continuou Guinho.
– Assim nos duas nos sentiríamos seguras e conseguiríamos nos recuperar do choque mais rápido. – disse Lilian.
– E sem contar que para evitar que estes doidos acabassem com o Seboso. – disse Gina. – por isso ela sedou os quatro.
– NADA ACONTECEU NA ENFERMARIA. – disseram as ruivas para evitar novas perguntas.
– Ainda pego ele. – disseram os marotos.
– Eu tenho uma última pergunta. – disse Alice. – Por que dos apelidos malucos?
– Segredo. – disseram os Marotos, com cara de quem confabulava. Recebendo um tapa cada das garotas do seu lado.
– Então acho melhor irmos. - Disse Lilian. – Não quero fofocas, dizendo que dormi no quartos dos marotos.
– Nós não somos tão ruins assim, Lírio. – disseram os Potter.
– Mesmo assim. – ela respondeu.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!