Turbulências
A noite era o cenário perfeito para a fuga...
As sombras cercavam o castelo e o transito de inúmeras e ricas carruagens para o baile já detinham a atenção de mais da metade do número de guardas, enquanto outros tantos encontravam-se no interior do castelo por ordens da rainha Narcisa, desta forma, eles não levantariam quaisquer suspeitas.
Um sorriso malicioso percorreu os lábios de Blaise Zabini quando deu sinal para seus companheiros o seguir sorrateiramente. Sentia-se como nos primeiros anos de treinamento para o exercito sonserino, os músculos rijos, o coração acelerado, a respiração engatada e o medo de falhar.
Sem perder tempo colocou o elmo da armadura que roubara e seguiu diretamente para os portões onde havia dois guardas. Segurando estrategicamente a lança se aproximou dos dois e diz em tom solene:
-A Rainha Narcisa deu ordens para vasculhar os arredores do palácio!
Mas os dois lançaram-lhes um olhar desconfiado, afinal estas novas ordens contrariavam as anteriores, e sentindo-se pressionado pela demora dos dois em abrir o portão principal, o qual era a única forma de entrar ou sair daquela fortaleza. Zabini deita a lança na horizontal abrangendo com força o estômago de um deles que cai no chão e é rendido pelos companheiros do ex-general.
Enquanto o segundo ainda gritara por socorro, mas, fora atingido na nunca com o outro lado da lança e cai desacordado no momento em que Zabini e seus companheiros atravessam o portão sem olhar para trás, ganhando a escuridão da noite como maior aliada!
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“Ela ingeriu uma forte dose de um veneno bruxo... por sorte fora apenas um gole, mas pelo conteúdo ácido na bacia de prata posso dizer que haveria quantidade o bastante para se tornar letal!”
As palavras do ajudante de curandeiro, ecoavam, repetidas vezes na mente do príncipe sonserino, ele encontrava-se sozinho numa confortável poltrona turquesa onde Lúcius costumava ficar. Draco esfregava as têmporas tentando manter uma linha de raciocínio mais coerente, ocultando a vontade de estuporar cada indivíduo que considerasse um possível suspeito.
-Iria dizimar a todos naquele salão!
Murmura cansado perante a insana idéia. Seu animo se fora completamente, quase perdera a sua esposa numa tentativa leviana de envenenamento que por pouco não resultara em conseqüências mortais. Outro problema o atormentava também, naquela mesma noite enfrentara seu pai e agora preparava-se para retornar ao salão de baile lotado de poderosos do reino, sendo que a partir de agora, grande maioria deles representaria uma diferente ameaça aos seus planos.
-Estou num covil de serpentes!
Murmurava numa expressão severa quando Ginny sentou-se ao seu lado, as criadas acabavam de retirar-se junto à Neville que ficou de acompanhá-la no dia seguinte para certificar-se da sua plena recuperação.
-Tudo aqui é feito de serpentes... O que o incomoda tanto?
Pergunta suavemente levando a mão ao seu ombro num gesto carinhoso.
-Não saber quem poderia ter feito algo tão desprezível em meio a um baile da corte!
Explica parcialmente o sonserino sem mover-se de sua postura tensa e concentrada. Ele não poderia negar que já esperava por uma ofensiva direta à sua união com uma grifinória, no entanto não contava que esta viesse a acontecer em pleno baile.
-Draco, já sabíamos que coisas assim poderiam ocorrer independente de qual tenha sido o momento!
Consola a ruivinha confortando o príncipe.
-Mas essa tentativa desqualifica qualquer previsão minha!
Falou entre dentes com um tom carregado em amargura.
-Como desqualifica?
Questiona curiosa fitando o perfil do sonserino contra a luz dourada das velas da ante-sala.
-Quem envenenou o vinho não tinha a certeza se ele viria a mim ou à princesa! E todos sem exceção tinham conhecimento que o brinde dos herdeiros abriria a noite de comemoração, é uma tradição!
Explicava furiosamente para a ruiva que apertava os olhos ao tentar recordar quem trouxera a bandeja com as taças de vinho.
-A pessoa que planejou isso buscava causar comoção ao fazê-lo diante das mais influentes famílias do condado... Minha mãe jamais tramaria algo que afetasse de forma tão drástica a imagem da família real em seu próprio palácio, Bellatriz desapareceu no momento em que a apresentei, caso desejasse mostrar seu desgosto teria presenciado todo o ato com aquele sorriso desgraçado estampado no rosto... o rei Snape ainda não encontra-se nas terras do condado e meu pai... por mais que seja meu maior suspeito, não acredito que ele o faria agora... ele teria outro plano em mãos para humilhar-me publicamente!
O loiro passava as mãos pelos cabelos nervosamente apertando os olhos com força.
-Alguém deveria ter morrido esta noite! Foi este o objetivo...
-Mas, isso não aconteceu! Não deves preocupar-se com aquilo que agora já faz parte do passado, temos um plano para seguir em frente!
Interfere a ruivinha puxando o rosto do marido entre suas mãos, os mesmos olhos preocupados voltam-se para encará-la, e mais uma vez, Draco sente seu peito doer poderosamente.
-Quase tive a ponto de perdê-la esta noite!
Responde o príncipe fitando-a com os olhos irradiando temor.
-Não me permitiria deixá-lo sozinho neste lugar!
Responde perdendo-se nos olhos cinzentos do sonserino.
-Nunca me deixastes sozinho em lugar algum!
Os olhos dele apertavam-se com as lembranças dos dias na mansão Black.
-Minha teimosia obrigou-me a persegui-lo até conseguir o que desejava!
Ginny oferece-lhes um sorriso maroto que o fez sorrir com ela. Ambos sentiam-se tão assustados, mas enquanto tivessem um ao outro resistiriam e seguiriam em frente com a vingança.
-Creio que tenhas razão... afinal tenho seis de seus irmãos para caçar antes da nossa festa de casamento!
Responde o sonserino com uma sobrancelha levantada provocando a grifinória que estreita os olhos em sua direção, mas antes que a ruivinha lhe desse uma resposta afiada, ele a silencia beijando calidamente os lábios da sua princesa.
-Draco... Oh! Perdoem-me!
A voz de Astoria chamava a atenção do casal que separaram-se rapidamente com a entrada da Greengrass que não escondeu a decepção por encontrar a princesa acordada.
-Não desejava incomodá-los, mas todos no salão aguardam ansiosos por notícias da Lady Weasley!
Explica a morena com um tom de voz inocente ao que Ginny cerra os olhos em fendas mortais.
-Lady Malfoy!
Corrigiu a ruiva entre dentes segurando a mão de Draco possessivamente.
-Não deves preocupar-se Astoria... Eu e minha esposa retornaremos ao salão em poucos instantes!
Responde o sonserino levantando-se e estendendo a mão, cavalheiresco, à sua princesa. A cena fez o estomago de Astoria revirar-se, a grifinória tornou-se o centro das atenções, não somente para Draco, mas para todos os convidados do baile real e isso a deixava furiosa.
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-Ela não é confiável!
A voz de Ginny soava áspera enquanto ela cruzava os braços e virava o rosto para a direção oposta a Draco.
-Ginny...
Era a décima vez em meia hora que a grifinória repetia as mesmas palavras sobre Astoria.
Os dois encontravam-se no salão de baile e foram recebidos com toda a atenção por seus convidados, Draco apresentara sua esposa para todos os nobres da Sonserina e até mesmo permitira que ela dançasse com alguns de seus “amigos” cordialmente, mas sempre de olho na ruivinha.
Lembrança...
Entretanto a presença de Astoria Greengrass tornara-se uma constante, permanecia ao lado do herdeiro Malfoy principalmente quando algum membro da realeza a pedia para a a princesa de esplêndida beleza conceder-lhes uma dança.
A grifinória teve de concentrar-se ao máximo para não pisar nos pés de seus parceiros de dança enquanto lançava olhares fulminantes para a mais nova Greengrass.
“Esperava tal comportamento da Duquesa Daphine Greengrass, por ser vossa ex-noiva, mas esta Astoria está ultrapassando dos limites!” pensava furiosa a ruivinha, que alegando sentir-se indisposta recusava a maioria dos pedidos para dança.
Os seus pés já doíam sobre os saltos e sentia-se fatigada das conversas dos parceiros de dança sobre amenidades e perguntas curiosas, ela sentia-se imensamente mais a vontade na companhia das criadas que ao menos não criticavam tão cruelmente seu adorado condado grifinório...
“És a criatura mais bela que meus olhos já encontraram na face da terra!”
Esse comentário acompanhado por outros mais elaborados ainda deixara Ginny tão vermelha que seus cabelos.
“Agradeço o elogio Conde Colin”
Sorri graciosamente a princesa e os olhos do jovem pareciam hipnotizados por ela.
“Daria-me a honra de pintá-la em uma de minhas obras?”
Pergunta Colin com fascínio.
“És um pintor?”
Questiona suavemente a ruiva tentando mudar de assunto.
“Sim... apenas para as modelos mais suntuosas adornadas em vestes de ninfas”
Responde galanteador o conde a puxando mais próximo a si.
“Receio não tornar-me a modelo de sua próxima obra”
Replica Ginny estreitando os olhos para o moreno, todos sabiam muito bem que ninfas mal usavam roupas.
“Posso insistir a noite toda até aceitares princesa! Sou conhecido por minha persistência!”
Ginny o encarava desconfortavelmente chocada, ela o teria quebrado o nariz naquele instante, se Draco não tivesse escutado parte da conversa e imediatamente a tomado para uma dança lançando olhares assassinos para o jovem Conde Colin Creevey que ainda solteiro tentava flertar com a SUA ruiva.
Mais tarde...
“Não posso crer! Simplesmente recuso-me a aceitar que vossa majestade seja de terras grifinórias!”
Ginny revirava os olhos disfarçadamente, já perdera a conta de quantas pessoas lhes diziam isso.
“Ora! És leve, doce e encantadora como um anjo, diferente daquela escória de Gallzar... são bárbaros, soube que até as mulheres são brutais e lutam como homens”
Este outro comentário levou à um pisão “acidental” de seu salto cravado no pé direito do velho Lord Sprout que mordeu a própria língua para não gritar.
“Oh! Eu sinto tanto Lord Sprout... mas falar sobre a Grifinória me deixa tão nervosa...”
Desculpa-se a ruiva com falso e exagerado pesar.
“Mas temo que o senhor ainda não saiba do pior”
Explica Ginny em tom de confidência.
“Cresci ouvindo histórias de um poderoso ritual das mulheres grifinórias ao usar sonserinos como alvo de seus treinamentos de arco e flecha. É como um ritual de passagem, imaginas como deve ser bárbaro!”
Comentava com inocência diante da expressão apavorada de Sprout que engoliu seco e arrumara rapidamente uma desculpa para correr longe da princesa. Satisfeita com os resultados ela segue para a mesa em busca de um copo de suco quando alguém segura seu braço firmemente.
“Esperei até que todos a tirassem para chegar a minha vez, majestade!”
Um homem de sorriso sombrio, cabelos longos e expressão severa exigia. Assustada a grifinória não sabia se deveria arrancar seu braço das mãos daquele homem ou deixá-lo acompanhá-la em alguma valsa. Seus olhos percorreram rapidamente o salão encontrando Draco com a duquesa Greengrass numa nova dança, para seu alívio não era Astoria.
“O senhor...?”
“Lord Grayback!”
Apresenta-se formalmente mostrando o porte robusto levando-a para o salão enquanto apertava seu braço.
“Vejo que apresenta-se como uma linda e piedosa princesa!”
Comenta com certa ironia o Lord.
“Piedosa?”
Questiona a ruiva levantando uma sobrancelha intrigada com o estranho comentário.
“Apenas um coração muito piedoso suportaria olhar a aparência repulsiva do príncipe durante os efeitos da maldição...”
Responde sem o menor constrangimento medindo a reação da grifinória que parecia furiosa.
“Como ousas?”
A voz da ruiva elevou-se brevemente.
“Não há dúvidas que o deixastes apaixonado! Tens o herdeiro do maior condado de Gallzar na palma de vossa mão, sua feiticeirazinha traiçoeira”
A voz do Lord Grayback soava bastante ameaçadora enquanto apertava ferozmente a mão da ruiva e sua cintura a impedindo de fugir.
“Não me conheces para julgar-me de forma tão maliciosa!!! Não sou feiticeira e não estou a manipular meu marido como tens insinuado!”
Defende-se Ginny estarrecida.
“Podes ser ardilosa... mas és apenas uma menina que em breve cometerá um erro, e sobre esse erro a farei arder em agonia diante de todos! Ninguém se coloca diante dos planos do Lord das Trevas!”
Ameaça abertamente.
“Até a próxima lua cheia”
Sussurra no ouvido da ruiva antes de soltá-la bruscamente. Ginny sentia o coração acelerado e a respiração ofegar, aquele homem a havia assustado demais.
Agora a ruivinha fechava os olhos tentando esquecer as conversas desagradáveis, intercaladas pelas vezes que focava sua atenção em Draco e Astoria que dançavam divinamente no meio do salão.
Sentindo seu sangue ferver ela retirou-se para a varanda tomando um pouco de ar quando seu marido chegou segundos depois exasperado, reclamando por tê-la “perdido de vista”.
Fim da lembrança...
-Se não estivesses a dançar com a Lady Greengrass, talvez perceberias onde me encontrar!
Rebateu furiosa a ruivinha e desde aquele momento começara a discussão...
-Fora apenas uma valsa cordial!
Explica Draco estreitando os olhos.
-Cordial? A ultima coisa que Astoria Greengrass me pareceu foi cordial ao jogar-se sobre o príncipe dizendo ser “levemente desajeitada” mostrando o decote do vestido “esmeralda como soube ser a preferência do príncipe” ou quando “cordialmente é claro” o intimou a dançar!
Rebate a grifinória imitando a voz falsa da corvinal.
-Onde esperas chegar com isso Ginevra? Sou o herdeiro do trono, e Astoria não fora a única dama com quem dancei esta noite!
Questiona o sonserino ao perder a paciência.
-Se ainda não percebeste, não serei eu a dizer-lhes! Mas nenhuma outra dama comportou-se como ela!!!
Responde cerrando os olhos a aproximando-se ameaçadoramente de Draco, seus narizes quase tocavam-se e o sonserino como se por instinto já envolvia a cintura da grifinória com seus braços colando seu corpo a dela...
Suas respirações misturavam-se, os olhos fechavam-se lentamente e seus lábios encontravam-se a milímetros de distancia ansiando por possuir todo o calor do outro quando:
-Oh! Estão aqui! O Conde Colin anseia por mais uma ultima dança com a princesa...
Anuncia Astoria satisfeita por mantê-los afastados, mesmo que nenhum dos dois tivesse se quer desviado os olhos para encará-la, Ginny contava mentalmente até mil, no entanto a menção do Conde Colin fez o sonserino rosnar apertando seus braços em volta de Ginny possessivamente finalmente voltando-se para a Greengrass que surgira acompanhada por Colin.
-Meu caro amigo! Permitiria uma valsa com vossa princesa!
Pedia formalmente o jovem conde numa reverencia suntuosa sem desviar os olhos da ruiva.
-Claro que Lady Weasley sentir-se-ia honrada em valsar em vossa companhia Conde Creevey!
Sorri maliciosamente a morena ao ver o olhar fulminante que Ginny lhes dispensava antes de aceitar a mão de Colin e seguir com ele para o salão.
-Jamais vi o Conde Creevey tão determinado a ter alguém para uma valsa desta forma...
Comenta Astoria com um suposto ar distraído.
-Se continuar a insistir demais o farei dançar com as grades do calabouço!
Murmura entre dentes, Draco, que seguiu para o interior do salão ignorando os comentários da morena, aquela seria uma longa noite.
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Enquanto todos os convidados permaneciam no salão de baile, Daphine fugira dos frequentes cortejos que recebera desde o anuncio da anulação de seu noivado. Não faltavam gracejos e convites por parte de famílias nobres e jovens abastados do condado.
Mas seus pensamentos furtivos retornavam sempre para o mesmo rapaz de armadura prateada e capa verde esmeralda. Pedira para um dos elfos domésticos levar um recado seu ao cavaleiro Nott, e agora ansiava pelo momento que poderiam se encontrar.
Planejara fugir, ainda esta madrugada, antes da chegada do seu tio Snape no dia seguinte, desejara ficar longe da tempestuosa reação do velho e ambicioso rei do condado da Corvinal, os acontecimentos do baile apenas ofereceram-lhe uma colher de chá em comparação ao que estaria por vir.
Não poderia deixar-se envolver novamente nos planos do seu tio, tampouco deixar-se noivar com um completo desconhecido como se fosse uma mera peça de um jogo de xadrez entre os reinos de Gallzar.
-Esta noite... seremos livres!
Murmura para si mesma retornando aos seus aposentos e recolhendo apenas algumas roupas para a viagem ao condado da Lufa-Lufa. Pediria ajuda a uma amiga de Hogwarts quando chegasse lá. Levariam a mesma carruagem que a trouxera junto à Astoria, e seriam felizes!
Com esses pensamentos a duquesa sorria pela primeira vez em dias.
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O baile terminava e os convidados retiravam-se para as alas especiais onde permaneceriam até a chegada do rei Snape no dia seguinte. O silencio e a calma retornava ao palácio, ao menos aparentemente.
-Ginevra Weasley Malfoy!
A voz do sonserino elevava a medida que esmurrava a porta do seu quarto onde sua esposa trancara-se anteriormente.
-Vá dormir em algum sofá real! Vejas como ainda é mais confortável que um calabouço!
Gritara a ruiva do outro lado.
-Não irei a lugar algum Ginevra! Abras logo esta porta!
Responde ameaçadoramente o loiro.
-Já vos disse que não!
Gritava em resposta. A ruiva estava tão furiosa que Draco teve de ceder.
-Está bem! Farei com que o ajudante de curandeiro seja tirado das masmorras ao amanhecer!
Imediatamente as portas duplas abriram-se e Ginny encara o sonserino diretamente nos olhos.
-Prometes?
Ela questiona esperançosamente.
-Vos dou minha palavra!
Responde seriamente o loiro, ele sabia que Ginny abominava a escravidão de elfos e estrangeiros especialmente um que tenha lhe salvo a vida. Um sorriso largo surdiu nos lábios da grifinória que pulou no pescoço do príncipe o enchendo de beijinhos.
-Obrigada Draco!
Ela agradece abraçando-se à ele.
-Agora temos que descansar, amanhã teremos um dia difícil pela frente!
Justifica o sonserino abraçando-a carinhosamente. Horas mais tarde a sineta de alarme ecoava estridente pelas três torres do castelo, Draco levantara-se alarmado e agarrara o sobretudo de seda negra com o broche vestindo-o depressa.
-O que está acontecendo?
Questiona Ginny angustiada, os cabelos ruivos caíam em cascatas de cachos sedosos emoldurando seu delicado rosto.
-É o aviso de perigo! Fiques aqui até que eu retorne!
Exige o sonserino retirando-se do quarto apressadamente.
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-O que houve?
Questionou o príncipe ao chegar à sala de estratégia na torre sul do castelo, o local era uma sala circular revestida em madeira e marfim, nas paredes estampava-se o mapa estendido de todo o condado, sem janelas, as bases de madeira escura chegavam à altura da cintura esculpidas detalhadamente à mão. O tapete esmeralda e o lustre de prata completavam o cenário.
No centro da mesa encontrava-se uma imensa mesa redonda com diversos objetos para estudos de mapas e leitura de documentos de guerra. Lá encontravam-se três generais com expressões nada agradáveis.
-Três celas das masmorras encontram-se vazias e dois dos guardas desacordados e feridos!
Respondeu o mais velho dos generais.
-Onde está o rei?
Questiona Draco em dúvida, Lúcius seria o primeiro a estar naquele gabinete.
-O Rei Lúcius não encontra-se no castelo!
A voz de um elfo doméstico chama a atenção de todos presentes.
-Pode se retirar!
Diz indiferente o velho general ao dispensar o elfo.
-Maldição! Quantos homens temos de pé?
Questiona irado o sonserino.
-Quarenta Milord!
Responde o general de joelhos.
-Certo... dividam-se em grupos de dez e patrulhem as alas próximo a entrada principal, isolem o jardim e quero um guarda na porta do palácio, não deixe ninguém entrar ou sair sem minha autorização!
Ordena severamente abrindo um mapa das terras do rei e apontando pontos específicos.
-Levantem os cavaleiros! Devem dividir-se em grupos de cinco homens seguindo pelo campo, pela margem do rio e pela floresta proibida!!! Eles não podem ter ido tão longe estando a pé!
Exige o loiro a um oficial que retira-se da torre para seguir suas ordens.
-Acordem os guardas do calabouço e tragam-me uma relação completa com o número de fugitivos, seus nomes e a razão de permanecerem nas masmorras!
Completa Draco voltando-se para um dos generais.
-Senhor... houve também o desaparecimento de dois cavaleiros! Nott e Miles guardavam as carruagens durante o baile real, fazem varias horas que foram vistos pela ultima vez!
O loiro levantou uma sobrancelha avaliando as informações antes de anunciar.
-Interroguem os elfos e escravos que estiveram limpando o castelo durante a madrugada, provavelmente sabem de algo que nos forneça pistas!
Depois da ultima ordem o sonserino joga-se contra a cadeira espirando pesadamente. Mas seus pensamentos tornam-se sombrios quando os gritos desesperados de Astoria ecoavam pelos corredores do palácio.
Correndo a irmã da duquesa chegara até o quarto de Daphine e não a encontrara, apenas uma carta endereçada ao seu tio Snape e um pequeno bilhete para ela.
Em poucos minutos Draco, Narcisa, suas criadas e até mesmo Ginny chegara até o quarto da Greengrass que tremia apavorada diante do bilhete que a sua irmã lhe deixara.
-Ela... ela... ela fugiu com aquele maldito cavaleiro!
Dizia entre soluços a morena sendo abraçada por Narcisa que a tranqüilizava e lançava um olhar acusador sobre seu filho. Draco, no entanto, tomara o bilhete de Daphine em suas mãos lendo atentamente.
-Ela fugiu com Nott e Miles!
A voz do príncipe soara ríspida e carregada em desgosto.
-Daphine não queria enfrentar o tio Snape! Ele a teria enforcado por isso!
Dizia fracamente Astoria segurando a carta endereçada a seu tio enquanto retornava a rios de lágrimas novamente, sua irmã jogara sua vida fora ao se envolver com um homem sem linhagem nobre. A morena sentou-se na cama da irmã abalada demais para falar qualquer outra coisa.
Ginny sentia-se tremer por dentro, que espécie de homem teria coragem de fazer isso com a própria sobrinha por ter se envolvido com um homem mais pobre. Ficou horrorizada com o que ouvira de Astoria e seu olhar voltou-se à Draco que abria sem cerimônia alguma os baús e armários do quarto da duquesa.
-Ela não levou muitas roupas, mas tem todas suas jóias! Ela deve planejar seguir para fora do condado!!!
Anuncia o sonserino com pesar.
-Avisem ao Lord Grayback que bloqueie todas as saídas da fronteira do condado!
Ordena à uma elfa que retira-se rapidamente do aposento enquanto o príncipe seguia em direção à Astoria e se colocando de joelhos segura suas mãos ao prometer:
-Não vou permitir que Daphine arruíne sua vida!
A voz dele era tão convicta que a corvinal sentiu vontade de abraçá-lo.
-Agradeço majestade!
Responde ao que Draco levanta-se e segue para a porta onde Ginny o aguardava. Trocaram olhares desafiadores antes que ele a levasse para o corredor.
-Disse para ficares no quarto!
Repreende o loiro segurando seu braço com força chegando à machucá-la.
-Não poderia ficar parada enquanto algo grave acontecia no castelo! Apenas vi guardas correndo de um lado a outro pelos corredores verificando se estavam todos bem e também não sabia onde o encontrar e depois que ouvi os gritos de Astoria eu pensei em tudo que aconteceu no baile e hoje...
Ginny falava tudo de uma única vez, não desejava que seu marido ficasse irritado, ela apenas agiu para ajudá-lo e não para desafiá-lo.
-E achavas que colocando-se em meio ao fogo cruzado estarias a me ajudar Ginevra?
Vociferava o sonserino a encarando furioso.
-Porque estás me tratando assim?
Questiona a ruiva sentindo os olhos marejarem. Draco ao perceber que descontava toda a pressão que sentia no momento sobre ela arrependera-se a soltando, mas antes que tivesse chance de desculpar-se ela desaparecera entre os corredores.
-Ginevra!!!
Gritara na tentativa de alcançá-la, sua mente encontrava-se em caos, nunca nenhum dos escravos do castelo conseguira fugir com vida, seu pai também jamais deixaria o palácio enquanto estando na presença dos seus mais valiosos aliados no poder e para completar o quadro a fuga da duquesa com um de seus cavaleiros na véspera da chegada do rei da Corvinal e tudo desencadearia uma sequencia perigosa de conflitos além do que ele teria planejado, agora todos o teriam como principal culpado.
O olhar de Narcisa no momento em que consolava Astoria fora o suficiente para virar do avesso os pensamentos do sonserino, todos o veriam como a má influencia sobre a atitude vergonhosa.
Agora magoara a única pessoa que estivera a seu lado, praguejava mentalmente para a sua incrível habilidade de deixar-se enfurecer, mas um dos cavaleiros do castelo o intercepta antes que encontrasse Ginny.
-Milord, encontramos um dos fugitivos!
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Ginny correra até a cozinha do castelo, mesmo sem saber como chegara até lá, era um ambiente amplo e muito iluminado até mesmo naquela hora da madrugada em que o sol ainda não nascera.
Sentindo-se desamparada a ruivinha senta-se numa das mesinhas de madeira, respirando com dificuldade pela longa corrida, seus pés descalços pareciam congelar de frio, mas não se importava, sentia mais frio dentro do peito.
Draco se comportara como o príncipe arrogante que conhecera antes de refugiar-se na mansão Black. O olhar que ele lhe dispensara fora tão cruel, tão distante, a fez sentir-se inferior à ele... sentiu as lágrimas arderem nos olhos e deixou-se chorar na solidão daquele lugar, sem saber que estava a ser observada.
Colin deixava os aposentos de uma das criadas com um sorriso malicioso ao encontrar a figura da princesa. Ela trajava apenas a camisola sob um fino roupão de seda negra, os pés descalços e os cabelos rubros contrastando com o tecido escuro destacavam os olhos vermelhos e o rosto pálido da grifinória.
O Conde Creevey sentia-se diante de uma deusa, uma imagem da perfeição.
-Porque choras majestade?
Questiona suavemente o Conde encontrando os olhos da ruiva que o fitavam com terror.
-Não estou chorando!
Responde rispidamente enxugando os olhos com a manga do roupão.
-Creio que nosso excelentíssimo príncipe a magoara não é mesmo?
Questiona o moreno sentando-se diante dela na mesa oferecendo-se para ouvi-la lamentar.
-Não houve nada!
Insistia a ruiva sem deixar-se cair no encanto do conde que lhe dispensava um olhar terno.
-Digamos que ele ficou possesso ao descobrir a fuga de Daphine Greengrass estou enganado? Sentiu ciúmes princesa?
Os olhos de Ginny ficaram ampliados em choque, como ele sabia da fuga da princesa? Entretanto a reação da grifinória apenas aguçou mais a vontade de Colin em provocá-la.
-Como soubestes da fuga da duquesa Greengrass?
Interrogava a ruiva cerrando os olhos para o moreno que joga a cabeça para trás numa sonora gargalhada.
-Não soube por ninguém bela princesa... eu vi com meus próprios olhos... na calada da noite a duquesa esgueirar-se clandestinamente fora dos portões do castelo junto ao seu amante de classe muito inferior!
Explica com indiferença fitando os olhos preocupados da ruiva.
-Não fizestes nada para detê-la? Deverias zelar pela honra de uma dama como ela!
Acusa Ginny perplexa.
-A honra da duquesa Greengrass há muito deve estar perdida, não deveria comover-se com o destino dela Lady Ginevra... homem algum quererá uma mulher já desonrada como ela, provavelmente seu tio a caçará como uma fera atrás de sua presa! É uma pena não poder tê-la retratado em alguma obra minha antes que se perdesse!
Responde solenemente Colin ganhando um olhar de asco de Ginny.
-O senhor é uma criatura repulsiva!
Ele sorris descaradamente, mas Ginny o ignora levantando-se pronta para ir quando ele a alcança puxando-a pelo braço.
-Jamais me senti tão fascinado por uma dama como vós!
Confessa o moreno aproximando seu rosto ao dela.
-Sou uma mulher casada!
Repreende ao jovem soltando-se de seu braço.
-Pouco isso me importa!!! Lady Ginevra és a encarnação perfeita dos meus sonhos, neste momento mostra-se tão delicada e selvagem que desejo tomá-la em meus braços mesmo arriscando perder a minha vida pelas mãos de vosso esposo!
Declara-se Colin diante dos olhos chocados da grifinória que afasta-se dele assustada, dava para sentir de longe o cheiro de vinho e licor, um odor nauseante que a fez torcer o nariz e afastar-se.
-Deixe-me em paz!
Avisa antes de dar as costas ao conde. Erro fatal, ele a enlaçara pela cintura jogando-a contra uma das mesas ela acertara a peça de madeira com as costas.
-Vejo como olhas para mim, sei que também me deseja...
Diz o moreno ganhando um olhar confuso da ruiva.
-Ficastes louco?
Questiona levantando-se e dando um passo para trás.
-Serás minha Lady Ginevra!
Dizia com os olhos ardendo em desejo. O impacto contra a mesa deixara Ginny extremamente dolorida, mas não menos furiosa.
-Não tocarás em mim!
Gritara a ruiva jogando um dos vasos de flores que estavam sobre a mesa em direção à cabeça do conde que desvia por pouco a segurando pelos pulsos com força.
-Uma princesa um tanto arisca eu diria...
Comenta maliciosamente pressionando seus lábios contra os dela com agressividade. A desejava demais, e aqueles lábios como feito por pétalas de rosas eram tão convidativos que não permitiu-se resistir mais.
Ginny estava apavorada, debatia-se freneticamente tentando afastar o corpo do conde de si, mas o infeliz era mais forte que ela e não tinha como defender-se já que ele prendera seus pulsos, virava o rosto para gritar mas ele a pressiona ainda mais.
Tomada pelo desespero a ruiva levanta o joelho com força atingindo-o em cheio. O golpe que aprendera com seu irmão Charlie realmente era eficaz, o moreno soltou-a na hora dando-lhe tempo para fugir.
No entanto o conde recuperou-se rapidamente voltando a perseguir a grifinória. Ela adentrou um número infinito de corredores gritando por ajuda, mas os únicos que a ouviam eram quadros antigos e esculturas assustadoras.
Olhou para os lados ao perceber-se em uma das torres, não havia saída apenas uma longa subida.
-Ora, ora... onde escondeu-se a minha princesinha?
A voz perversa do conde ecoava ao final do corredor fazendo Ginny estremecer. Maldição! Com tantos convidados no castelo, tantos guardas e criados, não haveria ninguém para ajudá-la??? Draco tinha toda razão não deveria ter saído do seu quarto. Praguejando mentalmente a ruiva corria pelas escadas!
-Vamos Ginevra, sei que vosso casamento é uma fachada, permita-se conhecer um homem de verdade!
Porém ao final só encontrara uma grande porta dupla de madeira trancada, não conseguia encontrar sinal de alguma presença do outro lado e isso a deixara aflita.
-Agora não tens para onde fugir milady...
Colin a agarrava pelos pulsos prenssando-a contra a parede.
-Nãooo!!! Me solta!!! Me solta agoraaaa!!! Socorrooo!!!
Gritara a ruiva e em questões de segundos uma voz carregada em ódio abrira as portas violentamente e interferia aquele momento.
-Se ainda desejar sair deste castelo com vida... Largue-a agora!
A expressão de Draco era de um homem tomado pela ira, seu olhar glacial matava o conde Creevey das formas mais dolorosas possíveis, suas mãos fechadas em punhos ferozes e a maneira pesada como respirava demonstravam o quanto estava disposto a fazer Colin Creevey arrepender-se mortalmente de sua existência.
O moreno volta-se para Draco com uma expressão enigmática.
-Vosso pai concedeu-me o direito de tomar esta mulher no momento em que anulasse seu casamento clandestino...
Os olhos de Draco ampliaram-se em surpresa e temor, seu pai prometera Ginny a outro homem, desaparecera, pois fora em busca de uma forma de desvalidar sua união com a ruivinha.
Sem controlar-se mais o sonserino desferiu um soco no rosto do conde Creevey com tamanha força que chegou a sentir o maxilar estilhaçar em sua mão.
O moreno caíra no chão numa imagem grotesca, todos os guardas que aguardavam no interior da sala adiantaram-se para retirar o conde do caminho do príncipe enquanto Ginny tremia assustada diante d que acontecera, seus olhos vermelhos, os pés descalços e os braços marcados.
O herdeiro sonserino avançou o breve espaço que os separava e a abraçou contra o peito, sentindo-se finalmente segura nos braços do marido a grifinória deixou-se cair em lágrimas e soluços enquanto o abraçava pela cintura.
-Me desculpe Draco! Por favor me perdoe!
Pedia ela escondendo o rosto em seu peito sentindo-se tremer.
-Não tens de me pedir desculpas por nada disso! Está tudo bem agora, aquele desgraçado não tocará em você novamente!
Prometera o sonserino beijando-lhe o topo da cabeça e fechando os olhos. Ouvir os gritos desesperados da sua esposa o deixara louco, mas agora que a tinha na segurança de seus braços tudo parecia tomar seu devido lugar.
-Venhas comigo Ginny... consegui informações sobre os fugitivos... temos um velho conhecido para encontrar, Blaise Zabini!
A voz de Draco soou desafiadora e a ruivinha agora mais calma permitiu-se fitar os olhos do marido com preocupação.
-O que tens em mente Draco?
Um sorriso arrogante surgiu em seus lábios.
-Um novo plano!
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O sol nascia no horizonte quando os primeiros convidados despertavam ansiosos para descobrir notícias da possível invasão do palácio. Muitos já questionavam a segurança da família real para a infelicidade de Narcisa Malfoy.
Astoria trancara-se em seu quarto afirmando estar fragilizada demais, mas na realidade tentava de todas as formas abrir o envelope que Daphine deixara para seu tio, para seu extremo desagrado a duquesa o lacrara com o brasão da realeza e este não poderia ser violado sem danificar a carta.
Queria saber se agora que a irmã perdera-se na vida, ela estaria apta a ocupar seu lugar e título. Comemorara bastante quando a rainha lhe prometera que encontrariam uma forma sólida de anular o casamento de Draco e da grifinória.
Porém ainda temia a reação agressiva de seu tio Snape, o rei não era conhecido pela sua tolerância à erros e muitas vezes sua fama igualava-se com as atrocidades cometidas pelos Malfoys.
-Espero que ele me permita ficar ao lado de Draco quando a grifinória se for!
Cantarolava a morena jogando-se na cama e deixando a carta de lado, preferia passar seu tempo sonhando com a vida que teria ao lado do seu amado.
Até o momento que ouviu o ressoar de trombetas reais.
-Não pode ser!
A Greengrass empalideceu indo de encontro à janela do quarto, seu tio não poderia ter chegado ao condado tão cedo!
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Ohhhh Mérlin demorei demais para postar o capítulo T_T
Peço milhões de perdões!!! Mas prometo que nesse fim de semana teremos mais um capítulo especial *-*
Entaaaaaaaaaaaãaaaaaooo??? O que acharam do baile??? E da crise de ciúmes do nosso casalzinho??? Hauhauahuahuahauha não resisti a vontade de ver Ginny furiosa com Astoria e brigando com Draco para tirar Neville das masmorras XD
Angeline G. McFellow!!! Quanta honra tê-la nas minhas duas fic!!! Fiquei mega super hiper feliz de coração quando vi seu comentário =D está gostando mesmo? De verdade??? O que achou desse novo capítulo? O que mais gostou? E o que achou do comportamento da Astoria? Bem o Blaise ainda vai aprontar muito quando encontrar o Draco (próximo capítulo) hauhauahuahuah mas vai ser um importante aliado para ele conseguir tomar o trono do pai *-* comentaaaaaa mais! Me diz o que acha que pode ser melhorado ou se a fic tá muito cansativa, se quer mais de algum personagem *-*
Nakka (Tia Gaby) Adoroooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo seus comentários meninaaa XD O que achou desse capítulo de hoje? Pode ver que o foco de quem poderia ter envenenado a Ginny foi perdido com a sequencia de problemas no castelo e pobre Draco está segurando tudo sozinho sem o pai!!! As coisas entre ele e a Ginny estão ficando mais difíceis agora, mas o que você acha disso? E da interferência de Astoria? Neville ainda vai aparecer mais no próximo capítulo mas a atração principal será a chegada do Snape hauhauhauahuahu me diz o que mais gostou e o que não gostou e o que pode melhorar ou o que acredita que possa acontecer!!! Comentaaaa e faz essa escritora feliiiz =D
Ray Malfoy eu não me esqueci de você garota XP seu que anda sumida mas continua sendo a inspiração da fic hauhauhauhauhauhauhau espero que possa comentar em breveeeee!!! Sinto saudades dos seus coments ;D
Bem sábado teremos a decisão de Severo Snape =O
Beijinhuxxx
Comentários (4)
Só digo uma coisa a respeito desse capítulo:SE O DRACO NÃO MATAR O COLIN E A ASTORIA, EU O FAREI!! Ò.Ó
2012-11-13E eu pensando que o Draco era inteligente! Ele só foi sacar que estava num ninho de cobrar depois que tentaram envenenar a esposa dele? Pensei que isso fosse obvio desde o dia em que ele nasceu!E a Astória não tem orgulho não? Vergonha na cara? Ficar se jogando emcima de um homem casado é deprimente até para a mais ridicula das mulhers.A Ameça do Greyblack foi bem explicita não? Mais fala sério Draco vai ser muito idiota se não dobrar a segurança em torno da Gina depois de tudo isso então (se o Draco for esperto) as chances do Lobo cairiam drasticamente.E que Colin maligno foi esse que você fez menina? Eu gostava do Colin Fofinho, agoar eu quero a morte desse. E o Lucios procurando um meio de anular o casamento do Draco e da Gina é ridiculo, mais se o Draco for esperto ele vai procurar ajuda e refugio nos rinos que são inimigos do pai, esses não só teriam interesse em ajuda-lo como o fariam, por uma questão mkeramente estratégica, e considerando estratégia Draco é casado com a Irmã do Braço direito do Principe Grifinória até ai o Apoio já é garantido. Mas Voltando a fic, o Draco ainda tem muito oque aprender sobre como lidar com mulhercom personalidade e ideias próprias.No geral o capítulo esta perfeito como sempre e eu to super curiosa pelos novos planos do Draco.Att assim que der, por favor.Beijos...
2012-02-27Fico imensamente feliz em não ter sido esquecida!! podemos acrescentar mais um nome na minha lista negra colin nojento creevey!! isso foi repugnante, o draco devia ter mandado cortarem a cabeça dele!!hushsuhsuhsu Céus finalmente o draco vai ter um aliado!!! Me arranja uma passagem só de ida pra azkaban?? minha BFF astoria tá precisando fazer uma visitinha lá.... como ela pode ser tão insuportavel? ¬¬' eu sou a favor da gina levar ela pro banheiro e acertar suas contas com ela lá, afinal ela aprendeu a lutar para enfrentar inimigos como essazinha ai!! Droooga achei que o blaise ia encontrar a luna, seria um romance tão legal, já que o primeiro encontro deles foi O encontro! hushushushushus Não deixem pegarem a Daph ela merece ser feliz, a bichinha é gente boa!!! rsrs Não para de postar... continuo acompanhando a fic sempre que dá!! bjooooos
2012-02-26Menine assim vc me mata!! hahahahahaVc ta querendo me enrolar? Fica ai criando confusão! ahhahahhaha Brincadeirinhas a parte...Esse cap ta me deixando maluquinha de tuuudo!!! Os dois são mais ciumentos que eu juntos (mentiraaaaaa)!!!!! Eu particularmente acho que a Astoria podia ir dar um passeio na floresta proibida e encontrar varias aranhas enoooormes, não ficaria triste! ahahahahahaNão separando os dois meu coração aguenta. Fique isso bem claro, sou uma pessoa mto sensivel, e se tirar o draco da gina e a gina do draco eu posso não suportar a pressão e partir! ahhahahahha brinksAAAAAMOOOOOO o Snap, mas ele me parece mais mal do que o normal, isso me da medo! (open the page 394) ahahhahahahhaaEu acho que o Blaise vai terminar com a Astoria! É só o que eu acho! ahahhahahahahaque sabado chegue logo! =)Bjinhuuuuussssss
2012-02-24